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SURREALISMO
O Surrealismo é um movimento artístico e literário nascido
em Paris na década de 1920, enfatizando o papel do
inconsciente
na
actividade
criativa.
Definindo
o modernismo no período entre as duas Grandes Guerras
Mundiais.
Este movimento impunha o chamado automatismo
psíquico. Expressa-se verbalmente, por escrito, ou de outra
forma, a verdadeira função do pensamento.
Fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas de
Sigmund Freud (1856-1939).
A palavra surrealismo supõe-se
ter sido criada em 1917 pelo
poeta Guillaume Apollinaire
(1886-1918), jovem artista
ligado ao Cubismo, e autor da
peça teatral As Mamas de
Tirésias (1917), considerada
uma precursora do movimento.
O Manifesto Surrealista foi
publicado pelo escritor francês
André Breton em 1924, e trouxe
para o mundo um novo modo de
encarar a arte.
Segundo os surrealistas, a arte
deve libertar-se das exigências da
lógica e da razão e ir além da
consciência cotidiana,
procurando expressar o mundo
do inconsciente e dos sonhos.
Características do
Surrealismo:
Mais do que um movimento
estético, o surrealismo é uma
maneira de enxergar o mundo,
uma vanguarda artística que
transcende a arte.
Busca restaurar os poderes da
imaginação, uma combinação do
representativo, do abstracto, do
irreal e do inconsciente.
O Surrealismo destacou-se nas artes, principalmente por
quadros, esculturas ou produções literárias que
procuravam expressar o inconsciente dos artistas,
tentando driblar as amarras do pensamento racional.
O Surrealismo como movimento visual,
tinha encontrado um método: expor a
verdade psicológica ao despir objectos da
sua significância normal, a fim de criar
uma imagem que ia além da organização
formal.
Salvador Dalí e René Magritte
criaram as mais reconhecidas
obras pictórias do movimento.
Dalí entrou para o grupo em 1929,
e participou no estabelecimento
rápido do estilo visual entre 1930
e 1935.
Paisagem Surrealista
“Persistência da Memória”
Salvador Dalí
La Voix des Airs, de Magritte
Surrealismo em Portugal

O surrealismo surge nos horizontes culturais portugueses a
partir de 1936, "em experiências literárias «automáticas»
realizadas por António Pedro e alguns amigos"
A primeira e única exposição do
grupo teve lugar em 1949.
Participaram António Pedro,
António Dacosta, Fernando
Azevedo, Moniz Pereira, Vespeira,
Alexandre O'Neill, e José Augusto
França, além de dois Cadavre
Exquis de Vespeira e Fernando
Azevedo.
A primeira proposta de capa do
catálogo, que pretendia inserir-se
na campanha eleitoral de Norton de
Matos (de oposição ao regime de
Salazar), foi proibída pela censura.
Vespeira e Azevedo prosseguiram, ao longo de 1950 e
1951, expondo em 1952 na Casa Jalco, ao Chiado: "
exposição de «óleo, fotografia, guache, desenho,
ocultação, colagem, linóleo» constituída por três
«Primeiras exposições Individuais» de Fernando de
Azevedo, Fernando de Lemos e Vespeira", artistas
dedicaram ao precursor do movimento, António Pedro.
Conclusão

Por fim, os surrealistas deixavam o mundo real para
penetrarem no irreal, pois a emoção mais profunda do
ser tem todas as possibilidades de se expressar apenas
com a aproximação do fantástico, no ponto onde a
razão humana perde o controle.
André Macedo / 59309
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Surrealismo

  • 2. O Surrealismo é um movimento artístico e literário nascido em Paris na década de 1920, enfatizando o papel do inconsciente na actividade criativa. Definindo o modernismo no período entre as duas Grandes Guerras Mundiais. Este movimento impunha o chamado automatismo psíquico. Expressa-se verbalmente, por escrito, ou de outra forma, a verdadeira função do pensamento. Fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas de Sigmund Freud (1856-1939).
  • 3. A palavra surrealismo supõe-se ter sido criada em 1917 pelo poeta Guillaume Apollinaire (1886-1918), jovem artista ligado ao Cubismo, e autor da peça teatral As Mamas de Tirésias (1917), considerada uma precursora do movimento.
  • 4. O Manifesto Surrealista foi publicado pelo escritor francês André Breton em 1924, e trouxe para o mundo um novo modo de encarar a arte. Segundo os surrealistas, a arte deve libertar-se das exigências da lógica e da razão e ir além da consciência cotidiana, procurando expressar o mundo do inconsciente e dos sonhos.
  • 5. Características do Surrealismo: Mais do que um movimento estético, o surrealismo é uma maneira de enxergar o mundo, uma vanguarda artística que transcende a arte. Busca restaurar os poderes da imaginação, uma combinação do representativo, do abstracto, do irreal e do inconsciente.
  • 6. O Surrealismo destacou-se nas artes, principalmente por quadros, esculturas ou produções literárias que procuravam expressar o inconsciente dos artistas, tentando driblar as amarras do pensamento racional.
  • 7. O Surrealismo como movimento visual, tinha encontrado um método: expor a verdade psicológica ao despir objectos da sua significância normal, a fim de criar uma imagem que ia além da organização formal.
  • 8. Salvador Dalí e René Magritte criaram as mais reconhecidas obras pictórias do movimento. Dalí entrou para o grupo em 1929, e participou no estabelecimento rápido do estilo visual entre 1930 e 1935.
  • 9. Paisagem Surrealista “Persistência da Memória” Salvador Dalí
  • 10.
  • 11. La Voix des Airs, de Magritte
  • 12. Surrealismo em Portugal O surrealismo surge nos horizontes culturais portugueses a partir de 1936, "em experiências literárias «automáticas» realizadas por António Pedro e alguns amigos"
  • 13. A primeira e única exposição do grupo teve lugar em 1949. Participaram António Pedro, António Dacosta, Fernando Azevedo, Moniz Pereira, Vespeira, Alexandre O'Neill, e José Augusto França, além de dois Cadavre Exquis de Vespeira e Fernando Azevedo. A primeira proposta de capa do catálogo, que pretendia inserir-se na campanha eleitoral de Norton de Matos (de oposição ao regime de Salazar), foi proibída pela censura.
  • 14. Vespeira e Azevedo prosseguiram, ao longo de 1950 e 1951, expondo em 1952 na Casa Jalco, ao Chiado: " exposição de «óleo, fotografia, guache, desenho, ocultação, colagem, linóleo» constituída por três «Primeiras exposições Individuais» de Fernando de Azevedo, Fernando de Lemos e Vespeira", artistas dedicaram ao precursor do movimento, António Pedro.
  • 15. Conclusão Por fim, os surrealistas deixavam o mundo real para penetrarem no irreal, pois a emoção mais profunda do ser tem todas as possibilidades de se expressar apenas com a aproximação do fantástico, no ponto onde a razão humana perde o controle.
  • 16. André Macedo / 59309 Historia das Artes Visuais Contemporâneas Pedro Colaço do Rosário Comunicação e Multimédia UTAD 2013/2014