A Revolução Republicana de 1910 ocorreu devido à crise econômica, ditadura de João Franco e ação do partido republicano apoiado por carbonária e maçonaria. O governo provisório de Teófilo Braga iniciou uma nova legislação e preparou eleições para uma Assembleia Constituinte, resultando na Constituição de 1911.
1. Revolução Republicana (5 de outubro de 1910)
Fatores: crise económica;
Ditadura de João Franco;
Ação do partido republicano (apoio da carbonária e da maçonaria);
Questão do ultimato.
Revolução o governo provisório (Teófilo Braga) tem como 1ª questão
iniciar uma nova Legislação.
Prepara as eleições para a assembleia
Constituinte.
Constituição de 1911
O porquê da nossa participação na guerra:
Ultimato inglês – devido ás nossas atitudes neutras (entrada e saída de navios
alemães e ingleses nos nossos portos) queriam que bloqueássemos os alemães.
Para que o regime seja conhecido internacionalmente;
Passar de uma monarquia constitucional para uma república devido á concorrência;
Para garantir o “acento” nas conferências de paz, saindo privilegiados;
Para defender o nosso prestígio, mas ao contrário disso, saímos debilitados.
Problemas colocados ao nosso regime:
Internos:
Pluripartidarismo excessivo
Instabilidade (8 partidos e 45 governos)
Oposição das fracas monarquias/conservadoras (igreja e anticlericalismo da rep.)
Instabilidade social e laboral
Externos:
Envolvimento na guerra;
Consequências económicas.
Em vez de ficarmos bem visto internacionalmente, temos a reputação de um país que
nem se consegue “levantar” e até matou o rei. O operário vai contestar a falta de
ideias da esquerda, que o leva a lucrar com a transição da monarquia para a república.
2. 28/51926 Queda da 1ª república
O país estava em dificuldades económicas e agravaram-se – banca rota - O estado não
tinha dinheiro para as despesas dele mesmo. E assim criaram-se condições para a sua
queda.
A revolta começa em Braga até Lisboa e os militares tomaram partido disso –
Bernardino Machado (comandante militar)
Ditadura militar- acaba com o sistema republicano e as leis ficam suspensas e deixam
de ser aplicadas.
1928 Salazar ocupa o posto das finanças (era um civil)
1932 Salazar torna-se presidente do conselho de ministros juntamente como ministro
das finanças.
1933 nova constituição (2º republica) – período do estado novo é o inverso de 1911
(dava mais poder ao parlamento)
Tendências modernistas em Portugal
Contexto em que se inclui:
Início do século XX, mas com a diferença cronológica entre as vanguardas europeias e
o conhecimento/contacto da mesma em Portugal.
Fatores culturais não favoráveis á evolução artística:
a) Predominância do gosto naturalista figurativo;
b) Prestigio dos artistas naturalistas junto do público;
c) Escassez de público consumidor de bens culturais devido ao reduzido poder de
compra e ao enorme analfabetismo;
d) Clima de conflituosidade sociopolítica que não favorece o investimento em arte.
A arquitetura portuguesa da 1 metade do século XX
Início do século:
Arquitetura marcada por um ecletismo na construção, visto encontrarmos influência
oitocentista e da arte nova. No mesmo edifício recorre-se ao ferro, vidro, azulejo e a
linhas curvas (arte nova).
Estado novo
Durante as primeiras décadas do estado novo, a arquitetura evolui para a
funcionalidade. Assim, os edifícios apresentam uma simplificação das formas e
geometrização.
A arquitetura moderna portuguesa, ainda se caracteriza por um aportuguesamento, ou
seja, introduzem-se elementos característicos da arquitetura nacional.