O documento discute os principais aspectos relacionados ao projeto e construção de pavimentos, incluindo a seleção de materiais, métodos de execução, dimensionamento das camadas e cálculo do número de solicitações considerando o volume de tráfego.
2. Estudo teórico sobre os pavimentos;
Através das ferramentas de cálculo de estradas
de rodagem, poderemos estimar o revestimento
do pavimento.
Através deste estudo poderemos:
Diferenciar nomenclaturas e utilização de materiais
betuminosos, usados na pavimentação flexivel.
Diferenciar materiais e métodos de execução
Propor a melhor terraplanagem das bases flexiveis e a
pavimentação
Verificar o material betuminoso através de ensaios.
3. Para se compor um pavimento, no sistema de camadas, é
necessário levar em consideração os esforços de tração
absorvido pelas camadas da superficie e as deformações
desenvolvidas.
É o pavimento betuminoso quem transmitirá as tensões
verticais para a camada de base.
4. O pavimento betuminoso devido a espessura de
projeto é dividido em:
Capa: resiste ao desgaste, com agregado menor
Binder: agregado maior, mais barato
É solicitado estes dois quando o tráfego é muito alto.
As misturas betuminosas provem de dois
materiais, o Alcatrão e o Asfalto (Craqueamento
do petróleo)
O CAP (cimento asfáltico de petróleo) é um
refino a vácuo do asfalto. Ele dá adesividade
ao agregado, resiste a solicitações horizontais
e impermeabiliza o pavimento
5. CAP – Cimento Asfáltico de Petróleo
É um asfalto preparado para apresentar qualidades
e consistências próprias para uso direto na
construção de revestimentos asfáltico.
Algumas aplicações do CAP:
6. Asfaltos diluidos ou recortados (cut-backs)
É um asfalto diluído ou recortado, obtidos com a diluição
do CAP em solventes apropriados. Utilizado para serviços
de imprimação (aplicação de pelicula) em solos argilosos
e em solos arenosos e pintura de ligação.
Emulsão Asfáltica
São dispersões em água de CAP, estabilizada com tenso-
ativos (grupo amina) possuindo rupturas variadas.
Existem emulsões com lama asfáltica, em que se adiciona
material fino (filler) e possuem ruptura lenta. Estas são
utilizadas para:
Pintura de Ligação, tratamento superficial, macadame
betuminoso, reciclagem a frio, micro revestimentos e
etc.
7. Asfaltos modificados com polímeros
São asfaltos com adição de polímeros como a
borracha e o látex. São excelentes nos serviços
de impermeabilização e pavimentação.
Ajuda o meio ambiente já que tem beneficiado os
pneus automotivos.
Asfaltos industrializados ou oxidados
São asfaltos aquecidos e soprados para aumentar o
carbono. Usado como impermeabilizante de
tanques, especiais para piso, pelicula protetora
de estruturas, etc.
8. Os materiais usados para bases de estradas,
devem ter o equivalente de areia maior que
30%, ou seja:
Apresentar Limite de Liquidez – LL >25 e,
Indice de Plasticidade – IP > 6
Podemos classificar os solos da base e sub-
base com o Indice de Grupo – IG, obtido
através dos coeficientes presentes na tabela
8, aplicados na equação:
IG = 0,2.a + 0,005.a.c + 0,01.b.d
9. Para determinar as espessuras das camadas, é
preciso dimensionar considerando todas as
tensões procedentes dos veiculos.
Para dimensionar o pavimento, é preciso baseá-
lo no ISC (CBR) ou no Indice de Grupo (IG), e
então se estudar o volume de tráfego,
composição de veiculos e estudo do sub-leito.
Para isso precisamos calcular:
ISC (indice de suporte Califórnia)
IS (indice de suporte)
N (número de carga ou solicitação)
K (coeficiente de equivalente estrutural)
10. Calculo com base no IS
Quando em anteprojeto, não dispor do valor do
CBR, admite-se IS=Isig
Sendo assim calculamos com base na tabela 10:
11.
12. Materiais para execução de um revestimento
betuminoso:
agregado mineral graduado (pedra ou seixo
britado);
agregado fino (areia ou pó de pedra britada).
material de enchimento (filler);
betume (cimento asfáltico de petróleo),
emulsões e outros produtos.
aditivos (polímeros, plastificantes, CP, etc.).
eventualmente, borracha de pneus
inservíveis moída.
13. Dosagem Marshall
Objetiva conseguir uma mistura bem dosada e
com bom comportamento quando submetida a
esforços, de boa estabilidade, densidade,
durabilidade e flexibilidade.
Utilizado para projetos de laboratório e controle
de campo das misturas de CAP+agregados
Os critérios basicos para o ensaio são a analise da
densidade x vazios e a estabilidade da mistura
após compactação. Dizem respeito a
durabilidade da mistura.
14. Outros métodos de dosagem:
Método de Hubbard-Field: empregado em
misturas Areia+Asfalto.
Os critérios utilizados são o volume de vazios e o
teste de estabilidade.
Método Califórnia: baseado no TME – tamanho
máximo efetivo do agregado
15. Para dimensioná-lo, é preciso levar em
conta;
ISC
IS
N (número de solicitações)
Coeficiente de equivalência estrutural.
16. Cálculo do número de solicitações (N)
Volume médio de veiculos:
17. Fator de eixo:transforma volume de trafego em
numero de veiculos-padrão
18. Fator Regional: riscos sazonais e atmosféricos de
cada região.
Valor mediano: Freg = 1,16
Fator de carga: relaciona a passagem e o efeito
do veiculo sobre o pavimento.Dado pela
quantidade de eixos