Este documento discute os três níveis da energia mental: subconsciente, consciente e superconsciente. O subconsciente é governado por hábitos e instintos, enquanto o consciente envolve escolhas éticas e ajudar os outros. A superconsciente é a nossa futura evolução através do desenvolvimento espiritual. A vontade é essencial para disciplinar a mente e progredir desses níveis inferiores para os mais elevados.
2. Aula 3
Energia Mental subconsciente, consciente e
superconsciente
A Energia da Vontade
3. ENERGIA MENTAL SUBCONSCIENTE, CONSCIENTE E
SUPERCONSCIENTE
“-- Não podemos dizer que temos 3 cérebros simultaneamente.
Temos apenas um que, porém, se divide em três regiões distintas.
Tomemo-lo como se fora um castelo de três andares: no primeiro
situamos a “residência de nossos impulsos automáticos”,
simbolizando o sumário vivos dos serviços realizados; no segundo
localizamos o “domínio das conquistas atuais”, onde se erguem e se
consolidam as qualidades nobres que estamos edificando; no
terceiro, temos a “casa das noções superiores”, indicando as
eminências que nos cumpre atingir. Num delem moram o hábito e o
automatismo; no outro residem o esforço e a vontade; e no último
demoram o ideal e a meta superior a ser alcançada. Distribuímos,
desde modo, nos três andares, o subconsciente, o consciente e o
superconsciente. Como vemos, possuímos, em nós mesmos, o
passado, o presente e o futuro.”
(No Mundo Maior – Andre Luiz (FCX), Cap. 3
4. SUBCONSCIÊNCIA
Hábitos que criam uma
fixação da mente nos
instintos primários. Hábitos e
automatismos necessitam ser
disciplinados pelo esforço e
vontade consciente.
5. SUBCONSCIÊNCIA
A pessoa que vive nesse nível pensa somente em si
mesma, na sua satisfação, mesmo que seja em detrimento
do outro. Tem um movimento egoístico e egocêntrico.
Fixação no movimento hedonista de culto aos
prazeres, produzindo o desejo de poder, de conquistar
riquezas, de prazer sexual, de domínio de outras pessoas,
etc.
Pode se degenerar em psicopatias que dão
surgimento aos ditadores, dominadores de grupos
pequenos e até de países inteiros; criminosos hediondos;
vingadores – tudo isso realizado pelo prazer de posse e
dominação.
Não gera a plenificação. Quanto mais busca o prazer,
mais insatisfação produz. Quando satisfaz um logo busca
outro numa procura desenfreada .
6. SUBCONSCIÊNCIA E COMPULSÃO
As compulsões surgem, exatamente, dessa busca
desenfreada. A pessoa sente um vazio interior e,
por isso, busca o objeto da compulsão, tais como o
sexo, as drogas, as compras, etc. Após adquirir o
objeto da compulsão, o vazio aumenta e ela busca
mais e mais.
É devido a essa insatisfação que a criatura termina
por querer superar esse nível de subconsciência,
cedo ou tarde, pois ela gera um tédio tão grande
que a pessoa deseja mudar. Quando esse desejo
surge, ela começa o seu despertar para outra
realidade, a CONSCIÊNCIA.
7. CONSCIÊNCIA
O indivíduo começa a pensar no outro. Passa
a ter prazer em ajudar, em ser útil. Torna-se
idealista, realizando-se mediante a construção
da felicidade do próximo, na qual constrói a
própria felicidade.
Nesta fase busca outros tipos de prazeres que
plenificam, como o contato com a natureza; a
conversação agradável e edificante; a alegria
de estar vivo e de ser útil à comunidade,
produzindo empatia, abrindo campo para a
fase da superconsciência.
8. SUPERCONSCIÊNCIA
É a nossa futura destinação que começa,
aqui e agora, com o despertar consciencial,
tendo como base os ideais superiores
saudáveis a serem alcançados,
desenvolvendo-se um estado elevado de
consciência.
A elevação da consciência é fator
fundamental para uma energia mental
saudável. É conseguida utilizando-se a fé em
Deus, a autoconfiança, o autoamor, a
autoeducação, a oração e o trabalho para o
bem de si mesmo e do próximo.
9. A ENERGIA DA VONTADE
A vontade é a grande disciplinadora da
energia mental. Sem ação da vontade
disciplinada não é possível desenvolver
uma energia mental saudável.
A partir do momento que tomamos
consciência de nós mesmos, temos a
possibilidade de escolher o que queremos
para a nossa vida.
10. “Eu não consigo me controlar, quando me dou por mim já fiz....”
Por que isso acontece? Porque não estamos usando o
poder da vontade para disciplinar os pensamentos
automáticos e as emoções primárias, geradores de
comportamentos inadequados.
Kant diz que é necessário que o homem eduque a
vontade, porque a vontade moralizada terá supremacia
sobre a razão e a razão determinará as emoções.
Heidegger diz que é preciso que o homem aprenda a amar
porque as emoções nobilitantes farão com que a vontade se
eduque e o homem pense melhor.
11. Bibliografia
No Mundo Maior – Andre Luiz
Energia Mental e Autocura – Alírio de Cerqueira filho