2. Proposição do autor
• No espaço escolar, a avaliação deve ser
construída a serviço da aprendizagem;
• Portanto, ela deve servir para regular as
aprendizagens;
• O que fazer?
• Resposta: desmistificar a avaliação.
6) Compreender;
7) Agir
3. Compreender que a avaliação formativa não passa de
uma “utopia promissora”.
• Avaliação formativa é um horizonte lógico educacional
no qual revela como a aprendizagem deve ser assistida
pela prática avaliativa.
1º O que é a avaliação formativa?
- A avaliação difere de uma medida científica;
- O ato de avaliação é um ato de confronto,
de correlação;
- Implica arranjos e negociações.
4. A idéia de
Avaliação Formativa
Modelo ideal
Como distinguir?
• Noções
Não é fácil
Descrever!
Observável
Não possui forma!!
na prática
5. Avaliação de referência
Avaliação Implícita
normativa
Avaliação de referência
Avaliação Espontânea
criteriada
Critérios levam as normas e
Avaliação Instituída
vice verso
Operacionalidade Exterioridade
A formatividade situa-se fora . Quais critérios definem a AF?
6. Há um critério do exterior que pode
designar a AF:
Articulação de três casos:
- A avaliação precede a formação ( Prognóstico);
- Avaliação ocorre depois da ação (Cumulativa) e,
- Avaliação situa-se no centro da formação
(Formativa).
Formativa - Informativa Não possui padrão metodológico
Função reguladora:
Informar os atores
professor e aluno
da prática educativa
7. AF = Utopia promissora
• Relação com um projeto • AF coloca –se a serviço da
educativo; ação educativa;
• Informar os 2 principais • Contribui com a evolução
atores; do aluno;
• Regula e ajusta de ação. • Exige uma modificação
nas práticas docentes.
Modelo regulador;
indica o objetivo, não o caminho.
8. Obstáculos para AF
1º Existência de representações inibidoras. Vide o caso das
notas;
2º Saberes necessários para interpretar as informações. Vide
a análise dos resultados das aprendizagens pelos
professores;
3º Preguiça, ou medo dos professores para imaginar novas
situações de aprendizagens.
AF não é um modelo científico,
nem modelo de ação. É uma REGULAÇÃO das
aprendizagens.
9. Avaliar não é medir; é um
processo de negociação
Descrição
quantitativa da realidade
Medir
Carece de confiança;
Instrumento para medir porta subjetividade.
Citar pág. 31
Nos dia de hoje: competências,
capacidades e habilidades.
O que quer se medir? VIDE a LDB/ ENEM/SAEB/SARESP
p. 33
Avaliação é uma interação,
Se não é uma medida, uma troca; por isso, precisa de uma
o que é então? comunicação entre os 2 atores
desta relação.
10. Concluindo:
• Deve-se abandonar toda pretensão a
objetividade quantitativa;
• Deve-se recusar-se a julgar;
• Deve-se informar para formar;
• Avaliação Formativa é algo que sai do
presente e inscreve-se na aposta do futuro
das aprendizagens(Utopia promissora);
• É uma construção diária!!!
11. Capítulo 4: As relações interativas na sala de aula:
o papel dos professores e dos alunos
Concepção Construtivista
Perspectiva Tradicional
Influência dos diferentes conteúdos
Professor- ensinar visa estabelecer
Professor informa conhecimentos uma série de relações; diversidade
de estratégias; desafiar/ dirigir/
propor/ comparar;
Alunos devem interiorizar os
conhecimentos, tal como é
apresentado observação
ativa
Aluno- estabelecer relações- ajuda
Aprendizagem consiste na do professor;
reprodução da informação Levar em conta as contribuições
dos alunos no processo;
Determinada forma (fôrma) de se
relacionar em classe
12. CONCEPÇÃO CONSTRUTIVISTA / RELAÇÕES
INTERATIVAS
• Planejamento e plasticidade na aplicação;
• Considerar os saberes dos alunos;
• Ajudá-los a encontrarem sentido no que fazem;
• Estabelecer metas alcançáveis;
• Promover a atividade mental auto-estruturante;
• Ambiente facilitador;
• Potencializar a autonomia para que o aluno
aprenda a aprender;
• Avaliação
13. A avaliação formativa
• Avaliação não se limita a valoração dos
resultados obtidos pelos alunos;
• Importância de se avaliar o processo;
Por que temos que avaliar?
O que avaliar?
Quem avaliar?
Como se deve avaliar?
Como comunicar o conhecimento
obtido através da avaliação?
?
14. AVALIAÇÃO
Função da escola seletiva e propedêutica
Avaliação sancionadora
Função da escola- formação integral,
desenvolvimento de todas as capacidades
Avaliação formativa
Mudança de pressupostos na avaliação
15. Quadro comparativo:
Função OBJETO SUJEITO REFEREN- AVALIA- INFORME
social CIAL ÇÃO
e
Aprendiza-
gem
Seletiva e
Propedêutica
Resultados Alunos Disciplinas Sanção Quantitativo
Uniformiza-
dor
transmissor
Formação
Integral
Processo Alunos Capacidades Ajuda Descritivo
Professores interpretativo
At. Diversidade
construtivo
16. •Inicial
Avaliação formativa:
•Reguladora
•Final
integradora
• Avaliação deixa de centrar-se
exclusivamente nos resultados obtidos
PROCESSO
•Tanto do grupo/ classe como dos alunos individualmente;
•Equipe que intervém no processo
17. AVALIAÇÃO FORMATIVA
• INICIAL O que sabem os alunos em relação ao que eu
quero ensinar?
Que experiências tiveram?
O que são capazes de aprender?
Quais são seus interesses?
Quais são seus estilos de aprendizagem?
Proporciona referências para definir uma proposta hipotética de
intervenção, organização de uma séries de atividades
18. AVALIAÇÃO FORMATIVA
• REGULADORA •“Regulação” das atividades;
ou •Tem como propósito a modificação
“formativa” e a melhora contínua do aluno;
•É um instrumento educativo que
informa e faz valoração do processo
de aprendizagem seguido pelo aluno
• FINAL
•Final: informar os resultados obtidos e os
SOMATIVA adquiridos conhecimentos
ou •Somativa ou integradora: informar o
conhecimento e a avaliação de todo o
INTEGRADORA percurso do aluno
19. • Avaliação do conteúdo segundo sua
tipologia;
• Provas escritas limitadas
• Observação sistemática de cada um dos
alunos melhor instrumento
Conhecer para
ajudar
• A observação da atuação dos alunos em situações o menos
artificiais possível, com um clima de cooperação e cumplicidade,
é a melhor maneira de que dispomos para realizar uma avaliação
que pretenda ser formativa.
20. A INFORMAÇÃO
• Sobre o que se deve informar?
• Informes segundo os destinatários.
• A auto-avaliação.
... na aula e na escola, avaliamos muito mais do que se
pensa... um olhar, um gesto, uma expressão de alento
ou confiança, uma recusa, um não levar em conta o que
se fez, uma manifestação de afeto... tudo isso funciona
como um indicador de avaliação.
Efetivamente, o tema avaliação é complexo porque nos
proporciona informação e muitas vezes questiona todo o
processo ensino-aprendizagem