2. Extinção indígena
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Extinção indígena
Antes eles eram garbosos, hígidos e imponentes guerreiros espalhados
pelas nações e etnias que vagavam livres pelas terras pré-cabralianas.
Hoje são párias, alienados social e culturalmente, como que condenados à
pobreza absoluta nos currais de reservas improdutivas, ou na insalubridade
dos esgotos das cidades. Essa é uma verdade inquestionável a que
vivencia a sociedade brasileira do presente: a lenta extinção dos povos
indígenas. Indiferença, desprezo e desrespeito são acusações mínimas
que se pode atribuir às autoridades brasileiras, aos órgãos responsáveis e
à sociedade nacional como um todo, por esse crime perverso, absurdo e
injustificável sob todos os aspectos.
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,182,3278423,16916
3. Extinção indígena
Na Amazônia, último reduto de uma luta fratricida e desigual, os seus povos
igualmente desaparecem misturados à fumaça das queimadas das suas
sagradas matas. Os que ainda resistem, nem de longe lembram índios na
sua pureza autóctone. Perderam-se pelos caminhos tortuosos da corrupção
e de tantas outras mazelas perpetradas pelo homem branco.
Desprotegidos, são vítimas fáceis.
Por não renderem votos, não gerarem discussões polêmicas ou escândalos
bem ao gosto da sociedade que os despreza, não demorará e não se terá
mais no Brasil gigante do Século 21, nem guaranis, nem caiguangues, nem
ticunas, nem xavantes, nem aruanás, mas arremedos de homens sem
origens e sem causas, sem presente ou futuro, sem orgulho e sem pátria.
Por serem índios, serão ninguém na terra que era deles.