O documento discute a cibercultura e sua relação com a educação na sociedade em rede. Apresenta conceitos como cibercultura, ciberespaço, hipertexto e comunidades virtuais. Também discute como professores são imigrantes digitais ao contrário dos estudantes nativos digitais e como isso afeta a escola, que deve usar ferramentas colaborativas e redes sociais como espaços de aprendizagem.
1. CIBERCULTURA E EDUCAÇÃO:
A ESCOLA EM REDE.
Profª Mª Andreia Regina Moura Mendes
atenasregina@yahoo.com.br
2. Questão inicial
• Que era vivemos?
• Pós-modernidade.
• Sociedade de massa.
• Sociedade de consumo.
• Sociedade da informação.
• Sociedade em rede.
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3. Novos conceitos?
Cibercultura
Ciberespaço
World wide web
Técnica Interfaces
Hipertexto
Comunidade virtual
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4. Algumas definições
segundo Pierre Lévy
• CIBERESPAÇO: é o novo meio de comunicação que surge da interconexão
mundial dos computadores.
• CIBERCULTURA: conjunto de técnicas (materiais e intelectuais) de práticas,
de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem
juntamente com o crescimento do ciberespaço.
• TÉCNICA: uma técnica é produzida dentro de uma cultura, e uma sociedade
encontra-se condicionada por sua técnica.
• COMUNIDADE VIRTUAL: grupo de pessoas se correspondendo
mutuamente por meio de computadores interconectados.
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5. • HIPERTEXTO: é um texto em formato digital, reconfigurável e fluido. A
noção de hiperdocumento generaliza, para todas as categorias de signos
(imagens, animações, sons, etc), o princípio da mensagem em rede móvel que
caracteriza o hipertexto.
• WORLD WIDE WEB: função da internet que junta, em um único e imenso
hipertexto ou hiperdocumento (compreendendo imagens e sons), todos os
documentos e hipertextos que a alimentam.
• INTERFACES: aparatos materiais que permitem a interação entre o universo
da informação digital e o mundo ordinário.
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6. Vamos pensar nisso?
• “[...] a cibercultura expressa , o surgimento de
um novo universal, diferente das formas culturais
que vieram antes dele no sentido de que ele se
constrói sobre a indeterminação de um sentido
global qualquer”. (LÉVY, 1999:15)
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7. Novas mídias
Computador
Tablet
Celular
Smartphone
Televisão
TV digital
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9. Professores: imigrantes
digitais.
• Nascidos antes da explosão da internet e da era da
convergência.
• Falta de formação dentro dos usos das novas tecnologias
da informação e comunicação em sala de aula.
• Busca pela atualização do currículo e procura por
programas que auxiliem no trabalho dentro do novo
paradigma.
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10. Estudantes: nativos digitais
• Os Nativos Digitais estão acostumados a receber informações
muito rapidamente. Eles gostam de processar mais de uma coisa
por vez e realizar múltiplas tarefas. Eles preferem os seus gráficos
antes do texto ao invés do oposto. Eles preferem acesso aleatório
(como hipertexto). Eles trabalham melhor quando ligados a uma
rede de contatos. Eles têm sucesso com gratificações instantâneas
e recompensas frequentes. Eles preferem jogos a trabalho “sério”.
(Isto lhe parece familiar?) Marc Prensky
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11. E como isso afeta a escola?
• Função da escola dentro do novo paradigma.
• Surgimento de novas demandas e exigências
provocadas pela revolução tecnológica, que por
sua vez é marcada nesta fase pelo
desenvolvimento da comunicação e da
informação.
• Novas metodologias: aprendizagem colaborativa.
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12. • Acesso ao conhecimento é ampliado de tal
maneira que grandes transformações começaram
a ser gestadas a partir desta mudança.
• Imbricada relação entre a cultura e as novas
mídias, estabelecendo novos modelos para a
“sociedade avançada capitalista” e novas formas
de pensamento
• Surgimento de uma geração de nativos digitais
em oposição aos imigrantes digitais.
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13. A escola em rede
• Uso das ferramentas colaborativas nas metodologias de
ensino.
• Perceber as redes sociais como espaços de transmissão e
elaboração de conhecimento: fortalecer o trabalho
coletivo.
• Utilizar o conteúdo educativo e informativo disponível
nas mídias para complementar o ensino em sala.
• Orientar o aluno para explorar fontes adequadas para o
trabalho de sala de aula.
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14. • Pierre Lévy (1993:170) enxerga uma mudança na
economia do saber e indica que: “Os professores
aprendem ao mesmo tempo que os estudantes e
atualizam continuamente tanto seus saberes
„disciplinares‟ como suas competências
pedagógicas.
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15. Referências bibliográficas
• CASTELLS, Manual. A sociedade em rede. 8ª ed. São Paulo: Paz e terra,
1999, vol.1.
• GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
• GOMEZ, Margarita Victoria. Cibercultura, formação e atuação docente em
rede. Brasília: Liber Livro, 2010.
• GONTIJO, Silvana. O livro de ouro da comunicação. Rio de Janeiro:
Ediouro, 2004.
• HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992.
• LEMOS, André; Cunha, Paulo (orgs). Olhares sobre a Cibercultura. Sulina,
Porto Alegre, 2003;
• LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed.34, 1999.
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16. Fontes
• PRENSKY, Marc. "Digital natives, digital immigrants". NCB University
Press, Vol. 9 No. 5, Outubro 2001. Tradução de Roberta de Moraes
Jesus de Souza. Disponível em:
http://depiraju.edunet.sp.gov.br/nucleotec/documentos/Texto_1_Nativo
s_Digitais_Imigrantes_Digitais.pdf. Acesso em: 23.10.2011.
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