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OS CONTEÚDOS DA CULTURA CORPORAL DO MOVIMENTO
MINISTRADOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
THE CONTENTS OF THE BODY CULTURE MOVEMENT TAUGHT IN CLASSES
OF PHYSICAL EDUCATION SCHOOL
Carolina Feitosa de Melo
Faculdades Integradas Maria Thereza
Maria Regina de Menezes Costa
Faculdades Integradas Maria Thereza e Universidade Gama Filho
Resumo
O objetivo deste estudo foi verificar quais os
conteúdos da Cultura Corporal do Movimento são
ministrados com maior frequência nas aulas de
Educação Física Escolar no município de Maricá.
Foi utilizado o método Survey para coleta de dados.
Os dados obtidos foram organizados de forma tabelar
e verificou-se a frequência simples dos resultados.
Foram aplicados a 10 professores de Educação Física
escolar questionários com 14 perguntas fechadas. Os
resultados mostraram que os esportes e os diversos
jogos se tornam os conteúdos mais utilizados pelos
profissionais, tendo como principais objetivos a
socialização e o desenvolvimento motor. As maiores
dificuldades apontadas foram a falta de local
apropriado e a escassez de material. Os professores
apresentam maior dificuldade na utilização das
modalidades de danças e das lutas.

Abstract
This study aimed to verify the contents of
Corporal Culture of the Movement are taught
more frequently in the classes of Physical
Education School in the municipality of Maricá.
Survey method was used for data collection.
The data were organized in tables and there
was a simple frequency results. Were applied
to 10 teachers of Physical Education school
questionnaires with 14 closed questions. The
results showed that the various sports and games
become more content used by professionals,
having as main objectives the socialization
and motor development. The main difficulties
identified were the lack of appropriate location
and the scarcity of material. Teachers have
more difficulty in using the methods of dances
and fights.

Palavras-chave: educação física escolar, conteúdos, cultura corporal do movimento.

Keywords: physical education school, content,
culture of body movement.
Introdução
A Educação Física (EF) brasileira tem sua
história representada em vários estágios da educação. Durante o século XX foi marcada pela ligação com instituições militares e com a classe
médica, o que proporcionou a sua concepção.
Nessa conjuntura, era considerada como um
meio de favorecimento da educação do corpo
e tinha como meta a constituição de um físico
saudável e equilibrado organicamente, o que foi
considerado importante na melhoria da força de
trabalho para o milagre econômico brasileiro da
época, estreitando-se os vínculos entre esporte e
nacionalismo (BRASIL, 1998).
Os dados coletados por esta pesquisa poderão contribuir com um panorama de organização dos conteúdos da Cultura Corporal do
Movimento, ministrados nas escolas possibilitando aos órgãos competentes reorganizá-los, se caso for necessário, junto à comunidade escolar, criando um currículo da EF de
acordo com a sua realidade.
Atualmente a formação do profissional de
EF abrange uma extensa variedade de conteúdos que permitem aos estudantes ter acesso aos
conhecimentos de forma bastante diversificada,
sobretudo nas áreas biológicas e pedagógicas.
O presente estudo seguirá o contexto pedagógico na área escolar, no qual o objetivo da EF está
voltado para a Cultura Corporal do Movimento,
que de acordo com os Parâmetros Curriculares
Nacionais (BRASIL) da Educação Física (1998),
engloba os jogos, os esportes, as danças, as ginásticas e as lutas.
Observa-se que apesar dos programas de
formação profissional em EF adotados pelas
faculdades serem bastante diversificados em
relação aos conteúdos fornecidos aos estudantes, ainda surge a seguinte questão: quais os
conteúdos da Cultura Corporal do Movimento
são utilizados com maior frequência e quais
são os objetivos a serem alcançados pelos professores com esses conteúdos?
Alguns dos profissionais que optam pelo ensino da EF escolar restringem os conteúdos de
suas aulas somente nos esportes mais tradicionais como o basquete, o vôlei e o futsal. Com
isso muitas vezes a distribuição e transmissão
desses conteúdos aos alunos são ministrados sem
nenhuma sistematização, sendo apresentados
aleatória e desordenadamente, tornando o aprendizado superficial e fazendo com que os alunos

78

demonstrem o conhecimento adquirido apenas
sob a ótica do “saber fazer”. Esse fato ocasiona a
ausência de aprofundamento dos conteúdos propostos para a EF escolar (DARIDO apud ROSÁRIO; DARIDO, 2005).
O presente estudo tem como objetivo verificar quais os conteúdos da Cultura Corporal do Movimento são ministrados com maior
frequência nas aulas de Educação Física Escolar no município de Maricá, identificando
os objetivos e as dificuldades dos profissionais ao ministrá-los.
A formação do profissional de
educação física
A profissão EF foi regulamentada em 1º de
setembro de 1998, efetivada pela lei 9696/98.
Essa lei ampliou a visibilidade social e acadêmica da profissão, consagrando seus diversos
campos de intervenção profissional. A partir
desta, todo profissional graduado em Instituições de Ensino Superior (IES) e registrado no
Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) e nos Conselhos Regionais (CREF’s)
tem direito de ministrar atividades físicas e
esportivas (MARTINS et al, 2005).
Apesar do profissional de EF ter sua identidade marcada pelo perfil do educador, observa-se
que os cursos de licenciatura em EF dão pouca
ênfase à escola como terreno fértil de estudo, investigação, produção e implementação coletiva.
Percebe-se assim que ocorre um distanciamento
entre os cursos de formação e o contexto escolar,
decorrente de hierarquia entre a universidade e
a escola quanto ao status e tarefas pedagógicas
destinadas e esperadas de cada um desses segmentos (KUNZ, 2005).
Faz-se necessário uma aproximação urgente entre a universidade e a escola tendo
como compromisso o estabelecimento de novas relações institucionais que se sustentem
através de um projeto de parceria, que envolva o conjunto de suas práticas pedagógicas,
centralize as reflexões/ações referentes à presença da EF na escola a partir da prática educativa escolar, e destaque suas possibilidades
de transformações didático-pedagógicas. É
proposto que se façam novos diálogos entre
as especificidades dos cursos de formação e
das escolas, desvelando suas organizações e
produções como elementos interdependentes
(KUNZ, 2005).
A cultura corporal do movimento no
panorama da escola
Tylor (apud LARAIA, 2006) define cultura
como uma complexa união de conhecimentos,
crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer
outra capacidade ou hábitos que o homem adquire na sociedade em que vive.
A Cultura Corporal do Movimento é a junção
dos conhecimentos e representações, transformadas ao longo do tempo, das práticas corporais
que adotam um caráter tanto utilitário, se relacionando diretamente à realidade objetiva com suas
exigências de sobrevivência, adaptação ao meio,
produção de bens, resolução de problemas, sendo conceitualmente mais próximas ao trabalho;
quanto lúdico, realizadas com fim em si mesmas,
por prazer e divertimento, e de certo modo diferenciada do trabalho. A EF adota os jogos e
brincadeiras, os esportes, as danças, as ginásticas e as lutas, algumas das produções da Cultura
Corporal do Movimento, como objetos de ação e
reflexão (BRASIL, 1998).
Wiggers apud (NEIRA, 2007) acredita que
as brincadeiras, danças e cantigas de roda fazem
parte da Cultura Corporal infantil que determina
a sua identidade cultural, garantindo ao indivíduo a posse de características que o diferenciam
e o fazem ser reconhecido como membro de
uma comunidade.
Os conteúdos da cultura corporal
na educação física escolar
Os conteúdos da Educação Física devem
abranger conhecimentos produzidos pela Cultura Corporal e também conteúdos que contemplem áreas diversificadas que permitam aos
educandos compreender o corpo integrado, sem
fragmentá-lo em físico e cognitivo (BRASIL
apud FERREIRA, 2005).
Os conteúdos da aprendizagem são classificados em três categorias: conceitual, procedimental
e atitudinal. Essa divisão permite que ocorra uma
identificação mais profunda das intenções educativas e são utilizadas como uma forma de observar claramente as diferentes dimensões que interferem nas aprendizagens, permitindo uma análise
de forma global que envolve a diferenciação da
abordagem metodológica (BRASIL, 1998).
O papel do educador físico é possibilitar os
alunos a terem, desde cedo, a oportunidade de
desenvolverem habilidades corporais e de participarem de atividades culturais como jogos, es-

portes, lutas, ginástica e danças, com finalidade
de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções (FERREIRA, 2005).
Jogos
O professor que conhece as motivações, tendências e incentivos que fazem os alunos agirem,
pode utilizar o jogo como contribuição satisfatória, estimulando-os no exercício do pensamento
que os levam a se desvincular do real e agir independentemente do que vêem. “Quando a criança
joga, ela opera com o significado das suas ações,
o que a faz desenvolver sua vontade e ao mesmo
tempo tornar-se consciente das suas escolhas e
decisões” (BRASIL, 1992, p. 66).
Os jogos podem ser realizados com caráter
competitivo, cooperativo ou recreativo, em situações de festas, comemorações, confraternizações
ou no cotidiano como passatempo e diversão. As
adaptações são feitas de acordo com as condições
do espaço e material disponível, e quanto ao número de participantes, ou qualquer outro motivo
(BRASIL, 1998).
Esportes
O esporte é visto como uma prática social que
institucionaliza temas lúdicos da Cultura Corporal, projetando-se numa dimensão complexa de
fenômeno que envolve códigos, sentidos e significados da sociedade que o cria e o pratica. Por
essa razão deve ser analisado, para determinar
a forma correta de abordá-lo pedagogicamente,
vendo-o como esporte escolar e não um esporte na escola. É considerado como uma forma de
controle social que adapta o praticante aos valores e normas dominantes defendidos para a
funcionalidade e desenvolvimento da sociedade.
Para ser aceito como um fenômeno social, como
tema da Cultura Corporal, é necessário questionar suas normas, condições de adaptação à realidade social e cultural da comunidade que o pratica, cria e recria (BRASIL, 1992).
Os alunos devem ter o conhecimento que os
tornem capazes de criticá-lo dentro de um determinado contexto sócio-econômico-político-cultural. Promovendo a compreensão de que a prática
esportiva deve ter significado de valores e normas
que assegurem o direito à prática do esporte. O
professor deve adotar um programa que englobe
os jogos que possuem regras implícitas e explícitas, sendo necessário que o seu ensino não acabe
somente nos gestos técnicos (BRASIL, 1992).

79
Lutas
Dentre os conteúdos da EF escolar, as lutas
são as que possivelmente encontram maior resistência, devido aos argumentos que vão desde a
falta de espaço, material e roupa adequada até as
questões de violência. É importante que o professor esclareça através de argumentos próprios que
as lutas não significam necessariamente violência (DARIDO, 2005).
O professor ao abordar as lutas deve estar
atento a características como o envolvimento
com a disciplina e o respeito pelo adversário,
incentivando os alunos a tomarem posturas de
confraternização e respeito às diferenças. Deve
ter conhecimentos de outras características
como o desenvolvimento de habilidades motoras e capacidades físicas, agilidade, flexibilidade e força, atingindo também outras possibilidades de trabalho corporal como a respiração e
concentração, a percepção e a utilização mais
detalhada da audição e tato, e o trabalho postural (DARIDO, 2005).
Ginásticas
As ginásticas são entendidas como técnicas
de trabalho corporal que assumem um caráter
individualizado possuindo diversas finalidades.
Pode ser feita como preparação para outras modalidades, como relaxamento, para manutenção
ou recuperação da saúde ou ainda como forma de
recreação, competição e de convívio social. Sua
prática envolve ou não o uso de materiais e aparelhos, ocorrendo em locais fechados, ao ar livre
e na água (BRASIL, 1998).
A ginástica está sendo cada vez menos
utilizada nas escolas, seja pela influência das
modalidades artística e olímpica, pela falta de
instalações e material específico para a sua
prática no estilo olímpico ou a tendência à esportivização e elitização da ginástica. A sua
prática no ambiente escolar só se faz válida
quando permite ao aluno interpretar as atividades passadas, através de um espaço amplo
de liberdade para vivenciar as próprias ações
corporais, e a convivência em grupo. Os fundamentos da ginástica traduzem significados
de ações historicamente desenvolvidas e elaboradas culturalmente como: saltar; equilibrar; rolar/girar; subir em suspensão pelos
braços, com ou sem ajuda das pernas, em superfícies verticais ou inclinadas; e balançar/
embalar (BRASIL, 1992).

80

Danças
A Dança é uma expressão presente em vários
aspectos da vida do ser humano. É vista como
linguagem social que permite ao indivíduo a
transmição de sentimentos, emoções vividas na
religiosidade, no trabalho, nos costumes, hábitos,
na saúde e na guerra. As primeiras danças foram
imitativas, onde dançarinos simulavam acontecimentos, com a intenção de que se tornassem
realidade (BRASIL, 1992).
Por meio da dança os alunos podem conhecer
as qualidades do movimento expressivo, percebendo sua intensidade, duração, direção e assim
analisá-los a partir destes referenciais. Através da
dança os alunos poderão também conviver com a
sensação de liberdade na criação de seus próprios
movimentos, e seguir o modelo coreográfico.
Essa possibilidade de harmonizar a criação livre
e a cópia de movimentos se torna uma atitude de
equilíbrio na aplicação dos conteúdos. Ser capaz de improvisar e construir coreografias pode
contribuir na adoção de atitudes de valorização
e apreciação dessas manifestações expressivas
(BRASIL, 1998).
É necessário que a escola tenha como objetivo o resgate da cultura brasileira através da dança, tematizando origens culturais como forma de
despertar a identidade social do aluno no projeto
de construção da cidadania (BRASIL, 1992).
Materiais e métodos
Este estudo é de natureza descritiva, que se
baseia na ideia de que os problemas podem ser
resolvidos e as práticas melhoradas por meio
da observação, análise e descrição objetivas e
completas. Foi utilizado o método Survey, técnica exploratória que procura determinar práticas
presentes ou opiniões de uma população especificada, através do questionário (THOMAS; NELSON, 2002). A amostra utilizada na pesquisa
constou de um grupo de 10 professores de Educação Física escolar que atuam no ensino fundamental e médio das redes pública e privada do
município de Maricá. Cinco destes são formados
há mais de 10 anos e os outros cinco há menos de
10 anos. A amostra foi selecionada aleatoriamente nas escolas públicas de Maricá.
Foram aplicados questionários com 14 perguntas fechadas indagando a respeito do tempo de
formação dos profissionais assim como da área de
atuação, quais os conteúdos da Cultura Corporal
do Movimento utilizado, os principais objetivos e
dificuldades ao ensiná-los. Este questionário foi
validado por três professores das Faculdades Integradas Maria Thereza. Foi feito um termo de consentimento livre e esclarecido para participação
na pesquisa, onde havia uma garantia de acesso,
liberdade e confidencialidade. Entregou-se uma
cópia para cada um dos professores.
Os dados obtidos com os questionários foram
organizados de forma tabelar com o uso do programa Microsoft Office Excel 2007® e verificouse a frequência simples dos resultados.
Apresentação e discussão dos
resultados
As perguntas iniciais do questionário estão
relacionadas: ao tempo de formação e à área de
atuação dos profissionais que participaram da
pesquisa. Através dos dados obtidos, observouse que 5 professores são formados há menos de
10 anos, variando entre 3 e 5 anos, e os outros 5,
são formados há mais de 10 anos, variando entre
13 e 31 anos. Dentre os 10 professores questionados, 3 trabalham em escola pública, sendo que
2 destes trabalham também em áreas fora do ambiente escolar, 3 só trabalham em escola particular e 4 trabalham nas duas áreas.
Um quadro mostrando os conteúdos da Cultura Corporal ministrados nas séries de 6º a 9º
ano do ensino fundamental e 1º a 3º ano do ensino médio, foi apresentado aos professores. Neste
quadro eles deveriam preencher com números
de 1 a 3, de acordo com o grau de importância
considerado por cada um (TABELA 1). A tabela
1 mostra os resultados quanto aos conteúdos utilizados nos 6º, 7º, 8º e 9º ano do Ensino Fundamental e 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio. Observa-se que os jogos são mais utilizados no 6º ano,
seguido dos esportes, a mais ou menos utilizada
é a ginástica e os conteúdos menos utilizados são
as danças e as lutas.
No 7º ano houve um empate entre esportes e
jogos no quesito mais utilizado, alguns professores responderam que para eles os esportes são
mais ou menos utilizados também, e os conteúdos menos utilizados foram as danças, seguida
das lutas e da ginástica. No Ensino Médio observamos que os esportes são mais utilizados, a
ginástica é a mais ou menos utilizada e as danças
são as menos utilizadas, seguidas das lutas, ginástica e jogos.
As tabelas 2 e 3, estão relacionadas a pergunta quatro e cinco do questionário, apresentando

os esportes mais utilizados pelos professores.
Os esportes mais utilizados são o futsal, o mais
ou menos utilizado é o handebol, e por último
o menos utilizado é o basquetebol. A escolha da
maioria dos professores quanto às finalidades no
ensino dos esportes foi à socialização da turma,
considerada a mais importante, seguido pelo desenvolvimento motor do aluno como mais ou
menos importante e a formação de atletas, a finalidade menos importante.
Os principais objetivos encontrados com o
uso desses conteúdos foram a socialização da
turma e o desenvolvimento psicomotor. Embora
o uso massivo dos esportes possa ser fruto do
histórico da EF ligado à competição, não encontrou-se como objetivo principal a formação de
atletas. Nas tabelas 4 e 5, que correspondem às
questões seis e sete do questionário, observa-se
as danças mais utilizadas nas escolas e suas finalidades.
Os professores que optam por ensiná-las escolhem as danças folclóricas e danças urbanas como
as mais importantes, o Balé e o Jazz, os menos
importantes. Quanto às finalidades, o objetivo de
fazer o aluno criar uma capacidade de se expressar livremente através de seu corpo, foi considerada a mais importante. A menos importante foi a
formação de futuros dançarinos profissionais.
As tabelas 6 e 7, questões oito e nove do questionário, mostram as lutas mais utilizadas e suas
finalidades. Os profissionais que ensinam lutas
utilizam a capoeira, considerando-a a mais importantes, e como finalidade buscam o desenvolvimento psicomotor do aluno e a socialização da
turma. As danças e as lutas, apesar de estarem incluídas em diversas literaturas como conteúdos a
serem ensinados e de serem citadas pelos PCN’s
como conteúdos históricos da Cultura Corporal
do Movimento, são os que menos entram no planejamento dos professores. Os motivos encontrados por esta pesquisa foram: local inapropriado,
ou seja, as escolas muitas vezes não possuem um
local apropriado para o ensino da danças ou das
lutas, a falta de material adequado e o desinteresse dos alunos. Brasileiro (2003) afirma que
a falta de conhecimento por parte do professor
é um dos fatores que dificultam a utilização da
dança na escola, e talvez isto possa ser estendido
à prática das lutas.
As tabelas 8 e 9, questões dez e onze do
questionário, apresentam as corridas como fundamento da ginástica mais utilizado pelos profis-

81
sionais questionados, o conhecimento do corpo
está sendo apontado como um dos principais objetivos ao ensinar a ginástica.
Segundo Paula (1996), existe uma infinidade
de jogos. Devido à grande variedade de jogos,
optou-se por inserir no questionário apenas uma
pergunta sobre as finalidades ao ensinar os jogos
na escola. A tabela 10, questão doze do questionário, mostra que a principal finalidade no ensino dos jogos é o desenvolvimento psicomotor do
aluno, seguido da ludicidade e desenvolvimento
de relações interpessoais, a menos importante foi
a individualidade.
É necessário salientar que não se pôde identificar o conceito que os professores avaliados tinham sobre a definição do termo Jogo. As tabelas
11 e 12, questões treze e quatorze do questionário,
mostram os conteúdos com maior dificuldade, e
as principais dificuldades encontradas. Na tabela
11 as danças e a lutas foram os conteúdos com
maior dificuldade encontrada pelos profissionais.
Na tabela 12, observou-se que a principal dificuldade é o local inapropriado seguido pela escassez
de material adequado e o desinteresse dos alunos.
Conclusão
Os resultados obtidos por esta pesquisa mostraram que os esportes como o futsal, o handebol
e o basquetebol, e os diversos jogos se tornam

os conteúdos mais utilizados pelos profissionais
questionados nas escolas, tendo como principais
objetivos a socialização entre os alunos e o seu
desenvolvimento motor. Este resultado pode ser
devido à facilidade encontrada quanto ao espaço
proporcionado, ao material, mesmo que precário
em muitas vezes, e a aceitação dos alunos.
Pode-se perceber que os professores têm
maiores dificuldades na utilização das danças
e das lutas, devido as maiores dificuldades de
aplicação dos conteúdos da Cultura Corporal do
Movimento serem a falta de local apropriado e a
escassez de material.
Apesar das dificuldades existentes, os professores de EF escolar não podem deixar de complementar seu trabalho com as diversas possibilidades que tem na profissão. Devem usar sua criatividade para driblar esses desafios, se esforçar ao
máximo para continuar sempre se atualizando,
para não deixar suas aulas serem monótonas.
Mais trabalhos devem ser realizados, para encontrar-se o ponto de vista do professor quanto à
utilização dos conteúdos da Cultura Corporal do
Movimento e a relação dos alunos com as aulas
de Educação Física. São necessárias, também,
pesquisas sobre a influência regional nas aulas de
Educação Física, o que pode mostrar uma visão
mais detalhada sobre esta área.

Tabela 1: Conteúdos utilizados nos ensinos fundamental e médio

1º ano
2º ano
médio
médio
A B C
A B C
A B C
A B C
A B C
A B C
JOGOS
6 1 0   6 2 1   3 2 3   4 1 2   2 2 2   2 2 2
DANÇAS
0 1 2   0 1 3   0 0 4   0 0 2   0 0 4   0 0 3
LUTAS
0 0 1   0 0 2   0 0 1   0 0 1   0 0 2   0 0 2
GINÁTICA
0 4 3   0 0 2   0 4 3   0 3 4   1 2 3   1 3 2
ESPORTES
4 3 0   6 3 0   6 2 0   6 1 0   4 2 0   5 1 0
A = Mais utilizado; B = Mais ou menos utilizado; C =Menos utilizado.
CONTEÚDOS 6º ano

7º ano

8º ano

9º ano

 
 
 
 
 

3º ano
médio
A B C
3 2 2
0 0 4
0 0 2
1 3 3
5 2 0

Tabela 2 – Esportes mais utilizados.

IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA
1 - Mais utilizado
2 - Mais ou menos utilizado

A B C D E F G
5 9 2 1 2 0 0
4 1 6 1 2 0 0

3 - Menos utilizado

0 0 1 7 5 0 0

A = Voleibol; B = Futsal; C = Handebol; D = Basquetebol; E = Atletismo; F = Outros;
G=Nenhum

82
Tabela 3: Finalidades no ensino dos esportes.

IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA
A B C D E
1 - Mais importante
0 7 0 0 0
2 - Mais ou menos importante
4 3 1 0 0
3 - Menos importante
0 0 8 0 0
A = Desenvolvimento Motor; B = Socialização; C = Formação de Atletas; D = Outros; E= Nada
Tabela 4: Danças utilizadas.

IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA
A
B
C
D
1 - Mais importante
2
0
0
2
2 - Mais ou menos importante
0
0
0
2
3 - Menos importante
1
2
2
1
A = Danças Urbanas; B = Balé; C = Jazz; D = Danças Folclóricas; E = Nenhuma

E
0
0
0

Tabela 5: Finalidades no ensino das danças.

IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA

A B C D E F G

1 - Mais importante
2 4 2 2 0 0 0
2 - Mais ou menos importante
2 1 2 1 0 0 0
3 - Menos importante
0 0 0 1 3 0 0
A= Desenvolvimento psicomotor; B= Capacidade de livre expressão; C= Valorização das
manifestações culturais; D= Melhoria da percepção corporal; E= Formação de dançarino
profissional; F= Outros; G=Nenhum
Tabela 6: Lutas utilizadas

IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA
A
B
C
D
E
1 - Mais utilizado
2
0
0
0
0
2 - Mais ou menos utilizado
0
1
1
0
0
3 - Menos utilizado
0
0
0
1
0
A= Capoeira; B= Judô; C= Karatê; D= Kung Fu; E= Outros; F= Nenhuma

F
0
0
0

Tabela 7: Finalidades no ensino das lutas.

IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA
A B C D E F G
1 - Mais importante
2 1 2 1 0 0 0
2 - Mais ou menos importante
0 1 0 1 0 0 0
3 - Menos importante
0 0 0 0 1 0 0
A= Desenvolvimento psicomotor; B= Aprendizado dos movimentos; C= Socialização; D=
Auto-controle; E= Formação de atletas; F= Outros; G=Nada
Tabela 8: Fundamentos das ginásticas utilizados.

IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA
A
1 - Mais utilizado
3
2 - Mais ou menos utilizado
4
3 - Menos utilizado
2
A= Saltos; B= Corridas; C= Outros; D= Nenhum

B
8
1
0

C
0
0
2

D
0
0
0

Tabela 9: Finalidades no ensino das ginásticas.

IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA
A B C D E F
1 - Mais importante
3 7 8 0 0 0
2 - Mais ou menos importante
3 3 0 0 0 0
3 – Menos importante
1 0 1 8 0 0
A= Socialização; B= Conhecimento do corpo; C= Obtenção de habilidades motoras; D=
Formação de ginastas; E= Outros; F= Nada

83
Tabela 10: Finalidades no Ensino dos Jogos.

IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA
A B C D
1 - Mais importante
7 5 8 0
2 - Mais ou menos importante
3 2 2 2
3 - Menos importante
0 2 0 3
A= Ludicidade; B= Desenvolvimento de relações interpessoais; C=
Desenvolvimento psicomotor; D=Individualidade; E= Outros; F= Nada

E
0
0
0

F
0
0
0

Tabela 11: Conteúdos com maior dificuldade encontrada.

IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA
A B C D E F G
1 - Alta dificuldade
0
6 6 1 0 0 0
2 - Média dificuldade
0
3 1 8 2 0 0
3 - Baixa dificuldade
8
0 0 0 5 0 0
A= Esportes; B= Danças; C=Lutas; D= Ginástica; E= Jogos; F= Outros; G=Nenhum
Tabela 12: Principais Dificuldades Encontradas.

IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA
A B C D E F G
1 - Muita frequência
4 6 0 0 1 0 0
2 - Média frequência
4 2 1 4 5 0 0
3 - Pouca frequência
1 2 5 2 3 0 0
A= Escassez de material adequado ; B= Local inapropriado ; C= Curto tempo de aula ;
D= Imposição da escola ; E=Desinteresse dos alunos; F= Outros; G=Nenhuna

84
Referências
Educação Física. Motriz, Rio Claro. v. 13, n. 3,
BRASIL. Metodologia do Ensino de Educação
p. 174 – 180, jul/set. 2007.
Física / Coletivo de Autores. São Paulo: Cortez,
1992. 84 p. (Coleção magistério 2º grau - série
PAULA, J. Refletindo sobre o jogo. Motriz, Rio
formação do professor).
Claro – v. 2, n. 2, Dezembro/1996.
_______. Parâmetros Curriculares Nacionais:
RESENDE, H. G. Elementos constitutivos de
Educação Física / Secretaria de Educação Fun- uma proposta curricular para o ensino-aprendidamental. – Brasilia: MEC / SEF, 1998. 114 p.
zagem da educação física na escola: um estudo
de caso. Revista Perspectivas em Educação FíBRASILEIRO, L.T. O conteúdo “dança” em aulas
sica Escolar. Niterói: EDUFF, 1(1): p. 26-35.
de educação física: Temos que ensinar? Revista
Pensar a Prática v. 6 p. 45-58, Jul./Jun. 2002-2003. ROSÁRIO, L. F. R.; DARIDO S. C. A sistematização dos conteúdos da educação física na esDARIDO, S. C et al. A educação física, a forcola: a perspectiva dos professores experientes.
mação do cidadão e os parâmetros curriculares
nacionais. Revista Paulista de Educação Física, Motriz, Rio Claro. p. 167 – 178, set/dez. 2005.
São Paulo, v.15, n.1, p.17-32, 2001.
SANTOS, C. R. dos. Brincando com sucatas.
Rio de Janeiro: Sprint, 2004. 72 p.
________. Em que consiste a Educação Física Escolar hoje? Novas orientações para a Educação Físi- SILVEIRA, J. A Educação Física escolar nas escoca escolar e a questão da cultura. Presente! Revista
las públicas e os seus conteúdos: uma análise sobre
de educação / Centro de Estudos e Assessoria Pea postura dos educadores acerca de seu campo de
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NANNI, D. Ensino da dança: O Ensino da Dan- Graduada em Educação Física (UFRJ-1977), espeça na Estruturação/Expansão da Consciência
cialista em Psicopedagogia (2000) e em Educação
Corporal e da Auto-estima do Educando. Fitness Física, Cultura e Qualidade de Vida (2002), mestra
& Performance Journal. Rio de Janeiro, v. 4, n.
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1, p. 45-57, jan./fev. 2005.
Faculdades Integradas Maria Thereza, Universida_______ .Dança Educação: Pré-escola à Univer- de Gama Filho, Fundação das Escolas Técnicas e
Secretaria Municipal de Educação (SME). Experisidade. Rio de Janeiro: Sprint, 1995. 191 p.
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NEIRA, M. G. Educação Física: Desenvolvendo as seguintes temáticas: esporte, juventude, aventura
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OS CONTEÚDOS DA CULTURA CORPORAL DO MOVIMENTO MINISTRADOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

  • 1. OS CONTEÚDOS DA CULTURA CORPORAL DO MOVIMENTO MINISTRADOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR THE CONTENTS OF THE BODY CULTURE MOVEMENT TAUGHT IN CLASSES OF PHYSICAL EDUCATION SCHOOL Carolina Feitosa de Melo Faculdades Integradas Maria Thereza Maria Regina de Menezes Costa Faculdades Integradas Maria Thereza e Universidade Gama Filho Resumo O objetivo deste estudo foi verificar quais os conteúdos da Cultura Corporal do Movimento são ministrados com maior frequência nas aulas de Educação Física Escolar no município de Maricá. Foi utilizado o método Survey para coleta de dados. Os dados obtidos foram organizados de forma tabelar e verificou-se a frequência simples dos resultados. Foram aplicados a 10 professores de Educação Física escolar questionários com 14 perguntas fechadas. Os resultados mostraram que os esportes e os diversos jogos se tornam os conteúdos mais utilizados pelos profissionais, tendo como principais objetivos a socialização e o desenvolvimento motor. As maiores dificuldades apontadas foram a falta de local apropriado e a escassez de material. Os professores apresentam maior dificuldade na utilização das modalidades de danças e das lutas. Abstract This study aimed to verify the contents of Corporal Culture of the Movement are taught more frequently in the classes of Physical Education School in the municipality of Maricá. Survey method was used for data collection. The data were organized in tables and there was a simple frequency results. Were applied to 10 teachers of Physical Education school questionnaires with 14 closed questions. The results showed that the various sports and games become more content used by professionals, having as main objectives the socialization and motor development. The main difficulties identified were the lack of appropriate location and the scarcity of material. Teachers have more difficulty in using the methods of dances and fights. Palavras-chave: educação física escolar, conteúdos, cultura corporal do movimento. Keywords: physical education school, content, culture of body movement.
  • 2. Introdução A Educação Física (EF) brasileira tem sua história representada em vários estágios da educação. Durante o século XX foi marcada pela ligação com instituições militares e com a classe médica, o que proporcionou a sua concepção. Nessa conjuntura, era considerada como um meio de favorecimento da educação do corpo e tinha como meta a constituição de um físico saudável e equilibrado organicamente, o que foi considerado importante na melhoria da força de trabalho para o milagre econômico brasileiro da época, estreitando-se os vínculos entre esporte e nacionalismo (BRASIL, 1998). Os dados coletados por esta pesquisa poderão contribuir com um panorama de organização dos conteúdos da Cultura Corporal do Movimento, ministrados nas escolas possibilitando aos órgãos competentes reorganizá-los, se caso for necessário, junto à comunidade escolar, criando um currículo da EF de acordo com a sua realidade. Atualmente a formação do profissional de EF abrange uma extensa variedade de conteúdos que permitem aos estudantes ter acesso aos conhecimentos de forma bastante diversificada, sobretudo nas áreas biológicas e pedagógicas. O presente estudo seguirá o contexto pedagógico na área escolar, no qual o objetivo da EF está voltado para a Cultura Corporal do Movimento, que de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL) da Educação Física (1998), engloba os jogos, os esportes, as danças, as ginásticas e as lutas. Observa-se que apesar dos programas de formação profissional em EF adotados pelas faculdades serem bastante diversificados em relação aos conteúdos fornecidos aos estudantes, ainda surge a seguinte questão: quais os conteúdos da Cultura Corporal do Movimento são utilizados com maior frequência e quais são os objetivos a serem alcançados pelos professores com esses conteúdos? Alguns dos profissionais que optam pelo ensino da EF escolar restringem os conteúdos de suas aulas somente nos esportes mais tradicionais como o basquete, o vôlei e o futsal. Com isso muitas vezes a distribuição e transmissão desses conteúdos aos alunos são ministrados sem nenhuma sistematização, sendo apresentados aleatória e desordenadamente, tornando o aprendizado superficial e fazendo com que os alunos 78 demonstrem o conhecimento adquirido apenas sob a ótica do “saber fazer”. Esse fato ocasiona a ausência de aprofundamento dos conteúdos propostos para a EF escolar (DARIDO apud ROSÁRIO; DARIDO, 2005). O presente estudo tem como objetivo verificar quais os conteúdos da Cultura Corporal do Movimento são ministrados com maior frequência nas aulas de Educação Física Escolar no município de Maricá, identificando os objetivos e as dificuldades dos profissionais ao ministrá-los. A formação do profissional de educação física A profissão EF foi regulamentada em 1º de setembro de 1998, efetivada pela lei 9696/98. Essa lei ampliou a visibilidade social e acadêmica da profissão, consagrando seus diversos campos de intervenção profissional. A partir desta, todo profissional graduado em Instituições de Ensino Superior (IES) e registrado no Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) e nos Conselhos Regionais (CREF’s) tem direito de ministrar atividades físicas e esportivas (MARTINS et al, 2005). Apesar do profissional de EF ter sua identidade marcada pelo perfil do educador, observa-se que os cursos de licenciatura em EF dão pouca ênfase à escola como terreno fértil de estudo, investigação, produção e implementação coletiva. Percebe-se assim que ocorre um distanciamento entre os cursos de formação e o contexto escolar, decorrente de hierarquia entre a universidade e a escola quanto ao status e tarefas pedagógicas destinadas e esperadas de cada um desses segmentos (KUNZ, 2005). Faz-se necessário uma aproximação urgente entre a universidade e a escola tendo como compromisso o estabelecimento de novas relações institucionais que se sustentem através de um projeto de parceria, que envolva o conjunto de suas práticas pedagógicas, centralize as reflexões/ações referentes à presença da EF na escola a partir da prática educativa escolar, e destaque suas possibilidades de transformações didático-pedagógicas. É proposto que se façam novos diálogos entre as especificidades dos cursos de formação e das escolas, desvelando suas organizações e produções como elementos interdependentes (KUNZ, 2005).
  • 3. A cultura corporal do movimento no panorama da escola Tylor (apud LARAIA, 2006) define cultura como uma complexa união de conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos que o homem adquire na sociedade em que vive. A Cultura Corporal do Movimento é a junção dos conhecimentos e representações, transformadas ao longo do tempo, das práticas corporais que adotam um caráter tanto utilitário, se relacionando diretamente à realidade objetiva com suas exigências de sobrevivência, adaptação ao meio, produção de bens, resolução de problemas, sendo conceitualmente mais próximas ao trabalho; quanto lúdico, realizadas com fim em si mesmas, por prazer e divertimento, e de certo modo diferenciada do trabalho. A EF adota os jogos e brincadeiras, os esportes, as danças, as ginásticas e as lutas, algumas das produções da Cultura Corporal do Movimento, como objetos de ação e reflexão (BRASIL, 1998). Wiggers apud (NEIRA, 2007) acredita que as brincadeiras, danças e cantigas de roda fazem parte da Cultura Corporal infantil que determina a sua identidade cultural, garantindo ao indivíduo a posse de características que o diferenciam e o fazem ser reconhecido como membro de uma comunidade. Os conteúdos da cultura corporal na educação física escolar Os conteúdos da Educação Física devem abranger conhecimentos produzidos pela Cultura Corporal e também conteúdos que contemplem áreas diversificadas que permitam aos educandos compreender o corpo integrado, sem fragmentá-lo em físico e cognitivo (BRASIL apud FERREIRA, 2005). Os conteúdos da aprendizagem são classificados em três categorias: conceitual, procedimental e atitudinal. Essa divisão permite que ocorra uma identificação mais profunda das intenções educativas e são utilizadas como uma forma de observar claramente as diferentes dimensões que interferem nas aprendizagens, permitindo uma análise de forma global que envolve a diferenciação da abordagem metodológica (BRASIL, 1998). O papel do educador físico é possibilitar os alunos a terem, desde cedo, a oportunidade de desenvolverem habilidades corporais e de participarem de atividades culturais como jogos, es- portes, lutas, ginástica e danças, com finalidade de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções (FERREIRA, 2005). Jogos O professor que conhece as motivações, tendências e incentivos que fazem os alunos agirem, pode utilizar o jogo como contribuição satisfatória, estimulando-os no exercício do pensamento que os levam a se desvincular do real e agir independentemente do que vêem. “Quando a criança joga, ela opera com o significado das suas ações, o que a faz desenvolver sua vontade e ao mesmo tempo tornar-se consciente das suas escolhas e decisões” (BRASIL, 1992, p. 66). Os jogos podem ser realizados com caráter competitivo, cooperativo ou recreativo, em situações de festas, comemorações, confraternizações ou no cotidiano como passatempo e diversão. As adaptações são feitas de acordo com as condições do espaço e material disponível, e quanto ao número de participantes, ou qualquer outro motivo (BRASIL, 1998). Esportes O esporte é visto como uma prática social que institucionaliza temas lúdicos da Cultura Corporal, projetando-se numa dimensão complexa de fenômeno que envolve códigos, sentidos e significados da sociedade que o cria e o pratica. Por essa razão deve ser analisado, para determinar a forma correta de abordá-lo pedagogicamente, vendo-o como esporte escolar e não um esporte na escola. É considerado como uma forma de controle social que adapta o praticante aos valores e normas dominantes defendidos para a funcionalidade e desenvolvimento da sociedade. Para ser aceito como um fenômeno social, como tema da Cultura Corporal, é necessário questionar suas normas, condições de adaptação à realidade social e cultural da comunidade que o pratica, cria e recria (BRASIL, 1992). Os alunos devem ter o conhecimento que os tornem capazes de criticá-lo dentro de um determinado contexto sócio-econômico-político-cultural. Promovendo a compreensão de que a prática esportiva deve ter significado de valores e normas que assegurem o direito à prática do esporte. O professor deve adotar um programa que englobe os jogos que possuem regras implícitas e explícitas, sendo necessário que o seu ensino não acabe somente nos gestos técnicos (BRASIL, 1992). 79
  • 4. Lutas Dentre os conteúdos da EF escolar, as lutas são as que possivelmente encontram maior resistência, devido aos argumentos que vão desde a falta de espaço, material e roupa adequada até as questões de violência. É importante que o professor esclareça através de argumentos próprios que as lutas não significam necessariamente violência (DARIDO, 2005). O professor ao abordar as lutas deve estar atento a características como o envolvimento com a disciplina e o respeito pelo adversário, incentivando os alunos a tomarem posturas de confraternização e respeito às diferenças. Deve ter conhecimentos de outras características como o desenvolvimento de habilidades motoras e capacidades físicas, agilidade, flexibilidade e força, atingindo também outras possibilidades de trabalho corporal como a respiração e concentração, a percepção e a utilização mais detalhada da audição e tato, e o trabalho postural (DARIDO, 2005). Ginásticas As ginásticas são entendidas como técnicas de trabalho corporal que assumem um caráter individualizado possuindo diversas finalidades. Pode ser feita como preparação para outras modalidades, como relaxamento, para manutenção ou recuperação da saúde ou ainda como forma de recreação, competição e de convívio social. Sua prática envolve ou não o uso de materiais e aparelhos, ocorrendo em locais fechados, ao ar livre e na água (BRASIL, 1998). A ginástica está sendo cada vez menos utilizada nas escolas, seja pela influência das modalidades artística e olímpica, pela falta de instalações e material específico para a sua prática no estilo olímpico ou a tendência à esportivização e elitização da ginástica. A sua prática no ambiente escolar só se faz válida quando permite ao aluno interpretar as atividades passadas, através de um espaço amplo de liberdade para vivenciar as próprias ações corporais, e a convivência em grupo. Os fundamentos da ginástica traduzem significados de ações historicamente desenvolvidas e elaboradas culturalmente como: saltar; equilibrar; rolar/girar; subir em suspensão pelos braços, com ou sem ajuda das pernas, em superfícies verticais ou inclinadas; e balançar/ embalar (BRASIL, 1992). 80 Danças A Dança é uma expressão presente em vários aspectos da vida do ser humano. É vista como linguagem social que permite ao indivíduo a transmição de sentimentos, emoções vividas na religiosidade, no trabalho, nos costumes, hábitos, na saúde e na guerra. As primeiras danças foram imitativas, onde dançarinos simulavam acontecimentos, com a intenção de que se tornassem realidade (BRASIL, 1992). Por meio da dança os alunos podem conhecer as qualidades do movimento expressivo, percebendo sua intensidade, duração, direção e assim analisá-los a partir destes referenciais. Através da dança os alunos poderão também conviver com a sensação de liberdade na criação de seus próprios movimentos, e seguir o modelo coreográfico. Essa possibilidade de harmonizar a criação livre e a cópia de movimentos se torna uma atitude de equilíbrio na aplicação dos conteúdos. Ser capaz de improvisar e construir coreografias pode contribuir na adoção de atitudes de valorização e apreciação dessas manifestações expressivas (BRASIL, 1998). É necessário que a escola tenha como objetivo o resgate da cultura brasileira através da dança, tematizando origens culturais como forma de despertar a identidade social do aluno no projeto de construção da cidadania (BRASIL, 1992). Materiais e métodos Este estudo é de natureza descritiva, que se baseia na ideia de que os problemas podem ser resolvidos e as práticas melhoradas por meio da observação, análise e descrição objetivas e completas. Foi utilizado o método Survey, técnica exploratória que procura determinar práticas presentes ou opiniões de uma população especificada, através do questionário (THOMAS; NELSON, 2002). A amostra utilizada na pesquisa constou de um grupo de 10 professores de Educação Física escolar que atuam no ensino fundamental e médio das redes pública e privada do município de Maricá. Cinco destes são formados há mais de 10 anos e os outros cinco há menos de 10 anos. A amostra foi selecionada aleatoriamente nas escolas públicas de Maricá. Foram aplicados questionários com 14 perguntas fechadas indagando a respeito do tempo de formação dos profissionais assim como da área de atuação, quais os conteúdos da Cultura Corporal do Movimento utilizado, os principais objetivos e
  • 5. dificuldades ao ensiná-los. Este questionário foi validado por três professores das Faculdades Integradas Maria Thereza. Foi feito um termo de consentimento livre e esclarecido para participação na pesquisa, onde havia uma garantia de acesso, liberdade e confidencialidade. Entregou-se uma cópia para cada um dos professores. Os dados obtidos com os questionários foram organizados de forma tabelar com o uso do programa Microsoft Office Excel 2007® e verificouse a frequência simples dos resultados. Apresentação e discussão dos resultados As perguntas iniciais do questionário estão relacionadas: ao tempo de formação e à área de atuação dos profissionais que participaram da pesquisa. Através dos dados obtidos, observouse que 5 professores são formados há menos de 10 anos, variando entre 3 e 5 anos, e os outros 5, são formados há mais de 10 anos, variando entre 13 e 31 anos. Dentre os 10 professores questionados, 3 trabalham em escola pública, sendo que 2 destes trabalham também em áreas fora do ambiente escolar, 3 só trabalham em escola particular e 4 trabalham nas duas áreas. Um quadro mostrando os conteúdos da Cultura Corporal ministrados nas séries de 6º a 9º ano do ensino fundamental e 1º a 3º ano do ensino médio, foi apresentado aos professores. Neste quadro eles deveriam preencher com números de 1 a 3, de acordo com o grau de importância considerado por cada um (TABELA 1). A tabela 1 mostra os resultados quanto aos conteúdos utilizados nos 6º, 7º, 8º e 9º ano do Ensino Fundamental e 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio. Observa-se que os jogos são mais utilizados no 6º ano, seguido dos esportes, a mais ou menos utilizada é a ginástica e os conteúdos menos utilizados são as danças e as lutas. No 7º ano houve um empate entre esportes e jogos no quesito mais utilizado, alguns professores responderam que para eles os esportes são mais ou menos utilizados também, e os conteúdos menos utilizados foram as danças, seguida das lutas e da ginástica. No Ensino Médio observamos que os esportes são mais utilizados, a ginástica é a mais ou menos utilizada e as danças são as menos utilizadas, seguidas das lutas, ginástica e jogos. As tabelas 2 e 3, estão relacionadas a pergunta quatro e cinco do questionário, apresentando os esportes mais utilizados pelos professores. Os esportes mais utilizados são o futsal, o mais ou menos utilizado é o handebol, e por último o menos utilizado é o basquetebol. A escolha da maioria dos professores quanto às finalidades no ensino dos esportes foi à socialização da turma, considerada a mais importante, seguido pelo desenvolvimento motor do aluno como mais ou menos importante e a formação de atletas, a finalidade menos importante. Os principais objetivos encontrados com o uso desses conteúdos foram a socialização da turma e o desenvolvimento psicomotor. Embora o uso massivo dos esportes possa ser fruto do histórico da EF ligado à competição, não encontrou-se como objetivo principal a formação de atletas. Nas tabelas 4 e 5, que correspondem às questões seis e sete do questionário, observa-se as danças mais utilizadas nas escolas e suas finalidades. Os professores que optam por ensiná-las escolhem as danças folclóricas e danças urbanas como as mais importantes, o Balé e o Jazz, os menos importantes. Quanto às finalidades, o objetivo de fazer o aluno criar uma capacidade de se expressar livremente através de seu corpo, foi considerada a mais importante. A menos importante foi a formação de futuros dançarinos profissionais. As tabelas 6 e 7, questões oito e nove do questionário, mostram as lutas mais utilizadas e suas finalidades. Os profissionais que ensinam lutas utilizam a capoeira, considerando-a a mais importantes, e como finalidade buscam o desenvolvimento psicomotor do aluno e a socialização da turma. As danças e as lutas, apesar de estarem incluídas em diversas literaturas como conteúdos a serem ensinados e de serem citadas pelos PCN’s como conteúdos históricos da Cultura Corporal do Movimento, são os que menos entram no planejamento dos professores. Os motivos encontrados por esta pesquisa foram: local inapropriado, ou seja, as escolas muitas vezes não possuem um local apropriado para o ensino da danças ou das lutas, a falta de material adequado e o desinteresse dos alunos. Brasileiro (2003) afirma que a falta de conhecimento por parte do professor é um dos fatores que dificultam a utilização da dança na escola, e talvez isto possa ser estendido à prática das lutas. As tabelas 8 e 9, questões dez e onze do questionário, apresentam as corridas como fundamento da ginástica mais utilizado pelos profis- 81
  • 6. sionais questionados, o conhecimento do corpo está sendo apontado como um dos principais objetivos ao ensinar a ginástica. Segundo Paula (1996), existe uma infinidade de jogos. Devido à grande variedade de jogos, optou-se por inserir no questionário apenas uma pergunta sobre as finalidades ao ensinar os jogos na escola. A tabela 10, questão doze do questionário, mostra que a principal finalidade no ensino dos jogos é o desenvolvimento psicomotor do aluno, seguido da ludicidade e desenvolvimento de relações interpessoais, a menos importante foi a individualidade. É necessário salientar que não se pôde identificar o conceito que os professores avaliados tinham sobre a definição do termo Jogo. As tabelas 11 e 12, questões treze e quatorze do questionário, mostram os conteúdos com maior dificuldade, e as principais dificuldades encontradas. Na tabela 11 as danças e a lutas foram os conteúdos com maior dificuldade encontrada pelos profissionais. Na tabela 12, observou-se que a principal dificuldade é o local inapropriado seguido pela escassez de material adequado e o desinteresse dos alunos. Conclusão Os resultados obtidos por esta pesquisa mostraram que os esportes como o futsal, o handebol e o basquetebol, e os diversos jogos se tornam os conteúdos mais utilizados pelos profissionais questionados nas escolas, tendo como principais objetivos a socialização entre os alunos e o seu desenvolvimento motor. Este resultado pode ser devido à facilidade encontrada quanto ao espaço proporcionado, ao material, mesmo que precário em muitas vezes, e a aceitação dos alunos. Pode-se perceber que os professores têm maiores dificuldades na utilização das danças e das lutas, devido as maiores dificuldades de aplicação dos conteúdos da Cultura Corporal do Movimento serem a falta de local apropriado e a escassez de material. Apesar das dificuldades existentes, os professores de EF escolar não podem deixar de complementar seu trabalho com as diversas possibilidades que tem na profissão. Devem usar sua criatividade para driblar esses desafios, se esforçar ao máximo para continuar sempre se atualizando, para não deixar suas aulas serem monótonas. Mais trabalhos devem ser realizados, para encontrar-se o ponto de vista do professor quanto à utilização dos conteúdos da Cultura Corporal do Movimento e a relação dos alunos com as aulas de Educação Física. São necessárias, também, pesquisas sobre a influência regional nas aulas de Educação Física, o que pode mostrar uma visão mais detalhada sobre esta área. Tabela 1: Conteúdos utilizados nos ensinos fundamental e médio 1º ano 2º ano médio médio A B C A B C A B C A B C A B C A B C JOGOS 6 1 0   6 2 1   3 2 3   4 1 2   2 2 2   2 2 2 DANÇAS 0 1 2   0 1 3   0 0 4   0 0 2   0 0 4   0 0 3 LUTAS 0 0 1   0 0 2   0 0 1   0 0 1   0 0 2   0 0 2 GINÁTICA 0 4 3   0 0 2   0 4 3   0 3 4   1 2 3   1 3 2 ESPORTES 4 3 0   6 3 0   6 2 0   6 1 0   4 2 0   5 1 0 A = Mais utilizado; B = Mais ou menos utilizado; C =Menos utilizado. CONTEÚDOS 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano           3º ano médio A B C 3 2 2 0 0 4 0 0 2 1 3 3 5 2 0 Tabela 2 – Esportes mais utilizados. IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA 1 - Mais utilizado 2 - Mais ou menos utilizado A B C D E F G 5 9 2 1 2 0 0 4 1 6 1 2 0 0 3 - Menos utilizado 0 0 1 7 5 0 0 A = Voleibol; B = Futsal; C = Handebol; D = Basquetebol; E = Atletismo; F = Outros; G=Nenhum 82
  • 7. Tabela 3: Finalidades no ensino dos esportes. IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA A B C D E 1 - Mais importante 0 7 0 0 0 2 - Mais ou menos importante 4 3 1 0 0 3 - Menos importante 0 0 8 0 0 A = Desenvolvimento Motor; B = Socialização; C = Formação de Atletas; D = Outros; E= Nada Tabela 4: Danças utilizadas. IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA A B C D 1 - Mais importante 2 0 0 2 2 - Mais ou menos importante 0 0 0 2 3 - Menos importante 1 2 2 1 A = Danças Urbanas; B = Balé; C = Jazz; D = Danças Folclóricas; E = Nenhuma E 0 0 0 Tabela 5: Finalidades no ensino das danças. IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA A B C D E F G 1 - Mais importante 2 4 2 2 0 0 0 2 - Mais ou menos importante 2 1 2 1 0 0 0 3 - Menos importante 0 0 0 1 3 0 0 A= Desenvolvimento psicomotor; B= Capacidade de livre expressão; C= Valorização das manifestações culturais; D= Melhoria da percepção corporal; E= Formação de dançarino profissional; F= Outros; G=Nenhum Tabela 6: Lutas utilizadas IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA A B C D E 1 - Mais utilizado 2 0 0 0 0 2 - Mais ou menos utilizado 0 1 1 0 0 3 - Menos utilizado 0 0 0 1 0 A= Capoeira; B= Judô; C= Karatê; D= Kung Fu; E= Outros; F= Nenhuma F 0 0 0 Tabela 7: Finalidades no ensino das lutas. IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA A B C D E F G 1 - Mais importante 2 1 2 1 0 0 0 2 - Mais ou menos importante 0 1 0 1 0 0 0 3 - Menos importante 0 0 0 0 1 0 0 A= Desenvolvimento psicomotor; B= Aprendizado dos movimentos; C= Socialização; D= Auto-controle; E= Formação de atletas; F= Outros; G=Nada Tabela 8: Fundamentos das ginásticas utilizados. IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA A 1 - Mais utilizado 3 2 - Mais ou menos utilizado 4 3 - Menos utilizado 2 A= Saltos; B= Corridas; C= Outros; D= Nenhum B 8 1 0 C 0 0 2 D 0 0 0 Tabela 9: Finalidades no ensino das ginásticas. IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA A B C D E F 1 - Mais importante 3 7 8 0 0 0 2 - Mais ou menos importante 3 3 0 0 0 0 3 – Menos importante 1 0 1 8 0 0 A= Socialização; B= Conhecimento do corpo; C= Obtenção de habilidades motoras; D= Formação de ginastas; E= Outros; F= Nada 83
  • 8. Tabela 10: Finalidades no Ensino dos Jogos. IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA A B C D 1 - Mais importante 7 5 8 0 2 - Mais ou menos importante 3 2 2 2 3 - Menos importante 0 2 0 3 A= Ludicidade; B= Desenvolvimento de relações interpessoais; C= Desenvolvimento psicomotor; D=Individualidade; E= Outros; F= Nada E 0 0 0 F 0 0 0 Tabela 11: Conteúdos com maior dificuldade encontrada. IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA A B C D E F G 1 - Alta dificuldade 0 6 6 1 0 0 0 2 - Média dificuldade 0 3 1 8 2 0 0 3 - Baixa dificuldade 8 0 0 0 5 0 0 A= Esportes; B= Danças; C=Lutas; D= Ginástica; E= Jogos; F= Outros; G=Nenhum Tabela 12: Principais Dificuldades Encontradas. IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA A B C D E F G 1 - Muita frequência 4 6 0 0 1 0 0 2 - Média frequência 4 2 1 4 5 0 0 3 - Pouca frequência 1 2 5 2 3 0 0 A= Escassez de material adequado ; B= Local inapropriado ; C= Curto tempo de aula ; D= Imposição da escola ; E=Desinteresse dos alunos; F= Outros; G=Nenhuna 84
  • 9. Referências Educação Física. Motriz, Rio Claro. v. 13, n. 3, BRASIL. Metodologia do Ensino de Educação p. 174 – 180, jul/set. 2007. Física / Coletivo de Autores. São Paulo: Cortez, 1992. 84 p. (Coleção magistério 2º grau - série PAULA, J. Refletindo sobre o jogo. Motriz, Rio formação do professor). Claro – v. 2, n. 2, Dezembro/1996. _______. Parâmetros Curriculares Nacionais: RESENDE, H. G. Elementos constitutivos de Educação Física / Secretaria de Educação Fun- uma proposta curricular para o ensino-aprendidamental. – Brasilia: MEC / SEF, 1998. 114 p. zagem da educação física na escola: um estudo de caso. Revista Perspectivas em Educação FíBRASILEIRO, L.T. O conteúdo “dança” em aulas sica Escolar. Niterói: EDUFF, 1(1): p. 26-35. de educação física: Temos que ensinar? Revista Pensar a Prática v. 6 p. 45-58, Jul./Jun. 2002-2003. ROSÁRIO, L. F. R.; DARIDO S. C. A sistematização dos conteúdos da educação física na esDARIDO, S. C et al. A educação física, a forcola: a perspectiva dos professores experientes. mação do cidadão e os parâmetros curriculares nacionais. Revista Paulista de Educação Física, Motriz, Rio Claro. p. 167 – 178, set/dez. 2005. São Paulo, v.15, n.1, p.17-32, 2001. SANTOS, C. R. dos. Brincando com sucatas. Rio de Janeiro: Sprint, 2004. 72 p. ________. Em que consiste a Educação Física Escolar hoje? Novas orientações para a Educação Físi- SILVEIRA, J. A Educação Física escolar nas escoca escolar e a questão da cultura. Presente! Revista las públicas e os seus conteúdos: uma análise sobre de educação / Centro de Estudos e Assessoria Pea postura dos educadores acerca de seu campo de dagógica. Salvador, a. 14, n. 53, p. 26-28, jun. 2006. trabalho. Documentos do Primeiro Encontro Nacional de Gestores da Educação Física, 2004. ________. Educação Física Escolar. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. STEINHILBER, J. Licenciatura e/ou Bacharelado: Opções de Graduação para Intervenção FERREIRA, V. Dança Escolar: um novo ritProfissional. Revista da Educação Física. Ano mo para a educação física. Rio de Janeiro: 6, n. 19, março 2006. Sprint, 2005. 80 p. TAFFAREL, C. Z. et al. ��������������������� Uma Proposição de DiKUNZ, E. (Org.). Didática da Educação Física retriz Curricular para a Formação de Professores 2. 3. Ed.Ijuí: Ed. Unijuí, 2005. 160 p. de Educação Física. Presente! Revista de educaLARAIA, R. de B. Cultura: Um Conceito ção / Centro de Estudos e Assessoria PedagógiAntropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar ca. Salvador, a. 14, n. 53, p. 40-46, jun. 2006. Ed., 2006. 117 p. THOMAS, J. R.; NELSON J. K. Métodos de LEIRO, A. C. R. Educação, lazer e cultura corPesquisa em Atividade Física. Porto Alegre: poral. Presente! Revista de educação / Centro Artmed, 2002. 419 p. de Estudos e Assessoria Pedagógica. Salvador, a. 14, n. 53, p. 47-53, jun. 2006. Carolina Feitosa de Melo. MARTINS, I. M de L. et al. Formação SupeGraduada em Educação Física (2008) e cursa o rior em Educação Física: Considerações à luz bacharelado em Educação Física, nas Faculdades das Diretrizes Curriculares Nacionais e do DoIntegradas Maria Thereza Tem experiência no cumento de Intervenção do CONFEF. Revista campo das artes com ênfase em dança, teatro e da Educação Física. Ano 5, n. 15; março 2005. música. Participou de projetos sociais na área de Educação Física. Ministra aulas de dança na Cia. MATTOS, M. G. de; NEIRA M. G. Educação Vida de Teatro e Dança. Física Infantil: Construindo o Movimento na Escola. São Paulo: Phorte, 2008. 130 p. Maria Regina de Menezes Costa. NANNI, D. Ensino da dança: O Ensino da Dan- Graduada em Educação Física (UFRJ-1977), espeça na Estruturação/Expansão da Consciência cialista em Psicopedagogia (2000) e em Educação Corporal e da Auto-estima do Educando. Fitness Física, Cultura e Qualidade de Vida (2002), mestra & Performance Journal. Rio de Janeiro, v. 4, n. em Educação Física (UGF- 2004). Professora das 1, p. 45-57, jan./fev. 2005. Faculdades Integradas Maria Thereza, Universida_______ .Dança Educação: Pré-escola à Univer- de Gama Filho, Fundação das Escolas Técnicas e Secretaria Municipal de Educação (SME). Experisidade. Rio de Janeiro: Sprint, 1995. 191 p. ência na área de Educação Física Escolar e pesquisa NEIRA, M. G. Educação Física: Desenvolvendo as seguintes temáticas: esporte, juventude, aventura Competências. São Paulo: Phorte, 2006. 263 p. e imaginário social. _______. Valorização das identidades: a cultura Recebido em 02/07/2009 corporal popular como conteúdo do currículo da Aprovado para publicação em 10/09/2009 85