O documento resume a arte grega antiga, abordando sua pintura, escultura e arquitetura. Discorre sobre a mitologia grega e seus deuses. Apresenta os principais períodos históricos da Grécia, desde o pré-homérico até o helenístico, e descreve as características da pintura grega em cada um, especialmente em vasos cerâmicos.
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
Arte grega 1 - pintura e escultura
1. CENTRO DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO
ARQUITETURA E URBANISMO
HISTÓRIA DA ARTE E DA ARQUITETURA I
ANA KYZZY FACHETTI
2. AULA 4
Arte Grega:
4.1. Formação e contexto; 4.2. Mitologia Grega; 4.3. Pintura; 4.4. Escultura;
3. Antiguidade clássica:
O temo antiguidade clássica é utilizado para caracterizar a antiguidade europeia, circunscrita
entre, aproximadamente o século X a.C. e o século V d.C. Este período corresponde ao intervalo
entre o apogeu da cultura grega e a decadência do império romano.
4. GRÉCIA CLÁSSICA
QUEM ERAM OS GREGOS
Dórios – continente;
Jônios – ilhas do mar Egeu;
•
•
•
•
•
O período de formação da civilização grega abarca cerca de 400 anos – 1100 a 700 a.C.;
Foi a partir de 800 a.C. que os gregos emergem rapidamente à plena luz da história;
Os gregos não eram unidos como no Egito.
A Grécia era dividida em muitas cidades estados e viviam em constante conflitos;
A intensa rivalidade desses estados – militar, política e comercial – estimulou o
desenvolvimento das ideias e das instituições;
5.
6.
7. GRÉCIA CLÁSSICA
PERÍODOS DA HISTÓRIA GREGA
Pré-Homérico - entre 2000 e 1.100 a.C.;
Homérico - entre 1.100 e 700 a.C.;
- 776 a.C. – instituição dos jogos olímpicos e ponto de partida da cronologia grega;
- Nesta época surge o estilo geométrico – caracteristicamente grego;
- Ilíada e Odisséia;
Arcaico - entre 700 e 500 a.C.
- Estilo orientalizante;
- Surge as pólis (cidades-estados) com uma elite social, econômica e militar;
- Eclosão do gênio artístico da Grécia: Pintura de vasos, escultura e arquitetura monumental (as
ordens dórica e jônica);
Clássico - entre 500 e 326 a.C.
- Apogeu da civilização grega e de sua arte;
- Época de grande desenvolvimento econômico, cultural, social e político;
- Surge a ordem coríntia;
- Guerras médicas;
- Guerra do Peloponeso;
Helenístico - entre 326 e 31 a.C.
- Domínio macedônico;
- Decadência do império grego;
- Decadência da arte grega – internacionalização;
- Classe média emergente – nova clientela para a arte;
- Surgem vários estilos artísticos e as oficinas de cópias.
8. ARTE GREGA
Existem 3 fontes diferentes de informações para se estudar a arte grega:
-Os próprios monumentos gregos – fonte segura, mas insuficiente;
-As cópias romanas – importantes para se conhecer obras perdidas;
-Fontes literárias – os gregos foram os primeiros a redigir textos sobre artistas.
Em suma, a arte grega foi marcada pela separação do poder sacerdotal, mas isso não significa
que não teve ligação com a religião. Na verdade, eles reinventaram a religião à luz da vida
humana e a arte foi um modo de provocar esse encontro, tendo funções políticas e religiosas: a
propaganda dos jogos oficiais e a narrativa da história dos deuses.
9. MITOLOGIA GREGA
É um conjunto de mitos, entidades divinas ou fantásticas e lendas.
Tem suas principais fontes na Teogonia, de Hesíodo, na Ilíada e na Odisseia, de Homero, escritas
no séc. VIII a.C.
A mais completa e importante fonte de mitos sobre a origem e a história dos deuses é a
Teogonia.
As histórias de grandes feitos, heróis, grandes combates etc., são narrativas descritas por
Homero, a exemplo da Guerra de Troia.
Há uma divisão na categoria de deuses: deuses mais poderosos e deuses do Olimpo, que por
sua vez, se divide em várias classes.
Dentre as classes dos deuses, está a classe A superior, encabeçada por Zeus (governante de
todos os deuses).
Numa classe inferior está Hades (irmão de Zeus e deus dos infernos).
Mas os heróis, seres mortais em sua maioria, têm tanta importância quanto os deuses na
mitologia grega, um dos mais conhecidos é Hércules (em grego Héracles).
Tais mitos tão antigos hoje geram diversão e conhecimento, através de filmes onde são
narradas as lendas, os mitos, os feitos dos grandes heróis, etc.
http://www.brasilescola.com/mitologia/mitologia-grega.htm
10. MITOLOGIA GREGA
Deuses do Olimpo (Classe superior)
Primeira geração:
Zeus (Júpiter) - governante dos demais deuses
Hera (Juno) – deusa que protegia casamentos (irmã e esposa de Zeus)
Poseidon (Netuno) - deus do mar
Deméter (Ceres) - deusa da agricultura
Héstia (Vesta) - deusa do coração e da chama sagrada
Hades (Plutão) - deus dos mortos, dos Infernos e das riquezas da terra
11. MITOLOGIA GREGA
Deuses do Olimpo (Classe superior)
Segunda geração:
Apolo (Febo) - deus da luz, poesia e da música
Atena (Minerva) - deusa da sabedoria
Afrodite (Vênus) - deusa do amor e da beleza
Ares (Marte) - deus da guerra
Hefesto (Vulcano) - deus do fogo
Ártemis (Diana) - deusa da caça, irmã gêmea de Apolo
Hermes (Mercúrio) - mensageiro dos deuses
12. MITOLOGIA GREGA
Outros deuses
Classe inferior
Hades - deus dos infernos (irmão de Zeus)
Dioniso - deus do vinho, em algumas regiões
era tão importante quanto Zeus
Pã - deus das florestas
Ainda que não pertençam à lista clássica dos
Doze Olímpicos, alguns dos seguintes deuses
são por vezes referidos como sendo parte
deles:
Alfeu – Um deus-rio
Esculápio – Deus da medicina e da saúde
As Graças – Deusas dos feitiços, da beleza,
natureza, criatividade humana e fertilidade
Cronos – Titã; pai de Zeus, deus do tempo
Eros – Deus do amor e do desejo
Hebe – Deusa da juventude, copeira dos
deuses
Hélio – Um titã, personificação do Sol
Héracles (Hércules) – O maior herói dos mitos
gregos, semideus
Perséfone – Deusa da Primavera e da Morte,
filha de Deméter. Rainha dos Infernos
Reia – Titã; mãe de Zeus.
13. MITOLOGIA GREGA
Próximos dos Olímpicos
Ventos – Bons ventos: Bóreas (vento norte), Noto (sul), Zéfiro (oeste), Euro (leste)
Bia – Personificação da violência
Cratos – Personificação do poder
Dione – Mãe de Afrodite, com Zeus
Ilítia – Deusa do parto; filha de Hera e de Zeus
Eos – Personificação do amanhecer
Éris – Deusa da discórdia
Ganímedes – Copeiro dos deuses no palácio do Olimpo
Hécate - Deusa associada à magia, bruxas e cruzamentos
Horas – Porteiras do Olimpo
Íris – Personificação do Arco-íris, também mensageira do Olimpo, juntamente com Hermes
Latona – Titã; mãe de Apolo e Ártemis
Morfeu – Deus dos sonhos
Musas – Nove senhoras das ciências e das artes
Némesis – Deusa grega da vingança
Nike – Deusa da vitória
Péon – Médico dos deuses
Perseu – Filho de Zeus, o lendário fundador de Micenas e da Dinastia perseida
Selene – Titã; personificação da Lua
Zelo – Rivalidade.
14. ARTE GREGA
Características essenciais da arte grega:
- Autonomia;
- Ideal de beleza e perfeição;
- Íntima ligação com as narrativas heroicas, mitos e lendas, que representam o
resultado da mistura de divindades e heróis locais.
15. ARTE GREGA
Arcaico - entre 700 e 500 a.C.
- Pintura
- Escultura
- Arquitetura
Clássico - entre 500 e 326 a.C.
- Pintura
- Escultura
- Arquitetura
Helenístico - entre 326 e 31 a.C.
- Pintura
- Escultura
- Arquitetura
16. PINTURA GREGA
Representada essencialmente por vasos cerâmicos:
Estilo proto-geométrico (2000 – 1100 a.C.);
• motivos naturalistas e a influência creto-micénica;
• Introdução de formas geométricas básicas tais como os
losangos, os círculos, as linhas, entre outras;
Estilo geométrico (1100 – 700 a.C.);
• uso de motivos geométricos numa decoração simples e
sóbria;
• Os motivos eram dispostos à volta do corpo dos vasos,
compondo bandas ou frisos;
Ânfora grega do séc. IX
17. PINTURA GREGA
Estilo geométrico (1100 – 700 a.C.);
•Por volta de 800 a.C. começaram a aparecer
figuras humanas e de animais no esquema
geométrico;
•Nos exemplares mais evoluídos, as figuras já
estão associadas em cenas coerentes;
Vaso de Dipylon,
séc. VIII a.C. (c. 750-700 a.C.).
18. PINTURA GREGA
Período arcaico (700 – 500 a.C.);
Fase orientalizante
• Período de experiências e de transição do
estilo geométrico para o arcaico;
• A geometrização fica limitada as zonas
periféricas: pé, asas e rebordo;
• Representam uma tentativa uniforme de
compreender o mundo;
• Os gregos acreditavam no destino e no
caráter humano;
• Os heróis do passado eram maiores do que os
homens da época e eram filhos dos deuses;
• Os temas caracterizam-se pelo regresso ao
figurativo (necessidade de narrar e
representar) e pelo aparecimento de cenas de
carácter mitológico;
Detalhe do gargalo da
ânfora – o cegamento
As figuras são representadas como
silhuetas maciças, ou como simples
contornos, ou com uma combinação das
duas maneiras
O Cegamento de Polifemo e
Górgonas, Ânfora de Elêusis. Séc.
VII a.C. (c. 675-650 a.C.).
19. PINTURA GREGA
Período arcaico (700 – 500 a.C.);
Fase orientalizante
Vaso Chigi ou Olpe Chigi, séc. VII a.C. (c. 640-630 a.C.)
20. PINTURA GREGA
Período arcaico (700 – 500 a.C.);
Fase orientalizante
• Representação de animais míticos ou lendários e
de figuras híbridas como grifos (animais mitológicos, misto
de leão e águia), esfinges (figura mitológica com cabeça de
mulher, corpo de leão, cauda de serpente e asas de águia)
e górgonas (figura mitológica, mulher com a cabeça
armada de serpentes, o mesmo que Medusa);
• Representação de elementos vegetais e naturalistas, como
lótus e palmetas, e animalistas.
• Figuras de grande tamanho, tratadas ainda em silhueta
estilizada, mas incluindo a técnica da incisão - pequenos
traços realçados a branco ou vermelho que compunham
pormenores anatómicos ou de vestuário;
• A maioria das silhuetas eram representadas da maneira
antiga - lei da frontalidade - rosto e pernas de perfil, olho e
tronco de frente e ancas a três quartos.
Ânfora de Melos, séc. VII a.C.
(c. 650 a.C.)
21. PINTURA GREGA
Período arcaico (700 – 500 a.C.);
Fase arcaica
• Vasos menores;
• Decoração mais acentuadamente figurativa;
• Enorme variedade de cenas da mitologia, da
lenda e da vida cotidiana;
• Qualidade elevada em muitos exemplares,
especialmente em Atenas;
• Por volta do séc. VI a.C. os melhores vasos
ostentam a assinatura de seus autores;
• A pintura cerâmica arcaica nos fez conhecer as
primeiras personalidades claramente definidas de
toda a história da arte;
• Fizeram também afrescos e painéis – fragmentos.
Kylix grega, pintada por Amasis,
séc. VI a.C. (c. 540-530 a.C.)
22. PINTURA GREGA
Período arcaico (700 – 500 a.C.);
Fase arcaica
• aparecimento da cerâmica decorada com a técnica das
figuras pintadas a negro, que favoreceu um efeito
decorativo e bidimensional;
• O estilo “de figuras negras” surgiu em Ática, técnica em
que os pintores traçavam silhuetas negras sobre o barro
vermelho;
Kylix ático de figuras
negras, Exéquias. Dionísio
num barco. c. 540 a.C.
23. PINTURA GREGA
Período arcaico (700 – 500 a.C.);
Fase arcaica
• figuras negras.
• Os detalhes internos eram feitos mediante raspagem da
tinta preta, e às vezes, preenchidos com tinta branca ou
roxa;
• Início do abandono das representações antigas.
Ânfora ática. Psíax. Hércules
matando o Leão de Neméia
24. PINTURA GREGA
Período arcaico (700 – 500 a.C.);
Fase arcaica
• figuras vermelhas
Pintor da Fundição, O Lápita e o Centauro, pintura do
interior de um Kylix ático.
25. PINTURA GREGA
Período clássico (500 – 326 a.C.)
• Representação do espaço pictórico;
• enorme liberdade criativa entre os modeladores e
decoradores das peças cerâmicas;
• Mistura de figuras vermelhas e negras com fundos
amarelados ou brancos, figuras negras com brancas,
etc..
• Lécitos gregos (lekythoi) – maiores representantes;
• O fundo branco é tratado como espaço vazio de onde
as formas desenhadas parecem emergir,
definidas exclusivamente pela linha de contorno,
traçada com precisão;
• a decoração primava pela austeridade – o
chamado estilo belo.
Musa Tocando a Cítera, pintura
de um Lekythos
grego, atribuída ao pintor de
Aquiles, séc. V a.C. (c. 445 a.C.)
26. PINTURA GREGA
Lekythos grego com cena
funerária, pintor de Aquiles,
séc. V a.C. (c. 450 a.C.)
Período clássico (500 – 326 a.C.)
Em alguns casos, surgiram novas
colorações, chegando à policromia.
Lekythos grego, séc. V a.C.
(c. 450 a.C.)
Lekythos grego, séc.
V a.C. (c. 470-460 a.C.)
27. PINTURA GREGA
Período clássico (500 – 326 a.C.)
Tumba do mergulhador
Sabemos pelas fontes escritas que a pintura era muito difundida na Grécia.
Era realizada sobre vários suportes: (madeira, paredes, estátuas, métopas, frisos etc.), mas, com
o passar do tempo, a maioria se perdeu; o clima úmido do continente helênico destruiu a maior
parte das obras em madeira.
Assim, a pintura é o aspecto menos conhecido da arte grega.
Todavia, aos olhos dos contemporâneos era considerada como uma forma sublime de
expressão.
Pintura Funerária afresco, encontrada no Túmulo de Tuffatore,
em Pesto. Séc. V a.C. (c. 490-470 a.C.).
28. PINTURA GREGA
Período clássico (500 – 326 a.C.)
Tumba do mergulhador
Mergulhador (tuffatore), laje de cobertura, Tomba del Tuffatore, Paestum,
Salerno, séc. IV a.C.
29. PINTURA GREGA
Período clássico (500 – 326 a.C.)
Tumba do mergulhador
As únicas pinturas originais
provenientes da cultura
grega chegadas até nós
foram encontradas por
escavações arqueológicas;
são afrescos feitos em lajes
da "Tomba del tuffatore"
(tumba do mergulhador),
descobertos em 1968 numa
necrópole próxima a
Paestum (Salerno, Itália).
30. PINTURA GREGA
Período clássico (500 – 326 a.C.)
Tumba do mergulhador
Trata-se de um repertório de origem magno-grega (a Magna Grécia é a região meridional da Itália
de ocupação grega), no qual estão presentes elementos evidentes de uma interessante
interseção com a arte campana e etrusca.
Tais características, unidas ao caráter episódico do conjunto, não nos serve como um protótipo
das técnicas pictóricas tradicionais do mundo grego.
Parede sul com cena de simpósio, Tomba del Tuffatore, Paestum, séc. IV a.C.
31. PINTURA GREGA
Período clássico (500 – 326 a.C.)
Tumba do mergulhador
Parede norte com cena de simpósio, Tomba del Tuffatore, Paestum, séc. IV a.C.
32. PINTURA GREGA
Período Helenístico (326 – 31 a.C.).
• Na época helenística, por várias razões, a cerâmica grega perdeu o seu prestígio, qualidade
artística e encanto, acabando por se banalizar;
• A pintura helenística, como a escultura, buscou maior dramatização das cenas, mas não
conseguiu isto nos vasos;
• Representada pela pintura mural, a pintura grega deste período deve seu estudo às cópias
romanas;
33. PINTURA GREGA
Período Helenístico (326 – 31 a.C.).
Um exemplo é o Mosaico de Alexandre, mostrando o confronto do jovem conquistador e o
Grande Rei Dario III na Batalha de Issus, um mosaico que adorna as paredes da Casa do
Fauno, em Pompéia.
Acredita-se ser uma cópia da pintura descrita por Plínio, o Velho.
No mosaico, admira-se a escolha das cores, a composição do conjunto com o movimento e a
expressividade facial.
Descobertas arqueológicas recentes trouxeram à luz algumas obras originais, como por
exemplo, a tumba que parece ser de Felipe II.
O Período Helenístico é igualmente a época do desenvolvimento do mosaico.
Mosaico de Alexandre, vista geral.
34. PINTURA GREGA
Período Helenístico (326 – 31 a.C.).
Mosaico com Pombas, cópia romana
de um original grego do séc. II ou I a.C.
(c. 190-100 a.C.).
Mosaico com Caça ao Veado de Pella, cópia romana
de um original grego do séc. III a.C. (c. 300 a.C.).
35. ESCULTURA GREGA
A escultura foi a arte mais nobre da Grécia antiga;
Cumpriu funções religiosas, políticas, honoríficas, funerárias e ornamentais e possuía
uma temática exclusivamente humana;
Os artistas puderam expressar a busca pela beleza através do tema mais importante para ele:
o corpo humano;
A partir da escultura podemos compreender o que significa a expressão “naturalismo grego”,
a principal característica e herança da arte grega.
36. ESCULTURA GREGA
•
•
•
•
Período arcaico (700 – 500 a.C.);
Escultura de pedra: Kouroi e Korai;
Influências do Oriente Antigo: Egito e Mesopotâmia;
Altos e baixos-relevos;
Escultura arquitetural – que se encontram sobretudo nos frisos, métopas e tímpanos dos
templos (neste caso os temas eram principalmente mitológicos dado que os templos serviam
para o culto divino);
37. ESCULTURA GREGA
Período arcaico (700 – 500 a.C.)
600 a.C.
•Kouroi
570 a.C.
525 a.C.
Sorriso arcaico
560 a.C.
Estátua Funerária
de um Jovem da
Ática (Kouros).
Moscóforo (O Homem Rampim.
Cabeça
Kroisos (Kouros de
Mármore.
com o Vitelo). Mármore.
Mármore.Anavysos). Mármore.
38. ESCULTURA GREGA
Período arcaico (700 – 500 a.C.) •Korai;
650 a.C.
570 a.C.
Dama ou Koré de
Auxerre. Pedra
calcária.
Hera de Samos.
Mármore.
530 – 520 a.C.
Koré com Peplos
520 – 510 a.C.
Koré de Chios.
40. ESCULTURA GREGA
Período arcaico (700 – 500 a.C.);
• altos e baixos-relevos e a escultura arquitetural:
- Influência do Oriente Antigo: Egito, Micenas;
- Em vez de ser esculpida na parede, como acontecia anteriormente, é um elemento
autônomo, apesar de também ser integrada na construção;
- Encontram sobretudo nos frisos, métopas e tímpanos dos templos (neste caso os temas
eram principalmente mitológicos dado que os templos serviam para o culto divino).
Templo de Artemisa, Corfu
Porta dos Leões, Micenas, 1250 a.C.
42. ESCULTURA GREGA
Período arcaico (700 – 500 a.C.)
• altos e baixos-relevos e a escultura
arquitetural:
O Tesouro de Siphnos
Baixos-relevos do Friso Setentrional do
Tesouro de Siphnos, séc. VI a.C. (c. 530 a.C.).
Mármore. Batalha dos Deuses e dos Gigantes.
43. ESCULTURA GREGA
Período arcaico (700 – 500 a.C.)
• altos e baixos-relevos e a escultura
arquitetural:
O Templo de Égina
Guerreiro Moribundo, do Frontão Oriental do Templo
de Afaia, séc. V a.C. (c. 480 a.C.). Mármore.
Hércules Ajoelhado, do frontão
oriental do Templo de Égina.
44. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Realismo ao representar movimento ou repouso : maior expressividade nos rostos, gestos e
movimentos e uma preocupação com as proporções, devido à influência dos cânones. ;
- Apogeu da escultura grega;
- Maior elegância e naturalismo;
- Idealização da beleza do ser humano, em busca da perfeição total, com esculturas de jovens
nus atléticos e belos.
- O bronze e o mármore branco são os materiais usados em praticamente todas as esculturas.
- Estilo severo – V a.C. início;
- Estilo clássico (Fídias) – V a.C.;
- Estilo clássico tardio – IV a.C..
45. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo severo – V a.C. início;
• Abandono da frontalidade e da
rigidez dos Kouroi arcaicos;
• Presença do contrapposto: perna
apoiada e perna livre;
• Expressão séria e pensativa.
Efebo de Kritios, antes de 480 a.C. Mármore.
46. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo severo – V a.C. início;
450-440 a.C.
470 a.C.
Doríforo – Porte de estudado equilíbrio, precisão dos
pormenores anatômicos e, acima, de tudo as
harmoniosas proporções da figura a deram fama de
“encarnação modelar do ideal clássico do corpo
masculino”. Passou a ser conhecido como o canon
absoluto.
Templo de Zeus – maior conjunto
escultórico do estilo severo, Olímpia.
460 a.C.
Doríforo, o
lanceiro. Cópia
por Policleto.
O Auriga de Delfos,
Bronze.
47. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo severo – V a.C. início;
Templo de Zeus
Outra conquista do estilo:
- emoções refletidas no semblante.
48. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo severo – V a.C. início;
A suprema realização do estilo severo:
•Estatuária monumental em movimento.
O Discóbolo (O Lançador do
Disco), cópia romana de um
original do grego Míron, séc . V
a.C. (c . 4 5 0 a.C.). Mármore.
49. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico
•
•
•
•
•
•
Maturidade da escultura grega;
Domínio dos movimentos;
Estátuas de vulto redondo;
Esculturas de frontões dotadas de liberdade;
Novo sentido espacial, de fluidez e de equilíbrio;
Pathos – sofrimento, que nos impressiona, sem causar horror;
Nióbida Moribunda, c. 450-440 a.C.
Tímpano de um templo dórico. Mármore.
O mais antigo nu feminino da arte grega.
50. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico;
• Os restos da decoração plástica do Partenon (438-432 a.C.) formam o maior e mais belo
conjunto de escultura clássica;
• As estátuas apresentam amplidão e absoluta naturalidade de movimento;
• Profundo sentimento poético do ser.
51. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico;
Partenon
A autoria das estátuas do Partenon está associada a Fídias, o principal dirigente dos
empreendimentos artísticos patrocinados por Péricles, governador de Atenas.
52. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico;
Partenon - Pormenor do frontão, dos frisos e das colunas do templo
53. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico;
Partenon – Cavaleiros do friso ocidental. Mármore.
54. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico;
Partenon – As três deusas, frontão oriental. Mármore.
55. Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico;
Nike de Paionios, reconstrução de um original
grego do séc. V a.C.. Mármore.
56. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo de Fídias – V a.C. final;
- Partenon (438-432 a.C.);
- Templo de Atena Nike (449 e 425 a.C.);
- Propileus (entrada monumental para a
acrópole);
- Estela funerária de Hegeso;
Reconstituição do Templo de Atena Nike feita
a computador mostrando a aspecto original do
templo com a balaustrada á volta
57. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo de Fídias – V a.C. final;
Templo de Atena Nike 410-407 a.C.
58. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
Templo de Atena Nike 410-407 a.C.
- Estilo de Fídias – V a.C. final;
Nos frontões a decoração possuía uma temática diferente:
a este, a dos gigantes, e a oeste, a das Amazonas.
Nos frisos, batalhas entre gregos e persas e procissões de
vitórias aladas.
A decoração esculpida deste templo é um verdadeiro hino
à beleza e à harmonia.
Um dos seus mais famosos relevos é a "Nike Nike da balaustrada do Templo de
Atena Nike 410-407 a.C.
desapertando a Sandália".
59. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
Estela funerária de Hegeso. 410-400 a.C. Mármore.
- Estilo de Fídias – V a.C. final;
- Traçado harmonioso e doce melancolia;
- Trabalho delicado;
- Aparência de superfície transparente, de
espaço vazio.
60. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico tardio – IV a.C.;
Também tratado como pré-helenístico:
período de75 anos entre o fim da Guerra do
Peloponeso e a subida de Alexandre Magno
no poder.
O programa escultórico do Mausoléu era
constituído por três frisos representando os
combates dos centauros contra os lápidas e
dos gregos contra as amazonas, além de
corridas de carros, filas de leões-sentinelas
e grande número de grandes estátuas,
incluindo retratos dos falecidos.
Influência egípcia e assíria.
Mausoléu de Halicarnasso
61. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
Mausoléu de Halicarnasso
- Estilo clássico tardio – IV a.C.;
Diferencia-se do estilo clássico pelas suas principais
características de:
•Violência, física e emocional, manifestada pela
tensão dos movimentos e expressões faciais;
•Estilo explosivo e enérgico;
•O retrato reflete a personalidade do modelo;
•Aparência individual.
Desempenha papel importante na
época helenística.
Batalha entre gregos e amazonas, friso oriental
do Mausoléu.
Mausolo, do Mausoléu de
Halicarnasso, séc . I V a.C . (c . 3
5 9 -3 5 1 a.C .). Mármore.
62. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico tardio – IV a.C.;
Praxíteles:
Mestre da graça feminina e da
evocação sensual da carne.
Deméter de Cnido, s éc . IV a.C. (c. 340
-330 a.C.). Mármore.
63. ESCULTURA GREGA
Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico tardio – IV a.C.;
Praxíteles
A Afrodite de Cnido alcançou tal
fama que é muitas vezes citada
na literatura antiga como
sinônimo de perfeição absoluta.
Afrodite de Cnido. Séc. IV a.C. (c. 370 a.C.).
Mármore.
64. Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico tardio – IV a.C.;
Praxíteles
Hermes é a escultura mais “praxiteliana” que se
conhece:
•Esbeltas proporções;
•Sinuosa curva do tronco;
•Jogo de curvas suaves, atitude serenamente
descontraída.
Hermes e Dionísio, Cópia romana
de um original de 330-320 a.C..
Mármore.
65. Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico tardio – IV a.C.;
Praxíteles
Afrodite de Arles, cópia romana de um original
do grego de c. 360 a.C. Mármore.
66. Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico tardio – IV a.C.;
Considerado por alguns renascentistas dos
séculos XVIII e XIX o exemplar perfeito da beleza
clássica.
Apolo Beldevere, cópia romana de um
original grego em bronze do séc . I V a.C . (c.
320 a.C.). Mármore.
67. ESCULTURA GREGA
Período Helenístico (326 e 31 a.C.)
Praticamente, o conjunto de trabalhos artísticos patrocinados por Alexandre Magno;
Período em que a arte grega estava sendo produzida num vasto território;
Grande interação de tendências locais e internacionais.
O Gaulês Moribundo, (c. 230 - 220 a.C.), provavelmente uma cópia romana do original grego.
68. ESCULTURA GREGA
Período Helenístico (326 e 31 a.C.)
Fauno Barberini, cópia de um original
grego de c. 200 a.C.). Mármore.
69. ESCULTURA GREGA
Período Helenístico (326 e 31 a.C.)
Atena e Alcioneus. Pormenor de alguns relevos e esculturas do Altar de Pérgamo. C. 180 a.C.. Mármore.
70. ESCULTURA GREGA
Período Helenístico (326 e 31 a.C.)
Força invisível do vento;
Relação ativa entre a
estátua e o espaço que a
envolve.
Maior obra prima de toda
escultura Helenística.
Vitória Alada de Samotrácia, provavelmente
de um artista de Rodes , séc. II a.C . (c. 160
a.C.). Mármore.
71. ESCULTURA GREGA
Período Helenístico (326 e 31 a.C.)
Para os renascentistas, como
Michelangelo, é complementar de
Apolo de Belvedere;
Apolo representa a beleza harmoniosa
e Laocoonte a tragédia sublime.
O Grupo Laocoonte, cópia de um original
grego em bronze do séc. I a.C. (c. 50
a.C.). Mármore.
72. ESCULTURA GREGA
Período Helenístico (326 e 31 a.C.)
A bailarina velada, c.200 a.C. Estatueta de bronze.
A estatuária helenística apresentou uma enorme
variedade de pequenas peças produzidas para
colecionadores;
Mendigos, saltimbancos,
elegantes, etc..
camponeses,
jovens
73. ARTE GREGA
Síntese
Em síntese, a arte grega representa um ideal de perfeição, equilíbrio, harmonia e beleza, ao
representar a natureza, corrigindo suas imperfeições;
O naturalismo grego se difere do naturalismo primitivo do paleolítico, pois acrescenta uma
reflexão idealizada sobre a natureza percebida, ou seja, uma projeção sobre o que a natureza
poderia ser em seu mais alto grau de desenvolvimento;
Para o artista grego, a natureza se concentrava basicamente no corpo humano. Este era o
exemplo mais refinado desta, sua maior possibilidade de expressão;
Desse modo, o maior tema representativo da Grécia antiga foi o corpo humano no seu estágio
mais elevado de desenvolvimento, praticado pela cultura do físico (fisiculturismo);
Não se tinham idosos ou crianças como modelos, pois os últimos viviam a decadência do corpo
e as crianças não tinham este ainda completamente formado.