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CONTABILIDADE DE CUSTOS
 Sistemas de Custos
Terminologia aplicada à Contabilidade de Custos:
Gasto – é o valor arcado pela entidade para obter um produto ou serviço, representado pela
entrega ou promessa de entrega de algum ativo (dinheiro, bens). Ex.: Gastos com mercadorias,
gastos com pessoal etc.
Investimento – é um gasto efetuado em bens ou serviços com benefícios futuros. Os ativos são
estocados na empresa e têm maior vida útil, sendo consumidos ou vendidos em maior tempo.
Ex.: Máquinas, ações de empresas etc.
Custo – é o gasto efetuado em um bem ou serviço que é utilizado na produção de outros bens
ou serviços ou revendido com lucro. Ex.: Matéria-prima de um produto, energia elétrica na
produção de bens e serviços etc.
Despesa – são bens ou serviços consumidos para se auferir receitas. O dinheiro (ativo) é
consumido ao se pagar os salários dos empregados. Ex.: comissões sobre vendas, despesas
financeiras etc.
Desembolso – é o pagamento efetuado ao se adquirir um bem ou serviço.
Perda – é o bem ou serviço que se consome de modo involuntário e anormal.
Observações:
· As despesas reduzem o patrimônio líquido da entidade;
· O custo de um produto vendido representado pelo seu valor de compra ou valor de
produção não é uma despesa, e sim, um custo de vendas ou custo de produção. O custo se
refere ao gasto na compra ou na produção;
· Todas as despesas são gastos. Porém, nem todos os gastos incorridos pela empresa são
despesas. Um terreno comprado, por exemplo, é gasto mas não é despesa;
· O desembolso pode ser antes, durante ou após a compra do bem ou serviço;
· A perda não pode ser confundida com despesa ou custo para a empresa. Ela não é
previsível. Ex.: perdas por incêndios, deterioração de produtos perecíveis etc.
Terminologia em entidades não-industriais:
O custo em empresas não produtoras representa, muitas vezes, o preço de aquisição de um
bem ou produto destinado à revenda. Ex.: Custo de mercadorias vendidas. Em uma empresa
de serviços, o custo representa o sacrifício financeiro dispendido para obtenção e prestação
daquele serviço. Ex.: Custos dos serviços prestados, custo das consultas etc.
 Classificação de custos: custos diretos, custos fixos e variáveis. Separação entre
custos e despesas
Custos diretos e indiretos:
Custos diretos – São custos diretos aqueles relacionados diretamente com a produção do
produto (bem ou serviço), no qual podemos ter uma medida fiel do gasto realizado. Por
exemplo, a quantidade de matéria-prima utilizada na produção de um bem é algo mensurável.
Podemos determinar o custo da matéria-prima utilizada na produção, mesmo que tenhamos
vários produtos.
Exemplos de custos diretos: Matéria-prima, embalagens, materiais de consumo, mão-de-obra
etc.
Custo indireto – É o custo que não podemos determinar com precisão sobre cada produto, por
isso ele é rateado ou alocado com base em algum critério. Por exemplo, não sabemos quanto
de energia elétrica cada produto consome ao ser produzido. A energia elétrica da fábrica pode,
então, ser rateada pelos produtos fabricados, com base nas quantidades produzidas ou em
outro critério, como número de horas de mão-de-obra, por exemplo.
Exemplos de custos indiretos: Energia elétrica da fábrica, água consumida na fábrica,
lubrificantes das máquinas, salários dos supervisores ou gerentes da fábrica etc.
Custos fixos e variáveis:
Custos fixos – São os custos incorridos para se fabricar o produto (bem ou serviço), que não
têm relação com a quantidade produzida, ou seja, seu valor não varia mesmo que se produza
mais ou menos bens ou serviços. Ex.: Aluguel da fábrica, manutenção, limpeza da fábrica etc.
Custos variáveis – São custos que variam conforme a produção. Uma maior quantidade
produzida implica em maiores custos, assim como uma menor quantidade produzida implica
em uma redução dos custos. Ex.: Matéria-prima, mão-de-obra, energia elétrica da fábrica etc.
Separação entre custos e despesas
Custos – São os gastos relacionados à produção, como matéria-prima, energia elétrica da
fábrica, aluguel da fábrica, mão-de-obra destinada à produção etc. Em empresas não
industriais, são os gastos efetuados com mercadorias compradas para revenda ou serviços
prestados.
Despesas – São gastos de administração, vendas, financiamento etc. não diretamente
relacionados à atividade produtiva. Assim, o aluguel dos escritórios da empresa, ao contrário
do aluguel da fábrica, é despesa. Os salários dos administradores e funcionários do escritório
da empresa são despesas, assim como a energia elétrica do escritório, materiais de escritório
etc.
3. Apropriação de Custos: material, mão-de-obra, rateio de custos indiretos;
predeterminação de gastos gerais
Apropriação de custos
Primeiro passo – separar custos de despesas.
Material e mão-de-obra – são custos diretos.
Ex.: Supondo-se uma empresa que fabrica 3 produtos (A, B e C), o custo do material pode ser
determinado pelas requisições do almoxarifado. Pelas requisições é possível determinar as
quantidades de material utilizadas em cada produto (A, B ou C).
Em relação ao custo de mão-de-obra em cada produto, este pode ser apurado se a empresa
detiver um controle de quais empregados trabalham em cada produto e quantas horas cada
empregado se dedica na produção. Outros custos também podem ser diretos (como a energia
elétrica) se pudermos medir quanto gasta cada produto separadamente. Se não pudermos
medir quanto cada produto consome individualmente de um determinado custo, temos que
aplicar algum critério de rateio. Neste caso, dizemos que o custo é indireto.
Rateio de custos indiretos – Custos indiretos como a manutenção da fábrica, a energia elétrica
gasta na iluminação da fábrica, depreciação das máquinas de produção, lubrificantes utilizados
na produção (máquinas) etc, têm de ser rateados em cada produto, pois não é possível
determinar quanto cada produto consome separadamente.
Um critério de rateio dos custos indiretos pode ser o quanto cada produto consome
proporcionalmente de custos diretos. Se, por exemplo, o produto A consome 23% do total de
material e mão-de-obra, 23% dos custos indiretos serão direcionados ao produto. Assim, se o
produto B consome 42% do total da matéria-prima (material) e mão-de-obra e o produto C 35%
deste total, 42% dos custos indiretos serão rateados para o produto B e 35% dos custos
indiretos serão rateados para o produto C.
Outro critério de rateio dos custos indiretos seria apenas considerar o custo de material ou,
alternativamente, somente o custo de mão-de-obra em cada produto. Assim, se o produto A
consome 25% de horas de mão-de-obra, 25% dos custos indiretos seriam alocados no produto,
por exemplo. A quantidade de mão-de-obra aplicada a cada produto determinaria o rateio dos
custos indiretos na mesma proporção, neste caso.
Predeterminação de gastos gerais – Para se ratear os custos indiretos de fabricação em cada
produto, é necessário um certo grau de credibilidade no critério de rateio a adotar, sob pena de
provocar custos distorcidos aos diferentes produtos. Há que se separar bem os custos diretos,
que são apropriados diretamente aos produtos, dos custos indiretos ou gastos gerais de
fabricação.
Exercício resolvido
Separar os custos e despesas da Empresa X, apropriando os custos diretos e indiretos por
produto. Calcular o custo unitário de cada produto (utilizar para os custos indiretos o critério de
rateio da matéria-prima utilizada), supondo-se 1.000 unidades de cada um.
Gastos da Empresa X
 Comissões sobre vendas – R$ 10.000,00
 Matéria-prima – Produto A (R$ 50.000,00); Produto B (R$ 150.000,00); Produto C (R$
100.000,00) = R$ 300.000,00.
 Mão-de-obra na fábrica:
Produto A ( 1000 horas x R$ 5,00/hora )
Produto B ( 2500 horas x R$ 10,00/hora )
Produto C ( 2000 horas x R$ 10,00 hora )
 Salários da Administração – R$ 60.000,00
 Energia elétrica ( fábrica ) – R$ 15.000,00
 Material de escritório – R$ 5.000,00
 Despesas financeiras – R$ 4.000,00
 Embalagem – R$ 1.000,00
 Manutenção na Fábrica – R$ 2.000,00
 Energia elétrica ( administração ) – R$ 10.000,00
1º Passo
Separar custos e despesas
Despesas – 1, 4, 6, 7 e 10.
2º Passo
Separar custos diretos e indiretos:
Custos diretos – 2 e 3
Custos indiretos – 5, 8 e 9.
3º Passo
Apropriar os custos diretos aos produtos ( matéria-prima e mão-de-obra ):
Matéria-Prima R$ 300.000,00 ( total )
Prod. A R$ 50.000,00
Prod. B R$150.000,00
Prod. C R$ 100.000,00
Mão-de-obra – ( R$ 5.000,00 + R$ 25.000,00 + R$ 20.000,00 ) = R$ 50.000,00
Prod. A – R$ 5.000,00 ( 1000 horas x 5,00 / hora )
Prod. B – R$ 25.000,00 ( 2500 horas x 10,00 / hora )
Prod. C – R$ 20.000,00 ( 2000 horas x 10,00 / hora )
Total de custos diretos por produtos – R$ 300.000,00 + R$ 50.000,00
Prod. A = R$ 50.000,00 + R$ 5.000,00 = R$ 55.000,00
Prod. B = R$ 150.000,00 + R$ 25.000,00 = R$ 175.000,00
Prod. C = R$ 100.000,00 + R$ 20.000,00 = R$ 120.000,00
Total de Custos Diretos = R$ 350.000,00
4º Passo
Apropriar os custos indiretos aos produtos
Critério de rateio – Matéria-prima consumida
Custos indiretos – Energia elétrica ( fábrica ), Embalagem e Manutenção na Fábrica – R$
15.000,00 + R$ 1.000,00- + R$ 2.000,00 = R$ 18.000,00.
Rateio dos custos indiretos
Produto
A
B
C
Matéria-Prima
R$ 50.000,00
R$ 150.000,00
R$ 100.000,00
%
16,66
50,00
33,33
Custos indiretos
R$ 3.000,00
R$ 9.000,00
R$ 6.000,00
Custos diretos
R$ 55.000,00
R$ 175.000,00
R$ 120.000,00
Total
R$ 58.000,00
R$ 184.000,00
R$ 126.000,00
Total R$ 300.000,00 99,99R$ 18.000,00 R$ 350.000,00 R$ 368.000,00
Custo dos Produtos ( total ) – R$ 368.000,00
Custo unitário de cada produto (1000 unidades de cada) – Produto A – R$ 58,00, Produto B –
R$ 184,00 e Produto C – R$ 126,00
4. Rateio de custos na departamentalização
A informação em custos é fundamental à empresa que quer maximizar a sua lucratividade.
Antes de ratear os custos indiretos, deve-se verificar o processo de produção dos diferentes
produtos da empresa. Um determinado produto pode requerer a ação de vários departamentos
de produção. Outro produto pode requerer a ação de um departamento só. Cada departamento
de produção da empresa comporta-se como um centro de custos. Se um determinado
departamento age mais em um determinado produto, os custos no departamento devem ter
mais peso do que outros departamentos.
Ao ratear os custos indiretos de fabricação pelos diferentes departamentos, temos que usar
algum critério. O aluguel da fábrica, por exemplo, pode ser rateado com base na área ocupada
por cada departamento. A energia elétrica referente à iluminação da fábrica pode ser rateada
com base no consumo das máquinas em cada departamento da empresa. Os custos indiretos
com a Manutenção dos Equipamentos ( máquinas ) pode ser rateado com base no número de
horas dedicadas por cada departamento no determinado produto. O rateio de custos por
departamento permite identificar melhor os custos dos produtos nos diferentes departamentos
da empresa. O rateio dos custos indiretos permite atribuir uma maior margem de lucratividade
aos diferentes produtos da empresa.
5.Noções de Métodos de Custeio; por absorção, direto ou variável e ABC; definição,
principais características, diferenciações, vantagens e desvantagens
Custeio por absorção – é o método que considera todos os custos ( fixos ou variáveis ) na
produção do período determinado. As despesas só são confrontadas para se apurar o
resultado. É o único método aceito pela legislação. No custeio por absorção, o custo é
absorvido quando atribuído ao produto em cada fase de produção. Neste método, há três
contas: uma de material direto, ourra de produtos em elaboração e outra de produtos
acabados. Na medida em que o produto é produzido, são incorridos e contabilizados os custos
em cada uma das contas. A conta de Materiais Diretos apresenta um saldo devedor no início
do período, proveniente de materiais não utilizados no período anterior. À medida em que são
efetuadas as requisições, a conta é creditada, debitando-se aconta de Produtos em
Elaboração. Nesta conta são contabilizados os valores dos outros custos, como mão-de-obra e
custos indiretos de fabricação. Se o produto for acabado, a conta será creditada com débito na
conta Produtos Acabados.
Custeio Direto ou variável – Só são rateados ao produto os custos variáveis. Os custos fixos
são registrados à débito da conta de resultado. Este método não é permitido pela legislaçào,
porém é um método de custeiol utilizado na tomada de decisões, uma vez que os custos fixos
são independentes do volume de produção da empresa, enquanto os custos variáveis se
relacionam diretamente à produção.
Desta forma, para efeito de levantamento de custos, só são considerados os custos
variáveis, permitindo aos administradores uma visão melhor dos pontos de equilíbrio, receitas
de vendas e custos dos produtos. Nem sempre é possível, na prática, separar as parcelas de
custo fixo e variável em um custo incorrido no produto. Porém, neste método de custeio, é
possível previnir distorções no resultado, uma vez que apenas os custos variáveis são
considerados no cálculo de custo do produto.
Custeio Baseado em Atividades (ABC)
O Custeio Baseado em Atividades, conhecido como ABC, é uma metodologia de custeio que
procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos
indiretos.
O ABC pode ser aplicado, também, aos custos diretos, principalmente à mão-de-obra direta, e
é recomendável que o seja; mas não haverá, neste caso, diferenças significativas em relação
aos chamados "sistemas tradicionais". A diferença fundamental está no tratamento dados aos
custos indiretos.
Com o avanço tecnológico e a crescente complexidade dos sistemas de produção, em muitas
industrias os custos indiretos vêm aumentando continuamente, tanto em valores absolutos
quanto em termos relativos, comparativamente aos custos diretos.
Outro fenômeno importante a exigir melhor alocação dos custos indiretos é a grande
diversidade de produtos e modelos fabricados na mesma planta que vem ocorrendo nos
últimos tempos, principalmente em alguns setores industriais.
Daí a importância de um tratamento adequado na alocação dos CIF aos produtos, pois os
mesmos graus de arbitrariedade e de subjetividade eventualmente tolerados no passado
podem provocar hoje enormes distorções. Essas dependerão dos dois fatores citados:
proporção de custos indiretos no total e diversificação das linhas dos produtos.
O Custeio Baseado em Atividades, restringe-se a uma limitação do conceito de atividade no
contexto de cada departamento. É uma visão exclusivamente funcional e de custeio de
produtos conhecida como "primeira geração do ABC".
A utilidade do Custeio Baseado em Atividades (ABC) não se limita ao custeio de produtos. É
acima de tudo, uma poderosa ferramenta a ser utilizada na gestão de custos.
Identificação das Atividades Relevantes
Uma atividade é uma combinação de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros
para se produzirem bens ou serviços. É composta por um conjunto de tarefas necessárias ao
seu desempenho. As atividades são necessárias para a concretização de um processo, que é
uma cadeia de atividades correlatas, inter-relacionadas. Em um departamento são executadas
atividades homogêneas. Assim o primeiro passo, para o Custeio ABC, é identificar as
atividades relevantes dentro de cada departamento. Neste ponto pode ocorrer de a empresa já
possuir uma estrutura contábil que faça apropriação de custos por Centros de Custos, por
Centros de Trabalho, por Centros de Atividades, o que irá possibilitar adaptações importantes.
Pode acontecer inclusive de cada centro de custos desenvolver uma atividade e, assim, o
trabalho já fica bastante facilitado.
Atribuição de Custos às Atividades
O custo de uma atividade compreende todos os sacrifícios de recursos necessários para
desempenha-la. Deve incluir salários com os respectivos encargos sociais, materiais,
depreciação, energia, uso de instalações etc.
Muitas vezes, é possível agrupar vários itens de custos em um só para refletir a natureza do
gasto pelo seu total, como por exemplo:
1. salários + encargos + benefícios = custo de remuneração
2. aluguel + imposto predial + água + luz = custo de uso das instalações
3. telefone + fax + correio = custo de comunicações
4. passagens + locomoção + hotel + refeições = custos de viagens
Outras vezes, pode ser recomendável desmembrar uma conta em várias subcontas para
melhor evidenciar os recursos utilizados por diversas atividades.
A conta de mão-de-obra Indireta, por exemplo, pode ter que ser aberta para separar as
quantias gastas nas diferentes finalidades.
A primeira fonte de dados para custear as atividades é o razão geral da empresa. geralmente,
é necessário, também, solicitar estudos da área de engenharia e realizar entrevistas com os
responsáveis pelos departamentos ou processos e até com quem executa a atividade.
Dependendo do grau de precisão que se deseje, as atividades podem ser divididas em tarefas
e estas em operações. Já em conjunto de atividades homogêneas desempenhadas com a
finalidade de atingir um fim especifico constitui uma função, a qual, normalmente, é
desempenhada por um departamento.
A atribuição de custos às atividades deve ser feita da forma mais criteriosa possível, de acordo
com a seguinte prioridade:
 alocação direta;
 rastreamento; e
 rateio.
A alocação direta se faz quando existe uma identificação clara, direta e objetiva de certos itens
de custos com certas atividades. Pode ocorrer com salário, depreciação, viagens ou material
de consumo.
O rastreamento é uma alocação com base na identificação da relação de causa e efeito entre a
ocorrência da atividade e a geração dos custos. Essa relação é expressa através dos
direcionadores de custos de primeiro estágio, também conhecidos como direcionadores de
custos de recursos (isto é, de recursos para as atividades). Alguns exemplos de direcionadores
são:
1. no de empregados;
2. área ocupada;
3. tempo de mão-de-obra; (hora-homem);
4. tempo de máquina (hora-máquina);
5. quantidade de kwh;
6. estimativa do responsável pela área, etc.
O rateio é realizado apenas quando não há a possibilidade de utilizar nem a alocação direta
nem o rastreamento.
Identificação e seleção dos direcionadores de custos
A grande diferença, o que distingue o ABC do sistema tradicional é a maneira como ele atribui
os custos aos produtos. Portanto o importante do ABC está na escolha do direcionadores de
custos.
Que é um direcionador de Custos?
Direcionador de custos é o fator que determina a ocorrência de uma atividade. Como as
atividades exigem recursos para serem realizadas, deduz-se que o direcionador é a verdadeira
causa dos custos. Portanto, o direcionador de custos deve refletir a causa básica da atividade
e, consequentemente, da existência de seus custos.
Custeio Baseado em Atividades (ABC) - Abordagem Gerencial e Gestão Estratégica de
Custos
O ABC é, na realidade, uma ferramenta de gestão de custos, muito mais do que custeio de
produto.
Segunda Geração do ABC
A segunda versão ou geração do ABC, foi concebida de forma a possibilitar a análise de custos
sob duas visões:
a. a visão econômica de custeio, que é uma visão vertical, no sentido de que apropria os
custos aos objetos de custeio através das atividades realizadas em cada departamento; e
b. a visão de aperfeiçoamento de processos, que é uma visão horizontal realizadas nos vários
departamentos funcionais.
A visão vertical de custeio fornece basicamente os mesmos dados que já estavam
contemplados na primeira versão do ABC.
A visão horizontal, de aperfeiçoamento de processos, reconhece que um processo é formado
por um conjunto de atividades encadeadas, exercidas através de vários departamentos da
empresa. Esta visão horizontal permite que os processos sejam analisados, custeados e
aperfeiçoados através da melhoria de desempenho na execução das atividades.
Os sistemas tradicionais geralmente refletem os custos segundo a estrutura organizacional da
empresa, na maioria dos casos estrutura funcional. O ABC, nesta visão horizontal, procura
custear processos; e os processos são, via de regra, interdepartamentais, indo além da
organização funcional. O ABC, pode ser visto, como uma ferramenta de análise dos fluxos de
custos, e quanto mais processos interdepartamentais houver na empresa, tanto maiores serão
os benefícios do ABC. Uma observação importante: quando se tem por objetivo calcular os
custos dos processos, é preciso decidir sobre a inclusão, ou não, nos custos das atividades
que compõem os processos, por exemplo, materiais diretos, sucatas, refugos, comissões etc.
ABC e Reengenharia
Na 2ª versão, o ABC deveria ser sempre implementado através de uma análise de processos, e
as informações por ele geradas servem para auxiliar a gestão de processos. Ao analisar os
processos para identificar e selecionar os direcionadores de custos, o ABC, poderá já na fase
de implementação , propiciar economias que justifiquem a relação custo-benéficio do projeto.
Assim, a implantação de um sistema de custos baseados nos conceitos do ABC pode dar
origem a reengenharia de processos. O caminho inverso também é possível: uma empresa que
esteja envolvida num projeto de reengenharia pode desejar conhecer os custos de atividades e
dos processos e avaliar economias obtidas, e daí a necessidade de um sistema de custos por
atividades. O ABC pode ser, então, um instrumento de mudanças. É necessário, porem, que as
pessoas tenham disposição e motivação para promover essas mudanças.
ABC e Análise de Valor
A análise de custos propiciada pelo ABC pode ser complementada pela análise de valor das
atividades e dos processos. Essa análise de valor deve ser realizada sempre sob a ótica do
cliente, interno ou externo, isto é, daquele que recebe e utiliza o bem ou serviço gerado pela
atividade.
Neste sentido o ABC propõe que os custos sejam reportados por atividades, classificando-as
em atividades que adicionam ou não valor para o cliente (interno ou externo).
Atividades que não adicionam valor são aquelas que poderiam ser eliminadas sem afetar os
atributos do produto ou serviço. Esse julgamento é um tanto quanto subjetivo; porém, há certo
consenso com relação a algumas atividades que não agregam valor, como por exemplo:
inspecionar, conferir, retrabalhar, armazenar, movimentar materiais etc.
Definição do Escopo do projeto ABC
Um projeto de implementação de ABC pode propiciar ampla gama de informações. É
fundamental definir claramente o escopo do projeto, que pode incluir itens como:
1. Custeio de produtos, linhas ou famílias de produtos;
2. Inclusão ou não de gastos com vendas e administração no custo produtos, linhas ou famílias;
3. Custeio de processos;
4. Custeio de canais de distribuição;
5. Custeio de clientes, mercados e segmentos de mercado;
6. Análise de lucratividade desses objetos custeados;
7. Utilização de custos históricos ou predeterminados;
8. Se será também sistema de acumulação ou apenas de análise de custos;
9. Se o sistema será recorrente ou de uso apenas periódico etc.
ABC e Custeio Variável
A grande critica ao uso do ABC está no problema do rateio de custos fixos. Por isso muitos
simplesmente o detestam.
O uso do ABC é extraordinário em termos de identificar o custos das atividades e dos
processos e de permitir uma visão muito mais adequada para a analise da relação custo /
beneficio de cada uma dessas atividades e desses processos. Permite o levantamento do
quanto se gasta em determinadas atividades, tarefas e processos onde não se agrega valor ao
produto (manufaturado, na forma de serviços etc.), mesmo que com a devida cautela em
função de sempre permanente presença de algum nível de erro e mesmo de arbitrariedade
nesses rateios.
Todavia, é necessário lembrar que é absolutamente possível, viável e mesmo necessário ter a
aplicação do ABC também dentro do conceito de Custeio Variavel'ou seja, não existe nenhuma
dificuldade maior, impossibilidade ou razão conceitual adversa para que se tenha a totalidade
dos custos e despesas apurados pelo ABC completamente segregados em fixos e variáveis.
Ou seja, pode-se chegar ao custo + despesa globais de um produto dividido em duas parcelas:
a) os custos diretos + os custos e despesas indiretos variáveis de cada produto e b) os custos
e despesas fixos apropriados por esse método.
Assim, com inteligência pode-se aproveitar do lado bom dos dois extremos: apropriação só dos
custos e despesas variáveis (Custeio direto ou variável) e apropriação de todos os custos e
despesas da empresa (ABC neste caso).
Na realidade, o conceito de Margem de Contribuição fica exatamente completo desta forma, já
que todos os custos e despesas variáveis de todas as naturezas (produção, vendas,
administração, financiamento etc.) estarão totalmente alocados ao produto.
É absolutamente incorreto dizer-se sempre um método é, por definição, melhor do que o outro.
Na realidade, um é melhor do que o outro em determinadas circunstâncias, para determinadas
utilizações etc.
O fundamental e desejável seria que a empresa tivesse sempre um sistema flexível suficiente
que propiciasse todas as informações necessárias, que são basicamente as seguintes:
 margem de contribuição de cada produto (custeio variável);
 custo de produção de cada produto (custeio por absorção, de preferencia com o rateio dos
custos indiretos de fabricação pelo ABC - muito mais detalhado, analítico e com menor número
de possíveis erros do que o tradicional rateio por departamentos);
 soma o custo global (custos e despesas) de cada produto (ABC completo).
Nem sempre isso é possível, necessário e passível de ser financeiramente suportado pela
empresa. Por isso muitas vezes há que se analisar as necessidades mais prementes e
escolher-se entre as alternativas existentes.
Outras Considerações sobre o ABC
Os conceitos e a metodologia do Custeio Baseado em Atividades (ABC) aplicam-se também as
empresas não-industriais, pois atividades ocorrem tanto em processos de manufatura quanto
de prestação de serviços. Logo, é possível utilizar o ABC em instituições financeiras,
concessionárias de serviços públicos (telecomunicações, energia e outras), hospitais, escolas.
Enfim, atividades e objetos de custeio são encontrados em todas as organizações, inclusive
naquelas de fins não lucrativos.
O ABC também se ajusta muito bem às industrias que utilizam sistema de manufatura celular.
O ABC pode ser implementado sem interferir no sistema contábil corrente da empresa, isto é,
pode ser um sistema paralelo; pode, também, ser utilizado apenas periodicamente. Neste caso,
a periodicidade poderá ser preestabelecida ou ficar na dependência de fatores como: alteração
do mix de produtos, na tecnologia de produção, no perfil de consumo de recursos pelas
atividades ou destas pelos produtos etc.
O ABC, por ser uma ferramenta eminentemente gerencial pode, também incorporar conceitos
utilizados na gestão econômica, como custo de oportunidades, custo de reposição,
depreciação diferente dos critérios legais etc.
Gestão Estratégica de Custos
A expressão "Gestão Estratégica de Custos" vem sendo utilizada nos últimos tempos para
designar a integração que deve haver entre o processo de gestão de custos e o processo da
empresa como um todo. Entende-se que essa integração é necessária para que as empresas
possam sobreviver num ambiente de negócios crescentemente globalizado e competitivo.
Limitações dos Sistemas tradicionais de custeio
As principais deficiências nesses sistemas tradicionais são:
1. Distorções no custeio dos produtos, provocadas por rateio arbitrários de custos indiretos
quando do uso dos custeios que promovem tais rateios;
2. Utilização de reduzido número de bases de rateio, nesses mesmos casos;
3. Não mensuração dos custos da não-qualidade, provocados por falhas internas e externas, tais
como retrabalho e outras;
4. Não segregação dos custos das atividades que não agregam valor;
5. Não consideração das medidas de desempenho de natureza não financeira, mais conhecidos
por indicadores físicos de produtividade.
Assim, esses sistemas deixam de fornecer aos tomadores de decisões importantes
informações que possibilitem melhores desempenhos no processo de melhoria continua.
1. Conceito de Contabilidade e seu objeto de estudo
Durante nossa vida estudantil, até o ensino médio, estudamos várias ciências, tais como:
Biologia, História, Matemática etc. Logo, aprendemos que:
a) Biologia é a ciência que estuda os seres vivos;
b) História é a ciência que estuda os acontecimentos do presente e do passado da
humanidade;
c) Matemática é a ciência que estuda a relação entre elementos definidos, quantitativamente,
de forma abstrata e lógica.
Sabemos que toda ciência tem seu assunto de interesse, ou seja, seu objeto de estudo, que é
a matéria sobre a qual a ciência se propõe a estudar. Da Biologia, por exemplo, o objeto de
estudo é a vida; da História, é a evolução da humanidade; da Matemática, é o fenômeno
quantitativo, e assim por diante.
Feitas estas considerações, iremos estudar, a partir de agora, outra ciência: a Contábil.
Então você deve estar se perguntando: O que significa Contabilidade? O que se estuda em
Contabilidade? Para que serve a Contabilidade? O que faz um contabilista? Espero que ao
final deste texto você tenha condições de responder a todas essas indagações.
Pois bem. Entendemos que o estudo de qualquer assunto deve começar pela sua definição.
Deste modo, torna-se inevitável a seguinte pergunta: O que é Contabilidade?
A palavra contabilidade deriva do latim computare e significa: contar, calcular, computar etc.
Apesar disso, não se deve confundir Contabilidade com Matemática. Para o contabilista ser um
excelente profissional, não precisa ser um profundo conhecedor da Matemática. Na maioria
das vezes, bastam-lhe os conhecimentos matemáticos básicos, como: frações, razões,
proporções, porcentagem, regra de três etc. Por conseguinte, quem não gosta de Matemática,
ou tem dificuldade em aprendê-la, não significa que irá detestar Contabilidade ou que terá
necessariamente dificuldade em aprendê-la.
Portanto, podemos dizer que à luz do estudo crítico dos princípios, hipóteses e resultados das
ciências já constituídas, ou seja, à luz da epistemologia, a Contabilidade não pertence ao
grupo das ciências exatas; é uma ciência social.
A História nos revela que a existência da Contabilidade remonta a tempos imemoriais, antes
mesmo do aparecimento da moeda, face à necessidade das pessoas de controlar seus bens,
suas dívidas, seus ganhos e perdas, ou seja, suariqueza patrimonial.
Para Sérgio de Iudícibus (1997, p.30) alguns historiadores fazem remontar os primeiros sinais
objetivos da existência de contas aproximadamente há 4.000 anos antes de Cristo.
De fato, no início da civilização já se observava a necessidade de se avaliar os acréscimos ou
decréscimos da criação de rebanho, utilizando-se, para tal, um monte de pedrinhas para
estabelecer a correspondência entre elas e as ovelhas. Ao comparar o monte de pedrinhas de
cada período, o pastor observava se havia obtido lucro ou prejuízo em suas atividades.
Assim, a Contabilidade surgiu da própria necessidade que as pessoas têm de controlar o
que possuem (bens e direitos), ganham (lucros), perdem (prejuízos) ou devem (obrigações ou
dívidas).
Contudo, a partir do desenvolvimento comercial, houve um aumento significativo do acúmulo
de riquezas, surgindo, assim, uma necessidade maior de se realizar o controle patrimonial.
Com efeito, a Contabilidade tornou-se indispensável à realização desse controle.
Em 1494, o italiano, Frei Luca Pacioli, considerado o Pai da Contabilidade, escreveu a primeira
literatura contábil relevante, consolidando o método das partidas dobradas, expressando a
causa e o efeito do fenômeno patrimonial com os termos “débito” e “crédito”, matéria que será
tratada com maior profundidade no capítulo 4.
Mais recentemente, a classe contábil, no primeiro Congresso Brasileiro de Contabilidade,
realizado na cidade do Rio de Janeiro, em 1924, formulou o seguinte conceito oficial para a
Contabilidade:
“Ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro dos atos e
fatos de uma administração econômica.” (Grifo nosso)
Já a equipe de professores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP
formulou o seguinte conceito (Disponível no site www.feausp.br):
“A Contabilidade é a ciência que estuda, interpreta e registra os fenômenos que afetam o
patrimônio de uma entidade. Ela alcança sua finalidade através do registro e análise de todos
os fatos relacionados com a formação, a movimentação e as variações do patrimônio
administrativo, vinculado à entidade, com o fim de assegurar seu controle e fornecer a seus
administradores as informações necessárias à ação administrativa, bem como a seus titulares
(proprietários do patrimônio) e demais pessoas com ele relacionadas, as informações sobre o
estado patrimonial e o resultado das atividades desenvolvidas pela entidade para alcançar os
seus fins.”
O saudoso mestre Hilário Franco, com a maestria que lhe era peculiar, definiu a Contabilidade
como sendo "a ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades mediante o registro, a
demonstração expositiva e a interpretação dos fatos nele ocorridos, com o fim de oferecer
informações sobre sua composição e variações, bem como sobre o resultado econômico
decorrente da gestão da riqueza patrimonial".
(Grifo nosso)
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entidade criada para disciplinar, normatizar e
fiscalizar o mercado de ações, através da Deliberação nº 29, disciplinou que a Contabilidade é
e deve ser um instrumento gerencial de tomada de decisão.
Para o Instituto Brasileiro de Contadores (IBRACON), “a Contabilidade é um sistema de
informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de
natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de
contabilização.”
Em que pese as informações contábeis propiciarem uma análise da situação patrimonial sob
quatro pontos de vista, entendemos que as informações, que constituem o núcleo da
Contabilidade, são de natureza econômica e financeira.
Poderíamos citar inúmeros conceitos formulados por outros autores e entidades ligadas à
profissão contábil. Porém, desnecessário nos estendermos em demasia. Isso porque é fácil
perceber que nos conceitos de Contabilidade sempre estão presentes as
palavras “controle” e “patrimônio”, o que nos leva a afirmar que a Contabilidade é a ciência
responsável pelo controle patrimonial.
Mesmo sabendo que a Contabilidade controla o patrimônio das pessoas físicas e jurídicas,
públicas e privadas, com ou sem fins lucrativos, daqui por diante, para fins didáticos,
iremos mencionar a expressão “entidades”, em vez de “pessoas”.
A Contabilidade é, pois, uma ciência social que estuda e controla o patrimônio das entidades,
mediante o registro dos dados, com a finalidade de oferecer informações sobre sua
composição patrimonial e as variações por ele sofridas.
Assim, podemos dizer que a Contabilidade é a ciência que estuda, controla e avalia, em
termos monetários, o patrimônio das entidades, públicas e privadas, com ou sem fins
lucrativos.
Noutras palavras, a Contabilidade é a ciência que controla o patrimônio das entidades,
coletando, registrando, resumindo e informando os atos e fatos que afetam os elementos
patrimoniais, demonstrando suas variações quantitativas e qualitativas.
Por tudo que já foi dito, é possível concluirmos que o objeto de estudo da Contabilidade é o
patrimônio avaliável monetariamente, ou seja, o patrimônio econômico.
2. Funções e finalidadesda Contabilidade
Segundo a Teoria moderna da Administração, as funções do administrador são: Planejar,
Organizar, Dirigir e Controlar.
Embora a Contabilidade seja um instrumento de trabalho do administrador, o Planejamento e o
Controle são as funções administrativas que mais interessam à Contabilidade, no exercício de
suas funções sociais.
Para a doutrina contábil, a Contabilidade tem, basicamente, as seguintes funções:
a) ADMINISTRATIVA – controlar o patrimônio das entidades, visando demonstrar sua situação
num dado momento; e
b) ECONÔMICA – apurar resultados, demonstrando-os, periodicamente, sejam positivos
(lucros) ou negativos (prejuízos).
A demonstração da situação patrimonial de uma entidade, bem como seu resultado econômico,
deve ser feita de forma clara e objetiva, seguindo, rigorosamente, os conceitos, princípios e
normas que norteiam os serviços de contabilidade.
Por fim, podemos dizer que o exercício dessas funções permite à Contabilidade atingir suas
finalidades, que são a de ESTUDAR e CONTROLAR o patrimônio, para prestar
informações às pessoas que tenham interesse na situação patrimonial e no desempenho das
atividades das entidades.
3. Técnicas contábeis
Para atingir suas finalidades, a Contabilidade se utiliza das seguintes técnicas:
a) ESCRITURAÇÃO – técnica contábil através da qual se registra os atos e fatos
administrativos ocorridos num determinado patrimônio;
b) AUDITORIA – técnica contábil que nos permite avaliar o grau de confiabilidade dos dados
produzidos pelo sistema contábil;
c) DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS – técnica contábil que consiste na elaboração de
relatórios técnicos;
d) ANÁLISE DE BALANÇOS – técnica contábil que nos possibilita avaliar as situações
econômica, financeira e patrimonial das entidades.
Considerando os fins a que se destina este trabalho, estudaremos, mais diante, a escrituração
e as demonstrações contábeis em capítulos específicos.
4. Usuários das informações contábeis
No mundo dos negócios, várias pessoas têm interesses nas informações produzidas pela
Contabilidade das entidades, sobretudo daquelas com fins lucrativos. A essas pessoas
denominamos “usuários das informações contábeis”.
Os usuários são pessoas físicas ou jurídicas com interesse na entidade, que utilizam as
informações contábeis desta para seus próprios fins, de forma permanente ou transitória.
De acordo com as necessidades específicas de cada uma dessas pessoas, dividimo-las em
dois grupos: usuários internos e externos.
No grupo dos usuários internos destacam-se os proprietários de entidades de fins lucrativos, ou
seja, os titulares de empresas individuais, os sócios acionistas (sociedades anônimas) e os
sócios quotistas (sociedades limitadas), que se preocupam, primordialmente, com a
rentabilidade e segurança de seus investimentos.
Desse modo, utilizando-se das informações produzidas pela Contabilidade, essas pessoas
podem, por exemplo:
a) gerenciar melhor os recursos disponíveis;
b) obter informações úteis ao planejamento de suas atividades;
c) saber o custo do que foi produzido, vendido ou consumido;
d) apurar o resultado (lucro ou prejuízo);
e) controlar e reduzir os gastos e aumentar as receitas;
f) prevenir, identificar e corrigir erros e fraudes.
Contudo, os proprietários, sócios, acionistas ou quotistas de determinado patrimônio não são
os únicos interessados nas informações produzidas pela Contabilidade. Outras pessoas
também têm interesses na divulgação das informações contábeis.
Ao lado dos proprietários ou sócios, os administradores e diretores são os principais usuários
internos, pois, mesmo não pertencendo ao quadro societário, são responsáveis pelos negócios
da entidade. Em razão disso, necessitam das informações contábeis para que possam tomar
decisões gerenciais certas.
Os empregados completam o grupo de usuários internos, pois a manutenção do emprego e as
melhorias salariais dependem do desempenho econômico da empresa em que trabalham.
O número de usuários das informações contábeis não é exaustivo. Porém, as principais
pessoas interessadas nessas informações, representantes do grupo denominado usuários
externos, são:
a) o governo, para fins de cobrança tributária;
b) aComissão de Valores Mobiliários (CVM), como entidade fiscalizadora do mercado de
ações, está interessada na transparência e na fidedignidade das informações colocadas à
disposição dos investidores efetivos e potenciais;
c) os fornecedores, porque querem saber se a entidade, que lhe é devedora, tem condições
financeiras de honrar seus compromissos;
d) os bancos, para fins de concessão de empréstimos e financiamentos;
e) os concorrentes, em busca de informações acerca de sua situação no mercado em que
atua, possibilitando-lhes tomar decisões sobre novos produtos, novos mercados e novas
instalações; etc.
5. Campo de aplicação ou atuação da Contabilidade
Dissemos que o desenvolvimento da Contabilidade esteve intimamente ligado ao surgimento
do capitalismo. Inicialmente, sua função era medir os acréscimos ou decréscimos de capitais
empregados em uma atividade comercial ou industrial. Com a evolução da Contabilidade, o
campo de atuação desta ciência tornou-se muito vasto.
Hoje, a Contabilidade pode ser aplicada no controle do patrimônio de qualquer pessoa que
exerça atividades econômicas, independentemente de ter fins lucrativos ou não.
Historicamente, o campo de atuação da Contabilidade são as aziendas: termo de origem
italiana que significa “fazenda”. Na Língua Portuguesa, para efeito de estudos contábeis, a
expressão que mais se assemelha ao termo “aziendas” é a palavra “entidades”.
Azienda, no sentido contábil, pode ser definida como um patrimônio sob a ação
administrativa do homem, que age sobre ele praticando atos de natureza econômica. Seu
conceito reúne o patrimônio e a pessoa que o administra.
Atualmente a teoria aziendalista quase não é discutida nos cursos de Contabilidade de nosso
País, sendo praticamente substituída pela expressão “entidades econômico-
administrativas”, ou simplesmente “entidades”.
Assim, hodiernamente, os ramos (áreas) da Contabilidade variam, conforme a natureza da
atividade humana em que ela atua. Seu campo de atuação abrange todas as entidades
econômico-administrativas. Essas entidades são organizações que reúnem os seguintes
elementos: pessoas, patrimônio, titular, ação administrativa e fim determinado, podendo ser
assim classificadas:
a) entidades com fins econômicos (empresas comerciais, industriais, agrícolas, prestadoras
de serviços etc.). Caracterizam-se por visarem ao lucro;
b) entidades com fins sociais (órgãos e entidades governamentais; associações; sindicatos;
instituições religiosas, sociais, culturais, recreativas etc.). Caracterizam-se pela finalidade,
precípua, de atender às necessidades de sua coletividade e, secundariamente, pela busca de
superávit, a ser revertido em benefício de seus membros.
Com efeito, quando a Contabilidade é aplicada, por exemplo, no comércio, ela passa a
denominar-se “Contabilidade Comercial ou Empresarial”; quando aplicada no setor público,
passar a denominar-se Contabilidade Pública ou Governamental.
De forma simples e objetiva, podemos dizer que a Contabilidade atua em todo campo da
atividade humana, contanto que haja um patrimônio passível de avaliação monetária.
6. PRINCIPAIS ESCOLAS DO PENSAMENTO contábil
No Brasil, o estudo da Contabilidade é baseado em duas escolas principais de pensamento: a
escola italiana e a escola norte-americana.
A escola italiana apresenta uma visão mais abrangente, colocando a contabilidade como a
ciência do controle do patrimônio, não se atendo basicamente a definir princípios e regras a
serem seguidos.
A escola norte-americana, por sua vez, preocupa-se mais com a questão da transmissão da
informação contábil e também com a contabilidade voltada para atender os usuários externos.
7. A profissão contábil
As regras e condições indispensáveis ao exercício de qualquer profissão são fixadas em lei.
Isso porque a Constituição Federal, em seu artigo 5º, XIII, diz que é livre o exercício de
qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei
estabelecer.
Nessa esteira, o artigo 2º do Decreto-Lei nº 9.295, de 27/05/1946, com redação dada pela Lei
nº 12.249, de 11/06/10, diz que o exercício legal da profissão contábil é atividade privativa de
profissionais habilitados como contadores etécnicos em contabilidade.
As pessoas, que se julgarem profissionais da área contábil, somente poderão exercer a
profissão após a regular conclusão do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis,
reconhecido pelo Ministério da Educação, aprovação em Exame de Suficiência e registro no
Conselho Regional de Contabilidade a que estiverem sujeitos (art.12 da Lei nº 12.249/10).
Com efeito, foram extintos, pelo novel diploma legal, os cursos técnicos em contabilidade.
Entretanto, os profissionais já registrados no Conselho Regional de Contabilidade com esse
título e os que venham a fazê-lo até 1o de junho de 2015 têm assegurado o seu direito ao
exercício da profissão.
Os Técnicos em Contabilidade são pessoas detentoras de diploma de curso técnico
profissionalizante, equivalente ao ensino médio. Esses profissionais, desde que registrados no
Conselho Regional de Contabilidade, estão habilitados para o exercício da profissão contábil,
com atribuições profissionais restritas às fixadas no artigo 25 do referido decreto-lei.
É importante ressaltar que, além de poder atuar como contador, o Bacharel, devidamente
habilitado, pode também trabalhar como Perito-Contador, Auditor Contábil, Analista de
Balanços ou ainda ascender a um cargo público que exija formação contábil.
Para fiscalizar o exercício da profissão contábil, o artigo 1º do Decreto-Lei n º 9.295/46 criou
duas entidades: o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), com sede em Brasília e jurisdição
em todo o território nacional, e os Conselhos Regionais de Contabilidade dos estados e do
Distrito Federal (CRC’s).
8. Exercícios para fixação do conteúdo.
01. (CONSULPLAN/2005) - A contabilidade, nos estudos epistemológicos, é classificada como
pertencente ao grupo das ciências:
A) exatas
B) patrimoniais
C) naturais
D) humanas
E) sociais
02. (UFPR/2006) - O que é Contabilidade?
A) É uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle permanente do
Patrimônio da empresa.
B) É uma das técnicas da escrituração que consiste em registrar, nos livros próprios, os fatos
que provocam modificações no Patrimônio da empresa.
C) É uma unidade de produção, resultante da combinação de três fatores da produção e
constituída para o desenvolvimento de uma atividade econômica.
D) É uma técnica que permite, através de suas ações, manter um controle passivo do
Patrimônio da empresa.
03. (UNIFAP/2010) - Em relação à Contabilidade, é CORRETO afirmar que:
A) trata-se de um sistema operacional para demonstrar o movimento de uma Entidade com fins
lucrativos.
B) a Contabilidade é uma metodologia de controle que facilita a análise econômica, social e
financeira de entidades, exclusivamente sem fins lucrativos.
C) consiste em uma ciência que tem como objetivo produzir relatórios técnicos para
disponibilizar ao fisco.
D) a Contabilidade é uma ciência que se aplica a todas as entidades econômico-
administrativas, inclusive as pessoas jurídicas de direito público.
E) a Contabilidade é uma ciência cujo sistema de informações tem a finalidade de gerar dados
aos seus usuários no que diz respeito ao desempenho físico de entidades com ou sem fins
lucrativos.
04. (ADEAL/2007) - A abordagem: “metodologia especialmente concebida para captar,
registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais,
financeiras e econômicas de qualquer ente [...]” corresponde
A) a campo de ação e usuários da informação Contábil.
B) à finalidade da aplicação da Contabilidade.
C) a objeto e objetivo da Contabilidade.
D) à definição de Contabilidade.
E) a conceito de escrituração contábil pelo método das partidas dobradas.
05. (ESAF) - O Primeiro Congresso Brasileiro de Contabilistas, realizado na Cidade do Rio de
Janeiro, de 17 a 25 de agosto de 1924, formulou um conceito oficial para CONTABILIDADE.
Assinale a opção que indica esse conceito oficial.
A) Contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio do ponto de vista econômico e financeiro,
observando seus aspectos quantitativo e específico e as variações por ele sofridas.
B) Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de
registro relativas à Administração Econômica.
C) Contabilidade é a metodologia especial concebida para captar, registrar, reunir e interpretar
os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer
ente.
D) Contabilidade é a arte de registrar todas as transações de uma companhia que possam ser
expressas em termos monetários e de informar os reflexos dessas transações na situação
econômico-financeira dessa companhia.
E) Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades, mediante
registro, demonstração expositiva, confirmação, análise e interpretação dos fatos nele
ocorridos.
06. (UNAMA/2007) - É correto definir Contabilidade como a ciência que estuda:
A) e pratica as funções de orientação, de controle e de registro, relativas à administração
econômica tão-somente das Entidades sem fins lucrativos.
B) mensura, registra e controla as variações da riqueza no tempo, bem como sobre o resultado
financeiro decorrente da gestão da riqueza patrimonial tão-somente das entidades com fins
lucrativos.
C) e controla o patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a
interpretação dos fatos nele ocorridos, com o fim de oferecer informações sobre sua
composição e variação, bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da
riqueza patrimonial.
D) mensura, registra e controla as variações de uma pessoa natural, bem como sobre o
resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial.
07. (SOLUÇÕES/2008) - Marque a alternativa CORRETA:
A) A contabilidade é ciência social aplicada, com metodologia concebida para captar, registrar,
acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam situações patrimoniais, financeiras e
econômicas de pessoas físicas e jurídicas, privadas e de direito público;
B) A contabilidade é ciência social aplicada, com metodologia concebida para captar, registrar,
acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam situações patrimoniais, financeiras e
econômicas de pessoas físicas e jurídicas, de fins exclusivamente lucrativos;
C) A contabilidade é ciência social aplicada, com metodologia concebida para captar, registrar,
acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam situações patrimoniais, financeiras e
econômicas de pessoas físicas e jurídicas, desde que não sejam de fins lucrativos;
D) A contabilidade é ciência social aplicada, com metodologia concebida para captar, registrar,
acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam situações patrimoniais, financeiras e
econômicas de pessoas físicas e jurídicas empresariais, apenas.
08. (CETAP/2010) - O objeto da Contabilidade é:
A) gerar informações.
B) elaborar relatórios.
C) prestar contas.
D) estudar o patrimônio das entidades.
E) elaborar declaração de imposto de renda.
09. (CONESUL/2007) - O objeto delimita o campo de abrangência de uma ciência, tanto nas
ciências formais, como nas ciências factuais, das quais fazem parte as ciências sociais. A
Contabilidade está inserida no rol das ciências sociais aplicadas. Assinale a alternativa que
identifica corretamente o objeto de estudo da Ciência Contábil.
A) Patrimônio.
B) Imobilizado.
C) Ativo.
D) Passivo.
10. (UFSC/2010) - A Contabilidade, como ciência social aplicada, estuda e pratica as funções
de registro, de orientação e de controle relativas à administração econômica do patrimônio.
Com base nessa premissa, analise as afirmativas abaixo.
I. A Contabilidade exerce domínio sobre o patrimônio das entidades.
II. A Contabilidade apura e presta informações sobre o patrimônio das entidades.
III. A Contabilidade tem como objeto de estudo a descura das informações patrimoniais.
IV. A Contabilidade, como ciência inexeqüível, orienta a tomada de decisões sobre o
patrimônio.
V. A Contabilidade, por não possuir métodos universais, possibilita a interpretação uniforme
das demonstrações contábeis.
Assinale a alternativa CORRETA.
A) Somente as afirmativas I e IV estão corretas.
B) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
C) Somente as afirmativas II e V estão corretas.
D) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.
E) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
11. (UNIVERSO/2009) - Registrar, controlar e demonstrar os fatos ocorridos no patrimônio das
empresas, objetivando fornecer informações sobre sua composição e variação para tomada de
decisão, é finalidade da:
A) Assessoria jurídica.
B) Gerencia empresarial.
C) Contabilidade.
D) Demonstração contábil.
E) Origem e aplicação de recursos.
12. (CFC/2000) - O primeiro livro editado sobre o método das partidas dobradas, marco
importante na história da contabilidade, foi de autoria de:
A) Benedetto Cotruglio.
B) Luca Pacioli.
C) Vicenzo Masi.
D) Simon Stevin.
13. (FUNIVERSA/2010) - Com relação aos conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade,
julgue os itens subsequentes e assinale a alternativa correta.
I No início da civilização já se observava a função da contabilidade, ou seja, avaliar os
acréscimos ou decréscimos da criação de rebanho, utilizando-se, para tal, um monte de
pedrinhas para estabelecer a correspondência entre elas e as ovelhas. Ao comparar o monte
de pedrinhas de cada período, o pastor observava se havia obtido lucro ou prejuízo em suas
atividades, tudo isso há 4000 anos antes de Cristo.
II Em 1494, o Frei Luca Pacioli escreveu a primeira literatura contábil relevante, consolidando o
método das partidas dobradas, expressando a causa e o efeito do fenômeno patrimonial com
os termos “débito” e “crédito”.
III Contabilidade é a ciência social que estuda e controla o patrimônio das entidades, mediante
o registro dos dados, com a finalidade de oferecer informações sobre sua composição e suas
variações. De acordo com a Deliberação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nº 29, a
contabilidade é e deve ser um instrumento gerencial de tomada de decisão.
A) Nenhum item está certo.
B) Apenas o item I está certo.
C) Apenas o item II está certo.
D) Apenas o item III está certo.
E) Todos os itens estão certos.
14. (UFPA/2008) - A função econômica da Contabilidade é
A) controlar Patrimônio.
B) apurar o Capital Circulante Líquido.
C) efetuar o registro das receitas e despesas.
D) apurar o lucro ou o prejuízo.
E) verificar a autenticidade das operações.
15. (FEPESE/2008) - Assinale a alternativa correta em relação às funções da Contabilidade.
A) A contabilidade não tem função, apenas objetivos.
B) A contabilidade tem uma função econômica que se expressa pela determinação do lucro.
C) A contabilidade tem a função de definir os mercados de atuação da organização.
D) Na função administrativa, a contabilidade responde por gerenciar os talentos humanos.
E) Das funções da administração (Planejamento, Organização, Direção e Controle) a mais
orientada à contabilidade é a de Organização.
16. (UNISUL/2009) - De acordo com as normas vigentes, a função econômica da contabilidade
é:
A) Fiscalizar e controlar o patrimônio.
B) Ter cautela suficiente para evitar erros e fraudes.
C) Proceder análise de balanços, demonstração e outras operações para apurar lucro ou
prejuízo.
D) Ter cuidados essenciais no registro dos atos e fatos administrativos.
E) Fazer uma busca minuciosa, visando a autenticidade das operações.
17. (CONSULPLAN/2006) - Enumere a coluna da direta em relação à da esquerda, e
identifique a seqüência CORRETA:
I. O Patrimônio.
II. Permitir o estudo e o controle da gestão do patrimônio das entidades econômico-
administrativas.
III. Permitir a seus usuários a obtenção de informações de natureza econômica e financeira
acerca da entidade.
( ) Objetivo da Contabilidade
( ) Finalidade da Contabilidade
( ) Objeto da Contabilidade
A) 2, 1 e 3
B) 2, 3 e 1
C) 1, 3 e 2
D) 1, 2 e 3
E) N.R.A.
18. (CONSULPLAN/2005) - A Contabilidade através das funções contábeis exerce as
atividades de:
A) Escriturar, organizar e apurar as condições do patrimônio.
B) Inspecionar e informar aos administradores as condições do patrimônio.
C) Escriturar e informar as condições do patrimônio, somente.
D) Escriturar e informar a situação do patrimônio, somente.
E) As opções A e B estão corretas.
19. (CFC/2000) - O objetivo fundamental da Contabilidade é:
A) atender apenas os interesses de instituições financeiras e fornecedores.
B) atender os interesses das instituições financeiras, fornecedores e fisco.
C) respaldar as informações prestadas à Receita Federal.
D) prover os usuários das demonstrações contábeis com informações que os ajudem a tomar
decisões.
20. (UNEMAT/2004) - A finalidade da contabilidade para o comerciante, o industrial e o
administrador é:
A) manter os comprovantes de despesas em ordem;
B) registrar as transações que ocorrem;
C) fornecer as informações relativas aos bens, direitos e obrigações da empresa em
decorrência das atividades do dia-a-dia;
D) emitir e registrar as notas fiscais de venda;
E) manter atualizado o Livro Caixa.
21. (UFAL/2009) - Considera-se finalidade da Contabilidade:
A) determinar o resultado das entidades.
B) atender à legislação trabalhista e aos Governos, que exige das empresas a elaboração das
chamadas demonstrações financeiras.
C) controlar o patrimônio das entidades, apurar o resultado e prestar informações sobre a
situação patrimonial e o resultado das entidades aos usuários da informação contábil.
D) registrar os gastos e as receitas e apurar lucro ou prejuízo da entidade.
E) estabelecer as relações de débito e de crédito do proprietário com os agentes
consignatários e agentes correspondentes.
22. (FADESP/2009). Transformar dados em informações para que decisões sejam tomadas em
prol da continuidade dos empreendimentos é
A) objeto de contabilidade.
B) objetivo da contabilidade.
C) conceito de contabilidade.
D) técnica contábil.
23. (UFT/2010) - Com base no enunciado:
I. “Estudar e controlar o patrimônio, para fornecer informações sobre sua composição e
variações, bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza
patrimonial.”
II. “O patrimônio, que a Contabilidade estuda e controla, registrando todas as ocorrências nele
verificadas.”
Considerando a ordem das proposições apresentadas, é CORRETO afirmar que indicam
respectivamente,
A) o objeto e o campo de aplicação da Contabilidade.
B) as técnicas contábeis e a finalidade da Contabilidade.
C) a finalidade e o objeto da Contabilidade.
D) o conceito e o campo de aplicação da Contabilidade.
E) a finalidade e o conceito da Contabilidade.
24. (UFPR/2004) - Quais são as finalidades básicas para as quais se usa a informação
contábil?
A) Planejamento e Previsão.
B) Controle e Organização.
C) Controle e Planejamento.
D) Organização e Previsão.
E) Verificação e Planejamento.
25. (UFSC/2004) - São fins da Contabilidade:
I. Assegurar o controle do patrimônio.
II. Fornecer informações sobre a composição e as variações patrimoniais.
III. Fornecer informações sobre o resultado das atividades econômicas desenvolvidas.
Assinale a alternativa que corresponde às afirmações CORRETAS.
A) I e II.
B) I e III.
C) II e III.
D) I, II e III.
26. (SOLUÇÕES/2010) - De todas, a mais importante finalidade da contabilidade, ressalta-se,
modernamente, a de:
A) Servir de base para a apuração e tributação do Imposto de Renda;
B) Possibilidade de cumprimento das exigências da Legislação Comercial;
C) Ter conseguido um refinamento na linguagem e nos procedimentos adotados;
D) Constituir instrumento essencial nas funções de planejamento e controle para a empresa.
27. (FEPESE/2008) - Constituem objetivos da Contabilidade:
A) Demonstrar a situação do patrimônio e o resultado do exercício de forma clara e precisa, e
rigorosamente de acordo com os conceitos, princípios e normas básicas.
B) Demonstrar a situação do patrimônio e o resultado do exercício de forma clara e precisa, e
rigorosamente de acordo com os conceitos, princípios e normas da secretaria da receita
federal.
C) Demonstrar a situação do patrimônio e o resultado do exercício de forma clara e precisa, e
rigorosamente de acordo com os conceitos, princípios e normas das secretarias da receita
estadual e federal.
D) Publicar o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultados do Exercício,
rigorosamente de acordo com os conceitos, princípios e normas das secretarias da receita
estadual e federal.
E) Publicar o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultados do Exercício,
rigorosamente de acordo com os conceitos, princípios e normas exclusivas da secretaria da
receita federal.
28. (UPE/2010) - O objetivo fundamental da Contabilidade é:
A) atender, apenas, os interesses de instituições financeiras e fornecedores.
B) atender os interesses das instituições financeiras, de fornecedores e o do FISCO.
C) respaldar as informações prestadas à Receita Federal.
D) prover os usuários das demonstrações contábeis com informações que os ajudem a tomar
decisões.
E) atender interesses das instituições financeiras.
29. (UNIFAP/2010) - Analise as opções a seguir e, em relação ao objetivo da Contabilidade
enquanto ciência social, indique a opção CORRETA.
A) Controlar as receitas das Entidades.
B) Preservar patrimônio dos investidores, fornecendo informações econômicas.
C) Evidenciar a maximização de lucros e minimização de prejuízos.
D) Fornecer aos usuários informações econômicas acerca da Entidade para favorecer a
tomada de decisões.
E) Demonstrar a redução de custos e despesas das Entidades.
30. (AOCP/2009) - “Pessoas ou entidades interessadas em conhecer a situação da empresa
para a tomada de decisões: administradores, gerentes, governos, bancos, fornecedores, etc.”.
Assinale a alternativa que apresenta o significado desta frase.
A) Continuidade.
B) Entidade contábil.
C) Usuários da contabilidade.
D) Pessoa física.
E) Pessoa jurídica.
31. (UFRN/2005) - A contabilidade é um sistema de informação e avaliação destinado a prover
os usuários da entidade com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira,
física e de produtividade. As informações que constituem o núcleo da contabilidade são de
natureza
A) física e de produtividade.
B) financeira e de produtividade.
C) econômica e financeira.
D) econômica e física.
32. (UFAL/2009) - Segundo abordagem de Contabilidade Geral, marque a opção verdadeira
A) A Contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada
de decisões dentro e fora da empresa.
B) A Contabilidade é exclusiva para entidades contábeis, ou seja, pessoas jurídicas.
C) O Contador é aquele profissional que finalizou o curso superior (3º grau) de Contabilidade,
já o profissional Técnico em Contabilidade é aquele que embora tenha conhecimento contábil,
ainda está cursando o 3º grau em curso superior de Contabilidade.
D) Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de
registro relativos aos atos e fatos específicos das aziendas comerciais.
E) O Objetivo da Contabilidade está relacionado aos bens patrimoniais, com a finalidade de
fornecer dados a terceiros sobre o Patrimônio.
33. (CFC) - Quanto ao usuário, denominado Fornecedores, pode-se afirmar que:
A) preocupam-se com a informação contábil do ponto de vista social;
B) preocupam-se com a informação contábil no sentido de garantir o recebimento de seus
créditos;
C) preocupam-se com a informação contábil no sentido de avaliar o risco de seus
investimentos;
D) preocupam-se com a informação contábil para estabelecer políticas públicas.
34. (AOCP/2009) - Preencha a lacuna abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta. A
contabilidade não deve ser feita visando, basicamente, a atender as exigências do Governo,
mas o que é muito mais importante é ____________________________.
A) aplicar o dinheiro da empresa.
B) investir na empresa.
C) gerar bens e direitos para a entidade.
D) auxiliar as pessoas a tomarem decisões.
E) conhecer as obrigações da entidade.
35. (CESGRANRIO/2005) - O grupo de pessoas que necessita da informação contábil
resumida, interessado primariamente na rentabilidade, para obter respostas claras e concisas
às suas perguntas, é formado por:
A) administradores e diretores.
B) bancários, capitalistas e emprestadores de dinheiro.
C) executivos dos mais variados escalões.
D) membros do governo e economistas governamentais.
E) sócios, acionistas e proprietários de quotas societárias.
36. (CESPE-UNB/2006) - O objetivo precípuo da contabilidade é o de permitir a cada grupo
principal de usuários a avaliação da situação de uma entidade e de suas tendências. De
acordo com as necessidades específicas de cada um desses grupos, assinale a opção correta.
A) Os administradores são os principais usuários externos, pois, mesmo não pertencendo ao
quadro societário, são responsáveis pelos negócios da entidade.
B) O governo tem interesse específico nos dados coletados pelo IBGE, pois servem de base
para a identificação de empresas com supostas irregularidades tributárias.
C) Os clientes estão especialmente interessados em analisar a capacidade de pagamento da
empresa e, em conseqüência, de continuidade da produção.
D) A CVM, como fiscalizadora do mercado de capitais, está interessada na transparência e na
fidedignidade das informações colocadas à disposição dos investidores efetivos e potenciais.
37. (FEPESE/2008) - Sabe-se que os agentes econômicos têm interesse na informação
contábil. Relacione os Interesses na Informação Contábil com seus respectivos Agentes
Econômicos.
Interesse na Informação Contábil:
1. Analisar a concessão de crédito
2. Controle do patrimônio pessoal
3. Fornecer elementos para decisões na gestão financeira e econômica
4. Para fins de Tributação
5. Verificar níveis de liquidez, rentabilidade e risco nos investimentos
Agentes Econômicos:
( ) Administradores, executivos, diretores
( ) Bancos e Financeiras
( ) Governo
( ) Sócios, acionistas, investidores
Assinale a alternativa que indica a seqüência correta, de cima para baixo.
A) 1, 2, 3, 5
B) 2, 1, 3, 5
C) 3, 1, 4, 5
D) 4, 1, 3, 5
E) 5, 1, 3, 2
38. (CFC) - Relativamente aos usuários das informações contábeis, pode-se considerar que:
A) podem ser tanto internos quanto externos, com interesses diversos;
B) podem ser tanto internos quanto externos, sempre com interesses semelhantes;
C) somente são internos;
D) somente são externos.
39. (CFC) - Quanto às informações contábeis, não é correto afirmar:
A) devem ser amplas e fidedignas;
B) devem ser suficientes para avaliação da situação patrimonial e das mutações sofridas pelo
patrimônio da entidade;
C) somente são expressas por meio das demonstrações contábeis;
D) devem permitir inferências sobre o futuro da entidade.
40. (CFC/2002) - No seu sentido mais amplo de ciência social o objeto da contabilidade é:
A) Avaliação dos componentes pelo valor original.
B) Os registros contábeis.
C) O patrimônio das entidades.
D) Transferência de propriedades.
41. (CONSULPLAN/2009) - Sobre Contabilidade, assinale a afirmativa INCORRETA:
A) A Contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada
de decisões dentro e fora da empresa.
B) A Contabilidade não pode ser estudada de modo geral, pois visa atender a especificidade de
cada empresa.
C) Os usuários são as pessoas que se utilizam da Contabilidade, que se interessam pela
situação da empresa e buscam na Contabilidade, suas respostas.
D) A Contabilidade pode ser feita para Pessoa Física ou Pessoa Jurídica.
E) Os pilares da Contabilidade são as regras básicas que podem ser chamadas genericamente
de princípios contábeis.
42. (MOVENS/2010) - Contabilidade é a ciência que estuda, registra, controla e interpreta os
fatos ocorridos no patrimônio. Qual das opções que apresenta tais técnicas contábeis.
A) Balanços, auditoria, registro contábil e inventários.
B) Escrituração, demonstração, auditoria e análise de balanços.
C) Demonstração de origem e aplicação de recursos, demonstração de resultado do exercício,
demonstração de lucros ou prejuízos acumulados e balanço patrimonial.
D) Balancetes, balanços, auditoria, escrituração e lançamentos.
E) Inventários, balanços e livros contábeis: Diário e Razão.
43. (UFPB/2008) - A Contabilidade alcança sua finalidade de controlar os efeitos sobre o
patrimônio de uma entidade, através da aplicação das técnicas contábeis. Com relação a essas
técnicas, é correto afirmar:
A) A elaboração das Demonstrações Contábeis visa à apresentação dos itens em estoque e
dos bens em uso.
B) A Auditoria busca a confirmação dos registros e das demonstrações contábeis.
C) A Análise de Balanços tem por objetivo a avaliação dos registros contábeis.
D) A Escrituração Contábil é realizada apenas no momento da apuração do resultado do
exercício.
E) A Auditoria tem por competência interpretar a situação dos componentes patrimoniais e os
resultados, a partir do cálculo de indicadores e índices.
44. (IF/MA/2009) - As técnicas utilizadas pela Contabilidade para alcançar os seus objetivos
são:
A) Auditoria, Coordenação, Controle e Planejamento.
B) Escrituração, Orçamentos, Inventários e Balanços.
C) Auditoria, Controle, Análise de Balanços e Planejamento.
D) Escrituração, Auditoria, Demonstrações Contábeis e Análise de Balanços.
E) Contabilização, Auditoria, Escrituração e Demonstrações Contábeis.
45. (ASPERHS/2008) - É uma técnica contábil que consiste no registro, em livros próprios, de
todos os fatos administrativos resultante da gestão do patrimônio da entidade.
A) Plano de contas
B) Fatos contábeis
C) Escrituração
D) Sub-contas
E) Capital social
46. (CESGRANRIO) - Para confirmar a exatidão dos registros e demonstrações contábeis de
uma empresa, dentro dos princípios da contabilidade, utilizamos a técnica contábil referente a:
A) auditoria
B) concorrências
C) finanças
D) análise
E) contas.
47. (FUNCAB/2010) - Qual a técnica contábil, que instrumentada por papéis de trabalho, tem
como principal finalidade emitir parecer após a verificação da exatidão dos procedimentos
contábeis?
A) Auditoria.
B) Análise de balanço.
C) Perícia.
D) Conciliação.
E) Inventário de estoque.
48. (ESAF) - Decomposição, comparação e interpretação dos demonstrativos do estado
patrimonial e do resultado econômico de uma entidade é:
A) função econômica da contabilidade
B) função administrativa da contabilidade.
C) objeto da contabilidade
D) técnica contábil chamada Análise de Balanços
E) finalidade da contabilidade
49. (UPE/2010) - A técnica empregada pela contabilidade e que registra os acontecimentos
que ocorrem no dia-a-dia das empresas, e que provocam modificações no patrimônio, é
denominada de
A) Análise de Balanços.
B) Escrituração.
C) Auditoria.
D) Consolidação de Balanços.
E) Demonstrações contábeis.
50. (FADESP/2009) - Técnica utilizada pela contabilidade, obrigatória para toda sociedade
anônima de capital aberto, cujo objetivo é a emissão de parecer sobre as demonstrações
contábeis, se essas representam adequadamente a situação patrimonial, econômica e
financeira da empresa alvo do trabalho realizado:
A) Perícia Contábil.
B) Análise de Balanço.
C) Auditoria.
D) Demonstrações Contábeis.
51. (MOURA MELO/2006) - A análise de Balanços também é denominada de análise:
A) De demonstrações financeira
39. (CFC) - Quanto às informações contábeis, não é correto afirmar:
A) devem ser amplas e fidedignas;
B) devem ser suficientes para avaliação da situação patrimonial e das mutações sofridas pelo
patrimônio da entidade;
C) somente são expressas por meio das demonstrações contábeis;
D) devem permitir inferências sobre o futuro da entidade.
40. (CFC/2002) - No seu sentido mais amplo de ciência social o objeto da contabilidade é:
A) Avaliação dos componentes pelo valor original.
B) Os registros contábeis.
C) O patrimônio das entidades.
D) Transferência de propriedades.
41. (CONSULPLAN/2009) - Sobre Contabilidade, assinale a afirmativa INCORRETA:
A) A Contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada
de decisões dentro e fora da empresa.
B) A Contabilidade não pode ser estudada de modo geral, pois visa atender a especificidade de
cada empresa.
C) Os usuários são as pessoas que se utilizam da Contabilidade, que se interessam pela
situação da empresa e buscam na Contabilidade, suas respostas.
D) A Contabilidade pode ser feita para Pessoa Física ou Pessoa Jurídica.
E) Os pilares da Contabilidade são as regras básicas que podem ser chamadas genericamente
de princípios contábeis.
42. (MOVENS/2010) - Contabilidade é a ciência que estuda, registra, controla e interpreta os
fatos ocorridos no patrimônio. Qual das opções que apresenta tais técnicas contábeis.
A) Balanços, auditoria, registro contábil e inventários.
B) Escrituração, demonstração, auditoria e análise de balanços.
C) Demonstração de origem e aplicação de recursos, demonstração de resultado do exercício,
demonstração de lucros ou prejuízos acumulados e balanço patrimonial.
D) Balancetes, balanços, auditoria, escrituração e lançamentos.
E) Inventários, balanços e livros contábeis: Diário e Razão.
43. (UFPB/2008) - A Contabilidade alcança sua finalidade de controlar os efeitos sobre o
patrimônio de uma entidade, através da aplicação das técnicas contábeis. Com relação a essas
técnicas, é correto afirmar:
A) A elaboração das Demonstrações Contábeis visa à apresentação dos itens em estoque e
dos bens em uso.
B) A Auditoria busca a confirmação dos registros e das demonstrações contábeis.
C) A Análise de Balanços tem por objetivo a avaliação dos registros contábeis.
D) A Escrituração Contábil é realizada apenas no momento da apuração do resultado do
exercício.
E) A Auditoria tem por competência interpretar a situação dos componentes patrimoniais e os
resultados, a partir do cálculo de indicadores e índices.
44. (IF/MA/2009) - As técnicas utilizadas pela Contabilidade para alcançar os seus objetivos
são:
A) Auditoria, Coordenação, Controle e Planejamento.
B) Escrituração, Orçamentos, Inventários e Balanços.
C) Auditoria, Controle, Análise de Balanços e Planejamento.
D) Escrituração, Auditoria, Demonstrações Contábeis e Análise de Balanços.
E) Contabilização, Auditoria, Escrituração e Demonstrações Contábeis.
45. (ASPERHS/2008) - É uma técnica contábil que consiste no registro, em livros próprios, de
todos os fatos administrativos resultante da gestão do patrimônio da entidade.
A) Plano de contas
B) Fatos contábeis
C) Escrituração
D) Sub-contas
E) Capital social
46. (CESGRANRIO) - Para confirmar a exatidão dos registros e demonstrações contábeis de
uma empresa, dentro dos princípios da contabilidade, utilizamos a técnica contábil referente a:
A) auditoria
B) concorrências
C) finanças
D) análise
E) contas.
47. (FUNCAB/2010) - Qual a técnica contábil, que instrumentada por papéis de trabalho, tem
como principal finalidade emitir parecer após a verificação da exatidão dos procedimentos
contábeis?
A) Auditoria.
B) Análise de balanço.
C) Perícia.
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E) Inventário de estoque.
48. (ESAF) - Decomposição, comparação e interpretação dos demonstrativos do estado
patrimonial e do resultado econômico de uma entidade é:
A) função econômica da contabilidade
B) função administrativa da contabilidade.
C) objeto da contabilidade
D) técnica contábil chamada Análise de Balanços
E) finalidade da contabilidade
49. (UPE/2010) - A técnica empregada pela contabilidade e que registra os acontecimentos
que ocorrem no dia-a-dia das empresas, e que provocam modificações no patrimônio, é
denominada de
A) Análise de Balanços.
B) Escrituração.
C) Auditoria.
D) Consolidação de Balanços.
E) Demonstrações contábeis.
50. (FADESP/2009) - Técnica utilizada pela contabilidade, obrigatória para toda sociedade
anônima de capital aberto, cujo objetivo é a emissão de parecer sobre as demonstrações
contábeis, se essas representam adequadamente a situação patrimonial, econômica e
financeira da empresa alvo do trabalho realizado:
A) Perícia Contábil.
B) Análise de Balanço.
C) Auditoria.
D) Demonstrações Contábeis.
51. (MOURA MELO/2006) - A análise de Balanços também é denominada de análise:
A) De demonstrações financeira

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Contabilidade de custos

  • 1. CONTABILIDADE DE CUSTOS  Sistemas de Custos Terminologia aplicada à Contabilidade de Custos: Gasto – é o valor arcado pela entidade para obter um produto ou serviço, representado pela entrega ou promessa de entrega de algum ativo (dinheiro, bens). Ex.: Gastos com mercadorias, gastos com pessoal etc. Investimento – é um gasto efetuado em bens ou serviços com benefícios futuros. Os ativos são estocados na empresa e têm maior vida útil, sendo consumidos ou vendidos em maior tempo. Ex.: Máquinas, ações de empresas etc. Custo – é o gasto efetuado em um bem ou serviço que é utilizado na produção de outros bens ou serviços ou revendido com lucro. Ex.: Matéria-prima de um produto, energia elétrica na produção de bens e serviços etc. Despesa – são bens ou serviços consumidos para se auferir receitas. O dinheiro (ativo) é consumido ao se pagar os salários dos empregados. Ex.: comissões sobre vendas, despesas financeiras etc. Desembolso – é o pagamento efetuado ao se adquirir um bem ou serviço. Perda – é o bem ou serviço que se consome de modo involuntário e anormal. Observações: · As despesas reduzem o patrimônio líquido da entidade; · O custo de um produto vendido representado pelo seu valor de compra ou valor de produção não é uma despesa, e sim, um custo de vendas ou custo de produção. O custo se refere ao gasto na compra ou na produção; · Todas as despesas são gastos. Porém, nem todos os gastos incorridos pela empresa são despesas. Um terreno comprado, por exemplo, é gasto mas não é despesa; · O desembolso pode ser antes, durante ou após a compra do bem ou serviço; · A perda não pode ser confundida com despesa ou custo para a empresa. Ela não é previsível. Ex.: perdas por incêndios, deterioração de produtos perecíveis etc.
  • 2. Terminologia em entidades não-industriais: O custo em empresas não produtoras representa, muitas vezes, o preço de aquisição de um bem ou produto destinado à revenda. Ex.: Custo de mercadorias vendidas. Em uma empresa de serviços, o custo representa o sacrifício financeiro dispendido para obtenção e prestação daquele serviço. Ex.: Custos dos serviços prestados, custo das consultas etc.  Classificação de custos: custos diretos, custos fixos e variáveis. Separação entre custos e despesas Custos diretos e indiretos: Custos diretos – São custos diretos aqueles relacionados diretamente com a produção do produto (bem ou serviço), no qual podemos ter uma medida fiel do gasto realizado. Por exemplo, a quantidade de matéria-prima utilizada na produção de um bem é algo mensurável. Podemos determinar o custo da matéria-prima utilizada na produção, mesmo que tenhamos vários produtos. Exemplos de custos diretos: Matéria-prima, embalagens, materiais de consumo, mão-de-obra etc. Custo indireto – É o custo que não podemos determinar com precisão sobre cada produto, por isso ele é rateado ou alocado com base em algum critério. Por exemplo, não sabemos quanto de energia elétrica cada produto consome ao ser produzido. A energia elétrica da fábrica pode, então, ser rateada pelos produtos fabricados, com base nas quantidades produzidas ou em outro critério, como número de horas de mão-de-obra, por exemplo. Exemplos de custos indiretos: Energia elétrica da fábrica, água consumida na fábrica, lubrificantes das máquinas, salários dos supervisores ou gerentes da fábrica etc. Custos fixos e variáveis: Custos fixos – São os custos incorridos para se fabricar o produto (bem ou serviço), que não têm relação com a quantidade produzida, ou seja, seu valor não varia mesmo que se produza mais ou menos bens ou serviços. Ex.: Aluguel da fábrica, manutenção, limpeza da fábrica etc. Custos variáveis – São custos que variam conforme a produção. Uma maior quantidade produzida implica em maiores custos, assim como uma menor quantidade produzida implica em uma redução dos custos. Ex.: Matéria-prima, mão-de-obra, energia elétrica da fábrica etc. Separação entre custos e despesas Custos – São os gastos relacionados à produção, como matéria-prima, energia elétrica da fábrica, aluguel da fábrica, mão-de-obra destinada à produção etc. Em empresas não
  • 3. industriais, são os gastos efetuados com mercadorias compradas para revenda ou serviços prestados. Despesas – São gastos de administração, vendas, financiamento etc. não diretamente relacionados à atividade produtiva. Assim, o aluguel dos escritórios da empresa, ao contrário do aluguel da fábrica, é despesa. Os salários dos administradores e funcionários do escritório da empresa são despesas, assim como a energia elétrica do escritório, materiais de escritório etc. 3. Apropriação de Custos: material, mão-de-obra, rateio de custos indiretos; predeterminação de gastos gerais Apropriação de custos Primeiro passo – separar custos de despesas. Material e mão-de-obra – são custos diretos. Ex.: Supondo-se uma empresa que fabrica 3 produtos (A, B e C), o custo do material pode ser determinado pelas requisições do almoxarifado. Pelas requisições é possível determinar as quantidades de material utilizadas em cada produto (A, B ou C). Em relação ao custo de mão-de-obra em cada produto, este pode ser apurado se a empresa detiver um controle de quais empregados trabalham em cada produto e quantas horas cada empregado se dedica na produção. Outros custos também podem ser diretos (como a energia elétrica) se pudermos medir quanto gasta cada produto separadamente. Se não pudermos medir quanto cada produto consome individualmente de um determinado custo, temos que aplicar algum critério de rateio. Neste caso, dizemos que o custo é indireto. Rateio de custos indiretos – Custos indiretos como a manutenção da fábrica, a energia elétrica gasta na iluminação da fábrica, depreciação das máquinas de produção, lubrificantes utilizados na produção (máquinas) etc, têm de ser rateados em cada produto, pois não é possível determinar quanto cada produto consome separadamente. Um critério de rateio dos custos indiretos pode ser o quanto cada produto consome proporcionalmente de custos diretos. Se, por exemplo, o produto A consome 23% do total de material e mão-de-obra, 23% dos custos indiretos serão direcionados ao produto. Assim, se o produto B consome 42% do total da matéria-prima (material) e mão-de-obra e o produto C 35% deste total, 42% dos custos indiretos serão rateados para o produto B e 35% dos custos indiretos serão rateados para o produto C. Outro critério de rateio dos custos indiretos seria apenas considerar o custo de material ou, alternativamente, somente o custo de mão-de-obra em cada produto. Assim, se o produto A consome 25% de horas de mão-de-obra, 25% dos custos indiretos seriam alocados no produto,
  • 4. por exemplo. A quantidade de mão-de-obra aplicada a cada produto determinaria o rateio dos custos indiretos na mesma proporção, neste caso. Predeterminação de gastos gerais – Para se ratear os custos indiretos de fabricação em cada produto, é necessário um certo grau de credibilidade no critério de rateio a adotar, sob pena de provocar custos distorcidos aos diferentes produtos. Há que se separar bem os custos diretos, que são apropriados diretamente aos produtos, dos custos indiretos ou gastos gerais de fabricação. Exercício resolvido Separar os custos e despesas da Empresa X, apropriando os custos diretos e indiretos por produto. Calcular o custo unitário de cada produto (utilizar para os custos indiretos o critério de rateio da matéria-prima utilizada), supondo-se 1.000 unidades de cada um. Gastos da Empresa X  Comissões sobre vendas – R$ 10.000,00  Matéria-prima – Produto A (R$ 50.000,00); Produto B (R$ 150.000,00); Produto C (R$ 100.000,00) = R$ 300.000,00.  Mão-de-obra na fábrica: Produto A ( 1000 horas x R$ 5,00/hora ) Produto B ( 2500 horas x R$ 10,00/hora ) Produto C ( 2000 horas x R$ 10,00 hora )  Salários da Administração – R$ 60.000,00  Energia elétrica ( fábrica ) – R$ 15.000,00  Material de escritório – R$ 5.000,00  Despesas financeiras – R$ 4.000,00  Embalagem – R$ 1.000,00  Manutenção na Fábrica – R$ 2.000,00  Energia elétrica ( administração ) – R$ 10.000,00
  • 5. 1º Passo Separar custos e despesas Despesas – 1, 4, 6, 7 e 10. 2º Passo Separar custos diretos e indiretos: Custos diretos – 2 e 3 Custos indiretos – 5, 8 e 9. 3º Passo Apropriar os custos diretos aos produtos ( matéria-prima e mão-de-obra ): Matéria-Prima R$ 300.000,00 ( total ) Prod. A R$ 50.000,00 Prod. B R$150.000,00 Prod. C R$ 100.000,00 Mão-de-obra – ( R$ 5.000,00 + R$ 25.000,00 + R$ 20.000,00 ) = R$ 50.000,00 Prod. A – R$ 5.000,00 ( 1000 horas x 5,00 / hora ) Prod. B – R$ 25.000,00 ( 2500 horas x 10,00 / hora ) Prod. C – R$ 20.000,00 ( 2000 horas x 10,00 / hora ) Total de custos diretos por produtos – R$ 300.000,00 + R$ 50.000,00 Prod. A = R$ 50.000,00 + R$ 5.000,00 = R$ 55.000,00 Prod. B = R$ 150.000,00 + R$ 25.000,00 = R$ 175.000,00 Prod. C = R$ 100.000,00 + R$ 20.000,00 = R$ 120.000,00 Total de Custos Diretos = R$ 350.000,00
  • 6. 4º Passo Apropriar os custos indiretos aos produtos Critério de rateio – Matéria-prima consumida Custos indiretos – Energia elétrica ( fábrica ), Embalagem e Manutenção na Fábrica – R$ 15.000,00 + R$ 1.000,00- + R$ 2.000,00 = R$ 18.000,00. Rateio dos custos indiretos Produto A B C Matéria-Prima R$ 50.000,00 R$ 150.000,00 R$ 100.000,00 % 16,66 50,00 33,33 Custos indiretos R$ 3.000,00 R$ 9.000,00 R$ 6.000,00 Custos diretos R$ 55.000,00 R$ 175.000,00 R$ 120.000,00 Total R$ 58.000,00 R$ 184.000,00 R$ 126.000,00 Total R$ 300.000,00 99,99R$ 18.000,00 R$ 350.000,00 R$ 368.000,00 Custo dos Produtos ( total ) – R$ 368.000,00 Custo unitário de cada produto (1000 unidades de cada) – Produto A – R$ 58,00, Produto B – R$ 184,00 e Produto C – R$ 126,00 4. Rateio de custos na departamentalização A informação em custos é fundamental à empresa que quer maximizar a sua lucratividade. Antes de ratear os custos indiretos, deve-se verificar o processo de produção dos diferentes produtos da empresa. Um determinado produto pode requerer a ação de vários departamentos de produção. Outro produto pode requerer a ação de um departamento só. Cada departamento de produção da empresa comporta-se como um centro de custos. Se um determinado departamento age mais em um determinado produto, os custos no departamento devem ter mais peso do que outros departamentos. Ao ratear os custos indiretos de fabricação pelos diferentes departamentos, temos que usar algum critério. O aluguel da fábrica, por exemplo, pode ser rateado com base na área ocupada por cada departamento. A energia elétrica referente à iluminação da fábrica pode ser rateada com base no consumo das máquinas em cada departamento da empresa. Os custos indiretos
  • 7. com a Manutenção dos Equipamentos ( máquinas ) pode ser rateado com base no número de horas dedicadas por cada departamento no determinado produto. O rateio de custos por departamento permite identificar melhor os custos dos produtos nos diferentes departamentos da empresa. O rateio dos custos indiretos permite atribuir uma maior margem de lucratividade aos diferentes produtos da empresa. 5.Noções de Métodos de Custeio; por absorção, direto ou variável e ABC; definição, principais características, diferenciações, vantagens e desvantagens Custeio por absorção – é o método que considera todos os custos ( fixos ou variáveis ) na produção do período determinado. As despesas só são confrontadas para se apurar o resultado. É o único método aceito pela legislação. No custeio por absorção, o custo é absorvido quando atribuído ao produto em cada fase de produção. Neste método, há três contas: uma de material direto, ourra de produtos em elaboração e outra de produtos acabados. Na medida em que o produto é produzido, são incorridos e contabilizados os custos em cada uma das contas. A conta de Materiais Diretos apresenta um saldo devedor no início do período, proveniente de materiais não utilizados no período anterior. À medida em que são efetuadas as requisições, a conta é creditada, debitando-se aconta de Produtos em Elaboração. Nesta conta são contabilizados os valores dos outros custos, como mão-de-obra e custos indiretos de fabricação. Se o produto for acabado, a conta será creditada com débito na conta Produtos Acabados. Custeio Direto ou variável – Só são rateados ao produto os custos variáveis. Os custos fixos são registrados à débito da conta de resultado. Este método não é permitido pela legislaçào, porém é um método de custeiol utilizado na tomada de decisões, uma vez que os custos fixos são independentes do volume de produção da empresa, enquanto os custos variáveis se relacionam diretamente à produção. Desta forma, para efeito de levantamento de custos, só são considerados os custos variáveis, permitindo aos administradores uma visão melhor dos pontos de equilíbrio, receitas de vendas e custos dos produtos. Nem sempre é possível, na prática, separar as parcelas de custo fixo e variável em um custo incorrido no produto. Porém, neste método de custeio, é possível previnir distorções no resultado, uma vez que apenas os custos variáveis são considerados no cálculo de custo do produto. Custeio Baseado em Atividades (ABC) O Custeio Baseado em Atividades, conhecido como ABC, é uma metodologia de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos. O ABC pode ser aplicado, também, aos custos diretos, principalmente à mão-de-obra direta, e é recomendável que o seja; mas não haverá, neste caso, diferenças significativas em relação
  • 8. aos chamados "sistemas tradicionais". A diferença fundamental está no tratamento dados aos custos indiretos. Com o avanço tecnológico e a crescente complexidade dos sistemas de produção, em muitas industrias os custos indiretos vêm aumentando continuamente, tanto em valores absolutos quanto em termos relativos, comparativamente aos custos diretos. Outro fenômeno importante a exigir melhor alocação dos custos indiretos é a grande diversidade de produtos e modelos fabricados na mesma planta que vem ocorrendo nos últimos tempos, principalmente em alguns setores industriais. Daí a importância de um tratamento adequado na alocação dos CIF aos produtos, pois os mesmos graus de arbitrariedade e de subjetividade eventualmente tolerados no passado podem provocar hoje enormes distorções. Essas dependerão dos dois fatores citados: proporção de custos indiretos no total e diversificação das linhas dos produtos. O Custeio Baseado em Atividades, restringe-se a uma limitação do conceito de atividade no contexto de cada departamento. É uma visão exclusivamente funcional e de custeio de produtos conhecida como "primeira geração do ABC". A utilidade do Custeio Baseado em Atividades (ABC) não se limita ao custeio de produtos. É acima de tudo, uma poderosa ferramenta a ser utilizada na gestão de custos. Identificação das Atividades Relevantes Uma atividade é uma combinação de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros para se produzirem bens ou serviços. É composta por um conjunto de tarefas necessárias ao seu desempenho. As atividades são necessárias para a concretização de um processo, que é uma cadeia de atividades correlatas, inter-relacionadas. Em um departamento são executadas atividades homogêneas. Assim o primeiro passo, para o Custeio ABC, é identificar as atividades relevantes dentro de cada departamento. Neste ponto pode ocorrer de a empresa já possuir uma estrutura contábil que faça apropriação de custos por Centros de Custos, por Centros de Trabalho, por Centros de Atividades, o que irá possibilitar adaptações importantes. Pode acontecer inclusive de cada centro de custos desenvolver uma atividade e, assim, o trabalho já fica bastante facilitado. Atribuição de Custos às Atividades O custo de uma atividade compreende todos os sacrifícios de recursos necessários para desempenha-la. Deve incluir salários com os respectivos encargos sociais, materiais, depreciação, energia, uso de instalações etc.
  • 9. Muitas vezes, é possível agrupar vários itens de custos em um só para refletir a natureza do gasto pelo seu total, como por exemplo: 1. salários + encargos + benefícios = custo de remuneração 2. aluguel + imposto predial + água + luz = custo de uso das instalações 3. telefone + fax + correio = custo de comunicações 4. passagens + locomoção + hotel + refeições = custos de viagens Outras vezes, pode ser recomendável desmembrar uma conta em várias subcontas para melhor evidenciar os recursos utilizados por diversas atividades. A conta de mão-de-obra Indireta, por exemplo, pode ter que ser aberta para separar as quantias gastas nas diferentes finalidades. A primeira fonte de dados para custear as atividades é o razão geral da empresa. geralmente, é necessário, também, solicitar estudos da área de engenharia e realizar entrevistas com os responsáveis pelos departamentos ou processos e até com quem executa a atividade. Dependendo do grau de precisão que se deseje, as atividades podem ser divididas em tarefas e estas em operações. Já em conjunto de atividades homogêneas desempenhadas com a finalidade de atingir um fim especifico constitui uma função, a qual, normalmente, é desempenhada por um departamento. A atribuição de custos às atividades deve ser feita da forma mais criteriosa possível, de acordo com a seguinte prioridade:  alocação direta;  rastreamento; e  rateio. A alocação direta se faz quando existe uma identificação clara, direta e objetiva de certos itens de custos com certas atividades. Pode ocorrer com salário, depreciação, viagens ou material de consumo. O rastreamento é uma alocação com base na identificação da relação de causa e efeito entre a ocorrência da atividade e a geração dos custos. Essa relação é expressa através dos direcionadores de custos de primeiro estágio, também conhecidos como direcionadores de
  • 10. custos de recursos (isto é, de recursos para as atividades). Alguns exemplos de direcionadores são: 1. no de empregados; 2. área ocupada; 3. tempo de mão-de-obra; (hora-homem); 4. tempo de máquina (hora-máquina); 5. quantidade de kwh; 6. estimativa do responsável pela área, etc. O rateio é realizado apenas quando não há a possibilidade de utilizar nem a alocação direta nem o rastreamento. Identificação e seleção dos direcionadores de custos A grande diferença, o que distingue o ABC do sistema tradicional é a maneira como ele atribui os custos aos produtos. Portanto o importante do ABC está na escolha do direcionadores de custos. Que é um direcionador de Custos? Direcionador de custos é o fator que determina a ocorrência de uma atividade. Como as atividades exigem recursos para serem realizadas, deduz-se que o direcionador é a verdadeira causa dos custos. Portanto, o direcionador de custos deve refletir a causa básica da atividade e, consequentemente, da existência de seus custos. Custeio Baseado em Atividades (ABC) - Abordagem Gerencial e Gestão Estratégica de Custos O ABC é, na realidade, uma ferramenta de gestão de custos, muito mais do que custeio de produto. Segunda Geração do ABC A segunda versão ou geração do ABC, foi concebida de forma a possibilitar a análise de custos sob duas visões:
  • 11. a. a visão econômica de custeio, que é uma visão vertical, no sentido de que apropria os custos aos objetos de custeio através das atividades realizadas em cada departamento; e b. a visão de aperfeiçoamento de processos, que é uma visão horizontal realizadas nos vários departamentos funcionais. A visão vertical de custeio fornece basicamente os mesmos dados que já estavam contemplados na primeira versão do ABC. A visão horizontal, de aperfeiçoamento de processos, reconhece que um processo é formado por um conjunto de atividades encadeadas, exercidas através de vários departamentos da empresa. Esta visão horizontal permite que os processos sejam analisados, custeados e aperfeiçoados através da melhoria de desempenho na execução das atividades. Os sistemas tradicionais geralmente refletem os custos segundo a estrutura organizacional da empresa, na maioria dos casos estrutura funcional. O ABC, nesta visão horizontal, procura custear processos; e os processos são, via de regra, interdepartamentais, indo além da organização funcional. O ABC, pode ser visto, como uma ferramenta de análise dos fluxos de custos, e quanto mais processos interdepartamentais houver na empresa, tanto maiores serão os benefícios do ABC. Uma observação importante: quando se tem por objetivo calcular os custos dos processos, é preciso decidir sobre a inclusão, ou não, nos custos das atividades que compõem os processos, por exemplo, materiais diretos, sucatas, refugos, comissões etc. ABC e Reengenharia Na 2ª versão, o ABC deveria ser sempre implementado através de uma análise de processos, e as informações por ele geradas servem para auxiliar a gestão de processos. Ao analisar os processos para identificar e selecionar os direcionadores de custos, o ABC, poderá já na fase de implementação , propiciar economias que justifiquem a relação custo-benéficio do projeto. Assim, a implantação de um sistema de custos baseados nos conceitos do ABC pode dar origem a reengenharia de processos. O caminho inverso também é possível: uma empresa que esteja envolvida num projeto de reengenharia pode desejar conhecer os custos de atividades e dos processos e avaliar economias obtidas, e daí a necessidade de um sistema de custos por atividades. O ABC pode ser, então, um instrumento de mudanças. É necessário, porem, que as pessoas tenham disposição e motivação para promover essas mudanças. ABC e Análise de Valor A análise de custos propiciada pelo ABC pode ser complementada pela análise de valor das atividades e dos processos. Essa análise de valor deve ser realizada sempre sob a ótica do cliente, interno ou externo, isto é, daquele que recebe e utiliza o bem ou serviço gerado pela atividade.
  • 12. Neste sentido o ABC propõe que os custos sejam reportados por atividades, classificando-as em atividades que adicionam ou não valor para o cliente (interno ou externo). Atividades que não adicionam valor são aquelas que poderiam ser eliminadas sem afetar os atributos do produto ou serviço. Esse julgamento é um tanto quanto subjetivo; porém, há certo consenso com relação a algumas atividades que não agregam valor, como por exemplo: inspecionar, conferir, retrabalhar, armazenar, movimentar materiais etc. Definição do Escopo do projeto ABC Um projeto de implementação de ABC pode propiciar ampla gama de informações. É fundamental definir claramente o escopo do projeto, que pode incluir itens como: 1. Custeio de produtos, linhas ou famílias de produtos; 2. Inclusão ou não de gastos com vendas e administração no custo produtos, linhas ou famílias; 3. Custeio de processos; 4. Custeio de canais de distribuição; 5. Custeio de clientes, mercados e segmentos de mercado; 6. Análise de lucratividade desses objetos custeados; 7. Utilização de custos históricos ou predeterminados; 8. Se será também sistema de acumulação ou apenas de análise de custos; 9. Se o sistema será recorrente ou de uso apenas periódico etc. ABC e Custeio Variável A grande critica ao uso do ABC está no problema do rateio de custos fixos. Por isso muitos simplesmente o detestam. O uso do ABC é extraordinário em termos de identificar o custos das atividades e dos processos e de permitir uma visão muito mais adequada para a analise da relação custo / beneficio de cada uma dessas atividades e desses processos. Permite o levantamento do quanto se gasta em determinadas atividades, tarefas e processos onde não se agrega valor ao produto (manufaturado, na forma de serviços etc.), mesmo que com a devida cautela em
  • 13. função de sempre permanente presença de algum nível de erro e mesmo de arbitrariedade nesses rateios. Todavia, é necessário lembrar que é absolutamente possível, viável e mesmo necessário ter a aplicação do ABC também dentro do conceito de Custeio Variavel'ou seja, não existe nenhuma dificuldade maior, impossibilidade ou razão conceitual adversa para que se tenha a totalidade dos custos e despesas apurados pelo ABC completamente segregados em fixos e variáveis. Ou seja, pode-se chegar ao custo + despesa globais de um produto dividido em duas parcelas: a) os custos diretos + os custos e despesas indiretos variáveis de cada produto e b) os custos e despesas fixos apropriados por esse método. Assim, com inteligência pode-se aproveitar do lado bom dos dois extremos: apropriação só dos custos e despesas variáveis (Custeio direto ou variável) e apropriação de todos os custos e despesas da empresa (ABC neste caso). Na realidade, o conceito de Margem de Contribuição fica exatamente completo desta forma, já que todos os custos e despesas variáveis de todas as naturezas (produção, vendas, administração, financiamento etc.) estarão totalmente alocados ao produto. É absolutamente incorreto dizer-se sempre um método é, por definição, melhor do que o outro. Na realidade, um é melhor do que o outro em determinadas circunstâncias, para determinadas utilizações etc. O fundamental e desejável seria que a empresa tivesse sempre um sistema flexível suficiente que propiciasse todas as informações necessárias, que são basicamente as seguintes:  margem de contribuição de cada produto (custeio variável);  custo de produção de cada produto (custeio por absorção, de preferencia com o rateio dos custos indiretos de fabricação pelo ABC - muito mais detalhado, analítico e com menor número de possíveis erros do que o tradicional rateio por departamentos);  soma o custo global (custos e despesas) de cada produto (ABC completo). Nem sempre isso é possível, necessário e passível de ser financeiramente suportado pela empresa. Por isso muitas vezes há que se analisar as necessidades mais prementes e escolher-se entre as alternativas existentes. Outras Considerações sobre o ABC Os conceitos e a metodologia do Custeio Baseado em Atividades (ABC) aplicam-se também as empresas não-industriais, pois atividades ocorrem tanto em processos de manufatura quanto
  • 14. de prestação de serviços. Logo, é possível utilizar o ABC em instituições financeiras, concessionárias de serviços públicos (telecomunicações, energia e outras), hospitais, escolas. Enfim, atividades e objetos de custeio são encontrados em todas as organizações, inclusive naquelas de fins não lucrativos. O ABC também se ajusta muito bem às industrias que utilizam sistema de manufatura celular. O ABC pode ser implementado sem interferir no sistema contábil corrente da empresa, isto é, pode ser um sistema paralelo; pode, também, ser utilizado apenas periodicamente. Neste caso, a periodicidade poderá ser preestabelecida ou ficar na dependência de fatores como: alteração do mix de produtos, na tecnologia de produção, no perfil de consumo de recursos pelas atividades ou destas pelos produtos etc. O ABC, por ser uma ferramenta eminentemente gerencial pode, também incorporar conceitos utilizados na gestão econômica, como custo de oportunidades, custo de reposição, depreciação diferente dos critérios legais etc. Gestão Estratégica de Custos A expressão "Gestão Estratégica de Custos" vem sendo utilizada nos últimos tempos para designar a integração que deve haver entre o processo de gestão de custos e o processo da empresa como um todo. Entende-se que essa integração é necessária para que as empresas possam sobreviver num ambiente de negócios crescentemente globalizado e competitivo. Limitações dos Sistemas tradicionais de custeio As principais deficiências nesses sistemas tradicionais são: 1. Distorções no custeio dos produtos, provocadas por rateio arbitrários de custos indiretos quando do uso dos custeios que promovem tais rateios; 2. Utilização de reduzido número de bases de rateio, nesses mesmos casos; 3. Não mensuração dos custos da não-qualidade, provocados por falhas internas e externas, tais como retrabalho e outras; 4. Não segregação dos custos das atividades que não agregam valor; 5. Não consideração das medidas de desempenho de natureza não financeira, mais conhecidos por indicadores físicos de produtividade. Assim, esses sistemas deixam de fornecer aos tomadores de decisões importantes informações que possibilitem melhores desempenhos no processo de melhoria continua.
  • 15. 1. Conceito de Contabilidade e seu objeto de estudo Durante nossa vida estudantil, até o ensino médio, estudamos várias ciências, tais como: Biologia, História, Matemática etc. Logo, aprendemos que: a) Biologia é a ciência que estuda os seres vivos; b) História é a ciência que estuda os acontecimentos do presente e do passado da humanidade; c) Matemática é a ciência que estuda a relação entre elementos definidos, quantitativamente, de forma abstrata e lógica. Sabemos que toda ciência tem seu assunto de interesse, ou seja, seu objeto de estudo, que é a matéria sobre a qual a ciência se propõe a estudar. Da Biologia, por exemplo, o objeto de estudo é a vida; da História, é a evolução da humanidade; da Matemática, é o fenômeno quantitativo, e assim por diante. Feitas estas considerações, iremos estudar, a partir de agora, outra ciência: a Contábil. Então você deve estar se perguntando: O que significa Contabilidade? O que se estuda em Contabilidade? Para que serve a Contabilidade? O que faz um contabilista? Espero que ao final deste texto você tenha condições de responder a todas essas indagações. Pois bem. Entendemos que o estudo de qualquer assunto deve começar pela sua definição. Deste modo, torna-se inevitável a seguinte pergunta: O que é Contabilidade? A palavra contabilidade deriva do latim computare e significa: contar, calcular, computar etc. Apesar disso, não se deve confundir Contabilidade com Matemática. Para o contabilista ser um excelente profissional, não precisa ser um profundo conhecedor da Matemática. Na maioria das vezes, bastam-lhe os conhecimentos matemáticos básicos, como: frações, razões, proporções, porcentagem, regra de três etc. Por conseguinte, quem não gosta de Matemática, ou tem dificuldade em aprendê-la, não significa que irá detestar Contabilidade ou que terá necessariamente dificuldade em aprendê-la. Portanto, podemos dizer que à luz do estudo crítico dos princípios, hipóteses e resultados das ciências já constituídas, ou seja, à luz da epistemologia, a Contabilidade não pertence ao grupo das ciências exatas; é uma ciência social. A História nos revela que a existência da Contabilidade remonta a tempos imemoriais, antes mesmo do aparecimento da moeda, face à necessidade das pessoas de controlar seus bens, suas dívidas, seus ganhos e perdas, ou seja, suariqueza patrimonial.
  • 16. Para Sérgio de Iudícibus (1997, p.30) alguns historiadores fazem remontar os primeiros sinais objetivos da existência de contas aproximadamente há 4.000 anos antes de Cristo. De fato, no início da civilização já se observava a necessidade de se avaliar os acréscimos ou decréscimos da criação de rebanho, utilizando-se, para tal, um monte de pedrinhas para estabelecer a correspondência entre elas e as ovelhas. Ao comparar o monte de pedrinhas de cada período, o pastor observava se havia obtido lucro ou prejuízo em suas atividades. Assim, a Contabilidade surgiu da própria necessidade que as pessoas têm de controlar o que possuem (bens e direitos), ganham (lucros), perdem (prejuízos) ou devem (obrigações ou dívidas). Contudo, a partir do desenvolvimento comercial, houve um aumento significativo do acúmulo de riquezas, surgindo, assim, uma necessidade maior de se realizar o controle patrimonial. Com efeito, a Contabilidade tornou-se indispensável à realização desse controle. Em 1494, o italiano, Frei Luca Pacioli, considerado o Pai da Contabilidade, escreveu a primeira literatura contábil relevante, consolidando o método das partidas dobradas, expressando a causa e o efeito do fenômeno patrimonial com os termos “débito” e “crédito”, matéria que será tratada com maior profundidade no capítulo 4. Mais recentemente, a classe contábil, no primeiro Congresso Brasileiro de Contabilidade, realizado na cidade do Rio de Janeiro, em 1924, formulou o seguinte conceito oficial para a Contabilidade: “Ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro dos atos e fatos de uma administração econômica.” (Grifo nosso) Já a equipe de professores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP formulou o seguinte conceito (Disponível no site www.feausp.br): “A Contabilidade é a ciência que estuda, interpreta e registra os fenômenos que afetam o patrimônio de uma entidade. Ela alcança sua finalidade através do registro e análise de todos os fatos relacionados com a formação, a movimentação e as variações do patrimônio administrativo, vinculado à entidade, com o fim de assegurar seu controle e fornecer a seus administradores as informações necessárias à ação administrativa, bem como a seus titulares (proprietários do patrimônio) e demais pessoas com ele relacionadas, as informações sobre o estado patrimonial e o resultado das atividades desenvolvidas pela entidade para alcançar os seus fins.” O saudoso mestre Hilário Franco, com a maestria que lhe era peculiar, definiu a Contabilidade como sendo "a ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades mediante o registro, a demonstração expositiva e a interpretação dos fatos nele ocorridos, com o fim de oferecer
  • 17. informações sobre sua composição e variações, bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial". (Grifo nosso) A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entidade criada para disciplinar, normatizar e fiscalizar o mercado de ações, através da Deliberação nº 29, disciplinou que a Contabilidade é e deve ser um instrumento gerencial de tomada de decisão. Para o Instituto Brasileiro de Contadores (IBRACON), “a Contabilidade é um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização.” Em que pese as informações contábeis propiciarem uma análise da situação patrimonial sob quatro pontos de vista, entendemos que as informações, que constituem o núcleo da Contabilidade, são de natureza econômica e financeira. Poderíamos citar inúmeros conceitos formulados por outros autores e entidades ligadas à profissão contábil. Porém, desnecessário nos estendermos em demasia. Isso porque é fácil perceber que nos conceitos de Contabilidade sempre estão presentes as palavras “controle” e “patrimônio”, o que nos leva a afirmar que a Contabilidade é a ciência responsável pelo controle patrimonial. Mesmo sabendo que a Contabilidade controla o patrimônio das pessoas físicas e jurídicas, públicas e privadas, com ou sem fins lucrativos, daqui por diante, para fins didáticos, iremos mencionar a expressão “entidades”, em vez de “pessoas”. A Contabilidade é, pois, uma ciência social que estuda e controla o patrimônio das entidades, mediante o registro dos dados, com a finalidade de oferecer informações sobre sua composição patrimonial e as variações por ele sofridas. Assim, podemos dizer que a Contabilidade é a ciência que estuda, controla e avalia, em termos monetários, o patrimônio das entidades, públicas e privadas, com ou sem fins lucrativos. Noutras palavras, a Contabilidade é a ciência que controla o patrimônio das entidades, coletando, registrando, resumindo e informando os atos e fatos que afetam os elementos patrimoniais, demonstrando suas variações quantitativas e qualitativas. Por tudo que já foi dito, é possível concluirmos que o objeto de estudo da Contabilidade é o patrimônio avaliável monetariamente, ou seja, o patrimônio econômico.
  • 18. 2. Funções e finalidadesda Contabilidade Segundo a Teoria moderna da Administração, as funções do administrador são: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar. Embora a Contabilidade seja um instrumento de trabalho do administrador, o Planejamento e o Controle são as funções administrativas que mais interessam à Contabilidade, no exercício de suas funções sociais. Para a doutrina contábil, a Contabilidade tem, basicamente, as seguintes funções: a) ADMINISTRATIVA – controlar o patrimônio das entidades, visando demonstrar sua situação num dado momento; e b) ECONÔMICA – apurar resultados, demonstrando-os, periodicamente, sejam positivos (lucros) ou negativos (prejuízos). A demonstração da situação patrimonial de uma entidade, bem como seu resultado econômico, deve ser feita de forma clara e objetiva, seguindo, rigorosamente, os conceitos, princípios e normas que norteiam os serviços de contabilidade. Por fim, podemos dizer que o exercício dessas funções permite à Contabilidade atingir suas finalidades, que são a de ESTUDAR e CONTROLAR o patrimônio, para prestar informações às pessoas que tenham interesse na situação patrimonial e no desempenho das atividades das entidades. 3. Técnicas contábeis Para atingir suas finalidades, a Contabilidade se utiliza das seguintes técnicas: a) ESCRITURAÇÃO – técnica contábil através da qual se registra os atos e fatos administrativos ocorridos num determinado patrimônio; b) AUDITORIA – técnica contábil que nos permite avaliar o grau de confiabilidade dos dados produzidos pelo sistema contábil; c) DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS – técnica contábil que consiste na elaboração de relatórios técnicos; d) ANÁLISE DE BALANÇOS – técnica contábil que nos possibilita avaliar as situações econômica, financeira e patrimonial das entidades.
  • 19. Considerando os fins a que se destina este trabalho, estudaremos, mais diante, a escrituração e as demonstrações contábeis em capítulos específicos. 4. Usuários das informações contábeis No mundo dos negócios, várias pessoas têm interesses nas informações produzidas pela Contabilidade das entidades, sobretudo daquelas com fins lucrativos. A essas pessoas denominamos “usuários das informações contábeis”. Os usuários são pessoas físicas ou jurídicas com interesse na entidade, que utilizam as informações contábeis desta para seus próprios fins, de forma permanente ou transitória. De acordo com as necessidades específicas de cada uma dessas pessoas, dividimo-las em dois grupos: usuários internos e externos. No grupo dos usuários internos destacam-se os proprietários de entidades de fins lucrativos, ou seja, os titulares de empresas individuais, os sócios acionistas (sociedades anônimas) e os sócios quotistas (sociedades limitadas), que se preocupam, primordialmente, com a rentabilidade e segurança de seus investimentos. Desse modo, utilizando-se das informações produzidas pela Contabilidade, essas pessoas podem, por exemplo: a) gerenciar melhor os recursos disponíveis; b) obter informações úteis ao planejamento de suas atividades; c) saber o custo do que foi produzido, vendido ou consumido; d) apurar o resultado (lucro ou prejuízo); e) controlar e reduzir os gastos e aumentar as receitas; f) prevenir, identificar e corrigir erros e fraudes. Contudo, os proprietários, sócios, acionistas ou quotistas de determinado patrimônio não são os únicos interessados nas informações produzidas pela Contabilidade. Outras pessoas também têm interesses na divulgação das informações contábeis. Ao lado dos proprietários ou sócios, os administradores e diretores são os principais usuários internos, pois, mesmo não pertencendo ao quadro societário, são responsáveis pelos negócios da entidade. Em razão disso, necessitam das informações contábeis para que possam tomar decisões gerenciais certas.
  • 20. Os empregados completam o grupo de usuários internos, pois a manutenção do emprego e as melhorias salariais dependem do desempenho econômico da empresa em que trabalham. O número de usuários das informações contábeis não é exaustivo. Porém, as principais pessoas interessadas nessas informações, representantes do grupo denominado usuários externos, são: a) o governo, para fins de cobrança tributária; b) aComissão de Valores Mobiliários (CVM), como entidade fiscalizadora do mercado de ações, está interessada na transparência e na fidedignidade das informações colocadas à disposição dos investidores efetivos e potenciais; c) os fornecedores, porque querem saber se a entidade, que lhe é devedora, tem condições financeiras de honrar seus compromissos; d) os bancos, para fins de concessão de empréstimos e financiamentos; e) os concorrentes, em busca de informações acerca de sua situação no mercado em que atua, possibilitando-lhes tomar decisões sobre novos produtos, novos mercados e novas instalações; etc. 5. Campo de aplicação ou atuação da Contabilidade Dissemos que o desenvolvimento da Contabilidade esteve intimamente ligado ao surgimento do capitalismo. Inicialmente, sua função era medir os acréscimos ou decréscimos de capitais empregados em uma atividade comercial ou industrial. Com a evolução da Contabilidade, o campo de atuação desta ciência tornou-se muito vasto. Hoje, a Contabilidade pode ser aplicada no controle do patrimônio de qualquer pessoa que exerça atividades econômicas, independentemente de ter fins lucrativos ou não. Historicamente, o campo de atuação da Contabilidade são as aziendas: termo de origem italiana que significa “fazenda”. Na Língua Portuguesa, para efeito de estudos contábeis, a expressão que mais se assemelha ao termo “aziendas” é a palavra “entidades”. Azienda, no sentido contábil, pode ser definida como um patrimônio sob a ação administrativa do homem, que age sobre ele praticando atos de natureza econômica. Seu conceito reúne o patrimônio e a pessoa que o administra. Atualmente a teoria aziendalista quase não é discutida nos cursos de Contabilidade de nosso País, sendo praticamente substituída pela expressão “entidades econômico- administrativas”, ou simplesmente “entidades”.
  • 21. Assim, hodiernamente, os ramos (áreas) da Contabilidade variam, conforme a natureza da atividade humana em que ela atua. Seu campo de atuação abrange todas as entidades econômico-administrativas. Essas entidades são organizações que reúnem os seguintes elementos: pessoas, patrimônio, titular, ação administrativa e fim determinado, podendo ser assim classificadas: a) entidades com fins econômicos (empresas comerciais, industriais, agrícolas, prestadoras de serviços etc.). Caracterizam-se por visarem ao lucro; b) entidades com fins sociais (órgãos e entidades governamentais; associações; sindicatos; instituições religiosas, sociais, culturais, recreativas etc.). Caracterizam-se pela finalidade, precípua, de atender às necessidades de sua coletividade e, secundariamente, pela busca de superávit, a ser revertido em benefício de seus membros. Com efeito, quando a Contabilidade é aplicada, por exemplo, no comércio, ela passa a denominar-se “Contabilidade Comercial ou Empresarial”; quando aplicada no setor público, passar a denominar-se Contabilidade Pública ou Governamental. De forma simples e objetiva, podemos dizer que a Contabilidade atua em todo campo da atividade humana, contanto que haja um patrimônio passível de avaliação monetária. 6. PRINCIPAIS ESCOLAS DO PENSAMENTO contábil No Brasil, o estudo da Contabilidade é baseado em duas escolas principais de pensamento: a escola italiana e a escola norte-americana. A escola italiana apresenta uma visão mais abrangente, colocando a contabilidade como a ciência do controle do patrimônio, não se atendo basicamente a definir princípios e regras a serem seguidos. A escola norte-americana, por sua vez, preocupa-se mais com a questão da transmissão da informação contábil e também com a contabilidade voltada para atender os usuários externos. 7. A profissão contábil As regras e condições indispensáveis ao exercício de qualquer profissão são fixadas em lei. Isso porque a Constituição Federal, em seu artigo 5º, XIII, diz que é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. Nessa esteira, o artigo 2º do Decreto-Lei nº 9.295, de 27/05/1946, com redação dada pela Lei nº 12.249, de 11/06/10, diz que o exercício legal da profissão contábil é atividade privativa de profissionais habilitados como contadores etécnicos em contabilidade.
  • 22. As pessoas, que se julgarem profissionais da área contábil, somente poderão exercer a profissão após a regular conclusão do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, reconhecido pelo Ministério da Educação, aprovação em Exame de Suficiência e registro no Conselho Regional de Contabilidade a que estiverem sujeitos (art.12 da Lei nº 12.249/10). Com efeito, foram extintos, pelo novel diploma legal, os cursos técnicos em contabilidade. Entretanto, os profissionais já registrados no Conselho Regional de Contabilidade com esse título e os que venham a fazê-lo até 1o de junho de 2015 têm assegurado o seu direito ao exercício da profissão. Os Técnicos em Contabilidade são pessoas detentoras de diploma de curso técnico profissionalizante, equivalente ao ensino médio. Esses profissionais, desde que registrados no Conselho Regional de Contabilidade, estão habilitados para o exercício da profissão contábil, com atribuições profissionais restritas às fixadas no artigo 25 do referido decreto-lei. É importante ressaltar que, além de poder atuar como contador, o Bacharel, devidamente habilitado, pode também trabalhar como Perito-Contador, Auditor Contábil, Analista de Balanços ou ainda ascender a um cargo público que exija formação contábil. Para fiscalizar o exercício da profissão contábil, o artigo 1º do Decreto-Lei n º 9.295/46 criou duas entidades: o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), com sede em Brasília e jurisdição em todo o território nacional, e os Conselhos Regionais de Contabilidade dos estados e do Distrito Federal (CRC’s). 8. Exercícios para fixação do conteúdo. 01. (CONSULPLAN/2005) - A contabilidade, nos estudos epistemológicos, é classificada como pertencente ao grupo das ciências: A) exatas B) patrimoniais C) naturais D) humanas E) sociais 02. (UFPR/2006) - O que é Contabilidade? A) É uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle permanente do Patrimônio da empresa.
  • 23. B) É uma das técnicas da escrituração que consiste em registrar, nos livros próprios, os fatos que provocam modificações no Patrimônio da empresa. C) É uma unidade de produção, resultante da combinação de três fatores da produção e constituída para o desenvolvimento de uma atividade econômica. D) É uma técnica que permite, através de suas ações, manter um controle passivo do Patrimônio da empresa. 03. (UNIFAP/2010) - Em relação à Contabilidade, é CORRETO afirmar que: A) trata-se de um sistema operacional para demonstrar o movimento de uma Entidade com fins lucrativos. B) a Contabilidade é uma metodologia de controle que facilita a análise econômica, social e financeira de entidades, exclusivamente sem fins lucrativos. C) consiste em uma ciência que tem como objetivo produzir relatórios técnicos para disponibilizar ao fisco. D) a Contabilidade é uma ciência que se aplica a todas as entidades econômico- administrativas, inclusive as pessoas jurídicas de direito público. E) a Contabilidade é uma ciência cujo sistema de informações tem a finalidade de gerar dados aos seus usuários no que diz respeito ao desempenho físico de entidades com ou sem fins lucrativos. 04. (ADEAL/2007) - A abordagem: “metodologia especialmente concebida para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer ente [...]” corresponde A) a campo de ação e usuários da informação Contábil. B) à finalidade da aplicação da Contabilidade. C) a objeto e objetivo da Contabilidade. D) à definição de Contabilidade. E) a conceito de escrituração contábil pelo método das partidas dobradas.
  • 24. 05. (ESAF) - O Primeiro Congresso Brasileiro de Contabilistas, realizado na Cidade do Rio de Janeiro, de 17 a 25 de agosto de 1924, formulou um conceito oficial para CONTABILIDADE. Assinale a opção que indica esse conceito oficial. A) Contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio do ponto de vista econômico e financeiro, observando seus aspectos quantitativo e específico e as variações por ele sofridas. B) Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro relativas à Administração Econômica. C) Contabilidade é a metodologia especial concebida para captar, registrar, reunir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer ente. D) Contabilidade é a arte de registrar todas as transações de uma companhia que possam ser expressas em termos monetários e de informar os reflexos dessas transações na situação econômico-financeira dessa companhia. E) Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades, mediante registro, demonstração expositiva, confirmação, análise e interpretação dos fatos nele ocorridos. 06. (UNAMA/2007) - É correto definir Contabilidade como a ciência que estuda: A) e pratica as funções de orientação, de controle e de registro, relativas à administração econômica tão-somente das Entidades sem fins lucrativos. B) mensura, registra e controla as variações da riqueza no tempo, bem como sobre o resultado financeiro decorrente da gestão da riqueza patrimonial tão-somente das entidades com fins lucrativos. C) e controla o patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a interpretação dos fatos nele ocorridos, com o fim de oferecer informações sobre sua composição e variação, bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial. D) mensura, registra e controla as variações de uma pessoa natural, bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial. 07. (SOLUÇÕES/2008) - Marque a alternativa CORRETA:
  • 25. A) A contabilidade é ciência social aplicada, com metodologia concebida para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam situações patrimoniais, financeiras e econômicas de pessoas físicas e jurídicas, privadas e de direito público; B) A contabilidade é ciência social aplicada, com metodologia concebida para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam situações patrimoniais, financeiras e econômicas de pessoas físicas e jurídicas, de fins exclusivamente lucrativos; C) A contabilidade é ciência social aplicada, com metodologia concebida para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam situações patrimoniais, financeiras e econômicas de pessoas físicas e jurídicas, desde que não sejam de fins lucrativos; D) A contabilidade é ciência social aplicada, com metodologia concebida para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam situações patrimoniais, financeiras e econômicas de pessoas físicas e jurídicas empresariais, apenas. 08. (CETAP/2010) - O objeto da Contabilidade é: A) gerar informações. B) elaborar relatórios. C) prestar contas. D) estudar o patrimônio das entidades. E) elaborar declaração de imposto de renda. 09. (CONESUL/2007) - O objeto delimita o campo de abrangência de uma ciência, tanto nas ciências formais, como nas ciências factuais, das quais fazem parte as ciências sociais. A Contabilidade está inserida no rol das ciências sociais aplicadas. Assinale a alternativa que identifica corretamente o objeto de estudo da Ciência Contábil. A) Patrimônio. B) Imobilizado. C) Ativo. D) Passivo.
  • 26. 10. (UFSC/2010) - A Contabilidade, como ciência social aplicada, estuda e pratica as funções de registro, de orientação e de controle relativas à administração econômica do patrimônio. Com base nessa premissa, analise as afirmativas abaixo. I. A Contabilidade exerce domínio sobre o patrimônio das entidades. II. A Contabilidade apura e presta informações sobre o patrimônio das entidades. III. A Contabilidade tem como objeto de estudo a descura das informações patrimoniais. IV. A Contabilidade, como ciência inexeqüível, orienta a tomada de decisões sobre o patrimônio. V. A Contabilidade, por não possuir métodos universais, possibilita a interpretação uniforme das demonstrações contábeis. Assinale a alternativa CORRETA. A) Somente as afirmativas I e IV estão corretas. B) Somente as afirmativas II e III estão corretas. C) Somente as afirmativas II e V estão corretas. D) Somente as afirmativas III e IV estão corretas. E) Somente as afirmativas I e II estão corretas. 11. (UNIVERSO/2009) - Registrar, controlar e demonstrar os fatos ocorridos no patrimônio das empresas, objetivando fornecer informações sobre sua composição e variação para tomada de decisão, é finalidade da: A) Assessoria jurídica. B) Gerencia empresarial. C) Contabilidade. D) Demonstração contábil. E) Origem e aplicação de recursos.
  • 27. 12. (CFC/2000) - O primeiro livro editado sobre o método das partidas dobradas, marco importante na história da contabilidade, foi de autoria de: A) Benedetto Cotruglio. B) Luca Pacioli. C) Vicenzo Masi. D) Simon Stevin. 13. (FUNIVERSA/2010) - Com relação aos conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade, julgue os itens subsequentes e assinale a alternativa correta. I No início da civilização já se observava a função da contabilidade, ou seja, avaliar os acréscimos ou decréscimos da criação de rebanho, utilizando-se, para tal, um monte de pedrinhas para estabelecer a correspondência entre elas e as ovelhas. Ao comparar o monte de pedrinhas de cada período, o pastor observava se havia obtido lucro ou prejuízo em suas atividades, tudo isso há 4000 anos antes de Cristo. II Em 1494, o Frei Luca Pacioli escreveu a primeira literatura contábil relevante, consolidando o método das partidas dobradas, expressando a causa e o efeito do fenômeno patrimonial com os termos “débito” e “crédito”. III Contabilidade é a ciência social que estuda e controla o patrimônio das entidades, mediante o registro dos dados, com a finalidade de oferecer informações sobre sua composição e suas variações. De acordo com a Deliberação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nº 29, a contabilidade é e deve ser um instrumento gerencial de tomada de decisão. A) Nenhum item está certo. B) Apenas o item I está certo. C) Apenas o item II está certo. D) Apenas o item III está certo. E) Todos os itens estão certos. 14. (UFPA/2008) - A função econômica da Contabilidade é A) controlar Patrimônio.
  • 28. B) apurar o Capital Circulante Líquido. C) efetuar o registro das receitas e despesas. D) apurar o lucro ou o prejuízo. E) verificar a autenticidade das operações. 15. (FEPESE/2008) - Assinale a alternativa correta em relação às funções da Contabilidade. A) A contabilidade não tem função, apenas objetivos. B) A contabilidade tem uma função econômica que se expressa pela determinação do lucro. C) A contabilidade tem a função de definir os mercados de atuação da organização. D) Na função administrativa, a contabilidade responde por gerenciar os talentos humanos. E) Das funções da administração (Planejamento, Organização, Direção e Controle) a mais orientada à contabilidade é a de Organização. 16. (UNISUL/2009) - De acordo com as normas vigentes, a função econômica da contabilidade é: A) Fiscalizar e controlar o patrimônio. B) Ter cautela suficiente para evitar erros e fraudes. C) Proceder análise de balanços, demonstração e outras operações para apurar lucro ou prejuízo. D) Ter cuidados essenciais no registro dos atos e fatos administrativos. E) Fazer uma busca minuciosa, visando a autenticidade das operações. 17. (CONSULPLAN/2006) - Enumere a coluna da direta em relação à da esquerda, e identifique a seqüência CORRETA: I. O Patrimônio. II. Permitir o estudo e o controle da gestão do patrimônio das entidades econômico- administrativas.
  • 29. III. Permitir a seus usuários a obtenção de informações de natureza econômica e financeira acerca da entidade. ( ) Objetivo da Contabilidade ( ) Finalidade da Contabilidade ( ) Objeto da Contabilidade A) 2, 1 e 3 B) 2, 3 e 1 C) 1, 3 e 2 D) 1, 2 e 3 E) N.R.A. 18. (CONSULPLAN/2005) - A Contabilidade através das funções contábeis exerce as atividades de: A) Escriturar, organizar e apurar as condições do patrimônio. B) Inspecionar e informar aos administradores as condições do patrimônio. C) Escriturar e informar as condições do patrimônio, somente. D) Escriturar e informar a situação do patrimônio, somente. E) As opções A e B estão corretas. 19. (CFC/2000) - O objetivo fundamental da Contabilidade é: A) atender apenas os interesses de instituições financeiras e fornecedores. B) atender os interesses das instituições financeiras, fornecedores e fisco. C) respaldar as informações prestadas à Receita Federal.
  • 30. D) prover os usuários das demonstrações contábeis com informações que os ajudem a tomar decisões. 20. (UNEMAT/2004) - A finalidade da contabilidade para o comerciante, o industrial e o administrador é: A) manter os comprovantes de despesas em ordem; B) registrar as transações que ocorrem; C) fornecer as informações relativas aos bens, direitos e obrigações da empresa em decorrência das atividades do dia-a-dia; D) emitir e registrar as notas fiscais de venda; E) manter atualizado o Livro Caixa. 21. (UFAL/2009) - Considera-se finalidade da Contabilidade: A) determinar o resultado das entidades. B) atender à legislação trabalhista e aos Governos, que exige das empresas a elaboração das chamadas demonstrações financeiras. C) controlar o patrimônio das entidades, apurar o resultado e prestar informações sobre a situação patrimonial e o resultado das entidades aos usuários da informação contábil. D) registrar os gastos e as receitas e apurar lucro ou prejuízo da entidade. E) estabelecer as relações de débito e de crédito do proprietário com os agentes consignatários e agentes correspondentes. 22. (FADESP/2009). Transformar dados em informações para que decisões sejam tomadas em prol da continuidade dos empreendimentos é A) objeto de contabilidade. B) objetivo da contabilidade. C) conceito de contabilidade. D) técnica contábil.
  • 31. 23. (UFT/2010) - Com base no enunciado: I. “Estudar e controlar o patrimônio, para fornecer informações sobre sua composição e variações, bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial.” II. “O patrimônio, que a Contabilidade estuda e controla, registrando todas as ocorrências nele verificadas.” Considerando a ordem das proposições apresentadas, é CORRETO afirmar que indicam respectivamente, A) o objeto e o campo de aplicação da Contabilidade. B) as técnicas contábeis e a finalidade da Contabilidade. C) a finalidade e o objeto da Contabilidade. D) o conceito e o campo de aplicação da Contabilidade. E) a finalidade e o conceito da Contabilidade. 24. (UFPR/2004) - Quais são as finalidades básicas para as quais se usa a informação contábil? A) Planejamento e Previsão. B) Controle e Organização. C) Controle e Planejamento. D) Organização e Previsão. E) Verificação e Planejamento. 25. (UFSC/2004) - São fins da Contabilidade: I. Assegurar o controle do patrimônio. II. Fornecer informações sobre a composição e as variações patrimoniais. III. Fornecer informações sobre o resultado das atividades econômicas desenvolvidas.
  • 32. Assinale a alternativa que corresponde às afirmações CORRETAS. A) I e II. B) I e III. C) II e III. D) I, II e III. 26. (SOLUÇÕES/2010) - De todas, a mais importante finalidade da contabilidade, ressalta-se, modernamente, a de: A) Servir de base para a apuração e tributação do Imposto de Renda; B) Possibilidade de cumprimento das exigências da Legislação Comercial; C) Ter conseguido um refinamento na linguagem e nos procedimentos adotados; D) Constituir instrumento essencial nas funções de planejamento e controle para a empresa. 27. (FEPESE/2008) - Constituem objetivos da Contabilidade: A) Demonstrar a situação do patrimônio e o resultado do exercício de forma clara e precisa, e rigorosamente de acordo com os conceitos, princípios e normas básicas. B) Demonstrar a situação do patrimônio e o resultado do exercício de forma clara e precisa, e rigorosamente de acordo com os conceitos, princípios e normas da secretaria da receita federal. C) Demonstrar a situação do patrimônio e o resultado do exercício de forma clara e precisa, e rigorosamente de acordo com os conceitos, princípios e normas das secretarias da receita estadual e federal. D) Publicar o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultados do Exercício, rigorosamente de acordo com os conceitos, princípios e normas das secretarias da receita estadual e federal. E) Publicar o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultados do Exercício, rigorosamente de acordo com os conceitos, princípios e normas exclusivas da secretaria da receita federal.
  • 33. 28. (UPE/2010) - O objetivo fundamental da Contabilidade é: A) atender, apenas, os interesses de instituições financeiras e fornecedores. B) atender os interesses das instituições financeiras, de fornecedores e o do FISCO. C) respaldar as informações prestadas à Receita Federal. D) prover os usuários das demonstrações contábeis com informações que os ajudem a tomar decisões. E) atender interesses das instituições financeiras. 29. (UNIFAP/2010) - Analise as opções a seguir e, em relação ao objetivo da Contabilidade enquanto ciência social, indique a opção CORRETA. A) Controlar as receitas das Entidades. B) Preservar patrimônio dos investidores, fornecendo informações econômicas. C) Evidenciar a maximização de lucros e minimização de prejuízos. D) Fornecer aos usuários informações econômicas acerca da Entidade para favorecer a tomada de decisões. E) Demonstrar a redução de custos e despesas das Entidades. 30. (AOCP/2009) - “Pessoas ou entidades interessadas em conhecer a situação da empresa para a tomada de decisões: administradores, gerentes, governos, bancos, fornecedores, etc.”. Assinale a alternativa que apresenta o significado desta frase. A) Continuidade. B) Entidade contábil. C) Usuários da contabilidade. D) Pessoa física. E) Pessoa jurídica.
  • 34. 31. (UFRN/2005) - A contabilidade é um sistema de informação e avaliação destinado a prover os usuários da entidade com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade. As informações que constituem o núcleo da contabilidade são de natureza A) física e de produtividade. B) financeira e de produtividade. C) econômica e financeira. D) econômica e física. 32. (UFAL/2009) - Segundo abordagem de Contabilidade Geral, marque a opção verdadeira A) A Contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa. B) A Contabilidade é exclusiva para entidades contábeis, ou seja, pessoas jurídicas. C) O Contador é aquele profissional que finalizou o curso superior (3º grau) de Contabilidade, já o profissional Técnico em Contabilidade é aquele que embora tenha conhecimento contábil, ainda está cursando o 3º grau em curso superior de Contabilidade. D) Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro relativos aos atos e fatos específicos das aziendas comerciais. E) O Objetivo da Contabilidade está relacionado aos bens patrimoniais, com a finalidade de fornecer dados a terceiros sobre o Patrimônio. 33. (CFC) - Quanto ao usuário, denominado Fornecedores, pode-se afirmar que: A) preocupam-se com a informação contábil do ponto de vista social; B) preocupam-se com a informação contábil no sentido de garantir o recebimento de seus créditos; C) preocupam-se com a informação contábil no sentido de avaliar o risco de seus investimentos; D) preocupam-se com a informação contábil para estabelecer políticas públicas.
  • 35. 34. (AOCP/2009) - Preencha a lacuna abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta. A contabilidade não deve ser feita visando, basicamente, a atender as exigências do Governo, mas o que é muito mais importante é ____________________________. A) aplicar o dinheiro da empresa. B) investir na empresa. C) gerar bens e direitos para a entidade. D) auxiliar as pessoas a tomarem decisões. E) conhecer as obrigações da entidade. 35. (CESGRANRIO/2005) - O grupo de pessoas que necessita da informação contábil resumida, interessado primariamente na rentabilidade, para obter respostas claras e concisas às suas perguntas, é formado por: A) administradores e diretores. B) bancários, capitalistas e emprestadores de dinheiro. C) executivos dos mais variados escalões. D) membros do governo e economistas governamentais. E) sócios, acionistas e proprietários de quotas societárias. 36. (CESPE-UNB/2006) - O objetivo precípuo da contabilidade é o de permitir a cada grupo principal de usuários a avaliação da situação de uma entidade e de suas tendências. De acordo com as necessidades específicas de cada um desses grupos, assinale a opção correta. A) Os administradores são os principais usuários externos, pois, mesmo não pertencendo ao quadro societário, são responsáveis pelos negócios da entidade. B) O governo tem interesse específico nos dados coletados pelo IBGE, pois servem de base para a identificação de empresas com supostas irregularidades tributárias. C) Os clientes estão especialmente interessados em analisar a capacidade de pagamento da empresa e, em conseqüência, de continuidade da produção.
  • 36. D) A CVM, como fiscalizadora do mercado de capitais, está interessada na transparência e na fidedignidade das informações colocadas à disposição dos investidores efetivos e potenciais. 37. (FEPESE/2008) - Sabe-se que os agentes econômicos têm interesse na informação contábil. Relacione os Interesses na Informação Contábil com seus respectivos Agentes Econômicos. Interesse na Informação Contábil: 1. Analisar a concessão de crédito 2. Controle do patrimônio pessoal 3. Fornecer elementos para decisões na gestão financeira e econômica 4. Para fins de Tributação 5. Verificar níveis de liquidez, rentabilidade e risco nos investimentos Agentes Econômicos: ( ) Administradores, executivos, diretores ( ) Bancos e Financeiras ( ) Governo ( ) Sócios, acionistas, investidores Assinale a alternativa que indica a seqüência correta, de cima para baixo. A) 1, 2, 3, 5 B) 2, 1, 3, 5 C) 3, 1, 4, 5 D) 4, 1, 3, 5 E) 5, 1, 3, 2
  • 37. 38. (CFC) - Relativamente aos usuários das informações contábeis, pode-se considerar que: A) podem ser tanto internos quanto externos, com interesses diversos; B) podem ser tanto internos quanto externos, sempre com interesses semelhantes; C) somente são internos; D) somente são externos. 39. (CFC) - Quanto às informações contábeis, não é correto afirmar: A) devem ser amplas e fidedignas; B) devem ser suficientes para avaliação da situação patrimonial e das mutações sofridas pelo patrimônio da entidade; C) somente são expressas por meio das demonstrações contábeis; D) devem permitir inferências sobre o futuro da entidade. 40. (CFC/2002) - No seu sentido mais amplo de ciência social o objeto da contabilidade é: A) Avaliação dos componentes pelo valor original. B) Os registros contábeis. C) O patrimônio das entidades. D) Transferência de propriedades. 41. (CONSULPLAN/2009) - Sobre Contabilidade, assinale a afirmativa INCORRETA: A) A Contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa. B) A Contabilidade não pode ser estudada de modo geral, pois visa atender a especificidade de cada empresa. C) Os usuários são as pessoas que se utilizam da Contabilidade, que se interessam pela situação da empresa e buscam na Contabilidade, suas respostas.
  • 38. D) A Contabilidade pode ser feita para Pessoa Física ou Pessoa Jurídica. E) Os pilares da Contabilidade são as regras básicas que podem ser chamadas genericamente de princípios contábeis. 42. (MOVENS/2010) - Contabilidade é a ciência que estuda, registra, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio. Qual das opções que apresenta tais técnicas contábeis. A) Balanços, auditoria, registro contábil e inventários. B) Escrituração, demonstração, auditoria e análise de balanços. C) Demonstração de origem e aplicação de recursos, demonstração de resultado do exercício, demonstração de lucros ou prejuízos acumulados e balanço patrimonial. D) Balancetes, balanços, auditoria, escrituração e lançamentos. E) Inventários, balanços e livros contábeis: Diário e Razão. 43. (UFPB/2008) - A Contabilidade alcança sua finalidade de controlar os efeitos sobre o patrimônio de uma entidade, através da aplicação das técnicas contábeis. Com relação a essas técnicas, é correto afirmar: A) A elaboração das Demonstrações Contábeis visa à apresentação dos itens em estoque e dos bens em uso. B) A Auditoria busca a confirmação dos registros e das demonstrações contábeis. C) A Análise de Balanços tem por objetivo a avaliação dos registros contábeis. D) A Escrituração Contábil é realizada apenas no momento da apuração do resultado do exercício. E) A Auditoria tem por competência interpretar a situação dos componentes patrimoniais e os resultados, a partir do cálculo de indicadores e índices. 44. (IF/MA/2009) - As técnicas utilizadas pela Contabilidade para alcançar os seus objetivos são: A) Auditoria, Coordenação, Controle e Planejamento. B) Escrituração, Orçamentos, Inventários e Balanços.
  • 39. C) Auditoria, Controle, Análise de Balanços e Planejamento. D) Escrituração, Auditoria, Demonstrações Contábeis e Análise de Balanços. E) Contabilização, Auditoria, Escrituração e Demonstrações Contábeis. 45. (ASPERHS/2008) - É uma técnica contábil que consiste no registro, em livros próprios, de todos os fatos administrativos resultante da gestão do patrimônio da entidade. A) Plano de contas B) Fatos contábeis C) Escrituração D) Sub-contas E) Capital social 46. (CESGRANRIO) - Para confirmar a exatidão dos registros e demonstrações contábeis de uma empresa, dentro dos princípios da contabilidade, utilizamos a técnica contábil referente a: A) auditoria B) concorrências C) finanças D) análise E) contas. 47. (FUNCAB/2010) - Qual a técnica contábil, que instrumentada por papéis de trabalho, tem como principal finalidade emitir parecer após a verificação da exatidão dos procedimentos contábeis? A) Auditoria. B) Análise de balanço. C) Perícia.
  • 40. D) Conciliação. E) Inventário de estoque. 48. (ESAF) - Decomposição, comparação e interpretação dos demonstrativos do estado patrimonial e do resultado econômico de uma entidade é: A) função econômica da contabilidade B) função administrativa da contabilidade. C) objeto da contabilidade D) técnica contábil chamada Análise de Balanços E) finalidade da contabilidade 49. (UPE/2010) - A técnica empregada pela contabilidade e que registra os acontecimentos que ocorrem no dia-a-dia das empresas, e que provocam modificações no patrimônio, é denominada de A) Análise de Balanços. B) Escrituração. C) Auditoria. D) Consolidação de Balanços. E) Demonstrações contábeis. 50. (FADESP/2009) - Técnica utilizada pela contabilidade, obrigatória para toda sociedade anônima de capital aberto, cujo objetivo é a emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis, se essas representam adequadamente a situação patrimonial, econômica e financeira da empresa alvo do trabalho realizado: A) Perícia Contábil. B) Análise de Balanço. C) Auditoria.
  • 41. D) Demonstrações Contábeis. 51. (MOURA MELO/2006) - A análise de Balanços também é denominada de análise: A) De demonstrações financeira 39. (CFC) - Quanto às informações contábeis, não é correto afirmar: A) devem ser amplas e fidedignas; B) devem ser suficientes para avaliação da situação patrimonial e das mutações sofridas pelo patrimônio da entidade; C) somente são expressas por meio das demonstrações contábeis; D) devem permitir inferências sobre o futuro da entidade. 40. (CFC/2002) - No seu sentido mais amplo de ciência social o objeto da contabilidade é: A) Avaliação dos componentes pelo valor original. B) Os registros contábeis. C) O patrimônio das entidades. D) Transferência de propriedades. 41. (CONSULPLAN/2009) - Sobre Contabilidade, assinale a afirmativa INCORRETA: A) A Contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa. B) A Contabilidade não pode ser estudada de modo geral, pois visa atender a especificidade de cada empresa. C) Os usuários são as pessoas que se utilizam da Contabilidade, que se interessam pela situação da empresa e buscam na Contabilidade, suas respostas. D) A Contabilidade pode ser feita para Pessoa Física ou Pessoa Jurídica. E) Os pilares da Contabilidade são as regras básicas que podem ser chamadas genericamente de princípios contábeis.
  • 42. 42. (MOVENS/2010) - Contabilidade é a ciência que estuda, registra, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio. Qual das opções que apresenta tais técnicas contábeis. A) Balanços, auditoria, registro contábil e inventários. B) Escrituração, demonstração, auditoria e análise de balanços. C) Demonstração de origem e aplicação de recursos, demonstração de resultado do exercício, demonstração de lucros ou prejuízos acumulados e balanço patrimonial. D) Balancetes, balanços, auditoria, escrituração e lançamentos. E) Inventários, balanços e livros contábeis: Diário e Razão. 43. (UFPB/2008) - A Contabilidade alcança sua finalidade de controlar os efeitos sobre o patrimônio de uma entidade, através da aplicação das técnicas contábeis. Com relação a essas técnicas, é correto afirmar: A) A elaboração das Demonstrações Contábeis visa à apresentação dos itens em estoque e dos bens em uso. B) A Auditoria busca a confirmação dos registros e das demonstrações contábeis. C) A Análise de Balanços tem por objetivo a avaliação dos registros contábeis. D) A Escrituração Contábil é realizada apenas no momento da apuração do resultado do exercício. E) A Auditoria tem por competência interpretar a situação dos componentes patrimoniais e os resultados, a partir do cálculo de indicadores e índices. 44. (IF/MA/2009) - As técnicas utilizadas pela Contabilidade para alcançar os seus objetivos são: A) Auditoria, Coordenação, Controle e Planejamento. B) Escrituração, Orçamentos, Inventários e Balanços. C) Auditoria, Controle, Análise de Balanços e Planejamento. D) Escrituração, Auditoria, Demonstrações Contábeis e Análise de Balanços.
  • 43. E) Contabilização, Auditoria, Escrituração e Demonstrações Contábeis. 45. (ASPERHS/2008) - É uma técnica contábil que consiste no registro, em livros próprios, de todos os fatos administrativos resultante da gestão do patrimônio da entidade. A) Plano de contas B) Fatos contábeis C) Escrituração D) Sub-contas E) Capital social 46. (CESGRANRIO) - Para confirmar a exatidão dos registros e demonstrações contábeis de uma empresa, dentro dos princípios da contabilidade, utilizamos a técnica contábil referente a: A) auditoria B) concorrências C) finanças D) análise E) contas. 47. (FUNCAB/2010) - Qual a técnica contábil, que instrumentada por papéis de trabalho, tem como principal finalidade emitir parecer após a verificação da exatidão dos procedimentos contábeis? A) Auditoria. B) Análise de balanço. C) Perícia. D) Conciliação. E) Inventário de estoque.
  • 44. 48. (ESAF) - Decomposição, comparação e interpretação dos demonstrativos do estado patrimonial e do resultado econômico de uma entidade é: A) função econômica da contabilidade B) função administrativa da contabilidade. C) objeto da contabilidade D) técnica contábil chamada Análise de Balanços E) finalidade da contabilidade 49. (UPE/2010) - A técnica empregada pela contabilidade e que registra os acontecimentos que ocorrem no dia-a-dia das empresas, e que provocam modificações no patrimônio, é denominada de A) Análise de Balanços. B) Escrituração. C) Auditoria. D) Consolidação de Balanços. E) Demonstrações contábeis. 50. (FADESP/2009) - Técnica utilizada pela contabilidade, obrigatória para toda sociedade anônima de capital aberto, cujo objetivo é a emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis, se essas representam adequadamente a situação patrimonial, econômica e financeira da empresa alvo do trabalho realizado: A) Perícia Contábil. B) Análise de Balanço. C) Auditoria. D) Demonstrações Contábeis. 51. (MOURA MELO/2006) - A análise de Balanços também é denominada de análise:
  • 45. A) De demonstrações financeira