IQS RMC: Índice de Qualidade do Atendimento à Saúde na Região Metropolitana de Campinas
1. Capa
Comissão de Política Social e Saúde da
Câmara de Vereadores de Campinas
Subcomissão para aplicação do Índice Qualidade do
Atendimento à Saúde (IQS) em Campinas e nas demais
cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC).
Versão 1.1 de 04 de Julho de 2011
Autor: Saverio Paulo Laurito Gagliardi*
*Médico da Secretaria Municipal de Saúde de Campinas, especialista em Informação e
Informática em Saúde, Planejamento Estratégico Situacional e Clínica Médica
saverio.gagliardi@gmail.com
2. Sumário
Justificativa / Referencial Teórico ................................................................................................. 3
Objetivos ....................................................................................................................................... 4
Metodologia .................................................................................................................................. 4
Resumo dos indicadores ........................................................................................................... 5
Indicadores não utilizados......................................................................................................... 5
Indicadores incluídos em substituição ...................................................................................... 6
Indicadores utilizados................................................................................................................ 6
Resultados e Discussão ............................................................................................................... 10
Grupo I..................................................................................................................................... 10
Grupo II.................................................................................................................................... 11
Grupo III................................................................................................................................... 13
Grupo IV .................................................................................................................................. 17
IQS Geral.................................................................................................................................. 21
Conclusões .................................................................................................................................. 22
Recomendações .......................................................................................................................... 22
Referências .................................................................................................................................. 22
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3. Justificativa / Referencial Teórico
A avaliação e monitoramento das políticas municipais de saúde é etapa de importância
primordial no planejamento dos sistemas de Saúde i. O “Projeto de avaliação de desempenho
do sistema de saúde brasileiro: PROADESS” propõe um conjunto de dimensões de avaliação do
sistema de saúde, nos eixos dos determinantes de saúde, da situação de saúde, da estrutura
do sistema e do desempenho do sistemaii. A distribuição espacial nos territórios e a evolução
temporal dos fenômenos de saúde compreendem dimensões adicionais de análise.
A criação de rankings de municípios tem tido utilização disseminada, como no Projeto
Competitividade Campinasiii, Índice de desenvolvimento humano municipal IDH-Miv e Índice
Paulista de Responsabilidade Social IPRSv, a despeito das críticas ao uso de indicadores
sintéticos. Cabe ressaltar que a competitividade, na gestão pública, articula gestores que tem
interesses comuns, redes de saúde em processo de integração e compartilhamento de
experiências exitosas, o que corresponde a um “benchmarking” interno, diferentemente que
na iniciativa privada, onde o “benchmarking” contrapõe interesses, estratégias de competição
e segredos não compartilhados.
A Rede Interagencial de Informações para a Saúde RIPSA “congrega instituições responsáveis
por informação em saúde no Brasil, com o objetivo de produzir subsídios para políticas
públicas de saúde” vi. Seleciona indicadores a partir de critérios, como validade, confiabilidade,
mensurabilidade, relevância e custo-efetividade.
O Pacto pela Saúde construiu compromissos entre os entes federados, monitorados através de
conjunto de indicadores de Saúde dos municípios brasileiros, disponíveis no aplicativo do
Pacto pela Saúdevii.
Outros sistemas de informação do Sistema Único de Saúde (SUS) permitem a seleção, cálculo e
monitoramento de indicadores de saúde dos municípios brasileiros. Dentre eles destacamos o
Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS)viii, o Sistema de
informações de Nascidos vivos (SINASC)ix, o Sistema de informações de Mortalidade: Óbitos
infantis (SIM)x, o Cadastro Nacional de estabelecimentos de Saúde CNESxi, o Sistema de
informações das Internações do SUS (SIH)xii, o Sistema de informações ambulatoriais do SUS
(SIA) xiii, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)xiv e o Sistema de
Informação do Programa Nacional de Imunizações SI PNIxv. A essas informações agregamos a
estimativa da população residente nos municípios do Estado de São Paulo, de responsabilidade
do IBGE xvi.
A Lei municipal Nº 13.781 de 12 de Janeiro de 2010xvii, (Lei do IQS), que dispõe sobre a
instituição de indicadores de qualidade do atendimento à saúde pública no município de
Campinas e dá outras providências, determina a avaliação da saúde a partir de 4 dimensões
(grupos de indicadores). O Grupo I contempla o monitoramento do financiamento do Sistema
de Saúde, o Grupo II monitora a mortalidade infantil, maternal, expectativa de vida e outros
indicadores, de modo geral focaliza a situação de saúde, o Grupo III monitora atenção básica,
ações preventivas e cobertura vacinal, entre outros e o Grupo IV a atenção especializada,
englobando atenção hospitalar, consultas com especialidades e exames de alta complexidade.
A Região Metropolitana de Campinas (RMC), criada pela Lei Complementar Estadual nº 870, de
19 de Junho de 2000 é constituída pelo agrupamento dos municípios: Americana, Arthur
Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba,
Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d’Oeste, Santo
3
4. Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo. Os municípios têm diferenças importantes nas
áreas territoriais, características demográficas e socioeconômicas, que devem interferir em
suas situações de saúde e políticas públicas voltadas para intervir nessas realidades. Além
disso, a metrópole torna as iniciativas articuladas entre os municípios mais potentes que as
iniciativas isoladas.
A RMC contém dentre seus dispositivos a Câmara temática da Saúde, de caráter técnico, com a
atribuição de realizar levantamento das necessidades na área da Saúde, para o
desenvolvimento de ações integradas que visem minimizar as carências da Região
Metropolitana de Campinas.
O Plano de Saúde da Região Metropolitana de Campinas foi desenvolvido a partir de
Diagnóstico do setor saúde da Região Metropolitana de Campinasxviii e se desdobrou num
conjunto de Projetos do Plano de Saúde da Região Metropolitana de Campinasxix.
A Agência Metropolitana de Campinas (Agemcamp) monitora um conjunto de indicadores dos
municípios da RMCxx, dentre os quais estão alguns indicadores de Saúde. A Região
Metropolitana de São Paulo dispõe de um Observatório de Saúde xxi onde produz, articula,
analisa e dissemina informações de Saúde.
Objetivos
Construir Índice de qualidade do atendimento em Saúde (ranking) entre os municípios da
RMC, a partir da Lei do IQS e das informações disponíveis nos bancos de dados do SUS.
Analisar os rankings geral e parciais, nos quatro grupos do IQS. Avaliar a pertinência do uso dos
indicadores e parâmetros propostos na Lei mencionada e propor ajustes aos mesmos.
Metodologia
A aplicação da Lei do IQS, originalmente concebida para a cidade de Campinas, no espaço
metropolitano, com municípios com diferentes perfis demográficos e socioeconômicos traz
questões, que englobam a disponibilidade, validade, relevância e qualidade dos indicadores.
A Câmara dos Vereadores de Campinas enviou cartas para as Secretarias Municipais de Saúde
dos municípios da RMC, com solicitação de informações em saúde que viabilizassem a
construção dos rankings.
Obtivemos respostas de 3 municípios, no entanto a análise dos indicadores calculados pelos
municípios revelou ausência de descrição da metodologia de cálculo e inconformidade com os
resultados obtidos através da utilização dos bancos de dados nacionais oficiais disponíveis.
Estes fatos levaram à opção de utilizar dados calculados a partir dos bancos de dados nacionais
oficiais disponíveis, com métodos de cálculo padronizados e homogêneos.
O período utilizado foi ano mais recente com resultados consolidados, conforme a seguir:
Sistema de informações do Pacto pela Saúde (SISPACTO) 2008, com exceção de um indicador
exclusivo para um município, disponível para 2009.
Estatísticas vitais: Nascidos vivos (SINASC) e óbitos infantis (SIM) dados preliminares de 2008
Cadastro Nacional de estabelecimentos de Saúde (CNES) 2009 (Dezembro)
Internações SUS (SIH) 2009
Produção ambulatorial SUS (SIA) 2009
4
5. Sistema de Informação do Programa Nacional de imunizações (SI PNI) 2009
Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS) 2009
Sistema de Informação dos Agravos de Notificação (Sinan-net) Tuberculose: 2008 e
Hanseníase: 2006
Resumo dos indicadores
Após avaliação inicial procedemos à classificação dos indicadores conforme sua disponibilidade
e qualidade da informação, definindo a utilização de 27 indicadores dentre os 39
originalmente propostos e a substituição de 2 indicadores, totalizando 29 indicadores
calculados.
Tabela M.1 Indicadores
Indicadores grupo
situação I II III IV IQS Geral
Não utilizados 1 3 5 3 12
Utilizados 1 8 12 6 27
Utilizados (em substituição) 1 0 1 0 2
Total proposto 2 11 17 9 39
Total utilizado 2 8 13 6 29
% 100% 73% 76% 67% 74%
Indicadores não utilizados
Não utilizamos alguns indicadores propostos, quando da sua indisponibilidade ou problemas
como falta de padronização ou qualidade, conforme o quadro M.2 abaixo:
grupo Indicador Fonte / Motivo
I B – Percentual de recurso financeiro em relação ao total Dados inconsistentes, substituído por Despesa total com Saúde, sob a
gasto com a saúde pública do município dispendido na responsabilidade do município, por habitante (SIOPS)
atenção básica.
II C - Expectativa de vida do Homem. Dado do censo 2000, não disponível para o conjunto dos municípios
D - Expectativa de vida da Mulher. Dado do censo 2000, não disponível para o conjunto dos municípios
J - Satisfação do usuário SUS monitorada pelo Conselho Dado não disponível
Municipal de Saúde
III A - Percentual de unidades básicas com quadro funcional Descritor não padronizado
completo.
H - Percentual de unidades básicas com programas SIA PA e CNES: dados inconsistentes
preventivos de saúde bucal.
I - Percentual de unidades básicas que desenvolvem SIA PA e CNES: dados inconsistentes
programas preventivos nas áreas de hipertensão arterial,
diabetes e outras.
Q - Percentual de Unidades Básicas de Saúde com CNES (PF): dados inconsistentes
farmacêutico em seu quadro funcional.
C - Número de famílias atendidas por equipe de saúde da Estratégia PSF utilizada por parte dos Municípios, com outros 2
família nas áreas de atuação. indicadores no IQS: substituido por Proporção de gestantes com 7 ou
mais consultas de pré-natal 2008, que avalia a atenção básica de todos
os municípios
IV D - Tempo médio de espera para consultas com Dado não disponível
especialidades.
E- Tempo médio de espera para realização de cirurgias de Dado não disponível
especialidades programadas.
G - Tempo médio de espera para realização de exames de Dado não disponível
alta complexidade solicitados ambulatorialmente.
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6. Indicadores incluídos em substituição
Quadro M.3
Indicador Fonte Período
B - Despesa total com Saúde, sob a responsabilidade SIOPS 2009
do município, por habitante (SIOPS)
C - Proporção de gestantes com 7 ou mais consultas de SINASC 2008
pré-natal 2008: Fonte: Sinasc 2008
Indicadores utilizados
Foram utilizados os indicadores a partir de bancos de dados nacionais de acesso público,
referentes ao último período disponível. Propusemos ajustes nos parâmetros e faixas de
pontuação, para garantir melhor discriminação entre os municípios, pois a aplicação dos
parâmetros e faixas de pontuação conforme a Lei do IQS em alguns casos concentrava a
totalidade dos municípios na pontuação máxima ou mínima. Calculamos indicadores de
mortalidade infantil para municípios com população menor que 80.000 habitantes, a despeito
das recomendações em contrário disponíveis no SISPACTOxxii. Valorizamos as faixas de
pontuação propostas quando se referem a limites legais ou metas pactuadas. Em alguns casos
a existência de “outliers” justificou a aplicação de pontuação conforme regressão linear dos
resultados, destacando as diferenças, mas na grande maioria seguimos a proposta da Lei do
IQS de pontuar conforme faixas de distribuição dos resultados. Indicadores com ausência de
informações de parte dos municípios levaram a faixa de pontuação dos municípios que
informaram para intervalos de variação menores. Municípios sem informação de algum
indicador tiveram pontuação igual a “vazio”, significando que as médias das pontuações dos
indicadores do grupo foram construídas a partir de denominador menor. Resultados com
discrepâncias levaram à redução de peso de indicador.
Fonte, Período e Critérios de pontuação aplicados estão apresentados nos quadros M.4.1,
M.4.2, M.4.3 e M.4.4 abaixo:
Quadro M.4.1
1 I – Receita própria aplicada em saúde conforme previsto na regulamentação
grupo
da Emenda Constitucional nº 29/2000.
Indicador Fonte Período Critério de pontuação
A – Percentual da receita própria aplicada em Sispacto 2008 Pontuação distribuida conforme regressão linear do valor do
saúde conforme previsto na regulamentação da indicador, no intervalo de pontuação entre 5 e 10, em virtude de
Emenda Constitucional nº 29/2000. todos os municípios terem ultrapassado o compromisso legal de
15%.
B - Despesa total com Saúde, sob a SIOPS 2009 Pontuação distribuida conforme regressão linear do valor do
responsabilidade do município, por habitante indicador, no intervalo de pontuação entre 0 e 10.
(SIOPS)
6
7. Quadro M.4.2
grupo 2 II - Dados estatísticos referentes à mortalidade infantil, maternal,
expectativa de vida e outros.
Indicador Fonte Período Critério de pontuação Considerações
A - Coeficiente de mortalidade neonatal. Tabnet MS (SIM 2008 Pontuação distribuida em 5 faixas, conforme quintis de Indicador calculado para os
e SINASC) distribuição dos resultados municípios com população
< 80.000 habitantes
B - Coeficiente de mortalidade pos-neonatal. Tabnet MS (SIM 2008 Pontuação distribuida em 5 faixas, conforme quintis de Indicador calculado para os
e SINASC) distribuição dos resultados municípios com população
< 80.000 habitantes
E - Número de casos de sífilis congênita. Sispacto 2008 Número de casos por 1000 nascidos vivos. Pontuação
distribuida em 5 faixas, conforme quintis de distribuição
dos resultados. Peso diminuido (1/2) em função da
possibilidade de sub-notificação.
F - Taxa de incidência de aids em menores de 5 Sispacto 2008 Pontuação distribuida conforme anexo da Lei nº 13.781
anos de idade.
G - Percentual de crianças menores de cinco anos Sispacto 2008 Pontuação distribuida em 5 faixas, conforme quintis de 2 municípios sem
com baixo peso para idade. distribuição dos resultados informação, com pontuação
= vazio
H - Percentual de mulheres que realizaram Sispacto 2008 Pontuação distribuida em 5 faixas, conforme quintis de
exames citopatologico cervico-vaginais na faixa distribuição dos resultados
etária de 25 a 59 anos em relação à população-
alvo.
I - Número de habitantes por médico no CNES e IBGE 2009 Pontuação distribuida em 5 faixas, conforme quintis de
município. distribuição dos resultados
K- Taxa de cesáreas. Sispacto 2008 Pontuação distribuida em 5 faixas, conforme quintis de
distribuição dos resultados
7
8. Quadro M.4.3
grupo 3 III – Atenção básica, ações preventivas e cobertura vacinal.
Indicador Fonte Período Critério de pontuação Considerações
B - Percentual de famílias cadastradas pelo Sispacto 2008 Não pontuaram municípios sem PSF. Pontuação 6 municípios sem informação, com
programa de saúde da família. distribuida em 5 faixas, conforme quintis de distribuição pontuação = vazio
dos resultados.
C - Proporção de gestantes com 7 ou mais SINASC 2008 Pontuação distribuida em 5 faixas, conforme quintis de
consultas de pré-natal 2008: Fonte: Sinasc 2008 distribuição dos resultados.
D- Percentual de unidades de saúde que Sispacto 2008 Pontuação distribuida em 5 faixas, conforme quintis de
desenvolvem ações no campo da atividade física. distribuição dos resultados.
E - Media anual de consultas medicas por Sispacto 2008 Pontuação distribuida em 5 faixas, conforme quintis de
habitante nas especialidades básicas. distribuição dos resultados.
F- Média mensal de visitas domiciliares por Sispacto 2008 Não pontuaram municípios sem ACS. Pontuação 6 municípios sem informação, com
família realizadas por agente comunitário de distribuida em 5 faixas, conforme quintis de distribuição pontuação = vazio
saúde. dos resultados.
G - Percentual de unidades básicas com equipes CNES (ST e PF) e 2009 Pontuação distribuida em 5 faixas, conforme quintis de
odontológicas. SIA PA distribuição dos resultados.
J - Cobertura vacinal atingida em percentual da Sispacto 2008 Para Cobertura>=95% Pontuação = 10, coberturas
população alvo nas campanhas de vacinação do inferiores em 5% resultam em pontuações inferiores em
ano anterior. 2,5
K - Proporção de amostras clinicas coletadas do Sispacto 2008 Não pontuaram municípios sem compromisso de coleta, 18 municípios sem informação, com
vírus influenza em relação ao preconizado. Campinas pontuou conforme alcance da meta. pontuação = vazio
L- Taxa de letalidade por febre hemorrágica de Sispacto 2008 Todos os municípios com letalidade zerada no ano.
dengue.
M - Proporção de cura de casos novos de Sinannet 2008 2008 Pontuação distribuida em 5 faixas, conforme quintis de
tuberculose pulmonar bacilifera. distribuição dos resultados.
N - Proporção de cura dos casos novos de Sinan net coorte 2006 Pontuação distribuida em 5 faixas, conforme quintis de 4 municípios sem casos no período,
hanseníase diagnosticados. 2006 distribuição dos resultados. com pontuação = vazio
O - Taxa de cobertura dos centros de atenção Sispacto 2008 Excluidos os municípos sem CAPS. Pontuação distribuida 9 municípios sem CAPS, com
psicosocial (CAPS) por 100.000 habitantes em 5 faixas, conforme quintis de distribuição dos pontuação = vazio
resultados.
P - Percentual da população com mais de 60 anos API/PNI 2009 Pontuação distribuida em 5 faixas, conforme quintis de
vacinadas. distribuição dos resultados.
8
9. Quadro M.4.4
4 IV - Atendimento hospitalar, consultas com especialidades e exames de alta complexidade.
grupo
Indicador Fonte Período Critério de pontuação Considerações
A - Número de habitantes por leito destinado ao CNES + IBGE 2009 Excluidos municípios sem leitos. Pontuação distribuida em 5 4 municípios sem
SUS no município. faixas, conforme quintis de distribuição dos resultados. leitos, com
pontuação =
vazio
B - Número de habitantes por leito de UTI CNES + IBGE 2009 Excluidos municípios sem leitos. Pontuação distribuida em 5 10 municípios
(Unidade de Terapia Intensiva) adulto destinado faixas, conforme quintis de distribuição dos resultados. sem leitos, com
ao SUS no município. pontuação =
Vazio: Intervalo
de pontuação
para os 9
municípios: de 5
a 10
C - Número de habitantes por leito de UTI CNES + IBGE 2009 Excluidos municípios sem leitos. Pontuação distribuida em 5 15 municípios
(Unidade de Terapia Intensiva) neonatal e faixas, conforme quintis de distribuição dos resultados. sem leitos, com
pediátrica destinado ao SUS no município. pontuação =
Vazio: Intervalo
de pontuação
para os 9
municípios: de 5
a 10
F - Número de unidades de pronto atendimento e CNES + IBGE 2009 Indicador relativizado pela população (por 100.000 habitantes). 2 municípios sem
pronto socorros com atendimento SUS no Pontuação distribuida em 5 faixas, conforme quintis de leitos, com
município. PA+PS por 100.000 habitantes (CNES + distribuição dos resultados. pontuação =
IBGE) Vazio
H - Media de permanência de internação SIH 2009 Pontuação distribuida em 5 faixas, conforme quintis de
hospitalar do idoso distribuição dos resultados.
I - Percentual de procedimentos especializados SIA PA 2009 Pontuação distribuida em 5 faixas, conforme quintis de
em relação aos procedimentos básicos distribuição dos resultados. Peso 1/2 devido a existência de
odontológicos valores elevados discrepantes
9
10. Resultados e Discussão
Grupo I
IQS Financiamento foi composto por 2 indicadores.
Os resultados, pontuações e ranking dos municípios da RMC segue na tabela R.1 abaixo:
própria aplicada em saúde
própria aplicada em saúde
Emenda Constitucional nº
Emenda Constitucional nº
município, por habitante
município, por habitante
A – Percentual da receita
A – Percentual da receita
conforme previsto na
conforme previsto na
B - Despesa total com
B - Despesa total com
responsabilidade do
responsabilidade do
regulamentação da
regulamentação da
Ordem no ranking
IQS parcial grupo I
IQS parcial grupo I IQS parcial grupo I
resultados pontuação
Saúde, sob a
Saúde, sob a
29/2000.
29/2000.
(SIOPS)
(SIOPS)
Americana 24,64 458,00 Americana 7,18 1,29 4,24 7
Artur Nogueira 26,50 308,87 Artur Nogueira 7,80 0,32 4,06 8
Campinas 26,41 613,48 Campinas 7,77 2,31 5,04 4
Cosmópolis 24,00 312,05 Cosmópolis 6,97 0,34 3,65 11
Engenheiro Coelho 33,11 407,32 Engenheiro Coelho 10,00 0,96 5,48 2
Holambra 21,97 595,51 Holambra 6,29 2,19 4,24 6
Hortolândia 21,21 381,21 Hortolândia 6,04 0,79 3,41 12
Indaiatuba 18,17 359,11 Indaiatuba 5,03 0,65 2,84 18
Itatiba 18,09 298,08 Itatiba 5,00 0,25 2,62 19
Jaguariúna 21,00 1023,12 Jaguariúna 5,97 4,99 5,48 3
Monte Mor 21,29 377,14 Monte Mor 6,07 0,76 3,41 13
Nova Odessa 25,80 452,06 Nova Odessa 7,57 1,25 4,41 5
Paulínia 18,27 1788,18 Paulínia 5,06 10,00 7,53 1
Pedreira 20,29 348,31 Pedreira 5,73 0,58 3,15 16
Santa Bárbara d'Oeste 20,41 260,34 Santa Bárbara d'Oeste 5,77 0,00 2,89 17
Santo Antônio de Posse 24,41 391,25 Santo Antônio de Posse 7,10 0,86 3,98 9
Sumaré 21,75 333,74 Sumaré 6,22 0,48 3,35 14
Valinhos 19,59 401,73 Valinhos 5,50 0,93 3,21 15
Vinhedo 20,08 542,03 Vinhedo 5,66 1,84 3,75 10
limite inf. Do 1º quintil 18,09 260,34 Distribuição dos municípios por pontuação
1º quintil 19,87 320,73 Pontuação 0 0 1
2º quintil 21,17 373,53 Pontuação entre 0,01 e 2,5 0 16
3º quintil 22,38 402,85 Pontuação entre 2,51 e 5 1 1
4º quintil 25,34 540,51 Pontuação entre 5,01 e 7,5 14 0
5º quintil 33,11 1.788,18 Pontuação entre 7,51 e 10 4 1
vazio 0 0 vazio 0 0
O Percentual da receita própria aplicada em saúde conforme previsto na regulamentação da
Emenda Constitucional nº 29/2000 tem tido uso sistemático. Os resultados variam entre
18,09% a 33,11%, com mediana em 22,38%. Portanto todos os municípios ultrapassam o
compromisso legal de aplicar ao menos 15% dos recursos próprios.
Destacam-se com maiores percentuais da receita os municípios de Engenheiro Coelho,
Campinas, Artur Nogueira e Americana.
Despesa total com Saúde, sob a responsabilidade do município, por habitante (SIOPS + IBGE)
tem resultados variando entre R$ 260,34 e R$ 1788,18, com mediana de R$ 402,85. Os
Municípios de Paulínia e Jaguariúna se destacam com as maiores despesas por habitante/ano
em 2009, muito acima dos demais municípios.
O ranking parcial do Grupo I traz Paulínia em primeiro lugar, seguido por Engenheiro Coelho,
Jaguariúna, Campinas e Nova Odessa.
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11. Grupo II
IQS dos dados estatísticos referentes à mortalidade infantil, maternal, expectativa de vida e
outros foi composto por 8 indicadores. Os resultados, dos municípios da RMC seguem na
tabela R 2.1 abaixo:
vaginais na faixa etária
habitantes por médico
citopatologico cervico-
mortalidade neonatal.
cinco anos com baixo
F - Taxa de incidência
relação à população-
crianças menores de
E - Número de casos
de aids em menores
K- Taxa de cesáreas.
de 25 a 59 anos em
de 5 anos de idade.
de sífilis congênita.
realizaram exames
A - Coeficiente de
B - Coeficiente de
mortalidade pos-
G - Percentual de
H - Percentual de
peso para idade.
IQS parcial grupo
I - Número de
mulheres que
no município.
II resultados
neonatal.
alvo.
Americana 8,04 1,53 3 0 4,64 17% 160,96 47,3
Artur Nogueira 8,62 8,62 0 0 9,37 20% 297,95 42,6
Campinas 6,08 2,42 20 4,26 3,84 20% 87,40 41,0
Cosmópolis 6,90 2,30 1 19,03 1,60 8% 275,78 35,0
Engenheiro Coelho 9,52 4,76 0 0 0,00 26% 292,00 34,5
Holambra 0,00 0,00 0 0 0,00 38% 208,63 48,2
Hortolândia 6,21 3,49 1 0 3,58 14% 436,15 36,9
Indaiatuba 6,04 3,40 0 0 5,44 22% 184,72 43,6
Itatiba 10,92 3,12 1 0 1,20 22% 190,84 37,2
Jaguariúna 6,67 5,00 1 0 0,00 30% 119,16 28,7
Monte Mor 6,82 6,82 0 0 26% 249,42 42,9
Nova Odessa 3,27 3,27 0 0 3,00 20% 248,82 51,4
Paulínia 6,69 0,84 1 0 1,10 30% 170,85 51,4
Pedreira 15,63 1,95 0 0 6,03 20% 251,54 48,5
Santa Bárbara d'Oeste 6,45 2,30 0 0 0,51 12% 344,05 51,1
Santo Antônio de Posse 0,00 7,63 0 0 30% 393,44 38,3
Sumaré 7,71 3,30 2 0 4,06 16% 351,42 31,7
Valinhos 6,93 2,31 1 0 1,28 12% 134,69 60,4
Vinhedo 7,10 7,10 0 0 1,13 14% 111,23 40,7
limite inf. Do 1º quintil 0,00 0,00 0 0 0,00 8% 87,40 28,74
1º quintil 6,06 2,09 0 0 0,51 15% 164,92 35,75
2º quintil 6,62 2,40 0 0 1,28 20% 205,07 40,50
3º quintil 6,90 3,32 1 0 3,58 22% 256,39 44,34
4º quintil 8,39 4,90 1 0 4,64 28% 325,61 50,02
5º quintil 15,63 8,62 20 19,03 9,37 38% 436,15 60,35
vazio 0 0 0 0 2 0 0 0
11
12. As pontuações e ranking do Grupo II seguem na tabela R.2.2 abaixo:
vaginais na faixa etária
habitantes por médico
citopatologico cervico-
IQS parcial grupo II
mortalidade neonatal.
Ordem no ranking
cinco anos com baixo
F - Taxa de incidência
relação à população-
crianças menores de
E - Número de casos
de sífilis congênita*.
de aids em menores
K- Taxa de cesáreas.
de 25 a 59 anos em
de 5 anos de idade.
realizaram exames
A - Coeficiente de
B - Coeficiente de
mortalidade pos-
G - Percentual de
H - Percentual de
peso para idade.
IQS parcial grupo II
I - Número de
mulheres que
no município.
pontuação
neonatal.
alvo.
Americana 2,5 10,0 2,5 10,0 1,05 2,5 7,5 2,5 4,82 14
Artur Nogueira 0 0 7,5 10 1,05 2,5 2,5 5 3,57 19
Campinas 7,5 7,5 2,5 7,5 3,29 2,5 10 5 5,72 8
Cosmópolis 5 7,5 2,5 0 5,53 0 2,5 10 4,13 18
Engenheiro Coelho 0 2,5 7,5 10 10,00 7,5 2,5 10 6,25 5
Holambra 10 10 7,5 10 10,00 10 5 2,5 8,13 1
Hortolândia 7,5 2,5 5 10 3,29 0 0 7,5 4,47 17
Indaiatuba 10 2,5 7,5 10 1,05 7,5 7,5 2,5 6,07 7
Itatiba 0 5 3,75 10 7,76 7,5 7,5 7,5 6,13 6
Jaguariúna 7,5 2,5 2,5 10 10,00 10 10 10 7,81 2
Monte Mor 5 0 7,5 10 7,5 5 5 5,71 9
Nova Odessa 10 5 7,5 10 5,53 2,5 5 0 5,69 10
Paulínia 5 10 3,75 10 7,76 10 7,5 0 6,75 3
Pedreira 0 10 7,5 10 1,05 2,5 2,5 2,5 4,51 16
Santa Bárbara d'Oeste 7,5 7,5 7,5 10 10,00 0 0 0 5,31 12
Santo Antônio de Posse 10 0 7,5 10 10 0 7,5 6,43 4
Sumaré 2,5 5 3,75 10 3,29 2,5 0 10 4,63 15
Valinhos 2,5 7,5 3,75 10 5,53 0 10 0 4,91 13
Vinhedo 2,5 0 7,5 10 7,76 0 10 7,5 5,66 11
Distribuição dos municípios por pontuação
Pontuação 0 4 4 0 1 0 5 4 4
Pontuação entre 0,01 e 2,5 4 4 4 0 4 6 4 4
Pontuação entre 2,51 e 5 3 3 5 0 3 0 3 3
Pontuação entre 5,01 e 7,5 4 4 10 1 3 4 4 4
Pontuação entre 7,51 e 10 4 4 0 17 7 4 4 4
vazio 0 0 0 0 2 0 0 0
* por 1.000 nascidos vivos
Calculamos o Coeficiente de mortalidade neonatal inclusive para os municípios com população
menor que 80.000 habitantes. O indicador teve resultados variando entre 0,0 e 15,63, com
mediana em 6,9 óbitos por 1.000 nascidos vivos. Destacaram-se Holambra e Santo Antônio de
Posse sem óbitos.
Calculamos o coeficiente de mortalidade pós-neonatal, inclusive para os municípios com
população menor que 80.000 habitantes. Os resultados variaram de 0,0 a 8,62, com mediana
em 3,32. Destacou-se Holambra sem óbitos.
Obtivemos do Sispacto 2008 o número de casos de sífilis congênita, maior que 0 em 9
municípios. Relativizamos os casos por 1000 nascidos vivos (SINASC). Ao cotejar dados com os
disponíveis em outra fonte, o SINAN-NET 2008, há algumas discrepâncias. Há possível sub-
notificação. Em virtude disso reduzimos o peso do indicador pela metade.
Quanto à Taxa de incidência de AIDS em menores de 5 anos, obtida do Sispacto 2008, 2
municípios tiveram casos, não pudemos cotejar com o SINAN-NET 2008, pois os dados de AIDS
não estão disponíveis para tabulação.
Quanto ao Percentual de crianças menores de cinco anos com baixo peso para idade, no
Sispacto há ausência de informação de 2 municípios. Os resultados variaram de 0 a 9,37%, com
12
13. mediana de 3,58%. Destacam-se Jaguariúna, Holambra, Engenheiro Coelho e Santa Bárbara
d’Oeste.
Quanto ao percentual de mulheres que realizaram exames citopatologicos cervico-vaginais na
faixa etária de 25 a 59 anos em relação à população-alvo, obtida do Sispacto, os resultados
variaram de 8 a 38%, com mediana de 22%. Destacam-se Holambra, Paulínia, Santo Antônio de
Posse, Jaguariúna.
Quanto ao número de habitantes por médico no município, calculada a partir do CNES e IBGE,
os resultados variaram entre 87 a 436, com mediana de 256. Destacam-se Campinas, Vinhedo
e Jaguariúna.
Quanto à taxa de cesáreas, obtida do Sispacto 2008, variou de 28,74% a 60,35%, com mediana
em 44,34%. Destacam-se Sumaré, Engenheiro Coelho, Cosmópolis, Hortolândia, Itatiba e Santo
Antônio de Posse.
O ranking parcial do grupo II traz Holambra, Jaguariúna, Paulínia, Santo Antônio de Posse e
Engenheiro Coelho nas primeiras posições.
Grupo III
IQS dos dados estatísticos referentes à atenção básica, ações preventivas e cobertura vacinal
foi composto por 13 indicadores.
13
14. Os resultados, dos municípios da RMC seguem na tabela R.3.1 abaixo:
pré-natal 2008: Fonte: Sinasc
E - Media anual de consultas
campanhas de vacinação do
P - Percentual da população
com 7 ou mais consultas de
casos novos de tuberculose
cadastradas pelo programa
de saúde que desenvolvem
casos novos de hanseníase
C - Proporção de gestantes
G - Percentual de unidades
K - Proporção de amostras
medicas por habitante nas
D- Percentual de unidades
F- Média mensal de visitas
N - Proporção de cura dos
atingida em percentual da
O - Taxa de cobertura dos
clinicas coletadas do vírus
M - Proporção de cura de
B - Percentual de famílias
L- Taxa de letalidade por
infl uenza em relação ao
domiciliares por família
especialidades básicas.
comunitário de saúde.
psicosocial (CAPS) por
febre hemorrágica de
realizadas por agente
com mais de 60 anos
básicas com equipes
J - Cobertura vacinal
pulmonar bacilifera.
de saúde da família.
100.000 habitantes
ações no campo da
população alvo nas
centros de atenção
IQS parcial grupo III
diagnosticados.
atividade física.
odontológicas.
resultados
ano anterior.
preconizado.
vacinadas.
dengue.
2008
Americana 15,02 86% 57 2,02 0,48 64% 91% 0,0 77,3% 100,0% 0,74 67%
Artur Nogueira 75,22 80% 89 2,96 0,70 82% 104% 0,0 72,7% 0,00 95%
Campinas 37,40 83% 95 0,90 0,48 77% 84% 60,38 0,0 71,2% 77,0% 1,23 69%
Cosmópolis 20,44 77% 33 2,43 0,64 33% 101% 0,0 83,3% 0,86 80%
Engenheiro Coelho 60,59 65% 75 3,39 1,19 60% 105% 0,0 0,0% 0,00 70%
Holambra 120,18 79% 75 2,53 0,65 100% 95% 0,0 100,0% 0,00 91%
Hortolândia 18,21 73% 100 1,88 0,61 39% 101% 0,0 77,5% 72,7% 0,00 72%
Indaiatuba 16,50 89% 38 1,42 0,12 64% 104% 0,0 89,2% 100,0% 1,10 72%
Itatiba 41,51 85% 55 1,56 0,80 78% 94% 0,0 83,3% 100,0% 1,03 68%
Jaguariúna 79% 20 1,60 13% 100% 0,0 81,8% 66,7% 0,00 73%
Monte Mor 105,09 73% 100 3,29 0,07 92% 111% 0,0 76,2% 75,0% 1,09 91%
Nova Odessa 89% 50 1,65 80% 93% 0,0 80,0% 100,0% 0,00 68%
Paulínia 89% 88 3,14 33% 99% 0,0 82,4% 100,0% 1,84 59%
Pedreira 36,70 79% 100 1,66 0,56 63% 99% 0,0 60,0% 100,0% 1,24 59%
Santa Bárbara d'Oeste 87% 0 1,15 81% 96% 0,0 79,1% 100,0% 0,00 73%
Santo Antônio de Posse 47,60 81% 0 7,24 0,88 56% 129% 0,0 85,7% 100,0% 0,00 84%
Sumaré 23,38 78% 88 1,78 0,20 68% 98% 0,0 77,6% 76,9% 0,42 76%
Valinhos 82% 100 2,47 75% 90% 0,0 66,7% 100,0% 0,00 61%
Vinhedo 87% 0 1,13 86% 97% 0,0 83,3% 83,3% 0,80 65%
Lim inf 1º quintil 15,02 65% 0 0,90 0,07 13% 84% 60,38 0,0 0,0% 66,7% 0,00 59%
1º quintil 19,10 77% 28 1,50 0,31 49% 94% 60,38 0,0 72,1% 76,5% 0,00 66%
2º quintil 34,04 79% 55 1,68 0,54 64% 97% 60,38 0,0 77,5% 93,3% 0,00 69%
3º quintil 42,73 83% 85 2,35 0,64 77% 100% 60,38 0,0 81,5% 100,0% 0,79 73%
4º quintil 69,37 87% 97 3,03 0,76 81% 104% 60,38 0,0 83,3% 100,0% 1,09 82%
5º quintil 120,18 89% 100 7,24 1,19 100% 129% 60,38 0,0 100,0% 100,0% 1,84 95%
vazio 6 0 0 0 6 0 0 18 0 0 4 0 0
14