O documento descreve a história da educação desde as sociedades tribais primitivas até o período pré-histórico. Na educação difusa das tribais, as crianças aprendiam imitando os adultos em atividades diárias sem professores. Na pré-história, surgiram as primeiras ferramentas de pedra e o homem aprendeu a usar o fogo, migrando para diferentes regiões.
2. Conceito:
A História da Educação é uma disciplina curricular de
diferentes cursos de formação em Pedagogia, Normal
Superior e demais cursos de licenciaturas, além de uma
área de pesquisa em expansão no Brasil.
Ao longo de sua história, a educação passa por grandes
transformações em sua metodologia e também na forma
de transmissão e assimilação de conhecimento.
4. Educação Difusa:
Nas sociedades tribais, a educação era difusa, ou seja,
transmitida de pai para filho através da prática e da
vivência diárias.
Características:
Nas comunidades tribais as crianças aprendem imitando os
gestos dos adultos nas atividades diárias e nas cerimônias
dos rituais. As crianças aprendem "para a vida e por meio
da vida", sem que alguém esteja especialmente destinado
a tarefa de ensinar.
5. O homem incidia sobre o saber (conhecimentos), o
fazer (aptidões técnicas), o ser (valores) e o estar
(saber sua posição no meio e agir conforme as
necessidades do meio). A imitação dos gestos foi
fundamental nesta fase. Não haviam métodos e sim
práticas educativas:
Não existia educação na forma de escolas;
Objetivo era ajustar a criança ao seu
ambiente físico e social, através da aquisição
das experiências;
Chefes de família eram os primeiros a
transmitir o saber e em seguida o sacerdote.
6. Objetivo:
O objetivo da educação difusa era transmitir
através das cerimônias de iniciação, toda a
informação necessária para que houvesse o
ajustamento do indivíduo tanto no lado físico
como no social.
Toda a experiência era passada de geração em
geração, pelos pais e pelo sacerdote. A
imitação dos gestos, a histórica contada pelos
mais antigos, os ritos de iniciação etc.
Algumas tribos indígenas ainda seguem traços
de educação primitiva e realizam certos rituais
como no passado, o aprendizado é dentro do
próprio espaço de convívio.
9. Arte rupestre, pintura rupestre ou ainda gravura rupestre, são
termos dados às mais antigas representações pictóricas
conhecidas, as mais antigas datadas do período Paleolítico
Superior (40000 a.C.) gravadas em abrigos ou cavernas, em
suas paredes e tetos rochosos, ou também em superfícies
rochosas ao ar livre, mas em lugares protegidos, normalmente
datando de épocas pré-históricas.
10. Na vida do Homem pré-histórico tinham lugar a Arte e o espírito de
conservação daquilo de que necessitava. Estudos arqueológicos
demonstram que o Homem da Pré-História (a fase da História que
precede a escrita) já conservava, além de cerâmicas, armas e
utensílios trabalhados na pedra, nos ossos dos animais que abatiam
e no metal. Arqueólogos e antropólogos datando e estudando peças
extraídas em escavações conferem a estes vestígios seu real valor
como "documentos históricos", verdadeiros testemunhos da vida do
Homem em tempos remotos e de culturas extintas.
11. Vida nômade e a descoberta
do fogo.
Vida sedentária e a
descoberta da agricultura.
20. Origem da espécie humana
Chamamos de hominídeos todas as espécies de primatas em que
inclui o homem moderno. Os cientistas posicionam que foi
aproximadamente há um milhão e meio de anos que algumas
espécies de hominídeos começaram a se distinguir dos outros
animais por sua capacidade de fabricar armas rudimentares de
pau e pedra (para se defenderem e para caçar) e descobriram
que certas coisas da natureza podiam ser utilizadas como
utensílios.
Processos de Fabricação
+
Tecnologia
Aprendizagem
21. Hominidae ou Hominídeo
Os hominídeos são os maiores primatas,
com pesos variando entre 48 kg e 270 kg –
em geral, os machos são maiores que as
fêmeas -, com corpos robustos e braços
bem desenvolvidos. Têm o polegar e o
hallux (o dedo grande do pé) oponível aos
outros dedos (exceto no gênero humano
que perdeu a oponibilidade no pé) e
todos os dedos têm unhas achatadas.
Austrolopithecus africanus.
22. Homo Habilis
H. habilis é uma espécie de
hominídeo que viveu no
princípio do Pleistoceno (1,5 a
2 milhões de anos);
O H. habilis foi o primeiro
a construir e utilizar
ferramentas de pedra
lascada, o que lhe valeu o
nome específico: habilis, o
habilidoso.
Suas ferramentas eram
feitas de ossos, madeira, e
principalmente a pedra
(lascada).
23. Paleolítico
O Paleolítico (pedra antiga), também conhecido como Idade
da Pedra Lascada, refere-se ao período histórico que vai de
cerca de 2,5 milhões a.C., quando os ancestrais do homem
começaram a produzir os primeiros artefatos em pedra
lascada, até cerca de 10000 a.C.
Neste período os homens eram essencialmente nômades
caçadores-coletores, tendo que se deslocar constantemente
em busca de alimentos. Desenvolveram os primeiros
instrumentos de caça feitos em madeira, osso ou pedra
lascada, e dominaram o uso do fogo.
24. Homo Erectus
Habitantes de cavernas, produziam e
usavam ferramentas bem mais
elaboradas (como machados de mão),
que representam a primeira
ocorrência no registro fóssil de um
design consciente. Acredita-se que
produziram ferramentas de madeira e
armas, mas não foram preservadas.
Foram provavelmente os primeiros a
usar o fogo, e a iniciar uma migração
do continente africano para diversas
regiões. Sua alimentação era de:
vegetais, frutas, folhas,raízes e
animais.
25. Neolítico
O Neolítico, também chamado de Idade da Pedra Polida (por causa de
alguns instrumentos, feitos de pedra lascada e pedra polida). É o
período da Pré-História que começa em 8000 a.C..
Durante esse período surge a agricultura, e a fixação resultante do
cultivo da terra e da domesticação de animais para o trabalho
provocando o sedentarismo. Era comum usarem roupas de lã ou de
linho, pois foi um período muito frio.
As primeiras aldeias são criadas próximas a rios, de modo a usufruir da
terra fértil (onde eram colocadas sementes para plantio) e água para
homens e animais. Também nesse período começa a domesticação de
animais (cabra, boi, cão, dromedário, etc).
26. Neolítico
O trabalho passa a ser dividido entre homens e mulheres, os homens
cuidam da segurança, caça e pesca, enquanto as mulheres plantam,
colhem e educam os filhos. A disponibilidade de alimento permite
também às populações um aumento do tempo de lazer e a necessidade
de armazenar os alimentos e as sementes para cultivo leva à criação de
peças de cerâmica, que vão gradualmente ganhando fins decorativos.
Surge também o comércio, o dinheiro, que facilita a troca de materiais,
e que era, na época, representado por sementes. Estas sementes,
diferenciadas umas das outras, representam cada tipo, cada valor. Uma
aldeia, ao produzir mais do que o necessário e, para não perder grande
parte da produção que não iria ser utilizada, troca o excesso por peças
de artesanato, roupas e outras utensílios com outras aldeias.
27. Idade dos Metais
Denomina-se Idade dos Metais o período
marcado pelo início da fabricação de
instrumentos metálicos. O ser humano
começava a dominar, ainda que de maneira
rudimentar, a técnica da fundição. A
princípio, utilizou como matéria prima o
cobre, o estanho e o bronze (uma liga de
estanho), metais cuja fusão é mais fácil.
Com o uso de forjas e foles, a metalurgia
melhorou e se diversificou, atingindo o
ferro, um dos metais que necessita de
técnicas mais aprimoradas para ser
aproveitado, pois requer uma temperatura
muito elevada para a sua fusão. O ferro era
usado principalmente para a fabricação de
armas.
A Idade dos Metais
ocorreu na pré-
história no período
neolítico, onde
iniciou-se a
fabricação de
armas e o
surgimento da
escrita.
29. Idade do Cobre, ou Calcolítico é um dos
períodos da proto-história, situado
cronologicamente entre o Neolítico e a Idade
do Bronze (aproximadamente 2500 a 1800
a.C.). Antes de se usar o bronze, usou-se o
cobre, a esta época de utilização do cobre,
chamou-se calcolítico, não obstante este fato,
há quem não aceite esta designação
caracterizadora pois argumenta que a fundição
de cobre não é mais do que o bronze natural,
mesmo assim a mesma utiliza-se pois diferencia
os períodos nos quais o bronze era forjado
naturalmente da era em que o bronze começou
a ser forjado artificialmente e com recurso do
estanho. O cobre foi o primeiro metal que o ser
humano utilizou e fê-lo há aproximadamente
5000 anos, ou seja, no final do Neolítico.
30. A Idade do Bronze é um período da civilização
no qual ocorreu o desenvolvimento desta liga
metálica, resultante da mistura de cobre com
estanho. Iniciou-se no Oriente Médio em torno
de 3300 a.C. substituindo o Calcolítico, embora
em outras regiões esta última idade seja
desconhecida e a do bronze tenha substituído
diretamente o período neolítico (popularmente
conhecida como Idade da Pedra). Na África, o
neolítico é seguido da idade do ferro.
31. A Idade do Ferro se refere ao período em que
ocorreu a metalurgia do ferro. Este metal é
superior ao bronze em relação à dureza e
abundância de jazidas A Idade do Ferro vem
caracterizada pela utilização do ferro como
metal, utilização importada do Oriente através
da emigração de tribos indo-europeias (celtas),
que a partir de 1.200 a.C. começaram a chegar
a Europa Ocidental, e o seu período alcança até
a época romana e na Escandinávia até a época
dos vikings (em torno do ano 1.000 d.C).
32. O termo era dourada (ou suas variantes: Idade de ouro,
Era de ouro, etc.) deriva da mitologia grega e de lendas.
Refere-se ao mais antigo período do espectro grego das
idades de Ferro, Bronze, Prata e Ouro, ou ao tempo no
início da humanidade, que foi percebido como um
estado ideal, ou utopia, quando o gênero humano era
puro e imortal. A "era dourada" é conhecida como um
período de paz, harmonia, estabilidade e prosperidade.
Nas obras literárias, a era dourada geralmente termina
com um acontecimento devastador, identificado como a
Queda do Homem.
Pietro da Cortona, The Golden
Age (Fresco, Sala della
Stufa, Palazzo Pitti, Florence)
33. Oriente Próximo
O Oriente Próximo ou Próximo Oriente é uma região geográfica
que abrange diferentes países para arqueólogos e
historiadores, de um lado, e para cientistas políticos,
economistas e jornalistas, de outro. O termo foi aplicado
originalmente para os Estados dos Bálcãs no Leste Europeu,
mas hoje em dia normalmente descreve os países do Sudoeste
Asiático entre o Mar Mediterrâneo e o Irã, especialmente em
contextos históricos.
O termo, como é usado pelos arqueólogos, geógrafos e
historiadores ocidentais, refere-se à região que engloba a
Anatólia (a porção asiática da Turquia moderna), o Levante
(Síria, Líbano, Jordânia, Chipre, Israel e territórios Palestinos),
Mesopotâmia (Iraque) e, ocasionalmente, Transcaucásia
(Georgia, Armênia e Azerbaijão).