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NARRAÇÃO


Consiste em arranjar uma sequência de fatos
na qual os personagens se movimentam num
determinado espaço à medida que o tempo
passa.
Tudo se resume a uma pergunta:
você tem algo a dizer? ― Martin
           Scorsese
Elementos da narrativa

         Enredo
        Narrador
      Personagens
         Tempo
        Espaço
Estrutura do Enredo

       Apresentação
Complicação ou desenvolvimento
            Clímax
          Desfecho
PARA SE ESCREVER UMA
            NARRATIVA...
   O QUÊ? - o(s) fato(s) que determina(n) a
    história;
    QUEM? - a personagem ou personagens;
    COMO? - o enredo, o modo como se
    tecem os fatos;
    ONDE? - o lugar ou lugares da
    ocorrência
    QUANDO? - o momento ou momentos em
    que se passam os fatos;
    POR QUÊ? - a causa do acontecimento.
ENREDO LINEAR                 ENREDO NÃO-LINEAR

SEQUÊNCIA LÓGICA E                 APRESENTA
   PROGRESSIVA DE                DESCONTINUIDADE
   AÇÕES. SITUAÇÃO               TEMPORAL, UTILIZA
 INICIAL, COMPLICAÇÃ             RECURSOS COMO O
      O, CLÍMAX E                   FLASHBACK.
      DESFECHO




ENREDO –           ORGANIZA AS AÇÕES OU ACONTECIMENTOS DA
                     NARRAÇÃO.
NARRADOR

VOZ IMAGINÁRIA QUE NOS CONTA A
           HISTÓRIA
Narrador-observador
                               Narrador conta a
                                história como
                                observador dos
Narrador-personagem
                                personagens e
                                acontecimentos.
   Narrador participa da
    história como
    personagem
   NARRADOR-ONISCIENTE

   O narrador conhece os pensamentos e
    sentimentos dos personagens.
   A Bruxa surgiu à janela da sua casa, como à boca de uma
     fornalha acesa. Estava horrível; nunca fora tão bruxa. O
     seu moreno trigueiro, de cabocla velha, reluzia que nem
    metal em brasa; a sua crina preta, desgrenhada, escorrida
       e abundante como as das éguas selvagens, dava-lhe
      umcaráter fantástico de fúria saída do inferno. E ela ria-
      se,ébria de satisfação, sem sentir as queimaduras e as
    feridas, vitoriosa no meio daquela orgia de fogo, com que
        ultimamente vivia a sonhar em segredo a sua alma
     extravagante de maluca. Ia atirar-se cá para fora, quando
    se ouviu estalar o madeiramento da casa incendiada, que
     abateu rapidamente, sepultando a louca num montão de
                               brasas.
TIPOS DE DISCURSO
Discurso
  direto
o narrador
apresenta a própria
personagem
falando
diretamente, permiti
ndo ao autor
mostrar o que
acontece em lugar
de simplesmente
contar.
   Lavador de carros, Juarez de Castro, 28
    anos, ficou desolado, apontando para os
    entulhos: “Alá minha frigideira, alá meu
    escorredor de arroz. Minha lata de
    pegar água era aquela. Ali meu outro
    tênis.”

                          Jornal do Brasil, 29 de maio 1989
Discurso indireto



   o narrador interfere na fala da personagem.
    Ele conta aos leitores o que a personagem
    disse, mas conta em 3ª pessoa. As
    palavras da personagem não são
    reproduzidas, mas traduzidas na linguagem
    do narrador.
 Dario vinha apressado, o guarda-chuva no braço
  esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o
  passo até parar, encostando-se à parede de uma casa.
  Foi escorregando por ela, de costas, sentou-se na
  calçada, ainda úmida da chuva, e descansou no chão o
  cachimbo.
  Dois ou três passantes rodearam-no, indagando se não
  estava se sentindo bem. Dario abriu a boca, moveu os
  lábios, mas não se ouviu resposta. Um senhor gordo, de
  branco, sugeriu que ele devia sofrer de ataque.
 Dalton Trevisan.


                     Cemitério de elefantes. Rio de Janeiro,
                                 Civilização Brasileira, 1964.

Discurso indireto
                                      livre




é uma combinação dos dois
anteriores, confundindo as
intervenções do narrador com as dos
personagens. É uma forma de narrar
econômica e dinâmica, pois permite
mostrar e contar os fatos a um só
tempo.
   Enlameado até a cintura, Tiãozinho cresce de
    ódio. Se pudesse matar o carreiro... Deixa eu
    crescer!... Deixa eu ficar grande!... Hei de dar
    conta deste danisco... Se uma cobra picasse seu
    Soronho... Tem tanta cascavel nos pastos... Tanta
    urutu, perto de casa... se uma onça comesse o
    carreiro, de noite... Um onção grande, da
    pintada... Que raiva!...
    Mas os bois estão caminhando diferente.
    Começaram a prestar atenção, escutando a
    conversa de boi Brilhante.

                     Guimarães Rosa. Sagarana. Rio de Janeiro,
                                           José Olympio, 1976.

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Elementos da Narrativa

  • 1. NARRAÇÃO Consiste em arranjar uma sequência de fatos na qual os personagens se movimentam num determinado espaço à medida que o tempo passa.
  • 2. Tudo se resume a uma pergunta: você tem algo a dizer? ― Martin Scorsese
  • 3. Elementos da narrativa  Enredo  Narrador  Personagens  Tempo  Espaço
  • 4. Estrutura do Enredo Apresentação Complicação ou desenvolvimento Clímax Desfecho
  • 5. PARA SE ESCREVER UMA NARRATIVA...  O QUÊ? - o(s) fato(s) que determina(n) a história; QUEM? - a personagem ou personagens; COMO? - o enredo, o modo como se tecem os fatos; ONDE? - o lugar ou lugares da ocorrência QUANDO? - o momento ou momentos em que se passam os fatos; POR QUÊ? - a causa do acontecimento.
  • 6. ENREDO LINEAR ENREDO NÃO-LINEAR SEQUÊNCIA LÓGICA E APRESENTA PROGRESSIVA DE DESCONTINUIDADE AÇÕES. SITUAÇÃO TEMPORAL, UTILIZA INICIAL, COMPLICAÇÃ RECURSOS COMO O O, CLÍMAX E FLASHBACK. DESFECHO ENREDO – ORGANIZA AS AÇÕES OU ACONTECIMENTOS DA NARRAÇÃO.
  • 7. NARRADOR VOZ IMAGINÁRIA QUE NOS CONTA A HISTÓRIA
  • 8. Narrador-observador  Narrador conta a história como observador dos Narrador-personagem personagens e acontecimentos.  Narrador participa da história como personagem
  • 9. NARRADOR-ONISCIENTE  O narrador conhece os pensamentos e sentimentos dos personagens.
  • 10. A Bruxa surgiu à janela da sua casa, como à boca de uma fornalha acesa. Estava horrível; nunca fora tão bruxa. O seu moreno trigueiro, de cabocla velha, reluzia que nem metal em brasa; a sua crina preta, desgrenhada, escorrida e abundante como as das éguas selvagens, dava-lhe umcaráter fantástico de fúria saída do inferno. E ela ria- se,ébria de satisfação, sem sentir as queimaduras e as feridas, vitoriosa no meio daquela orgia de fogo, com que ultimamente vivia a sonhar em segredo a sua alma extravagante de maluca. Ia atirar-se cá para fora, quando se ouviu estalar o madeiramento da casa incendiada, que abateu rapidamente, sepultando a louca num montão de brasas.
  • 12. Discurso direto o narrador apresenta a própria personagem falando diretamente, permiti ndo ao autor mostrar o que acontece em lugar de simplesmente contar.
  • 13. Lavador de carros, Juarez de Castro, 28 anos, ficou desolado, apontando para os entulhos: “Alá minha frigideira, alá meu escorredor de arroz. Minha lata de pegar água era aquela. Ali meu outro tênis.”  Jornal do Brasil, 29 de maio 1989
  • 14. Discurso indireto  o narrador interfere na fala da personagem. Ele conta aos leitores o que a personagem disse, mas conta em 3ª pessoa. As palavras da personagem não são reproduzidas, mas traduzidas na linguagem do narrador.
  • 15.
  • 16.  Dario vinha apressado, o guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Foi escorregando por ela, de costas, sentou-se na calçada, ainda úmida da chuva, e descansou no chão o cachimbo. Dois ou três passantes rodearam-no, indagando se não estava se sentindo bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, mas não se ouviu resposta. Um senhor gordo, de branco, sugeriu que ele devia sofrer de ataque.  Dalton Trevisan.  Cemitério de elefantes. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1964. 
  • 17. Discurso indireto livre é uma combinação dos dois anteriores, confundindo as intervenções do narrador com as dos personagens. É uma forma de narrar econômica e dinâmica, pois permite mostrar e contar os fatos a um só tempo.
  • 18. Enlameado até a cintura, Tiãozinho cresce de ódio. Se pudesse matar o carreiro... Deixa eu crescer!... Deixa eu ficar grande!... Hei de dar conta deste danisco... Se uma cobra picasse seu Soronho... Tem tanta cascavel nos pastos... Tanta urutu, perto de casa... se uma onça comesse o carreiro, de noite... Um onção grande, da pintada... Que raiva!... Mas os bois estão caminhando diferente. Começaram a prestar atenção, escutando a conversa de boi Brilhante.  Guimarães Rosa. Sagarana. Rio de Janeiro, José Olympio, 1976.