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Língua Portuguesa
800 ANOS
Literatura Medieval
séc. XII a XV
Período dos trovadores
Literatura Medieval
séc. XII a XV
D. Dinis (1261-1325)
Foi grande amante das artes e das letras.
Cultivou as Cantigas de Amigo, de Amor, e
de Sátira.
Contribuiu para o desenvolvimento da
Poesia Trovadoresca na Península Ibérica.
Literatura Medieval
séc. XII a XV
D. Dinis (1261-1325)
Ai flores, ai flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo!
Ai Deus, e u é?
Ai, flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado!
Ai Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pos comigo!
Ai Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado
aquel que mentiu do que mi ha jurado!
s, e u é? (…)
Literatura Medieval
séc. XII a XV
Período dos poetas palacianos e cronistas
Literatura Medieval
séc. XII a XV
Foi poeta, historiógrafo, desenhador, músico e
cantor.
Foi secretário particular do rei D. João II e depois
secretário do rei D. Manuel.
Frequentou a corte e foi nesse contexto que
compilou o Cancioneiro Geral, publicado em 1516.
Esta obra é o repositório da maior parte da
produção poética portuguesa que está entre o fim do
período literário medieval e o início do período
clássicoGarcia de Resende(1470-
1536)
Literatura Medieval
séc. XII a XV
É considerado o maior historiógrafo de língua
portuguesa; Foi escrivão de livros do rei D. João I e
«escrivão da puridade» do infante D. Fernando.
D. Duarte concedeu-lhe uma tença anual para ele se
dedicar à investigação da história do reino, devendo
redigir uma Crónica Geral do Reino de Portugal.
Fernão Lopes(1380-1460)
Literatura Medieval
séc. XII a XV
Crónica de D. Pedro I
Por que semelhante amor, qual elRei Dom Pedro ouve a
Dona Enes, raramente he achado em alguuma pessoa, porem
disserom os antiigos quc nenhuum he tam verdadeiramente
achado, como aquel cuja morte nom tira da memoria o
gramde espaço do tempo. (…)
Fernão Lopes(1380-1460)
Literatura Clássica
séc. XVI a XVIII
Renascimento
Literatura Clássica
séc. XVI a XVIII
Sá de Miranda
(1481-1558)
Nasceu em Coimbra, doutorou-se em Direito na
Universidade de Lisboa e frequentou a Corte até 1521,
data em que partiu para Itália.
Fruto dessa viagem, trouxe para Portugal uma nova
estética, introduzindo o soneto, a canção, a sextina, as
composições em tercetos e em oitavas e os versos de
dez sílabas.
Literatura Clássica
séc. XVI a XVIII
O sol é grande: caem coa calma as aves,
Do tempo em tal sazão, que sói ser fria.
Esta água que de alto cai acordar-me-ia,
Do sono não, mas de cuidados graves.
Ó cousas, todas vãs, todas mudaves,
Qual é tal coração que em vós confia?
Passam os tempos, vai dia trás dia,
Incertos muito mais que ao vento as naves.
Eu vira já aqui sombras, vira flores,
Vi tantas águas, vi tanta verdura,
As aves todas cantavam de amores.
Tudo é seco e mudo; e, de mistura,
Também mudando-me eu fiz doutras cores.
E tudo o mais renova: isto é sem cura
Literatura Clássica
séc. XVI a XVIII
Gil Vicente (1465?-1537?)
De 1502 a 1536, Gil Vicente produziu mais de quarenta
peças de teatro, chegando a publicar em vida algumas
delas.
No entanto, só em 1562 é que o seu filho Luís Vicente
publicou toda a sua obra com o título Compilaçam de
todalas obras de Gil Vicente.
Literatura Clássica
séc. XVI a XVIII
Gil Vicente (1465?-1537?)
Auto da Índia (1509),
Exortação da Guerra (1513)
Quem Tem Farelos? (1515)
Auto da Barca do Inferno (1517)
Auto da Fama (1521)
Farsa de Inês Pereira (1523)
Auto da Feira (1528)
Floresta de Enganos (1536).
Literatura Clássica
séc. XVI a XVIII
Luís Vaz de Camões terá nascido em Lisboa por volta de 1524.
Viveu algum tempo em Coimbra onde terá frequentado aulas de
Humanidades.
Regressou a Lisboa, levando aí uma vida de boémia.
Em 1553, depois de ter sido preso devido a uma rixa, parte para
a Índia. Fixou-se na cidade de Goa onde terá escrito grande
parte da sua obra.
Regressa a Portugal em 1569, pobre e doente, conseguindo
publicar Os Lusíadas em 1572.
Faleceu em Lisboa no dia 10 de Junho de 1580.Luís de Camões
(1525? 1580)
Literatura Clássica
séc. XVI a XVIII
Obras:
Os Lusíadas (poesia épica, 1572);
Rimas (poesia lírica, 1595);
El-Rei Seleuco (teatro, 1587); Auto de
Filodemo (teatro, 1587); Anfitriões (teatro,
1587).
Literatura Clássica
séc. XVI a XVIII
Fugiste de um amor tão conhecido,
fugiste de üa fé tão clara e firme,
e seguiste a quem nunca conheceste,
não por fugir de Amor, mas por fugir-me;
que bem vias que tinha merecido
o amor que tu a outrem concedeste.
A mim não me fizeste
nenhüa sem-razão, que bem conheço
que tanto não mereço;
fizeste-a àquele bem, firme e sincero,
que sabes que te quero,
em lhe tirar a glória merecida.
Perca, quem te perdeu, também a vida.
Literatura Clássica
séc. XVI a XVIII
Barroco
Literatura Clássica
séc. XVI a XVIII
Foi missionário, pregador, diplomata, político e
escritor.
O seu sermão mais famoso é o "Sermão de Santo
António aos Peixes", pregado na cidade de São
Luís do Maranhão em 1654.
Padre António Vieira
(1608-1697)
Literatura Clássica
séc. XVI a XVIII
Neoclassicismo
Literatura Clássica
séc. XVI a XVIII
Vai para a Academia Real da Marinha aos 14 anos e
embarca em serviço para a Índia em 1786.
Vive dois anos em Goa, regressando a Lisboa com 25
anos de idade. Aí dedica-se a uma vida desregrada
entre os botequins e as tertúlias literárias.
Pertenceu à Nova Arcádia onde era conhecido pelo
pseudónimo de Elmano Sadino.
O seu pendor satírico levou-o à prisão do Limoeiro,
Manuel Maria Barbosa
du Bocage
(1765-1805)
Literatura Clássica
séc. XVI a XVIII
Manuel Maria Barbosa
du Bocage
(1765-1805)
Lusos heróis, cadáveres cediços,
Erguei-vos dentre o pó, sombras honradas,
Surgi, vinde exercer as mãos mirradas
Nestes vis, nestes cães, nestes mestiços.
Vinde salvar destes pardais castiços
As searas de arroz, por vós ganhadas;
Mas ah! Poupai-lhe as filhas delicadas,
Que. Elas culpa não têm, têm mil feitiços.
De pavor ante vós no chão se deite
Tanto fusco rajá, tanto nababo,
E as vossas ordens, trémulo, respeite.
Vão para as várzeas, leve-os o Diabo;
Andem como os avós, sem mais enfeite
Que o langotim, diámetro do rabo.
Literatura Moderna
séc. XIX
Romantismo
Alexandre Herculano
(1810-1877)
Obras publicadas
Poesia – A Voz do Profeta (1836); A Harpa do
Crente (1838); Poesias (1850).
Teatro – O Fronteiro de África ou três noites
aziagas
Ficção: O Bobo (romance, 1843);Eurico, o
Presbítero (romance, 1844); O Monge de
Cister (2 vols., 1848); Lendas e narrativas (2
vols., 1851)
Literatura Moderna
séc. XIX
Alexandre Herculano
(1810-1877)
A Voz
É tão suave ess'hora,
Em que nos foge o dia,
E em que suscita a Lua
Das ondas a ardentia,
Se em alcantis marinhos,
Nas rochas assentado,
O trovador medita
Em sonhos enteado! (…)
Literatura Moderna
séc. XIX
Almeida Garrett
(1799-1854)
Teatro – Catão (tragédia, Coimbra, 1822)
Um Auto de Gil Vicente (Lisboa, 1842);
Frei Luís de Sousa (drama, 1843); Falar Verdade a Mentir (comédia,
Lisboa 1846);
Ficção – O Arco de Santana (romance, 1845); Viagens na Minha
Terra (romance, 1846);
Poesia – Retrato de Vénus (Coimbra, 1821); Camões (Paris, 1825); Dona
Branca ou a Conquista do Algarve (Paris, 1826; pseudónimo de F.
E.); Adosinda (Londres, 1828); Lírica de João Mínimo (Londres,
1829); Flores sem Fruto (1845); Folhas Caídas(1853).
Cancioneiros – Romanceiro e Cancioneiro Geral, vol. I. (Lisboa,
1843); Romanceiro e Cancioneiro Geral, vols. II e III (Lisboa 1851).
Literatura Moderna
séc. XIX
Almeida Garrett
(1799-1854)
Pescador da barca bela,
Onde vais pescar com ela,
Que é tão bela,
Ó pescador?
Não vês que a última estrela
No céu nublado se vela?
Colhe a vela,
Ó pescador!
Deita o lanço com cautela,
Que a sereia canta bela...
Mas cautela,
Ó pescador!
Não se enrede a rede nela,
Que perdido é remo e vela
Só de vê-la,
Ó pescador!
Pescador da barca bela,
Inda é tempo, foge dela,
Foge dela,
Ó pescador!
Literatura Moderna
séc. XIX
Realismo
Literatura Moderna
séc. XIX
Eça de Queirós
(1845-1900)
Algumas obras
O Mistério da Estrada de Sintra (em colaboração com Ramalho Ortigão,
1870);
O Crime do Padre Amaro (romance, 1875);
A Tragédia da Rua das Flores (romance, 1877-78);
O Primo Basílio(romance, 1878);
O Mandarim (novela, 1880);
A Relíquia (romance, 1887);
Os Maias (romance, 1888);
Correspondência de Fradique Mendes (1900);
A Ilustre Casa de Ramires (romance, 1900);
A Cidade e as Serras (romance, 1901);
Contos (1902);
Prosas Bárbaras (1903);
Literatura Moderna
séc. XIX
Antero de Quental
(1842-1891)
Algumas obras
Sonetos de Antero (1861);
Beatrice e Fiat Lux (1863);
Odes Modernas (1865; 2.ª ed. em 1875);
Bom Senso e Bom Gosto (opúsculos, 1865); Sonetos
Completos (1886);
A Filosofia da Natureza dos Naturistas (1886);
Tendências Gerais da filosofia na Segunda Metade do
Século XIX (1890);
Raios de Extinta Luz (1892).
Literatura Moderna
séc. XIX
Antero de Quental
(1842-1891)
Literatura Moderna
séc. XIX
Sim! que é preciso caminhar avante!
Andar! passar por cima dos soluços!
Como quem numa mina vai de bruços
Olhar apenas uma luz distante!
É preciso passar sobre ruínas,
Como quem vai pisando um chão de flores!
Ouvir as maldições, ais e clamores,
Como quem ouve músicas divinas!
Beber, em taça túrbida, o veneno,
Sem contrair o lábio palpitante!
Atravessar os círculos do Dante,
E trazer desse inferno o olhar sereno! (…)
Modernismo
(movimento Orpheu)
Literatura Moderna
séc. XIX
Fernando Pessoa
(1888-1935)
Devido à sua capacidade de «outrar-se», cria vários
heterónimos (Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo
Reis, Bernardo Soares, etc.), assinando as suas obras de
acordo com a personalidade de cada heterónimo.
É considerado um dos maiores poetas portugueses.
Literatura Moderna
séc. XIX
Fernando Pessoa
(1888-1935)
Literatura Moderna
séc. XIX
Tabacaria
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do
mundo.
(…)
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse
nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Álvaro de campos
Modernismo
(movimento Presença)
Literatura Moderna
séc. XIX
Miguel Torga
(1907-1995)
Pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha
Esteve de início literariamente próximo do grupo
da Presença, sediado em Coimbra
Começou a ser conhecido como poeta, tendo mais tarde
ganho notoriedade com os seus contos ruralistas e os seus
dezasseis volumes de Diário, estes publicados entre 1941-
1995.
Literatura Moderna
séc. XIX
Miguel Torga
(1907-1995)
Literatura Moderna
séc. XIX
REGRESSO
Regresso às fragas de onde me roubaram.
Ah! minha serra, minha dura infância!
Como os rijos carvalhos me acenaram,
Mal eu surgi, cansado, na distância!
Cantava cada fonte à sua porta:
O poeta voltou!
Atrás ia ficando a terra morta
Dos versos que o desterro esfarelou.
Depois o céu abriu-se num sorriso,
E eu deitei-me no colo dos penedos
A contar aventuras e segredos
Aos deuses do meu velho paraíso.
Literatura Contemporânea
séc. XX e XXI
Florbela Espanca
(1894-1930)
ALMA A SANGRAR
Quem fez ao sapo o leito carmesim
De rosas desfolhadas à noitinha?
E quem vestiu de monja a andorinha,
E perfumou as sombras do jardim?
Quem cinzelou estrelas no jasmim?
Quem deu esses cabelos de rainha
Ao girassol? Quem fez o mar? E a minha
Alma a sangrar? Quem me criou a mim?
(…)
Literatura Contemporânea
séc. XX e XXI
Eugénio de Andrade
(1923-2005)
Adeus
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis. (…)
Literatura Contemporânea
séc. XX e XXI
Sophia de Mello Breyner
Andresen
(1919-2004)
PORQUE
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
(…)
Literatura Contemporânea
séc. XX e XXI
Manuel Alegre
(1936 - )
LIBERDADE
Sobre esta página escrevo
teu nome que no peito trago escrito
laranja verde limão
amargo e doce o teu nome.
Sobre esta página escrevo
o teu nome de muitos nomes
feito água e fogo lenha vento
primavera pátria exílio.
(…)
Literatura Contemporânea
séc. XX e XXI
Alexandre O’Neill
(1924 - 1986 )
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
(…)
Literatura Contemporânea
séc. XX e XXI
Natália Correia
(1923 - 1993 )
Literatura Contemporânea
séc. XX e XXI
Glorifiquei-te no eterno.
Eterno dentro de mim
fora de mim perecível.
Para que desses um sentido
a uma sede indefinível.
Para que desses um nome
à exactidão do instante
do fruto que cai na terra
sempre perpendicular
à humidade onde fica.
E o que acontece durante
na rapidez da descida
é a explicação da vida.
José Saramago
(1922 - 2010 )
Literatura Contemporânea
séc. XX e XXI
Não me peçam razões, que não as tenho,
Ou darei quantas queiram: bem sabemos
Que razões são palavras, todas nascem
Da mansa hipocrisia que aprendemos.
Não me peçam razões por que se entenda
A força de maré que me enche o peito,
Este estar mal no mundo e nesta lei:
Não fiz a lei e o mundo não aceito.
Não me peçam razões, ou que as desculpe,
Deste modo de amar e destruir:
Quando a noite é de mais é que amanhece
A cor de primavera que há-de vir.
José Luís Peixoto
(1974 - )
Literatura Contemporânea
séc. XX e XXI
Impossível é não Viver.
Se te quiserem convencer de que é impossível, diz-lhes
que impossível é ficares calado, impossível é não teres
voz. Temos direito a viver. Acreditamos nessa certeza
com todas as forças do nosso corpo e, mais ainda, com
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literatura portuguesa - 800 anos de história

  • 2. Literatura Medieval séc. XII a XV Período dos trovadores
  • 3. Literatura Medieval séc. XII a XV D. Dinis (1261-1325) Foi grande amante das artes e das letras. Cultivou as Cantigas de Amigo, de Amor, e de Sátira. Contribuiu para o desenvolvimento da Poesia Trovadoresca na Península Ibérica.
  • 4. Literatura Medieval séc. XII a XV D. Dinis (1261-1325) Ai flores, ai flores do verde pino, se sabedes novas do meu amigo! Ai Deus, e u é? Ai, flores, ai flores do verde ramo, se sabedes novas do meu amado! Ai Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amigo, aquel que mentiu do que pos comigo! Ai Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amado aquel que mentiu do que mi ha jurado! s, e u é? (…)
  • 5. Literatura Medieval séc. XII a XV Período dos poetas palacianos e cronistas
  • 6. Literatura Medieval séc. XII a XV Foi poeta, historiógrafo, desenhador, músico e cantor. Foi secretário particular do rei D. João II e depois secretário do rei D. Manuel. Frequentou a corte e foi nesse contexto que compilou o Cancioneiro Geral, publicado em 1516. Esta obra é o repositório da maior parte da produção poética portuguesa que está entre o fim do período literário medieval e o início do período clássicoGarcia de Resende(1470- 1536)
  • 7. Literatura Medieval séc. XII a XV É considerado o maior historiógrafo de língua portuguesa; Foi escrivão de livros do rei D. João I e «escrivão da puridade» do infante D. Fernando. D. Duarte concedeu-lhe uma tença anual para ele se dedicar à investigação da história do reino, devendo redigir uma Crónica Geral do Reino de Portugal. Fernão Lopes(1380-1460)
  • 8. Literatura Medieval séc. XII a XV Crónica de D. Pedro I Por que semelhante amor, qual elRei Dom Pedro ouve a Dona Enes, raramente he achado em alguuma pessoa, porem disserom os antiigos quc nenhuum he tam verdadeiramente achado, como aquel cuja morte nom tira da memoria o gramde espaço do tempo. (…) Fernão Lopes(1380-1460)
  • 9. Literatura Clássica séc. XVI a XVIII Renascimento
  • 10. Literatura Clássica séc. XVI a XVIII Sá de Miranda (1481-1558) Nasceu em Coimbra, doutorou-se em Direito na Universidade de Lisboa e frequentou a Corte até 1521, data em que partiu para Itália. Fruto dessa viagem, trouxe para Portugal uma nova estética, introduzindo o soneto, a canção, a sextina, as composições em tercetos e em oitavas e os versos de dez sílabas.
  • 11. Literatura Clássica séc. XVI a XVIII O sol é grande: caem coa calma as aves, Do tempo em tal sazão, que sói ser fria. Esta água que de alto cai acordar-me-ia, Do sono não, mas de cuidados graves. Ó cousas, todas vãs, todas mudaves, Qual é tal coração que em vós confia? Passam os tempos, vai dia trás dia, Incertos muito mais que ao vento as naves. Eu vira já aqui sombras, vira flores, Vi tantas águas, vi tanta verdura, As aves todas cantavam de amores. Tudo é seco e mudo; e, de mistura, Também mudando-me eu fiz doutras cores. E tudo o mais renova: isto é sem cura
  • 12. Literatura Clássica séc. XVI a XVIII Gil Vicente (1465?-1537?) De 1502 a 1536, Gil Vicente produziu mais de quarenta peças de teatro, chegando a publicar em vida algumas delas. No entanto, só em 1562 é que o seu filho Luís Vicente publicou toda a sua obra com o título Compilaçam de todalas obras de Gil Vicente.
  • 13. Literatura Clássica séc. XVI a XVIII Gil Vicente (1465?-1537?) Auto da Índia (1509), Exortação da Guerra (1513) Quem Tem Farelos? (1515) Auto da Barca do Inferno (1517) Auto da Fama (1521) Farsa de Inês Pereira (1523) Auto da Feira (1528) Floresta de Enganos (1536).
  • 14. Literatura Clássica séc. XVI a XVIII Luís Vaz de Camões terá nascido em Lisboa por volta de 1524. Viveu algum tempo em Coimbra onde terá frequentado aulas de Humanidades. Regressou a Lisboa, levando aí uma vida de boémia. Em 1553, depois de ter sido preso devido a uma rixa, parte para a Índia. Fixou-se na cidade de Goa onde terá escrito grande parte da sua obra. Regressa a Portugal em 1569, pobre e doente, conseguindo publicar Os Lusíadas em 1572. Faleceu em Lisboa no dia 10 de Junho de 1580.Luís de Camões (1525? 1580)
  • 15. Literatura Clássica séc. XVI a XVIII Obras: Os Lusíadas (poesia épica, 1572); Rimas (poesia lírica, 1595); El-Rei Seleuco (teatro, 1587); Auto de Filodemo (teatro, 1587); Anfitriões (teatro, 1587).
  • 16. Literatura Clássica séc. XVI a XVIII Fugiste de um amor tão conhecido, fugiste de üa fé tão clara e firme, e seguiste a quem nunca conheceste, não por fugir de Amor, mas por fugir-me; que bem vias que tinha merecido o amor que tu a outrem concedeste. A mim não me fizeste nenhüa sem-razão, que bem conheço que tanto não mereço; fizeste-a àquele bem, firme e sincero, que sabes que te quero, em lhe tirar a glória merecida. Perca, quem te perdeu, também a vida.
  • 18. Literatura Clássica séc. XVI a XVIII Foi missionário, pregador, diplomata, político e escritor. O seu sermão mais famoso é o "Sermão de Santo António aos Peixes", pregado na cidade de São Luís do Maranhão em 1654. Padre António Vieira (1608-1697)
  • 19. Literatura Clássica séc. XVI a XVIII Neoclassicismo
  • 20. Literatura Clássica séc. XVI a XVIII Vai para a Academia Real da Marinha aos 14 anos e embarca em serviço para a Índia em 1786. Vive dois anos em Goa, regressando a Lisboa com 25 anos de idade. Aí dedica-se a uma vida desregrada entre os botequins e as tertúlias literárias. Pertenceu à Nova Arcádia onde era conhecido pelo pseudónimo de Elmano Sadino. O seu pendor satírico levou-o à prisão do Limoeiro, Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765-1805)
  • 21. Literatura Clássica séc. XVI a XVIII Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765-1805) Lusos heróis, cadáveres cediços, Erguei-vos dentre o pó, sombras honradas, Surgi, vinde exercer as mãos mirradas Nestes vis, nestes cães, nestes mestiços. Vinde salvar destes pardais castiços As searas de arroz, por vós ganhadas; Mas ah! Poupai-lhe as filhas delicadas, Que. Elas culpa não têm, têm mil feitiços. De pavor ante vós no chão se deite Tanto fusco rajá, tanto nababo, E as vossas ordens, trémulo, respeite. Vão para as várzeas, leve-os o Diabo; Andem como os avós, sem mais enfeite Que o langotim, diámetro do rabo.
  • 23. Alexandre Herculano (1810-1877) Obras publicadas Poesia – A Voz do Profeta (1836); A Harpa do Crente (1838); Poesias (1850). Teatro – O Fronteiro de África ou três noites aziagas Ficção: O Bobo (romance, 1843);Eurico, o Presbítero (romance, 1844); O Monge de Cister (2 vols., 1848); Lendas e narrativas (2 vols., 1851) Literatura Moderna séc. XIX
  • 24. Alexandre Herculano (1810-1877) A Voz É tão suave ess'hora, Em que nos foge o dia, E em que suscita a Lua Das ondas a ardentia, Se em alcantis marinhos, Nas rochas assentado, O trovador medita Em sonhos enteado! (…) Literatura Moderna séc. XIX
  • 25. Almeida Garrett (1799-1854) Teatro – Catão (tragédia, Coimbra, 1822) Um Auto de Gil Vicente (Lisboa, 1842); Frei Luís de Sousa (drama, 1843); Falar Verdade a Mentir (comédia, Lisboa 1846); Ficção – O Arco de Santana (romance, 1845); Viagens na Minha Terra (romance, 1846); Poesia – Retrato de Vénus (Coimbra, 1821); Camões (Paris, 1825); Dona Branca ou a Conquista do Algarve (Paris, 1826; pseudónimo de F. E.); Adosinda (Londres, 1828); Lírica de João Mínimo (Londres, 1829); Flores sem Fruto (1845); Folhas Caídas(1853). Cancioneiros – Romanceiro e Cancioneiro Geral, vol. I. (Lisboa, 1843); Romanceiro e Cancioneiro Geral, vols. II e III (Lisboa 1851). Literatura Moderna séc. XIX
  • 26. Almeida Garrett (1799-1854) Pescador da barca bela, Onde vais pescar com ela, Que é tão bela, Ó pescador? Não vês que a última estrela No céu nublado se vela? Colhe a vela, Ó pescador! Deita o lanço com cautela, Que a sereia canta bela... Mas cautela, Ó pescador! Não se enrede a rede nela, Que perdido é remo e vela Só de vê-la, Ó pescador! Pescador da barca bela, Inda é tempo, foge dela, Foge dela, Ó pescador! Literatura Moderna séc. XIX
  • 28. Eça de Queirós (1845-1900) Algumas obras O Mistério da Estrada de Sintra (em colaboração com Ramalho Ortigão, 1870); O Crime do Padre Amaro (romance, 1875); A Tragédia da Rua das Flores (romance, 1877-78); O Primo Basílio(romance, 1878); O Mandarim (novela, 1880); A Relíquia (romance, 1887); Os Maias (romance, 1888); Correspondência de Fradique Mendes (1900); A Ilustre Casa de Ramires (romance, 1900); A Cidade e as Serras (romance, 1901); Contos (1902); Prosas Bárbaras (1903); Literatura Moderna séc. XIX
  • 29. Antero de Quental (1842-1891) Algumas obras Sonetos de Antero (1861); Beatrice e Fiat Lux (1863); Odes Modernas (1865; 2.ª ed. em 1875); Bom Senso e Bom Gosto (opúsculos, 1865); Sonetos Completos (1886); A Filosofia da Natureza dos Naturistas (1886); Tendências Gerais da filosofia na Segunda Metade do Século XIX (1890); Raios de Extinta Luz (1892). Literatura Moderna séc. XIX
  • 30. Antero de Quental (1842-1891) Literatura Moderna séc. XIX Sim! que é preciso caminhar avante! Andar! passar por cima dos soluços! Como quem numa mina vai de bruços Olhar apenas uma luz distante! É preciso passar sobre ruínas, Como quem vai pisando um chão de flores! Ouvir as maldições, ais e clamores, Como quem ouve músicas divinas! Beber, em taça túrbida, o veneno, Sem contrair o lábio palpitante! Atravessar os círculos do Dante, E trazer desse inferno o olhar sereno! (…)
  • 32. Fernando Pessoa (1888-1935) Devido à sua capacidade de «outrar-se», cria vários heterónimos (Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis, Bernardo Soares, etc.), assinando as suas obras de acordo com a personalidade de cada heterónimo. É considerado um dos maiores poetas portugueses. Literatura Moderna séc. XIX
  • 33. Fernando Pessoa (1888-1935) Literatura Moderna séc. XIX Tabacaria Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. (…) Falhei em tudo. Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada. A aprendizagem que me deram, Desci dela pela janela das traseiras da casa. Álvaro de campos
  • 35. Miguel Torga (1907-1995) Pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha Esteve de início literariamente próximo do grupo da Presença, sediado em Coimbra Começou a ser conhecido como poeta, tendo mais tarde ganho notoriedade com os seus contos ruralistas e os seus dezasseis volumes de Diário, estes publicados entre 1941- 1995. Literatura Moderna séc. XIX
  • 36. Miguel Torga (1907-1995) Literatura Moderna séc. XIX REGRESSO Regresso às fragas de onde me roubaram. Ah! minha serra, minha dura infância! Como os rijos carvalhos me acenaram, Mal eu surgi, cansado, na distância! Cantava cada fonte à sua porta: O poeta voltou! Atrás ia ficando a terra morta Dos versos que o desterro esfarelou. Depois o céu abriu-se num sorriso, E eu deitei-me no colo dos penedos A contar aventuras e segredos Aos deuses do meu velho paraíso.
  • 38. Florbela Espanca (1894-1930) ALMA A SANGRAR Quem fez ao sapo o leito carmesim De rosas desfolhadas à noitinha? E quem vestiu de monja a andorinha, E perfumou as sombras do jardim? Quem cinzelou estrelas no jasmim? Quem deu esses cabelos de rainha Ao girassol? Quem fez o mar? E a minha Alma a sangrar? Quem me criou a mim? (…) Literatura Contemporânea séc. XX e XXI
  • 39. Eugénio de Andrade (1923-2005) Adeus Já gastámos as palavras pela rua, meu amor, e o que nos ficou não chega para afastar o frio de quatro paredes. Gastámos tudo menos o silêncio. Gastámos os olhos com o sal das lágrimas, gastámos as mãos à força de as apertarmos, gastámos o relógio e as pedras das esquinas em esperas inúteis. (…) Literatura Contemporânea séc. XX e XXI
  • 40. Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004) PORQUE Porque os outros se mascaram mas tu não Porque os outros usam a virtude Para comprar o que não tem perdão Porque os outros têm medo mas tu não Porque os outros são os túmulos caiados Onde germina calada a podridão. Porque os outros se calam mas tu não. Porque os outros se compram e se vendem E os seus gestos dão sempre dividendo. Porque os outros são hábeis mas tu não. (…) Literatura Contemporânea séc. XX e XXI
  • 41. Manuel Alegre (1936 - ) LIBERDADE Sobre esta página escrevo teu nome que no peito trago escrito laranja verde limão amargo e doce o teu nome. Sobre esta página escrevo o teu nome de muitos nomes feito água e fogo lenha vento primavera pátria exílio. (…) Literatura Contemporânea séc. XX e XXI
  • 42. Alexandre O’Neill (1924 - 1986 ) Há palavras que nos beijam Como se tivessem boca, Palavras de amor, de esperança, De imenso amor, de esperança louca. Palavras nuas que beijas Quando a noite perde o rosto, Palavras que se recusam Aos muros do teu desgosto. (…) Literatura Contemporânea séc. XX e XXI
  • 43. Natália Correia (1923 - 1993 ) Literatura Contemporânea séc. XX e XXI Glorifiquei-te no eterno. Eterno dentro de mim fora de mim perecível. Para que desses um sentido a uma sede indefinível. Para que desses um nome à exactidão do instante do fruto que cai na terra sempre perpendicular à humidade onde fica. E o que acontece durante na rapidez da descida é a explicação da vida.
  • 44. José Saramago (1922 - 2010 ) Literatura Contemporânea séc. XX e XXI Não me peçam razões, que não as tenho, Ou darei quantas queiram: bem sabemos Que razões são palavras, todas nascem Da mansa hipocrisia que aprendemos. Não me peçam razões por que se entenda A força de maré que me enche o peito, Este estar mal no mundo e nesta lei: Não fiz a lei e o mundo não aceito. Não me peçam razões, ou que as desculpe, Deste modo de amar e destruir: Quando a noite é de mais é que amanhece A cor de primavera que há-de vir.
  • 45. José Luís Peixoto (1974 - ) Literatura Contemporânea séc. XX e XXI Impossível é não Viver. Se te quiserem convencer de que é impossível, diz-lhes que impossível é ficares calado, impossível é não teres voz. Temos direito a viver. Acreditamos nessa certeza com todas as forças do nosso corpo e, mais ainda, com todas as forças da nossa vontade. Viver é um verbo enorme, longo. Acreditamos em todo o seu tamanho, não prescindimos de um único passo do seu/nossocaminho. (…)