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CENTRO DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO

ARQUITETURA E URBANISMO
HISTÓRIA DA ARTE E DA ARQUITETURA I

ANA KYZZY FACHETTI
AULA 4

Arte Grega:
4.1. Formação e contexto; 4.2. Mitologia Grega; 4.3. Pintura; 4.4. Escultura;
Antiguidade clássica:
O temo antiguidade clássica é utilizado para caracterizar a antiguidade europeia, circunscrita
entre, aproximadamente o século X a.C. e o século V d.C. Este período corresponde ao intervalo
entre o apogeu da cultura grega e a decadência do império romano.
GRÉCIA CLÁSSICA
QUEM ERAM OS GREGOS
Dórios – continente;
Jônios – ilhas do mar Egeu;
•
•
•
•
•

O período de formação da civilização grega abarca cerca de 400 anos – 1100 a 700 a.C.;
Foi a partir de 800 a.C. que os gregos emergem rapidamente à plena luz da história;
Os gregos não eram unidos como no Egito.
A Grécia era dividida em muitas cidades estados e viviam em constante conflitos;
A intensa rivalidade desses estados – militar, política e comercial – estimulou o
desenvolvimento das ideias e das instituições;
GRÉCIA CLÁSSICA

PERÍODOS DA HISTÓRIA GREGA

Pré-Homérico - entre 2000 e 1.100 a.C.;
Homérico - entre 1.100 e 700 a.C.;
- 776 a.C. – instituição dos jogos olímpicos e ponto de partida da cronologia grega;
- Nesta época surge o estilo geométrico – caracteristicamente grego;
- Ilíada e Odisséia;
Arcaico - entre 700 e 500 a.C.
- Estilo orientalizante;
- Surge as pólis (cidades-estados) com uma elite social, econômica e militar;
- Eclosão do gênio artístico da Grécia: Pintura de vasos, escultura e arquitetura monumental (as
ordens dórica e jônica);
Clássico - entre 500 e 326 a.C.
- Apogeu da civilização grega e de sua arte;
- Época de grande desenvolvimento econômico, cultural, social e político;
- Surge a ordem coríntia;
- Guerras médicas;
- Guerra do Peloponeso;
Helenístico - entre 326 e 31 a.C.
- Domínio macedônico;
- Decadência do império grego;
- Decadência da arte grega – internacionalização;
- Classe média emergente – nova clientela para a arte;
- Surgem vários estilos artísticos e as oficinas de cópias.
ARTE GREGA

Existem 3 fontes diferentes de informações para se estudar a arte grega:
-Os próprios monumentos gregos – fonte segura, mas insuficiente;
-As cópias romanas – importantes para se conhecer obras perdidas;
-Fontes literárias – os gregos foram os primeiros a redigir textos sobre artistas.
Em suma, a arte grega foi marcada pela separação do poder sacerdotal, mas isso não significa
que não teve ligação com a religião. Na verdade, eles reinventaram a religião à luz da vida
humana e a arte foi um modo de provocar esse encontro, tendo funções políticas e religiosas: a
propaganda dos jogos oficiais e a narrativa da história dos deuses.
MITOLOGIA GREGA
É um conjunto de mitos, entidades divinas ou fantásticas e lendas.
Tem suas principais fontes na Teogonia, de Hesíodo, na Ilíada e na Odisseia, de Homero, escritas
no séc. VIII a.C.
A mais completa e importante fonte de mitos sobre a origem e a história dos deuses é a
Teogonia.
As histórias de grandes feitos, heróis, grandes combates etc., são narrativas descritas por
Homero, a exemplo da Guerra de Troia.
Há uma divisão na categoria de deuses: deuses mais poderosos e deuses do Olimpo, que por
sua vez, se divide em várias classes.
Dentre as classes dos deuses, está a classe A superior, encabeçada por Zeus (governante de
todos os deuses).
Numa classe inferior está Hades (irmão de Zeus e deus dos infernos).
Mas os heróis, seres mortais em sua maioria, têm tanta importância quanto os deuses na
mitologia grega, um dos mais conhecidos é Hércules (em grego Héracles).
Tais mitos tão antigos hoje geram diversão e conhecimento, através de filmes onde são
narradas as lendas, os mitos, os feitos dos grandes heróis, etc.
http://www.brasilescola.com/mitologia/mitologia-grega.htm
MITOLOGIA GREGA

Deuses do Olimpo (Classe superior)
Primeira geração:
Zeus (Júpiter) - governante dos demais deuses
Hera (Juno) – deusa que protegia casamentos (irmã e esposa de Zeus)
Poseidon (Netuno) - deus do mar
Deméter (Ceres) - deusa da agricultura
Héstia (Vesta) - deusa do coração e da chama sagrada
Hades (Plutão) - deus dos mortos, dos Infernos e das riquezas da terra
MITOLOGIA GREGA
Deuses do Olimpo (Classe superior)
Segunda geração:
Apolo (Febo) - deus da luz, poesia e da música
Atena (Minerva) - deusa da sabedoria
Afrodite (Vênus) - deusa do amor e da beleza
Ares (Marte) - deus da guerra
Hefesto (Vulcano) - deus do fogo
Ártemis (Diana) - deusa da caça, irmã gêmea de Apolo
Hermes (Mercúrio) - mensageiro dos deuses
MITOLOGIA GREGA
Outros deuses
Classe inferior
Hades - deus dos infernos (irmão de Zeus)
Dioniso - deus do vinho, em algumas regiões
era tão importante quanto Zeus
Pã - deus das florestas

Ainda que não pertençam à lista clássica dos
Doze Olímpicos, alguns dos seguintes deuses
são por vezes referidos como sendo parte
deles:
Alfeu – Um deus-rio
Esculápio – Deus da medicina e da saúde
As Graças – Deusas dos feitiços, da beleza,
natureza, criatividade humana e fertilidade
Cronos – Titã; pai de Zeus, deus do tempo
Eros – Deus do amor e do desejo
Hebe – Deusa da juventude, copeira dos
deuses
Hélio – Um titã, personificação do Sol
Héracles (Hércules) – O maior herói dos mitos
gregos, semideus
Perséfone – Deusa da Primavera e da Morte,
filha de Deméter. Rainha dos Infernos
Reia – Titã; mãe de Zeus.
MITOLOGIA GREGA
Próximos dos Olímpicos
Ventos – Bons ventos: Bóreas (vento norte), Noto (sul), Zéfiro (oeste), Euro (leste)
Bia – Personificação da violência
Cratos – Personificação do poder
Dione – Mãe de Afrodite, com Zeus
Ilítia – Deusa do parto; filha de Hera e de Zeus
Eos – Personificação do amanhecer
Éris – Deusa da discórdia
Ganímedes – Copeiro dos deuses no palácio do Olimpo
Hécate - Deusa associada à magia, bruxas e cruzamentos
Horas – Porteiras do Olimpo
Íris – Personificação do Arco-íris, também mensageira do Olimpo, juntamente com Hermes
Latona – Titã; mãe de Apolo e Ártemis
Morfeu – Deus dos sonhos
Musas – Nove senhoras das ciências e das artes
Némesis – Deusa grega da vingança
Nike – Deusa da vitória
Péon – Médico dos deuses
Perseu – Filho de Zeus, o lendário fundador de Micenas e da Dinastia perseida
Selene – Titã; personificação da Lua
Zelo – Rivalidade.
ARTE GREGA

Características essenciais da arte grega:
- Autonomia;
- Ideal de beleza e perfeição;
- Íntima ligação com as narrativas heroicas, mitos e lendas, que representam o
resultado da mistura de divindades e heróis locais.
ARTE GREGA
Arcaico - entre 700 e 500 a.C.
- Pintura
- Escultura
- Arquitetura
Clássico - entre 500 e 326 a.C.
- Pintura
- Escultura
- Arquitetura
Helenístico - entre 326 e 31 a.C.
- Pintura
- Escultura
- Arquitetura
PINTURA GREGA
Representada essencialmente por vasos cerâmicos:
 Estilo proto-geométrico (2000 – 1100 a.C.);
• motivos naturalistas e a influência creto-micénica;
• Introdução de formas geométricas básicas tais como os
losangos, os círculos, as linhas, entre outras;
 Estilo geométrico (1100 – 700 a.C.);
• uso de motivos geométricos numa decoração simples e
sóbria;
• Os motivos eram dispostos à volta do corpo dos vasos,
compondo bandas ou frisos;

Ânfora grega do séc. IX
PINTURA GREGA
Estilo geométrico (1100 – 700 a.C.);
•Por volta de 800 a.C. começaram a aparecer
figuras humanas e de animais no esquema
geométrico;
•Nos exemplares mais evoluídos, as figuras já
estão associadas em cenas coerentes;

Vaso de Dipylon,
séc. VIII a.C. (c. 750-700 a.C.).
PINTURA GREGA
 Período arcaico (700 – 500 a.C.);
 Fase orientalizante
• Período de experiências e de transição do
estilo geométrico para o arcaico;
• A geometrização fica limitada as zonas
periféricas: pé, asas e rebordo;
• Representam uma tentativa uniforme de
compreender o mundo;
• Os gregos acreditavam no destino e no
caráter humano;
• Os heróis do passado eram maiores do que os
homens da época e eram filhos dos deuses;
• Os temas caracterizam-se pelo regresso ao
figurativo (necessidade de narrar e
representar) e pelo aparecimento de cenas de
carácter mitológico;

Detalhe do gargalo da
ânfora – o cegamento
As figuras são representadas como
silhuetas maciças, ou como simples
contornos, ou com uma combinação das
duas maneiras
O Cegamento de Polifemo e
Górgonas, Ânfora de Elêusis. Séc.
VII a.C. (c. 675-650 a.C.).
PINTURA GREGA

 Período arcaico (700 – 500 a.C.);
 Fase orientalizante

Vaso Chigi ou Olpe Chigi, séc. VII a.C. (c. 640-630 a.C.)
PINTURA GREGA

 Período arcaico (700 – 500 a.C.);
 Fase orientalizante
• Representação de animais míticos ou lendários e
de figuras híbridas como grifos (animais mitológicos, misto
de leão e águia), esfinges (figura mitológica com cabeça de
mulher, corpo de leão, cauda de serpente e asas de águia)
e górgonas (figura mitológica, mulher com a cabeça
armada de serpentes, o mesmo que Medusa);
• Representação de elementos vegetais e naturalistas, como
lótus e palmetas, e animalistas.
• Figuras de grande tamanho, tratadas ainda em silhueta
estilizada, mas incluindo a técnica da incisão - pequenos
traços realçados a branco ou vermelho que compunham
pormenores anatómicos ou de vestuário;
• A maioria das silhuetas eram representadas da maneira
antiga - lei da frontalidade - rosto e pernas de perfil, olho e
tronco de frente e ancas a três quartos.

Ânfora de Melos, séc. VII a.C.
(c. 650 a.C.)
PINTURA GREGA

 Período arcaico (700 – 500 a.C.);
 Fase arcaica
• Vasos menores;
• Decoração mais acentuadamente figurativa;
• Enorme variedade de cenas da mitologia, da
lenda e da vida cotidiana;
• Qualidade elevada em muitos exemplares,
especialmente em Atenas;
• Por volta do séc. VI a.C. os melhores vasos
ostentam a assinatura de seus autores;
• A pintura cerâmica arcaica nos fez conhecer as
primeiras personalidades claramente definidas de
toda a história da arte;
• Fizeram também afrescos e painéis – fragmentos.

Kylix grega, pintada por Amasis,
séc. VI a.C. (c. 540-530 a.C.)
PINTURA GREGA

 Período arcaico (700 – 500 a.C.);
 Fase arcaica
• aparecimento da cerâmica decorada com a técnica das
figuras pintadas a negro, que favoreceu um efeito
decorativo e bidimensional;
• O estilo “de figuras negras” surgiu em Ática, técnica em
que os pintores traçavam silhuetas negras sobre o barro
vermelho;

Kylix ático de figuras
negras, Exéquias. Dionísio
num barco. c. 540 a.C.
PINTURA GREGA

 Período arcaico (700 – 500 a.C.);
 Fase arcaica
• figuras negras.
• Os detalhes internos eram feitos mediante raspagem da
tinta preta, e às vezes, preenchidos com tinta branca ou
roxa;
• Início do abandono das representações antigas.

Ânfora ática. Psíax. Hércules
matando o Leão de Neméia
PINTURA GREGA

 Período arcaico (700 – 500 a.C.);
 Fase arcaica
• figuras vermelhas

Pintor da Fundição, O Lápita e o Centauro, pintura do
interior de um Kylix ático.
PINTURA GREGA
 Período clássico (500 – 326 a.C.)
• Representação do espaço pictórico;
• enorme liberdade criativa entre os modeladores e
decoradores das peças cerâmicas;
• Mistura de figuras vermelhas e negras com fundos
amarelados ou brancos, figuras negras com brancas,
etc..
• Lécitos gregos (lekythoi) – maiores representantes;
• O fundo branco é tratado como espaço vazio de onde
as formas desenhadas parecem emergir,
definidas exclusivamente pela linha de contorno,
traçada com precisão;
• a decoração primava pela austeridade – o
chamado estilo belo.

Musa Tocando a Cítera, pintura
de um Lekythos
grego, atribuída ao pintor de
Aquiles, séc. V a.C. (c. 445 a.C.)
PINTURA GREGA

Lekythos grego com cena
funerária, pintor de Aquiles,
séc. V a.C. (c. 450 a.C.)

 Período clássico (500 – 326 a.C.)
Em alguns casos, surgiram novas
colorações, chegando à policromia.

Lekythos grego, séc. V a.C.
(c. 450 a.C.)

Lekythos grego, séc.
V a.C. (c. 470-460 a.C.)
PINTURA GREGA
 Período clássico (500 – 326 a.C.)
Tumba do mergulhador
Sabemos pelas fontes escritas que a pintura era muito difundida na Grécia.
Era realizada sobre vários suportes: (madeira, paredes, estátuas, métopas, frisos etc.), mas, com
o passar do tempo, a maioria se perdeu; o clima úmido do continente helênico destruiu a maior
parte das obras em madeira.
Assim, a pintura é o aspecto menos conhecido da arte grega.
Todavia, aos olhos dos contemporâneos era considerada como uma forma sublime de
expressão.

Pintura Funerária afresco, encontrada no Túmulo de Tuffatore,
em Pesto. Séc. V a.C. (c. 490-470 a.C.).
PINTURA GREGA
 Período clássico (500 – 326 a.C.)
Tumba do mergulhador

Mergulhador (tuffatore), laje de cobertura, Tomba del Tuffatore, Paestum,
Salerno, séc. IV a.C.
PINTURA GREGA
 Período clássico (500 – 326 a.C.)
Tumba do mergulhador

As únicas pinturas originais
provenientes da cultura
grega chegadas até nós
foram encontradas por
escavações arqueológicas;
são afrescos feitos em lajes
da "Tomba del tuffatore"
(tumba do mergulhador),
descobertos em 1968 numa
necrópole próxima a
Paestum (Salerno, Itália).
PINTURA GREGA
 Período clássico (500 – 326 a.C.)
Tumba do mergulhador
Trata-se de um repertório de origem magno-grega (a Magna Grécia é a região meridional da Itália
de ocupação grega), no qual estão presentes elementos evidentes de uma interessante
interseção com a arte campana e etrusca.
Tais características, unidas ao caráter episódico do conjunto, não nos serve como um protótipo
das técnicas pictóricas tradicionais do mundo grego.

Parede sul com cena de simpósio, Tomba del Tuffatore, Paestum, séc. IV a.C.
PINTURA GREGA
 Período clássico (500 – 326 a.C.)
Tumba do mergulhador

Parede norte com cena de simpósio, Tomba del Tuffatore, Paestum, séc. IV a.C.
PINTURA GREGA
 Período Helenístico (326 – 31 a.C.).
• Na época helenística, por várias razões, a cerâmica grega perdeu o seu prestígio, qualidade
artística e encanto, acabando por se banalizar;
• A pintura helenística, como a escultura, buscou maior dramatização das cenas, mas não
conseguiu isto nos vasos;
• Representada pela pintura mural, a pintura grega deste período deve seu estudo às cópias
romanas;
PINTURA GREGA
 Período Helenístico (326 – 31 a.C.).
Um exemplo é o Mosaico de Alexandre, mostrando o confronto do jovem conquistador e o
Grande Rei Dario III na Batalha de Issus, um mosaico que adorna as paredes da Casa do
Fauno, em Pompéia.
Acredita-se ser uma cópia da pintura descrita por Plínio, o Velho.
No mosaico, admira-se a escolha das cores, a composição do conjunto com o movimento e a
expressividade facial.
Descobertas arqueológicas recentes trouxeram à luz algumas obras originais, como por
exemplo, a tumba que parece ser de Felipe II.
O Período Helenístico é igualmente a época do desenvolvimento do mosaico.

Mosaico de Alexandre, vista geral.
PINTURA GREGA
 Período Helenístico (326 – 31 a.C.).

Mosaico com Pombas, cópia romana
de um original grego do séc. II ou I a.C.
(c. 190-100 a.C.).

Mosaico com Caça ao Veado de Pella, cópia romana
de um original grego do séc. III a.C. (c. 300 a.C.).
ESCULTURA GREGA
A escultura foi a arte mais nobre da Grécia antiga;
Cumpriu funções religiosas, políticas, honoríficas, funerárias e ornamentais e possuía
uma temática exclusivamente humana;
Os artistas puderam expressar a busca pela beleza através do tema mais importante para ele:
o corpo humano;
A partir da escultura podemos compreender o que significa a expressão “naturalismo grego”,
a principal característica e herança da arte grega.
ESCULTURA GREGA

•
•
•
•

Período arcaico (700 – 500 a.C.);
Escultura de pedra: Kouroi e Korai;
Influências do Oriente Antigo: Egito e Mesopotâmia;
Altos e baixos-relevos;
Escultura arquitetural – que se encontram sobretudo nos frisos, métopas e tímpanos dos
templos (neste caso os temas eram principalmente mitológicos dado que os templos serviam
para o culto divino);
ESCULTURA GREGA
 Período arcaico (700 – 500 a.C.)
600 a.C.
•Kouroi

570 a.C.

525 a.C.

Sorriso arcaico

560 a.C.

Estátua Funerária
de um Jovem da
Ática (Kouros).
Moscóforo (O Homem Rampim.
Cabeça
Kroisos (Kouros de
Mármore.
com o Vitelo). Mármore.
Mármore.Anavysos). Mármore.
ESCULTURA GREGA

 Período arcaico (700 – 500 a.C.) •Korai;
650 a.C.
570 a.C.

Dama ou Koré de
Auxerre. Pedra
calcária.

Hera de Samos.
Mármore.

530 – 520 a.C.

Koré com Peplos

520 – 510 a.C.

Koré de Chios.
ESCULTURA GREGA
 Período arcaico (700 – 500 a.C.);
ESCULTURA GREGA
 Período arcaico (700 – 500 a.C.);
• altos e baixos-relevos e a escultura arquitetural:
- Influência do Oriente Antigo: Egito, Micenas;
- Em vez de ser esculpida na parede, como acontecia anteriormente, é um elemento
autônomo, apesar de também ser integrada na construção;
- Encontram sobretudo nos frisos, métopas e tímpanos dos templos (neste caso os temas
eram principalmente mitológicos dado que os templos serviam para o culto divino).

Templo de Artemisa, Corfu

Porta dos Leões, Micenas, 1250 a.C.
ESCULTURA GREGA
 Período arcaico (700 – 500 a.C.)
Templo de Artemisa
ESCULTURA GREGA
 Período arcaico (700 – 500 a.C.)
• altos e baixos-relevos e a escultura
arquitetural:
O Tesouro de Siphnos

Baixos-relevos do Friso Setentrional do
Tesouro de Siphnos, séc. VI a.C. (c. 530 a.C.).
Mármore. Batalha dos Deuses e dos Gigantes.
ESCULTURA GREGA
 Período arcaico (700 – 500 a.C.)
• altos e baixos-relevos e a escultura
arquitetural:
O Templo de Égina

Guerreiro Moribundo, do Frontão Oriental do Templo
de Afaia, séc. V a.C. (c. 480 a.C.). Mármore.

Hércules Ajoelhado, do frontão
oriental do Templo de Égina.
ESCULTURA GREGA
 Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Realismo ao representar movimento ou repouso : maior expressividade nos rostos, gestos e
movimentos e uma preocupação com as proporções, devido à influência dos cânones. ;
- Apogeu da escultura grega;
- Maior elegância e naturalismo;
- Idealização da beleza do ser humano, em busca da perfeição total, com esculturas de jovens
nus atléticos e belos.
- O bronze e o mármore branco são os materiais usados em praticamente todas as esculturas.

- Estilo severo – V a.C. início;
- Estilo clássico (Fídias) – V a.C.;
- Estilo clássico tardio – IV a.C..
ESCULTURA GREGA
 Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo severo – V a.C. início;
• Abandono da frontalidade e da
rigidez dos Kouroi arcaicos;
• Presença do contrapposto: perna
apoiada e perna livre;
• Expressão séria e pensativa.

Efebo de Kritios, antes de 480 a.C. Mármore.
ESCULTURA GREGA
 Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo severo – V a.C. início;

450-440 a.C.

470 a.C.

Doríforo – Porte de estudado equilíbrio, precisão dos
pormenores anatômicos e, acima, de tudo as
harmoniosas proporções da figura a deram fama de
“encarnação modelar do ideal clássico do corpo
masculino”. Passou a ser conhecido como o canon
absoluto.

Templo de Zeus – maior conjunto
escultórico do estilo severo, Olímpia.
460 a.C.

Doríforo, o
lanceiro. Cópia
por Policleto.

O Auriga de Delfos,
Bronze.
ESCULTURA GREGA
 Período clássico (500 e 326 a.C.)

- Estilo severo – V a.C. início;
Templo de Zeus

Outra conquista do estilo:
- emoções refletidas no semblante.
ESCULTURA GREGA
 Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo severo – V a.C. início;
A suprema realização do estilo severo:
•Estatuária monumental em movimento.

O Discóbolo (O Lançador do
Disco), cópia romana de um
original do grego Míron, séc . V
a.C. (c . 4 5 0 a.C.). Mármore.
ESCULTURA GREGA
 Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico
•
•
•
•
•
•

Maturidade da escultura grega;
Domínio dos movimentos;
Estátuas de vulto redondo;
Esculturas de frontões dotadas de liberdade;
Novo sentido espacial, de fluidez e de equilíbrio;
Pathos – sofrimento, que nos impressiona, sem causar horror;

Nióbida Moribunda, c. 450-440 a.C.
Tímpano de um templo dórico. Mármore.
O mais antigo nu feminino da arte grega.
ESCULTURA GREGA
 Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico;
• Os restos da decoração plástica do Partenon (438-432 a.C.) formam o maior e mais belo
conjunto de escultura clássica;
• As estátuas apresentam amplidão e absoluta naturalidade de movimento;
• Profundo sentimento poético do ser.
ESCULTURA GREGA
 Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico;
Partenon

A autoria das estátuas do Partenon está associada a Fídias, o principal dirigente dos
empreendimentos artísticos patrocinados por Péricles, governador de Atenas.
ESCULTURA GREGA
 Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico;

Partenon - Pormenor do frontão, dos frisos e das colunas do templo
ESCULTURA GREGA
 Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico;

Partenon – Cavaleiros do friso ocidental. Mármore.
ESCULTURA GREGA
 Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico;

Partenon – As três deusas, frontão oriental. Mármore.
 Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo clássico;

Nike de Paionios, reconstrução de um original
grego do séc. V a.C.. Mármore.
ESCULTURA GREGA
 Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo de Fídias – V a.C. final;
- Partenon (438-432 a.C.);
- Templo de Atena Nike (449 e 425 a.C.);
- Propileus (entrada monumental para a
acrópole);
- Estela funerária de Hegeso;

Reconstituição do Templo de Atena Nike feita
a computador mostrando a aspecto original do
templo com a balaustrada á volta
ESCULTURA GREGA
 Período clássico (500 e 326 a.C.)
- Estilo de Fídias – V a.C. final;

Templo de Atena Nike 410-407 a.C.
ESCULTURA GREGA
 Período clássico (500 e 326 a.C.) 

Templo de Atena Nike 410-407 a.C. 

- Estilo de Fídias – V a.C. final;
Nos frontões a decoração possuía uma temática diferente: 
a este, a dos gigantes, e a oeste, a das Amazonas. 
Nos frisos, batalhas entre gregos e persas e procissões de 
vitórias aladas.

A decoração esculpida deste templo é um verdadeiro hino 
à beleza e à harmonia.
Um  dos  seus  mais  famosos  relevos  é  a  "Nike  Nike da balaustrada do Templo de 
Atena Nike 410-407 a.C. 
desapertando a Sandália".
ESCULTURA GREGA
 Período clássico (500 e 326 a.C.) 

Estela funerária de Hegeso. 410-400 a.C. Mármore.

- Estilo de Fídias – V a.C. final;
- Traçado harmonioso e doce melancolia;
- Trabalho delicado;
- Aparência de superfície transparente, de 
espaço vazio.
ESCULTURA GREGA
 Período clássico (500 e 326 a.C.) 
- Estilo clássico tardio – IV a.C.;
Também tratado como pré-helenístico:
período de75 anos entre o fim da Guerra do 
Peloponeso e a subida de Alexandre Magno 
no poder.
O  programa  escultórico  do  Mausoléu  era 
constituído por três frisos representando os 
combates dos centauros contra os lápidas e 
dos  gregos  contra  as  amazonas,  além  de 
corridas  de  carros,  filas  de  leões-sentinelas 
e  grande  número  de  grandes  estátuas, 
incluindo retratos dos falecidos. 
Influência egípcia e assíria.

Mausoléu de Halicarnasso
ESCULTURA GREGA
 Período clássico (500 e 326 a.C.) 

Mausoléu de Halicarnasso

- Estilo clássico tardio – IV a.C.;
Diferencia-se do estilo clássico pelas suas principais 
características de:
•Violência, física e emocional, manifestada pela 
tensão dos movimentos e expressões faciais;
•Estilo explosivo e enérgico;
•O retrato reflete a personalidade do modelo;
•Aparência individual.

Desempenha papel importante na
época helenística.

Batalha entre gregos e amazonas, friso oriental
do Mausoléu.

Mausolo, do Mausoléu de
Halicarnasso, séc . I V a.C . (c . 3
5 9 -3 5 1 a.C .). Mármore.
ESCULTURA GREGA
 Período clássico (500 e 326 a.C.) 
- Estilo clássico tardio – IV a.C.;

Praxíteles:
Mestre da graça feminina e da
evocação sensual da carne.

Deméter de Cnido, s éc . IV a.C. (c. 340
-330 a.C.). Mármore.
ESCULTURA GREGA
 Período clássico (500 e 326 a.C.) 
- Estilo clássico tardio – IV a.C.;
Praxíteles 
A Afrodite de Cnido alcançou tal 
fama que é muitas vezes citada 
na  literatura  antiga  como 
sinônimo de perfeição absoluta.

Afrodite de Cnido. Séc. IV a.C. (c. 370 a.C.). 
Mármore.
 Período clássico (500 e 326 a.C.) 
- Estilo clássico tardio – IV a.C.;
Praxíteles 
Hermes é a escultura mais “praxiteliana” que se 
conhece:
•Esbeltas proporções;
•Sinuosa curva do tronco;
•Jogo de curvas suaves, atitude serenamente 
descontraída.

Hermes e Dionísio, Cópia romana
de um original de 330-320 a.C..
Mármore.
 Período clássico (500 e 326 a.C.) 
- Estilo clássico tardio – IV a.C.;
Praxíteles 

Afrodite de Arles, cópia romana de um original 
do grego de c. 360 a.C. Mármore.
 Período clássico (500 e 326 a.C.) 
- Estilo clássico tardio – IV a.C.;

Considerado  por  alguns  renascentistas  dos 
séculos XVIII e XIX o exemplar perfeito da beleza 
clássica.

Apolo Beldevere,  cópia  romana  de  um 
original grego em bronze do séc . I V a.C . (c. 
320 a.C.). Mármore.
ESCULTURA GREGA
 Período Helenístico (326 e 31 a.C.) 
Praticamente, o conjunto de trabalhos artísticos patrocinados por Alexandre Magno;
Período em que a arte grega estava sendo produzida num vasto território;
Grande interação de tendências locais e internacionais.

O Gaulês Moribundo, (c. 230 - 220 a.C.), provavelmente uma cópia romana do original grego.
ESCULTURA GREGA
 Período Helenístico (326 e 31 a.C.) 

Fauno Barberini, cópia de um original 
grego de c. 200 a.C.). Mármore.
ESCULTURA GREGA
 Período Helenístico (326 e 31 a.C.) 
Atena e Alcioneus. Pormenor de alguns relevos e esculturas do Altar de Pérgamo. C.  180 a.C.. Mármore.
ESCULTURA GREGA
 Período Helenístico (326 e 31 a.C.) 

Força invisível do vento;
Relação ativa entre a 
estátua e o espaço que a 
envolve.

Maior obra prima de toda
escultura Helenística.

Vitória Alada de Samotrácia, provavelmente
de um artista de Rodes , séc. II a.C . (c. 160
a.C.). Mármore.
ESCULTURA GREGA
 Período Helenístico (326 e 31 a.C.) 
Para  os  renascentistas,  como 
Michelangelo,  é  complementar  de 
Apolo de Belvedere;
Apolo representa a beleza harmoniosa 
e Laocoonte a tragédia sublime. 

O Grupo Laocoonte, cópia de um original 
grego  em  bronze  do  séc.  I  a.C.  (c.  50 
a.C.). Mármore.
ESCULTURA GREGA
 Período Helenístico (326 e 31 a.C.) 

A bailarina velada, c.200 a.C. Estatueta de bronze.
A estatuária helenística apresentou uma enorme
variedade de pequenas peças produzidas para
colecionadores;
Mendigos, saltimbancos,
elegantes, etc..

camponeses,

jovens
ARTE GREGA
Síntese
Em  síntese,  a  arte  grega  representa  um  ideal  de  perfeição,  equilíbrio,  harmonia  e  beleza,  ao 
representar a natureza, corrigindo suas imperfeições;
O  naturalismo  grego  se  difere  do  naturalismo  primitivo  do  paleolítico,  pois  acrescenta  uma 
reflexão idealizada sobre a natureza percebida, ou seja, uma projeção sobre o que a natureza 
poderia ser em seu mais alto grau de desenvolvimento;
Para  o  artista  grego,  a  natureza  se  concentrava  basicamente  no  corpo  humano.  Este  era  o 
exemplo mais refinado desta, sua maior possibilidade de expressão;
Desse modo, o maior tema representativo da Grécia antiga foi o corpo humano no seu estágio 
mais elevado de desenvolvimento, praticado pela cultura do físico (fisiculturismo);
 
Não se tinham idosos ou crianças como modelos, pois os últimos viviam a decadência do corpo 
e as crianças não tinham este ainda completamente formado.
ARTE GREGA
Os períodos
Arcaico – rigidez, impessoalidade e inexpressão – início da arte grega;
Clássico – equilíbrio, beleza e harmonia, busca da perfeição, naturalismo – apogeu;
Helenístico – exagero das emoções, dramaticidade, realismo – decadência;  

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Arte grega 1 - pintura e escultura

  • 1. CENTRO DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO ARQUITETURA E URBANISMO HISTÓRIA DA ARTE E DA ARQUITETURA I ANA KYZZY FACHETTI
  • 2. AULA 4 Arte Grega: 4.1. Formação e contexto; 4.2. Mitologia Grega; 4.3. Pintura; 4.4. Escultura;
  • 3. Antiguidade clássica: O temo antiguidade clássica é utilizado para caracterizar a antiguidade europeia, circunscrita entre, aproximadamente o século X a.C. e o século V d.C. Este período corresponde ao intervalo entre o apogeu da cultura grega e a decadência do império romano.
  • 4. GRÉCIA CLÁSSICA QUEM ERAM OS GREGOS Dórios – continente; Jônios – ilhas do mar Egeu; • • • • • O período de formação da civilização grega abarca cerca de 400 anos – 1100 a 700 a.C.; Foi a partir de 800 a.C. que os gregos emergem rapidamente à plena luz da história; Os gregos não eram unidos como no Egito. A Grécia era dividida em muitas cidades estados e viviam em constante conflitos; A intensa rivalidade desses estados – militar, política e comercial – estimulou o desenvolvimento das ideias e das instituições;
  • 5.
  • 6.
  • 7. GRÉCIA CLÁSSICA PERÍODOS DA HISTÓRIA GREGA Pré-Homérico - entre 2000 e 1.100 a.C.; Homérico - entre 1.100 e 700 a.C.; - 776 a.C. – instituição dos jogos olímpicos e ponto de partida da cronologia grega; - Nesta época surge o estilo geométrico – caracteristicamente grego; - Ilíada e Odisséia; Arcaico - entre 700 e 500 a.C. - Estilo orientalizante; - Surge as pólis (cidades-estados) com uma elite social, econômica e militar; - Eclosão do gênio artístico da Grécia: Pintura de vasos, escultura e arquitetura monumental (as ordens dórica e jônica); Clássico - entre 500 e 326 a.C. - Apogeu da civilização grega e de sua arte; - Época de grande desenvolvimento econômico, cultural, social e político; - Surge a ordem coríntia; - Guerras médicas; - Guerra do Peloponeso; Helenístico - entre 326 e 31 a.C. - Domínio macedônico; - Decadência do império grego; - Decadência da arte grega – internacionalização; - Classe média emergente – nova clientela para a arte; - Surgem vários estilos artísticos e as oficinas de cópias.
  • 8. ARTE GREGA Existem 3 fontes diferentes de informações para se estudar a arte grega: -Os próprios monumentos gregos – fonte segura, mas insuficiente; -As cópias romanas – importantes para se conhecer obras perdidas; -Fontes literárias – os gregos foram os primeiros a redigir textos sobre artistas. Em suma, a arte grega foi marcada pela separação do poder sacerdotal, mas isso não significa que não teve ligação com a religião. Na verdade, eles reinventaram a religião à luz da vida humana e a arte foi um modo de provocar esse encontro, tendo funções políticas e religiosas: a propaganda dos jogos oficiais e a narrativa da história dos deuses.
  • 9. MITOLOGIA GREGA É um conjunto de mitos, entidades divinas ou fantásticas e lendas. Tem suas principais fontes na Teogonia, de Hesíodo, na Ilíada e na Odisseia, de Homero, escritas no séc. VIII a.C. A mais completa e importante fonte de mitos sobre a origem e a história dos deuses é a Teogonia. As histórias de grandes feitos, heróis, grandes combates etc., são narrativas descritas por Homero, a exemplo da Guerra de Troia. Há uma divisão na categoria de deuses: deuses mais poderosos e deuses do Olimpo, que por sua vez, se divide em várias classes. Dentre as classes dos deuses, está a classe A superior, encabeçada por Zeus (governante de todos os deuses). Numa classe inferior está Hades (irmão de Zeus e deus dos infernos). Mas os heróis, seres mortais em sua maioria, têm tanta importância quanto os deuses na mitologia grega, um dos mais conhecidos é Hércules (em grego Héracles). Tais mitos tão antigos hoje geram diversão e conhecimento, através de filmes onde são narradas as lendas, os mitos, os feitos dos grandes heróis, etc. http://www.brasilescola.com/mitologia/mitologia-grega.htm
  • 10. MITOLOGIA GREGA Deuses do Olimpo (Classe superior) Primeira geração: Zeus (Júpiter) - governante dos demais deuses Hera (Juno) – deusa que protegia casamentos (irmã e esposa de Zeus) Poseidon (Netuno) - deus do mar Deméter (Ceres) - deusa da agricultura Héstia (Vesta) - deusa do coração e da chama sagrada Hades (Plutão) - deus dos mortos, dos Infernos e das riquezas da terra
  • 11. MITOLOGIA GREGA Deuses do Olimpo (Classe superior) Segunda geração: Apolo (Febo) - deus da luz, poesia e da música Atena (Minerva) - deusa da sabedoria Afrodite (Vênus) - deusa do amor e da beleza Ares (Marte) - deus da guerra Hefesto (Vulcano) - deus do fogo Ártemis (Diana) - deusa da caça, irmã gêmea de Apolo Hermes (Mercúrio) - mensageiro dos deuses
  • 12. MITOLOGIA GREGA Outros deuses Classe inferior Hades - deus dos infernos (irmão de Zeus) Dioniso - deus do vinho, em algumas regiões era tão importante quanto Zeus Pã - deus das florestas Ainda que não pertençam à lista clássica dos Doze Olímpicos, alguns dos seguintes deuses são por vezes referidos como sendo parte deles: Alfeu – Um deus-rio Esculápio – Deus da medicina e da saúde As Graças – Deusas dos feitiços, da beleza, natureza, criatividade humana e fertilidade Cronos – Titã; pai de Zeus, deus do tempo Eros – Deus do amor e do desejo Hebe – Deusa da juventude, copeira dos deuses Hélio – Um titã, personificação do Sol Héracles (Hércules) – O maior herói dos mitos gregos, semideus Perséfone – Deusa da Primavera e da Morte, filha de Deméter. Rainha dos Infernos Reia – Titã; mãe de Zeus.
  • 13. MITOLOGIA GREGA Próximos dos Olímpicos Ventos – Bons ventos: Bóreas (vento norte), Noto (sul), Zéfiro (oeste), Euro (leste) Bia – Personificação da violência Cratos – Personificação do poder Dione – Mãe de Afrodite, com Zeus Ilítia – Deusa do parto; filha de Hera e de Zeus Eos – Personificação do amanhecer Éris – Deusa da discórdia Ganímedes – Copeiro dos deuses no palácio do Olimpo Hécate - Deusa associada à magia, bruxas e cruzamentos Horas – Porteiras do Olimpo Íris – Personificação do Arco-íris, também mensageira do Olimpo, juntamente com Hermes Latona – Titã; mãe de Apolo e Ártemis Morfeu – Deus dos sonhos Musas – Nove senhoras das ciências e das artes Némesis – Deusa grega da vingança Nike – Deusa da vitória Péon – Médico dos deuses Perseu – Filho de Zeus, o lendário fundador de Micenas e da Dinastia perseida Selene – Titã; personificação da Lua Zelo – Rivalidade.
  • 14. ARTE GREGA Características essenciais da arte grega: - Autonomia; - Ideal de beleza e perfeição; - Íntima ligação com as narrativas heroicas, mitos e lendas, que representam o resultado da mistura de divindades e heróis locais.
  • 15. ARTE GREGA Arcaico - entre 700 e 500 a.C. - Pintura - Escultura - Arquitetura Clássico - entre 500 e 326 a.C. - Pintura - Escultura - Arquitetura Helenístico - entre 326 e 31 a.C. - Pintura - Escultura - Arquitetura
  • 16. PINTURA GREGA Representada essencialmente por vasos cerâmicos:  Estilo proto-geométrico (2000 – 1100 a.C.); • motivos naturalistas e a influência creto-micénica; • Introdução de formas geométricas básicas tais como os losangos, os círculos, as linhas, entre outras;  Estilo geométrico (1100 – 700 a.C.); • uso de motivos geométricos numa decoração simples e sóbria; • Os motivos eram dispostos à volta do corpo dos vasos, compondo bandas ou frisos; Ânfora grega do séc. IX
  • 17. PINTURA GREGA Estilo geométrico (1100 – 700 a.C.); •Por volta de 800 a.C. começaram a aparecer figuras humanas e de animais no esquema geométrico; •Nos exemplares mais evoluídos, as figuras já estão associadas em cenas coerentes; Vaso de Dipylon, séc. VIII a.C. (c. 750-700 a.C.).
  • 18. PINTURA GREGA  Período arcaico (700 – 500 a.C.);  Fase orientalizante • Período de experiências e de transição do estilo geométrico para o arcaico; • A geometrização fica limitada as zonas periféricas: pé, asas e rebordo; • Representam uma tentativa uniforme de compreender o mundo; • Os gregos acreditavam no destino e no caráter humano; • Os heróis do passado eram maiores do que os homens da época e eram filhos dos deuses; • Os temas caracterizam-se pelo regresso ao figurativo (necessidade de narrar e representar) e pelo aparecimento de cenas de carácter mitológico; Detalhe do gargalo da ânfora – o cegamento As figuras são representadas como silhuetas maciças, ou como simples contornos, ou com uma combinação das duas maneiras O Cegamento de Polifemo e Górgonas, Ânfora de Elêusis. Séc. VII a.C. (c. 675-650 a.C.).
  • 19. PINTURA GREGA  Período arcaico (700 – 500 a.C.);  Fase orientalizante Vaso Chigi ou Olpe Chigi, séc. VII a.C. (c. 640-630 a.C.)
  • 20. PINTURA GREGA  Período arcaico (700 – 500 a.C.);  Fase orientalizante • Representação de animais míticos ou lendários e de figuras híbridas como grifos (animais mitológicos, misto de leão e águia), esfinges (figura mitológica com cabeça de mulher, corpo de leão, cauda de serpente e asas de águia) e górgonas (figura mitológica, mulher com a cabeça armada de serpentes, o mesmo que Medusa); • Representação de elementos vegetais e naturalistas, como lótus e palmetas, e animalistas. • Figuras de grande tamanho, tratadas ainda em silhueta estilizada, mas incluindo a técnica da incisão - pequenos traços realçados a branco ou vermelho que compunham pormenores anatómicos ou de vestuário; • A maioria das silhuetas eram representadas da maneira antiga - lei da frontalidade - rosto e pernas de perfil, olho e tronco de frente e ancas a três quartos. Ânfora de Melos, séc. VII a.C. (c. 650 a.C.)
  • 21. PINTURA GREGA  Período arcaico (700 – 500 a.C.);  Fase arcaica • Vasos menores; • Decoração mais acentuadamente figurativa; • Enorme variedade de cenas da mitologia, da lenda e da vida cotidiana; • Qualidade elevada em muitos exemplares, especialmente em Atenas; • Por volta do séc. VI a.C. os melhores vasos ostentam a assinatura de seus autores; • A pintura cerâmica arcaica nos fez conhecer as primeiras personalidades claramente definidas de toda a história da arte; • Fizeram também afrescos e painéis – fragmentos. Kylix grega, pintada por Amasis, séc. VI a.C. (c. 540-530 a.C.)
  • 22. PINTURA GREGA  Período arcaico (700 – 500 a.C.);  Fase arcaica • aparecimento da cerâmica decorada com a técnica das figuras pintadas a negro, que favoreceu um efeito decorativo e bidimensional; • O estilo “de figuras negras” surgiu em Ática, técnica em que os pintores traçavam silhuetas negras sobre o barro vermelho; Kylix ático de figuras negras, Exéquias. Dionísio num barco. c. 540 a.C.
  • 23. PINTURA GREGA  Período arcaico (700 – 500 a.C.);  Fase arcaica • figuras negras. • Os detalhes internos eram feitos mediante raspagem da tinta preta, e às vezes, preenchidos com tinta branca ou roxa; • Início do abandono das representações antigas. Ânfora ática. Psíax. Hércules matando o Leão de Neméia
  • 24. PINTURA GREGA  Período arcaico (700 – 500 a.C.);  Fase arcaica • figuras vermelhas Pintor da Fundição, O Lápita e o Centauro, pintura do interior de um Kylix ático.
  • 25. PINTURA GREGA  Período clássico (500 – 326 a.C.) • Representação do espaço pictórico; • enorme liberdade criativa entre os modeladores e decoradores das peças cerâmicas; • Mistura de figuras vermelhas e negras com fundos amarelados ou brancos, figuras negras com brancas, etc.. • Lécitos gregos (lekythoi) – maiores representantes; • O fundo branco é tratado como espaço vazio de onde as formas desenhadas parecem emergir, definidas exclusivamente pela linha de contorno, traçada com precisão; • a decoração primava pela austeridade – o chamado estilo belo. Musa Tocando a Cítera, pintura de um Lekythos grego, atribuída ao pintor de Aquiles, séc. V a.C. (c. 445 a.C.)
  • 26. PINTURA GREGA Lekythos grego com cena funerária, pintor de Aquiles, séc. V a.C. (c. 450 a.C.)  Período clássico (500 – 326 a.C.) Em alguns casos, surgiram novas colorações, chegando à policromia. Lekythos grego, séc. V a.C. (c. 450 a.C.) Lekythos grego, séc. V a.C. (c. 470-460 a.C.)
  • 27. PINTURA GREGA  Período clássico (500 – 326 a.C.) Tumba do mergulhador Sabemos pelas fontes escritas que a pintura era muito difundida na Grécia. Era realizada sobre vários suportes: (madeira, paredes, estátuas, métopas, frisos etc.), mas, com o passar do tempo, a maioria se perdeu; o clima úmido do continente helênico destruiu a maior parte das obras em madeira. Assim, a pintura é o aspecto menos conhecido da arte grega. Todavia, aos olhos dos contemporâneos era considerada como uma forma sublime de expressão. Pintura Funerária afresco, encontrada no Túmulo de Tuffatore, em Pesto. Séc. V a.C. (c. 490-470 a.C.).
  • 28. PINTURA GREGA  Período clássico (500 – 326 a.C.) Tumba do mergulhador Mergulhador (tuffatore), laje de cobertura, Tomba del Tuffatore, Paestum, Salerno, séc. IV a.C.
  • 29. PINTURA GREGA  Período clássico (500 – 326 a.C.) Tumba do mergulhador As únicas pinturas originais provenientes da cultura grega chegadas até nós foram encontradas por escavações arqueológicas; são afrescos feitos em lajes da "Tomba del tuffatore" (tumba do mergulhador), descobertos em 1968 numa necrópole próxima a Paestum (Salerno, Itália).
  • 30. PINTURA GREGA  Período clássico (500 – 326 a.C.) Tumba do mergulhador Trata-se de um repertório de origem magno-grega (a Magna Grécia é a região meridional da Itália de ocupação grega), no qual estão presentes elementos evidentes de uma interessante interseção com a arte campana e etrusca. Tais características, unidas ao caráter episódico do conjunto, não nos serve como um protótipo das técnicas pictóricas tradicionais do mundo grego. Parede sul com cena de simpósio, Tomba del Tuffatore, Paestum, séc. IV a.C.
  • 31. PINTURA GREGA  Período clássico (500 – 326 a.C.) Tumba do mergulhador Parede norte com cena de simpósio, Tomba del Tuffatore, Paestum, séc. IV a.C.
  • 32. PINTURA GREGA  Período Helenístico (326 – 31 a.C.). • Na época helenística, por várias razões, a cerâmica grega perdeu o seu prestígio, qualidade artística e encanto, acabando por se banalizar; • A pintura helenística, como a escultura, buscou maior dramatização das cenas, mas não conseguiu isto nos vasos; • Representada pela pintura mural, a pintura grega deste período deve seu estudo às cópias romanas;
  • 33. PINTURA GREGA  Período Helenístico (326 – 31 a.C.). Um exemplo é o Mosaico de Alexandre, mostrando o confronto do jovem conquistador e o Grande Rei Dario III na Batalha de Issus, um mosaico que adorna as paredes da Casa do Fauno, em Pompéia. Acredita-se ser uma cópia da pintura descrita por Plínio, o Velho. No mosaico, admira-se a escolha das cores, a composição do conjunto com o movimento e a expressividade facial. Descobertas arqueológicas recentes trouxeram à luz algumas obras originais, como por exemplo, a tumba que parece ser de Felipe II. O Período Helenístico é igualmente a época do desenvolvimento do mosaico. Mosaico de Alexandre, vista geral.
  • 34. PINTURA GREGA  Período Helenístico (326 – 31 a.C.). Mosaico com Pombas, cópia romana de um original grego do séc. II ou I a.C. (c. 190-100 a.C.). Mosaico com Caça ao Veado de Pella, cópia romana de um original grego do séc. III a.C. (c. 300 a.C.).
  • 35. ESCULTURA GREGA A escultura foi a arte mais nobre da Grécia antiga; Cumpriu funções religiosas, políticas, honoríficas, funerárias e ornamentais e possuía uma temática exclusivamente humana; Os artistas puderam expressar a busca pela beleza através do tema mais importante para ele: o corpo humano; A partir da escultura podemos compreender o que significa a expressão “naturalismo grego”, a principal característica e herança da arte grega.
  • 36. ESCULTURA GREGA  • • • • Período arcaico (700 – 500 a.C.); Escultura de pedra: Kouroi e Korai; Influências do Oriente Antigo: Egito e Mesopotâmia; Altos e baixos-relevos; Escultura arquitetural – que se encontram sobretudo nos frisos, métopas e tímpanos dos templos (neste caso os temas eram principalmente mitológicos dado que os templos serviam para o culto divino);
  • 37. ESCULTURA GREGA  Período arcaico (700 – 500 a.C.) 600 a.C. •Kouroi 570 a.C. 525 a.C. Sorriso arcaico 560 a.C. Estátua Funerária de um Jovem da Ática (Kouros). Moscóforo (O Homem Rampim. Cabeça Kroisos (Kouros de Mármore. com o Vitelo). Mármore. Mármore.Anavysos). Mármore.
  • 38. ESCULTURA GREGA  Período arcaico (700 – 500 a.C.) •Korai; 650 a.C. 570 a.C. Dama ou Koré de Auxerre. Pedra calcária. Hera de Samos. Mármore. 530 – 520 a.C. Koré com Peplos 520 – 510 a.C. Koré de Chios.
  • 39. ESCULTURA GREGA  Período arcaico (700 – 500 a.C.);
  • 40. ESCULTURA GREGA  Período arcaico (700 – 500 a.C.); • altos e baixos-relevos e a escultura arquitetural: - Influência do Oriente Antigo: Egito, Micenas; - Em vez de ser esculpida na parede, como acontecia anteriormente, é um elemento autônomo, apesar de também ser integrada na construção; - Encontram sobretudo nos frisos, métopas e tímpanos dos templos (neste caso os temas eram principalmente mitológicos dado que os templos serviam para o culto divino). Templo de Artemisa, Corfu Porta dos Leões, Micenas, 1250 a.C.
  • 41. ESCULTURA GREGA  Período arcaico (700 – 500 a.C.) Templo de Artemisa
  • 42. ESCULTURA GREGA  Período arcaico (700 – 500 a.C.) • altos e baixos-relevos e a escultura arquitetural: O Tesouro de Siphnos Baixos-relevos do Friso Setentrional do Tesouro de Siphnos, séc. VI a.C. (c. 530 a.C.). Mármore. Batalha dos Deuses e dos Gigantes.
  • 43. ESCULTURA GREGA  Período arcaico (700 – 500 a.C.) • altos e baixos-relevos e a escultura arquitetural: O Templo de Égina Guerreiro Moribundo, do Frontão Oriental do Templo de Afaia, séc. V a.C. (c. 480 a.C.). Mármore. Hércules Ajoelhado, do frontão oriental do Templo de Égina.
  • 44. ESCULTURA GREGA  Período clássico (500 e 326 a.C.) - Realismo ao representar movimento ou repouso : maior expressividade nos rostos, gestos e movimentos e uma preocupação com as proporções, devido à influência dos cânones. ; - Apogeu da escultura grega; - Maior elegância e naturalismo; - Idealização da beleza do ser humano, em busca da perfeição total, com esculturas de jovens nus atléticos e belos. - O bronze e o mármore branco são os materiais usados em praticamente todas as esculturas. - Estilo severo – V a.C. início; - Estilo clássico (Fídias) – V a.C.; - Estilo clássico tardio – IV a.C..
  • 45. ESCULTURA GREGA  Período clássico (500 e 326 a.C.) - Estilo severo – V a.C. início; • Abandono da frontalidade e da rigidez dos Kouroi arcaicos; • Presença do contrapposto: perna apoiada e perna livre; • Expressão séria e pensativa. Efebo de Kritios, antes de 480 a.C. Mármore.
  • 46. ESCULTURA GREGA  Período clássico (500 e 326 a.C.) - Estilo severo – V a.C. início; 450-440 a.C. 470 a.C. Doríforo – Porte de estudado equilíbrio, precisão dos pormenores anatômicos e, acima, de tudo as harmoniosas proporções da figura a deram fama de “encarnação modelar do ideal clássico do corpo masculino”. Passou a ser conhecido como o canon absoluto. Templo de Zeus – maior conjunto escultórico do estilo severo, Olímpia. 460 a.C. Doríforo, o lanceiro. Cópia por Policleto. O Auriga de Delfos, Bronze.
  • 47. ESCULTURA GREGA  Período clássico (500 e 326 a.C.) - Estilo severo – V a.C. início; Templo de Zeus Outra conquista do estilo: - emoções refletidas no semblante.
  • 48. ESCULTURA GREGA  Período clássico (500 e 326 a.C.) - Estilo severo – V a.C. início; A suprema realização do estilo severo: •Estatuária monumental em movimento. O Discóbolo (O Lançador do Disco), cópia romana de um original do grego Míron, séc . V a.C. (c . 4 5 0 a.C.). Mármore.
  • 49. ESCULTURA GREGA  Período clássico (500 e 326 a.C.) - Estilo clássico • • • • • • Maturidade da escultura grega; Domínio dos movimentos; Estátuas de vulto redondo; Esculturas de frontões dotadas de liberdade; Novo sentido espacial, de fluidez e de equilíbrio; Pathos – sofrimento, que nos impressiona, sem causar horror; Nióbida Moribunda, c. 450-440 a.C. Tímpano de um templo dórico. Mármore. O mais antigo nu feminino da arte grega.
  • 50. ESCULTURA GREGA  Período clássico (500 e 326 a.C.) - Estilo clássico; • Os restos da decoração plástica do Partenon (438-432 a.C.) formam o maior e mais belo conjunto de escultura clássica; • As estátuas apresentam amplidão e absoluta naturalidade de movimento; • Profundo sentimento poético do ser.
  • 51. ESCULTURA GREGA  Período clássico (500 e 326 a.C.) - Estilo clássico; Partenon A autoria das estátuas do Partenon está associada a Fídias, o principal dirigente dos empreendimentos artísticos patrocinados por Péricles, governador de Atenas.
  • 52. ESCULTURA GREGA  Período clássico (500 e 326 a.C.) - Estilo clássico; Partenon - Pormenor do frontão, dos frisos e das colunas do templo
  • 53. ESCULTURA GREGA  Período clássico (500 e 326 a.C.) - Estilo clássico; Partenon – Cavaleiros do friso ocidental. Mármore.
  • 54. ESCULTURA GREGA  Período clássico (500 e 326 a.C.) - Estilo clássico; Partenon – As três deusas, frontão oriental. Mármore.
  • 55.  Período clássico (500 e 326 a.C.) - Estilo clássico; Nike de Paionios, reconstrução de um original grego do séc. V a.C.. Mármore.
  • 56. ESCULTURA GREGA  Período clássico (500 e 326 a.C.) - Estilo de Fídias – V a.C. final; - Partenon (438-432 a.C.); - Templo de Atena Nike (449 e 425 a.C.); - Propileus (entrada monumental para a acrópole); - Estela funerária de Hegeso; Reconstituição do Templo de Atena Nike feita a computador mostrando a aspecto original do templo com a balaustrada á volta
  • 57. ESCULTURA GREGA  Período clássico (500 e 326 a.C.) - Estilo de Fídias – V a.C. final; Templo de Atena Nike 410-407 a.C.
  • 58. ESCULTURA GREGA  Período clássico (500 e 326 a.C.)  Templo de Atena Nike 410-407 a.C.  - Estilo de Fídias – V a.C. final; Nos frontões a decoração possuía uma temática diferente:  a este, a dos gigantes, e a oeste, a das Amazonas.  Nos frisos, batalhas entre gregos e persas e procissões de  vitórias aladas. A decoração esculpida deste templo é um verdadeiro hino  à beleza e à harmonia. Um  dos  seus  mais  famosos  relevos  é  a  "Nike  Nike da balaustrada do Templo de  Atena Nike 410-407 a.C.  desapertando a Sandália".
  • 59. ESCULTURA GREGA  Período clássico (500 e 326 a.C.)  Estela funerária de Hegeso. 410-400 a.C. Mármore. - Estilo de Fídias – V a.C. final; - Traçado harmonioso e doce melancolia; - Trabalho delicado; - Aparência de superfície transparente, de  espaço vazio.
  • 60. ESCULTURA GREGA  Período clássico (500 e 326 a.C.)  - Estilo clássico tardio – IV a.C.; Também tratado como pré-helenístico: período de75 anos entre o fim da Guerra do  Peloponeso e a subida de Alexandre Magno  no poder. O  programa  escultórico  do  Mausoléu  era  constituído por três frisos representando os  combates dos centauros contra os lápidas e  dos  gregos  contra  as  amazonas,  além  de  corridas  de  carros,  filas  de  leões-sentinelas  e  grande  número  de  grandes  estátuas,  incluindo retratos dos falecidos.  Influência egípcia e assíria. Mausoléu de Halicarnasso
  • 61. ESCULTURA GREGA  Período clássico (500 e 326 a.C.)  Mausoléu de Halicarnasso - Estilo clássico tardio – IV a.C.; Diferencia-se do estilo clássico pelas suas principais  características de: •Violência, física e emocional, manifestada pela  tensão dos movimentos e expressões faciais; •Estilo explosivo e enérgico; •O retrato reflete a personalidade do modelo; •Aparência individual. Desempenha papel importante na época helenística. Batalha entre gregos e amazonas, friso oriental do Mausoléu. Mausolo, do Mausoléu de Halicarnasso, séc . I V a.C . (c . 3 5 9 -3 5 1 a.C .). Mármore.
  • 62. ESCULTURA GREGA  Período clássico (500 e 326 a.C.)  - Estilo clássico tardio – IV a.C.; Praxíteles: Mestre da graça feminina e da evocação sensual da carne. Deméter de Cnido, s éc . IV a.C. (c. 340 -330 a.C.). Mármore.
  • 63. ESCULTURA GREGA  Período clássico (500 e 326 a.C.)  - Estilo clássico tardio – IV a.C.; Praxíteles  A Afrodite de Cnido alcançou tal  fama que é muitas vezes citada  na  literatura  antiga  como  sinônimo de perfeição absoluta. Afrodite de Cnido. Séc. IV a.C. (c. 370 a.C.).  Mármore.
  • 64.  Período clássico (500 e 326 a.C.)  - Estilo clássico tardio – IV a.C.; Praxíteles  Hermes é a escultura mais “praxiteliana” que se  conhece: •Esbeltas proporções; •Sinuosa curva do tronco; •Jogo de curvas suaves, atitude serenamente  descontraída. Hermes e Dionísio, Cópia romana de um original de 330-320 a.C.. Mármore.
  • 65.  Período clássico (500 e 326 a.C.)  - Estilo clássico tardio – IV a.C.; Praxíteles  Afrodite de Arles, cópia romana de um original  do grego de c. 360 a.C. Mármore.
  • 66.  Período clássico (500 e 326 a.C.)  - Estilo clássico tardio – IV a.C.; Considerado  por  alguns  renascentistas  dos  séculos XVIII e XIX o exemplar perfeito da beleza  clássica. Apolo Beldevere,  cópia  romana  de  um  original grego em bronze do séc . I V a.C . (c.  320 a.C.). Mármore.
  • 67. ESCULTURA GREGA  Período Helenístico (326 e 31 a.C.)  Praticamente, o conjunto de trabalhos artísticos patrocinados por Alexandre Magno; Período em que a arte grega estava sendo produzida num vasto território; Grande interação de tendências locais e internacionais. O Gaulês Moribundo, (c. 230 - 220 a.C.), provavelmente uma cópia romana do original grego.
  • 68. ESCULTURA GREGA  Período Helenístico (326 e 31 a.C.)  Fauno Barberini, cópia de um original  grego de c. 200 a.C.). Mármore.
  • 69. ESCULTURA GREGA  Período Helenístico (326 e 31 a.C.)  Atena e Alcioneus. Pormenor de alguns relevos e esculturas do Altar de Pérgamo. C.  180 a.C.. Mármore.
  • 70. ESCULTURA GREGA  Período Helenístico (326 e 31 a.C.)  Força invisível do vento; Relação ativa entre a  estátua e o espaço que a  envolve. Maior obra prima de toda escultura Helenística. Vitória Alada de Samotrácia, provavelmente de um artista de Rodes , séc. II a.C . (c. 160 a.C.). Mármore.
  • 71. ESCULTURA GREGA  Período Helenístico (326 e 31 a.C.)  Para  os  renascentistas,  como  Michelangelo,  é  complementar  de  Apolo de Belvedere; Apolo representa a beleza harmoniosa  e Laocoonte a tragédia sublime.  O Grupo Laocoonte, cópia de um original  grego  em  bronze  do  séc.  I  a.C.  (c.  50  a.C.). Mármore.
  • 72. ESCULTURA GREGA  Período Helenístico (326 e 31 a.C.)  A bailarina velada, c.200 a.C. Estatueta de bronze. A estatuária helenística apresentou uma enorme variedade de pequenas peças produzidas para colecionadores; Mendigos, saltimbancos, elegantes, etc.. camponeses, jovens
  • 73. ARTE GREGA Síntese Em  síntese,  a  arte  grega  representa  um  ideal  de  perfeição,  equilíbrio,  harmonia  e  beleza,  ao  representar a natureza, corrigindo suas imperfeições; O  naturalismo  grego  se  difere  do  naturalismo  primitivo  do  paleolítico,  pois  acrescenta  uma  reflexão idealizada sobre a natureza percebida, ou seja, uma projeção sobre o que a natureza  poderia ser em seu mais alto grau de desenvolvimento; Para  o  artista  grego,  a  natureza  se  concentrava  basicamente  no  corpo  humano.  Este  era  o  exemplo mais refinado desta, sua maior possibilidade de expressão; Desse modo, o maior tema representativo da Grécia antiga foi o corpo humano no seu estágio  mais elevado de desenvolvimento, praticado pela cultura do físico (fisiculturismo);   Não se tinham idosos ou crianças como modelos, pois os últimos viviam a decadência do corpo  e as crianças não tinham este ainda completamente formado.
  • 74. ARTE GREGA Os períodos Arcaico – rigidez, impessoalidade e inexpressão – início da arte grega; Clássico – equilíbrio, beleza e harmonia, busca da perfeição, naturalismo – apogeu; Helenístico – exagero das emoções, dramaticidade, realismo – decadência;