SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 46
Baixar para ler offline
SEGUNDO MOMENTO MODERNISTA PROSA 
Estende-se de 1930 a 1945, sendo um período rico na produção poética e também na prosa.
Contexto Histórico 
•Anos 30 
•Getúlio Vargas 
•Nacionalismo 
•Crise de 29 
•Fortalecimento das ideologias totalitárias 
Fascismo / nazismo 
•Segunda Guerra Mundial 
(1939-1945)
Temática: O Nordeste e sua sociedade 
Latifúndio e exploração 
Seca e retirantes 
Jagunços, cangaceiros 
Misticismo e fanatismo 
Sociedade patriarcal e sua degradação 
Miséria e exploração 
Homem = universal 
Empatia ao homem explorado 
Drama do cotidiano
Sertão nordestino 
LÍNGUA PORTUGUESA , 3º Ano do Ensino Médio 
O regional e seu redimensionamento
O Brasil multifacetado surge através das obras de escritores como Graciliano Ramos, José Américo de Almeida, Rachel de Queiroz, José Lins do Rego, Jorge Amado, Erico Veríssimo, apresentado em sua diversidade regional e cultural, mas com problemas semelhantes em quase todas as regiões: a seca, que trazia com ela a miséria, a ignorância e a opressão nas relações de trabalho.
Prosa Regionalista 
OBRA INAUGURAL 
“A bagaceira” de José Américo de Almeida, publicada em 1928. 
Rachel de Queiroz 
José Lins do Rego 
Jorge Amado 
Graciliano Ramos 
IMPORTANTES 
REGIONALISTAS 
Erico Verissimo
Para narrar esse mundo de necessidade e de maus destinos, os autores recusam o estilo empolado e utiliza uma linguagem concisa, reduzida ao essencial. As descrições são rápidas, o vocabulário é simples, frases nominais dispensando excessos, poucos adjetivos e advérbios, revelando assim a vida dura do sertanejo. 
UMA NOVA FORMA DE ESCREVER ROMANCES
A Bagaceira José Américo de Almeida 
Publicado em 1928, é considerado o marco inicial do regionalismo brasileiro. Nas palavras de Guimarães Rosa, José Américo de Almeida "abriu para todos nós o caminho do moderno romance brasileiro".
“O amor é uma gradação dos sentidos, começa pela necessidade de ver.”
Essa história serve ao autor, político paraibano, para denunciar a questão social no seu estado e no Nordeste, em especial, o aspecto da seca e da necessidade da população. É feita também uma análise da vida dos retirantes que surgem nas bagaceiras dos engenhos, quando ocorrem as estiagens, não sendo bem vistos pelos brejeiros (trabalhadores permanentes dos engenhos).
Dagoberto Marçau: pai de Lúcio e dono do engenho. O senhor das terras. 
Soledade: retirante, filha de Valentim. 
Lúcio: filho de Dagoberto, estudante de direito e apaixonado por Soledade.
Lúcio: nascido com o dia. Significa luz; Soledade: significa luz do sol; Dagoberto: brilhante como o dia.
Carlinhos “levava para o colégio um corpo sacudido pelas paixões de homem feito e uma alma mais velha do que o corpo”. 
Fogo morto José Lins do Rego 
A expressão “fogo morto” era usada no Nordeste para se referir a engenhos de cana- de-açúcar desativados, o que também remete à decadência desse tipo de negócio com a chegada das usinas. 
Menino de engenho 
José Lins do Rego
O quinze Rachel de Queiroz 
A tragédia humana desencadeada pelo clima da região fica registrada em algumas passagens inesquecíveis do livro O quinze. 
A saga da família de Chico Bento é a saga de todas as famílias imigrantes, que encontram no deslocamento para o Sul, a única saída para a situação de penúria em que 
viviam no sertão nordestino.
Erico Verissimo: Ana Terra e Olhai os lírios do campo 
A maior parte da produção literária do período de 30 provém do nordeste. No Sul, o principal expoente foi Érico Veríssimo, que, em suas obras, abordou os problemas da classe média urbana, mostrando os cidadãos sendo confrontados com a vida na cidade grande em rápida transformação. 
"Era assim que o tempo se arrastava, o sol nascia e se sumia, a lua passava por todas as fases, as estações iam e vinham, deixando sua marca nas árvores, na terra, nas coisas e nas pessoas."
Capitães da areia Jorge Amado 
•Publicado em 1937, pouco depois de implantado o Estado Novo, este livro teve a primeira edição apreendida e exemplares queimados em praça pública de Salvador por autoridades da ditadura.
Capitães da areia 
O romance não tem propriamente um enredo 
Aí que reside sua modernidade 
Rompe com a tradição do romance convencional 
montado por meio de quadros 
mais ou menos independentes 
Narração propriamente dita 
O autor intercala: 
Notícias de jornal 
Pequenas reflexões poéticas 
A força da narrativa advém do enredo solto, maleável, que parece flutuar ao sabor das aventuras dos pequeninos heróis.
A OBRA 
•Narrador onisciente que conta as histórias dos meninos pela cidade de Salvador. 
•Narrativa iniciada por um prólogo de caráter jornalístico e depois divida em três partes subdivididas em capítulos. 
•1) Prólogo – “Cartas à redação” 
•2) Primeira parte :Sob a lua, num velho trapiche abandonado 
•3) Segunda parte: Noite da Grande Paz, da Grande Paz dos teus olhos 
•4) Terceira parte: Canção da Bahia, Canção da Liberdade
Personagens principais 
•Pedro Bala: o líder, de cabelos longos e uma cicatriz no rosto. Uma espécie de pai para os garotos, mesmo sendo tão jovem quanto os outros. 
•Professor: lê e desenha com muito talento. 
•Gato: com seu jeito malandro acaba conquistando uma prostituta, Dalva;
Sem- Pernas: o garoto coxo que serve de espião se fingindo de órfão desamparado. 
João Grande: o "negro bom" como diz Pedro Bala. Era o mais alto e mais forte do bando. 
Querido- de- Deus: um capoeirista amigo do grupo. 
Pirulito: tinha vocação religiosa. 
Boa Vida: Era mulato troncudo e feio, o mais malandro do grupo. 
Volta Seca: afilhado de Lampião, que tem ódio das autoridades e o desejo de se tornar cangaceiro.
•Dora: Tinha treze para quatorze anos, era a única mulher do grupo e se adaptou bem a ele. 
•Don‘Aninha: Mãe de santo, sempre os socorria em caso de doença ou necessidade. 
• Padre José Pedro: Introduzido no grupo pelo Boa-Vida, conhecia o esconderijo dos capitães e procurava ajudá-los. 
•Querido-de-Deus: Pescador, juntamente com João- de- Adão tinham a confiança dos meninos. 
•Zé Fuinha: irmão de Dora. 
.
•Pedro Bala: cada vez mais fascinado com as histórias de seu pai sindicalista, vai se envolvendo com os doqueiros e abandona a liderança do grupo. Torna-se um líder revolucionário comunista. 
•Volta Seca: torna-se um cangaceiro do grupo de Lampião e mata mais de 60 soldados. 
•João Grande: torna-se marinheiro. 
DESTINO
Querido-de-Deus: continua sua vida de capoeirista e malandro. 
Gato: vira uma malandro de verdade. 
Pirulito: torna-se frade. 
Padre José Pedro: finalmente consegue uma paróquia no interior. 
Sem-Pernas: Antes de ser capturado pela polícia ele se mata. 
Professor: parte para o Rio de Janeiro para se tornar um pintor de sucesso, entristecido com a morte de Dora.
Vidas secas Graciliano Ramos 
São Bernardo Graciliano Ramos 
“Sinha Vitoria beijava o focinho de Baleia, e como o focinho estava ensanguentado, lambia o sangue e tirava proveito do beijo.” 
"A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste que me deu uma alma agreste"
Denúncia da realidade sertaneja 
•Em Vidas secas, Graciliano denuncia não só os problemas brasileiros, mas de todos os homens explorados pelo sistema capitalista excludente; 
•no âmbito brasileiro, há a denúncia do sistema de concentração de terras nas mãos de poucos, lançando milhares na indigência; 
•há também a denúncia do atraso do Nordeste e da miséria dessa região, em contraposição ao progresso do Sul.
1º- MUDANÇA 
•É a história da retirada de uma família, fugindo da seca. Fazem parte dela Fabiano, sua esposa Vitória, dois filhos, caracterizados pelo autor apenas como " menino mais novo" e "o menino mais velho", e a cachorra Baleia (deve-se lembrar que o romance fala em seis viventes, contando com o papagaio que eles comeram por não haver comida por perto) 
•Nesse capítulo temos a descrição da terra árida e do sofrimento da família.
2º- FABIANO 
•O vaqueiro tem consciência de que seu nível de rudeza é próximo ao mundo animal: “Você é um bicho”. Admira as pessoas que se expressam bem. 
Significado do nome – indivíduo qualquer, desconhecido, sem importância;
3º- CADEIA 
•Um soldado amarelo convida Fabiano para jogar trinta-e-um (jogo de cartas). 
•Fabiano acompanha o soldado por não encontrar palavras para rejeitar o convite. 
•Fabiano perde o jogo e sai da sala furioso sem atender a ordem do soldado que o manda esperar. 
•O soldado, então, empurra e pisa o pé dele. 
•Fabiano, que protesta, xingando a mãe do soldado. O vaqueiro é preso e apanha na cadeia.
4º- Sinha Vitória 
•Sinha Vitória deseja uma cama de couro igual ao de seu Tomás da bolandeira. 
•Fabiano critica os sapatos de verniz que a esposa usava nas festas, mexendo-se como um papagaio. 
•Ela é mais inteligente que o marido. 
Ironia do nome – “Vitória” aponta para uma existência feliz; apega-se a sonhos mesquinhos como válvula de escape para sua realidade miserável.
5º-MENINO MAIS NOVO 
•O Menino mais Novo, imitando o pai na montaria, salta sobre um bode que, aos pulos, derruba-o. 
•O irmão mais velho gargalha enquanto Baleia olha reprovando a cena.
6º- MENINO MAIS VELHO 
•Menino mais Velho quer saber o significado da palavra inferno. 
•Sinha Vitória alude a um lugar ruim. 
•O menino pergunta como é o inferno e a mãe aplica-lhe um cocorote. 
•O garoto sai e chora. Baleia vem consolá-lo.
7º- INVERNO 
•Família reúne-se em torno do fogo. 
•Fabiano e a mulher tentam conversar. 
•O vaqueiro começa a contar uma história, mas seu discurso é confuso e desorganizado. 
•Baleia deseja que todos se deitem para ela poder dormir.
8º- FESTA 
•Era festa de Natal na cidade. 
•Todos estavam vestidos para a festa e sentiam-se mal por não estarem acostumados principalmente com os sapatos. 
•Os meninos se encantam com as imagens e luzes da igreja. 
•Fabiano embebeda-se. 
•Baleia desaparece deixando todos preocupados. 
•Reaparece depois, feliz de ter reencontrado a família.
9º- BALEIA 
•Baleia emagrece e está para morrer. 
•Fabiano achou que ela estava com raiva. 
•Baleia piora e Fabiano decide sacrificá-la. 
•Todos ficam tristes. 
•Baleia desconfia das intenções e tenta esconder-se. 
•Fabiano atira e acerta-lhe o quarto traseiro. 
•Baleia não entende o que está acontecendo, delira, sonha com um mundo cheio de preás e morre.
10º-CONTAS 
•Fabiano é roubado nas contas pelo patrão. 
•Um dia, o vaqueiro reclamou dos erros e o patrão mandou-o procurar outro serviço. 
•Fabiano desculpa-se e continua a ser roubado.
11º- O SOLDADO AMARELO 
•Fabiano encontra o soldado amarelo em meio à caatinga e lembra-se da prisão e da ideia de vingança. 
•O soldado treme de medo. 
•Fabiano pensa que ele cumpria ordens do governo, ensinando o caminho para o soldado.
12º- O MUNDO COBERTO E PENAS 1 
•As arribações se aproximam, sinal de que a seca está próxima. 
•Fabiano tentou abater as aves para que não bebessem a água. 
•Era necessário abandonar aquele lugar.
13º- FUGA 
•A fazenda fica vazia. Tudo seca. 
•Fabiano decide partir sem se despedir do patrão. 
•Todos saem em silêncio de madrugada. Estão tristes e desanimados. 
•Retornam os sonhos de encontrar um lugar em que viveriam em paz. 
•Recomeça a caminhada. Chegariam a um lugar civilizado e envelheceriam felizes.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Romanceiro da Inconfidência
Romanceiro da InconfidênciaRomanceiro da Inconfidência
Romanceiro da Inconfidênciamaariane27
 
Poesia 2ª fase modernista
Poesia 2ª fase modernistaPoesia 2ª fase modernista
Poesia 2ª fase modernistaLuciene Gomes
 
O pré modernismo
O pré modernismoO pré modernismo
O pré modernismoAna Batista
 
Modernismo 2 fase (geração de 30)
Modernismo 2 fase (geração de 30)Modernismo 2 fase (geração de 30)
Modernismo 2 fase (geração de 30)Josie Ubiali
 
2ª fase modernista (prosa)
2ª fase modernista (prosa)2ª fase modernista (prosa)
2ª fase modernista (prosa)rillaryalvesj
 
Modernismo – 2ª fase – Romance de 30
Modernismo – 2ª fase – Romance de 30Modernismo – 2ª fase – Romance de 30
Modernismo – 2ª fase – Romance de 30CrisBiagio
 
Romantismo poesia - 2ª geração
Romantismo   poesia -  2ª geraçãoRomantismo   poesia -  2ª geração
Romantismo poesia - 2ª geraçãoLuciene Gomes
 
Segunda geração modernista
Segunda geração modernistaSegunda geração modernista
Segunda geração modernistaAndrieli Muhl
 
Arcadismo no Brasil
Arcadismo no BrasilArcadismo no Brasil
Arcadismo no BrasilBruna Wagner
 
2 Fase Modernista- ROMANCE DE 30
2 Fase Modernista- ROMANCE DE 302 Fase Modernista- ROMANCE DE 30
2 Fase Modernista- ROMANCE DE 30Jaqueline Soares
 
Realismo no texto "A Cartomante"
Realismo no texto "A Cartomante"Realismo no texto "A Cartomante"
Realismo no texto "A Cartomante"Yana Sofia
 

Mais procurados (20)

Modernismo
Modernismo Modernismo
Modernismo
 
Romanceiro da Inconfidência
Romanceiro da InconfidênciaRomanceiro da Inconfidência
Romanceiro da Inconfidência
 
Poesia 2ª fase modernista
Poesia 2ª fase modernistaPoesia 2ª fase modernista
Poesia 2ª fase modernista
 
Dom Casmurro
Dom CasmurroDom Casmurro
Dom Casmurro
 
Aula quarto de despejo
Aula quarto de despejoAula quarto de despejo
Aula quarto de despejo
 
Arcadismo
Arcadismo Arcadismo
Arcadismo
 
O pré modernismo
O pré modernismoO pré modernismo
O pré modernismo
 
Modernismo 2 fase (geração de 30)
Modernismo 2 fase (geração de 30)Modernismo 2 fase (geração de 30)
Modernismo 2 fase (geração de 30)
 
2ª fase modernista (prosa)
2ª fase modernista (prosa)2ª fase modernista (prosa)
2ª fase modernista (prosa)
 
Modernismo – 2ª fase – Romance de 30
Modernismo – 2ª fase – Romance de 30Modernismo – 2ª fase – Romance de 30
Modernismo – 2ª fase – Romance de 30
 
Machado de Assis
Machado de AssisMachado de Assis
Machado de Assis
 
A geração de 45
A geração de 45A geração de 45
A geração de 45
 
O contexto do Realismo
O contexto do Realismo O contexto do Realismo
O contexto do Realismo
 
Romantismo poesia - 2ª geração
Romantismo   poesia -  2ª geraçãoRomantismo   poesia -  2ª geração
Romantismo poesia - 2ª geração
 
Segunda geração modernista
Segunda geração modernistaSegunda geração modernista
Segunda geração modernista
 
Arcadismo no Brasil
Arcadismo no BrasilArcadismo no Brasil
Arcadismo no Brasil
 
2 Fase Modernista- ROMANCE DE 30
2 Fase Modernista- ROMANCE DE 302 Fase Modernista- ROMANCE DE 30
2 Fase Modernista- ROMANCE DE 30
 
Clarice lispector- A hora da Estrela
Clarice lispector- A hora da EstrelaClarice lispector- A hora da Estrela
Clarice lispector- A hora da Estrela
 
Realismo no texto "A Cartomante"
Realismo no texto "A Cartomante"Realismo no texto "A Cartomante"
Realismo no texto "A Cartomante"
 
Macunaíma...
Macunaíma...Macunaíma...
Macunaíma...
 

Destaque

Enquanto Deus não está olhando
Enquanto Deus não está olhandoEnquanto Deus não está olhando
Enquanto Deus não está olhandoAna Batista
 
Td para estudo em grupo concurso ufca
Td para estudo em grupo   concurso ufcaTd para estudo em grupo   concurso ufca
Td para estudo em grupo concurso ufcaAna Batista
 
Especial Clarice Lispector
Especial Clarice LispectorEspecial Clarice Lispector
Especial Clarice LispectorAna Batista
 
Língua portuguesa leitura concurso ufca
Língua portuguesa   leitura concurso ufcaLíngua portuguesa   leitura concurso ufca
Língua portuguesa leitura concurso ufcaAna Batista
 
2º momento modernista poema
2º momento modernista   poema2º momento modernista   poema
2º momento modernista poemaCicero Luciano
 
Semana de arte moderna
Semana de arte modernaSemana de arte moderna
Semana de arte modernaAna Batista
 
Venha ver o por do sol
Venha ver o por do solVenha ver o por do sol
Venha ver o por do solCicero Luciano
 
Especial água viva
Especial água vivaEspecial água viva
Especial água vivaAna Batista
 
São bernardo especial
São bernardo especialSão bernardo especial
São bernardo especialAna Batista
 
O Ateneu especial
O Ateneu especialO Ateneu especial
O Ateneu especialAna Batista
 
Vanguarda europeia
Vanguarda europeiaVanguarda europeia
Vanguarda europeiaAna Batista
 
Interpretação de texto
Interpretação de textoInterpretação de texto
Interpretação de textoCicero Luciano
 
O Romantismo no Brasil II
O Romantismo no Brasil IIO Romantismo no Brasil II
O Romantismo no Brasil IICicero Luciano
 
Texto dissertativo argumentativo
Texto dissertativo argumentativoTexto dissertativo argumentativo
Texto dissertativo argumentativoCicero Luciano
 
Competência leitura (Interpretação de texto)
Competência leitura (Interpretação de texto)Competência leitura (Interpretação de texto)
Competência leitura (Interpretação de texto)Cicero Luciano
 

Destaque (20)

Enquanto Deus não está olhando
Enquanto Deus não está olhandoEnquanto Deus não está olhando
Enquanto Deus não está olhando
 
Td para estudo em grupo concurso ufca
Td para estudo em grupo   concurso ufcaTd para estudo em grupo   concurso ufca
Td para estudo em grupo concurso ufca
 
Especial Clarice Lispector
Especial Clarice LispectorEspecial Clarice Lispector
Especial Clarice Lispector
 
Língua portuguesa leitura concurso ufca
Língua portuguesa   leitura concurso ufcaLíngua portuguesa   leitura concurso ufca
Língua portuguesa leitura concurso ufca
 
2º momento modernista poema
2º momento modernista   poema2º momento modernista   poema
2º momento modernista poema
 
Semana de arte moderna
Semana de arte modernaSemana de arte moderna
Semana de arte moderna
 
Meu primeiro beijo
Meu primeiro beijoMeu primeiro beijo
Meu primeiro beijo
 
Venha ver o por do sol
Venha ver o por do solVenha ver o por do sol
Venha ver o por do sol
 
Especial água viva
Especial água vivaEspecial água viva
Especial água viva
 
Outros cantos
Outros cantosOutros cantos
Outros cantos
 
São bernardo especial
São bernardo especialSão bernardo especial
São bernardo especial
 
O Ateneu especial
O Ateneu especialO Ateneu especial
O Ateneu especial
 
São Bernardo
São BernardoSão Bernardo
São Bernardo
 
Os bruzundangas
Os bruzundangasOs bruzundangas
Os bruzundangas
 
Vanguarda europeia
Vanguarda europeiaVanguarda europeia
Vanguarda europeia
 
Adélia Prado
Adélia PradoAdélia Prado
Adélia Prado
 
Interpretação de texto
Interpretação de textoInterpretação de texto
Interpretação de texto
 
O Romantismo no Brasil II
O Romantismo no Brasil IIO Romantismo no Brasil II
O Romantismo no Brasil II
 
Texto dissertativo argumentativo
Texto dissertativo argumentativoTexto dissertativo argumentativo
Texto dissertativo argumentativo
 
Competência leitura (Interpretação de texto)
Competência leitura (Interpretação de texto)Competência leitura (Interpretação de texto)
Competência leitura (Interpretação de texto)
 

Semelhante a Segundo momento modernista prosa

2a fase modernista - Capitães da Areia
2a fase modernista  - Capitães da Areia2a fase modernista  - Capitães da Areia
2a fase modernista - Capitães da AreiaOctávio Da Matta
 
Capitães de Areia
Capitães de AreiaCapitães de Areia
Capitães de Areiaquel.silva
 
Respostas do roteiro de capitães da areia
Respostas do roteiro de capitães da areiaRespostas do roteiro de capitães da areia
Respostas do roteiro de capitães da areiaBriefCase
 
Prosa Neorrealista Regionalista
Prosa Neorrealista Regionalista Prosa Neorrealista Regionalista
Prosa Neorrealista Regionalista Wanderson Farias
 
Vidassecasdegracilianoramos 121019200211-phpapp02-160603022229
Vidassecasdegracilianoramos 121019200211-phpapp02-160603022229Vidassecasdegracilianoramos 121019200211-phpapp02-160603022229
Vidassecasdegracilianoramos 121019200211-phpapp02-160603022229Cleyton Barbosa
 
Obra Vidas Secas
Obra Vidas SecasObra Vidas Secas
Obra Vidas SecasCesarguto
 
Livros da literatura brasileira
Livros da literatura brasileiraLivros da literatura brasileira
Livros da literatura brasileiraGabriel Martins
 
Segunda Geração da prosa
Segunda Geração da prosa Segunda Geração da prosa
Segunda Geração da prosa Dhay Lima
 
Capitaes da Areia 3ºA - 2017
Capitaes da Areia 3ºA - 2017Capitaes da Areia 3ºA - 2017
Capitaes da Areia 3ºA - 2017Danton Galasse
 
Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosa
Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosaAula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosa
Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosaConnce Santana
 
Fuvest unicamp 2013 olimpo em ordem
Fuvest unicamp 2013 olimpo em ordemFuvest unicamp 2013 olimpo em ordem
Fuvest unicamp 2013 olimpo em ordemYuri Augustus
 
A morte-e-a-morte-e-quincas-berro-dagua
A morte-e-a-morte-e-quincas-berro-daguaA morte-e-a-morte-e-quincas-berro-dagua
A morte-e-a-morte-e-quincas-berro-daguaMelyssa Queiroz
 
Livro: O cortiço - 2º ano CIC
Livro: O cortiço - 2º ano CICLivro: O cortiço - 2º ano CIC
Livro: O cortiço - 2º ano CICMaria J
 

Semelhante a Segundo momento modernista prosa (20)

2a fase modernista - Capitães da Areia
2a fase modernista  - Capitães da Areia2a fase modernista  - Capitães da Areia
2a fase modernista - Capitães da Areia
 
Capitães de Areia
Capitães de AreiaCapitães de Areia
Capitães de Areia
 
Capitulo 09 - Baleia
Capitulo 09 - Baleia Capitulo 09 - Baleia
Capitulo 09 - Baleia
 
Respostas do roteiro de capitães da areia
Respostas do roteiro de capitães da areiaRespostas do roteiro de capitães da areia
Respostas do roteiro de capitães da areia
 
Atividade 02
Atividade 02Atividade 02
Atividade 02
 
Capitães da Areia 3ª C - 2013
Capitães da Areia   3ª C - 2013Capitães da Areia   3ª C - 2013
Capitães da Areia 3ª C - 2013
 
Prosa Neorrealista Regionalista
Prosa Neorrealista Regionalista Prosa Neorrealista Regionalista
Prosa Neorrealista Regionalista
 
Vidassecasdegracilianoramos 121019200211-phpapp02-160603022229
Vidassecasdegracilianoramos 121019200211-phpapp02-160603022229Vidassecasdegracilianoramos 121019200211-phpapp02-160603022229
Vidassecasdegracilianoramos 121019200211-phpapp02-160603022229
 
Obra Vidas Secas
Obra Vidas SecasObra Vidas Secas
Obra Vidas Secas
 
Livros da literatura brasileira
Livros da literatura brasileiraLivros da literatura brasileira
Livros da literatura brasileira
 
Segunda Geração da prosa
Segunda Geração da prosa Segunda Geração da prosa
Segunda Geração da prosa
 
Capitaes da Areia 3ºA - 2017
Capitaes da Areia 3ºA - 2017Capitaes da Areia 3ºA - 2017
Capitaes da Areia 3ºA - 2017
 
Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosa
Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosaAula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosa
Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosa
 
Fuvest unicamp 2013 olimpo em ordem
Fuvest unicamp 2013 olimpo em ordemFuvest unicamp 2013 olimpo em ordem
Fuvest unicamp 2013 olimpo em ordem
 
Jorge Amado
Jorge AmadoJorge Amado
Jorge Amado
 
A morte-e-a-morte-e-quincas-berro-dagua
A morte-e-a-morte-e-quincas-berro-daguaA morte-e-a-morte-e-quincas-berro-dagua
A morte-e-a-morte-e-quincas-berro-dagua
 
Livro: O cortiço - 2º ano CIC
Livro: O cortiço - 2º ano CICLivro: O cortiço - 2º ano CIC
Livro: O cortiço - 2º ano CIC
 
Vidas secas
Vidas secasVidas secas
Vidas secas
 
Lima Barreto
Lima BarretoLima Barreto
Lima Barreto
 
1º resumo lp
1º resumo lp1º resumo lp
1º resumo lp
 

Último

Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 

Último (20)

Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 

Segundo momento modernista prosa

  • 1. SEGUNDO MOMENTO MODERNISTA PROSA Estende-se de 1930 a 1945, sendo um período rico na produção poética e também na prosa.
  • 2. Contexto Histórico •Anos 30 •Getúlio Vargas •Nacionalismo •Crise de 29 •Fortalecimento das ideologias totalitárias Fascismo / nazismo •Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
  • 3. Temática: O Nordeste e sua sociedade Latifúndio e exploração Seca e retirantes Jagunços, cangaceiros Misticismo e fanatismo Sociedade patriarcal e sua degradação Miséria e exploração Homem = universal Empatia ao homem explorado Drama do cotidiano
  • 4. Sertão nordestino LÍNGUA PORTUGUESA , 3º Ano do Ensino Médio O regional e seu redimensionamento
  • 5. O Brasil multifacetado surge através das obras de escritores como Graciliano Ramos, José Américo de Almeida, Rachel de Queiroz, José Lins do Rego, Jorge Amado, Erico Veríssimo, apresentado em sua diversidade regional e cultural, mas com problemas semelhantes em quase todas as regiões: a seca, que trazia com ela a miséria, a ignorância e a opressão nas relações de trabalho.
  • 6. Prosa Regionalista OBRA INAUGURAL “A bagaceira” de José Américo de Almeida, publicada em 1928. Rachel de Queiroz José Lins do Rego Jorge Amado Graciliano Ramos IMPORTANTES REGIONALISTAS Erico Verissimo
  • 7. Para narrar esse mundo de necessidade e de maus destinos, os autores recusam o estilo empolado e utiliza uma linguagem concisa, reduzida ao essencial. As descrições são rápidas, o vocabulário é simples, frases nominais dispensando excessos, poucos adjetivos e advérbios, revelando assim a vida dura do sertanejo. UMA NOVA FORMA DE ESCREVER ROMANCES
  • 8. A Bagaceira José Américo de Almeida Publicado em 1928, é considerado o marco inicial do regionalismo brasileiro. Nas palavras de Guimarães Rosa, José Américo de Almeida "abriu para todos nós o caminho do moderno romance brasileiro".
  • 9. “O amor é uma gradação dos sentidos, começa pela necessidade de ver.”
  • 10. Essa história serve ao autor, político paraibano, para denunciar a questão social no seu estado e no Nordeste, em especial, o aspecto da seca e da necessidade da população. É feita também uma análise da vida dos retirantes que surgem nas bagaceiras dos engenhos, quando ocorrem as estiagens, não sendo bem vistos pelos brejeiros (trabalhadores permanentes dos engenhos).
  • 11. Dagoberto Marçau: pai de Lúcio e dono do engenho. O senhor das terras. Soledade: retirante, filha de Valentim. Lúcio: filho de Dagoberto, estudante de direito e apaixonado por Soledade.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18. Lúcio: nascido com o dia. Significa luz; Soledade: significa luz do sol; Dagoberto: brilhante como o dia.
  • 19. Carlinhos “levava para o colégio um corpo sacudido pelas paixões de homem feito e uma alma mais velha do que o corpo”. Fogo morto José Lins do Rego A expressão “fogo morto” era usada no Nordeste para se referir a engenhos de cana- de-açúcar desativados, o que também remete à decadência desse tipo de negócio com a chegada das usinas. Menino de engenho José Lins do Rego
  • 20. O quinze Rachel de Queiroz A tragédia humana desencadeada pelo clima da região fica registrada em algumas passagens inesquecíveis do livro O quinze. A saga da família de Chico Bento é a saga de todas as famílias imigrantes, que encontram no deslocamento para o Sul, a única saída para a situação de penúria em que viviam no sertão nordestino.
  • 21. Erico Verissimo: Ana Terra e Olhai os lírios do campo A maior parte da produção literária do período de 30 provém do nordeste. No Sul, o principal expoente foi Érico Veríssimo, que, em suas obras, abordou os problemas da classe média urbana, mostrando os cidadãos sendo confrontados com a vida na cidade grande em rápida transformação. "Era assim que o tempo se arrastava, o sol nascia e se sumia, a lua passava por todas as fases, as estações iam e vinham, deixando sua marca nas árvores, na terra, nas coisas e nas pessoas."
  • 22. Capitães da areia Jorge Amado •Publicado em 1937, pouco depois de implantado o Estado Novo, este livro teve a primeira edição apreendida e exemplares queimados em praça pública de Salvador por autoridades da ditadura.
  • 23. Capitães da areia O romance não tem propriamente um enredo Aí que reside sua modernidade Rompe com a tradição do romance convencional montado por meio de quadros mais ou menos independentes Narração propriamente dita O autor intercala: Notícias de jornal Pequenas reflexões poéticas A força da narrativa advém do enredo solto, maleável, que parece flutuar ao sabor das aventuras dos pequeninos heróis.
  • 24. A OBRA •Narrador onisciente que conta as histórias dos meninos pela cidade de Salvador. •Narrativa iniciada por um prólogo de caráter jornalístico e depois divida em três partes subdivididas em capítulos. •1) Prólogo – “Cartas à redação” •2) Primeira parte :Sob a lua, num velho trapiche abandonado •3) Segunda parte: Noite da Grande Paz, da Grande Paz dos teus olhos •4) Terceira parte: Canção da Bahia, Canção da Liberdade
  • 25.
  • 26. Personagens principais •Pedro Bala: o líder, de cabelos longos e uma cicatriz no rosto. Uma espécie de pai para os garotos, mesmo sendo tão jovem quanto os outros. •Professor: lê e desenha com muito talento. •Gato: com seu jeito malandro acaba conquistando uma prostituta, Dalva;
  • 27. Sem- Pernas: o garoto coxo que serve de espião se fingindo de órfão desamparado. João Grande: o "negro bom" como diz Pedro Bala. Era o mais alto e mais forte do bando. Querido- de- Deus: um capoeirista amigo do grupo. Pirulito: tinha vocação religiosa. Boa Vida: Era mulato troncudo e feio, o mais malandro do grupo. Volta Seca: afilhado de Lampião, que tem ódio das autoridades e o desejo de se tornar cangaceiro.
  • 28. •Dora: Tinha treze para quatorze anos, era a única mulher do grupo e se adaptou bem a ele. •Don‘Aninha: Mãe de santo, sempre os socorria em caso de doença ou necessidade. • Padre José Pedro: Introduzido no grupo pelo Boa-Vida, conhecia o esconderijo dos capitães e procurava ajudá-los. •Querido-de-Deus: Pescador, juntamente com João- de- Adão tinham a confiança dos meninos. •Zé Fuinha: irmão de Dora. .
  • 29. •Pedro Bala: cada vez mais fascinado com as histórias de seu pai sindicalista, vai se envolvendo com os doqueiros e abandona a liderança do grupo. Torna-se um líder revolucionário comunista. •Volta Seca: torna-se um cangaceiro do grupo de Lampião e mata mais de 60 soldados. •João Grande: torna-se marinheiro. DESTINO
  • 30. Querido-de-Deus: continua sua vida de capoeirista e malandro. Gato: vira uma malandro de verdade. Pirulito: torna-se frade. Padre José Pedro: finalmente consegue uma paróquia no interior. Sem-Pernas: Antes de ser capturado pela polícia ele se mata. Professor: parte para o Rio de Janeiro para se tornar um pintor de sucesso, entristecido com a morte de Dora.
  • 31. Vidas secas Graciliano Ramos São Bernardo Graciliano Ramos “Sinha Vitoria beijava o focinho de Baleia, e como o focinho estava ensanguentado, lambia o sangue e tirava proveito do beijo.” "A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste que me deu uma alma agreste"
  • 32. Denúncia da realidade sertaneja •Em Vidas secas, Graciliano denuncia não só os problemas brasileiros, mas de todos os homens explorados pelo sistema capitalista excludente; •no âmbito brasileiro, há a denúncia do sistema de concentração de terras nas mãos de poucos, lançando milhares na indigência; •há também a denúncia do atraso do Nordeste e da miséria dessa região, em contraposição ao progresso do Sul.
  • 33.
  • 34. 1º- MUDANÇA •É a história da retirada de uma família, fugindo da seca. Fazem parte dela Fabiano, sua esposa Vitória, dois filhos, caracterizados pelo autor apenas como " menino mais novo" e "o menino mais velho", e a cachorra Baleia (deve-se lembrar que o romance fala em seis viventes, contando com o papagaio que eles comeram por não haver comida por perto) •Nesse capítulo temos a descrição da terra árida e do sofrimento da família.
  • 35. 2º- FABIANO •O vaqueiro tem consciência de que seu nível de rudeza é próximo ao mundo animal: “Você é um bicho”. Admira as pessoas que se expressam bem. Significado do nome – indivíduo qualquer, desconhecido, sem importância;
  • 36. 3º- CADEIA •Um soldado amarelo convida Fabiano para jogar trinta-e-um (jogo de cartas). •Fabiano acompanha o soldado por não encontrar palavras para rejeitar o convite. •Fabiano perde o jogo e sai da sala furioso sem atender a ordem do soldado que o manda esperar. •O soldado, então, empurra e pisa o pé dele. •Fabiano, que protesta, xingando a mãe do soldado. O vaqueiro é preso e apanha na cadeia.
  • 37. 4º- Sinha Vitória •Sinha Vitória deseja uma cama de couro igual ao de seu Tomás da bolandeira. •Fabiano critica os sapatos de verniz que a esposa usava nas festas, mexendo-se como um papagaio. •Ela é mais inteligente que o marido. Ironia do nome – “Vitória” aponta para uma existência feliz; apega-se a sonhos mesquinhos como válvula de escape para sua realidade miserável.
  • 38. 5º-MENINO MAIS NOVO •O Menino mais Novo, imitando o pai na montaria, salta sobre um bode que, aos pulos, derruba-o. •O irmão mais velho gargalha enquanto Baleia olha reprovando a cena.
  • 39. 6º- MENINO MAIS VELHO •Menino mais Velho quer saber o significado da palavra inferno. •Sinha Vitória alude a um lugar ruim. •O menino pergunta como é o inferno e a mãe aplica-lhe um cocorote. •O garoto sai e chora. Baleia vem consolá-lo.
  • 40. 7º- INVERNO •Família reúne-se em torno do fogo. •Fabiano e a mulher tentam conversar. •O vaqueiro começa a contar uma história, mas seu discurso é confuso e desorganizado. •Baleia deseja que todos se deitem para ela poder dormir.
  • 41. 8º- FESTA •Era festa de Natal na cidade. •Todos estavam vestidos para a festa e sentiam-se mal por não estarem acostumados principalmente com os sapatos. •Os meninos se encantam com as imagens e luzes da igreja. •Fabiano embebeda-se. •Baleia desaparece deixando todos preocupados. •Reaparece depois, feliz de ter reencontrado a família.
  • 42. 9º- BALEIA •Baleia emagrece e está para morrer. •Fabiano achou que ela estava com raiva. •Baleia piora e Fabiano decide sacrificá-la. •Todos ficam tristes. •Baleia desconfia das intenções e tenta esconder-se. •Fabiano atira e acerta-lhe o quarto traseiro. •Baleia não entende o que está acontecendo, delira, sonha com um mundo cheio de preás e morre.
  • 43. 10º-CONTAS •Fabiano é roubado nas contas pelo patrão. •Um dia, o vaqueiro reclamou dos erros e o patrão mandou-o procurar outro serviço. •Fabiano desculpa-se e continua a ser roubado.
  • 44. 11º- O SOLDADO AMARELO •Fabiano encontra o soldado amarelo em meio à caatinga e lembra-se da prisão e da ideia de vingança. •O soldado treme de medo. •Fabiano pensa que ele cumpria ordens do governo, ensinando o caminho para o soldado.
  • 45. 12º- O MUNDO COBERTO E PENAS 1 •As arribações se aproximam, sinal de que a seca está próxima. •Fabiano tentou abater as aves para que não bebessem a água. •Era necessário abandonar aquele lugar.
  • 46. 13º- FUGA •A fazenda fica vazia. Tudo seca. •Fabiano decide partir sem se despedir do patrão. •Todos saem em silêncio de madrugada. Estão tristes e desanimados. •Retornam os sonhos de encontrar um lugar em que viveriam em paz. •Recomeça a caminhada. Chegariam a um lugar civilizado e envelheceriam felizes.