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N O V A S T E R R A S , M A S V E R O T E R R I T Ó R I O C O M N O V O S O L H O S .
( M A R C E L P R O U S T )
O PENSAMENTO COMPLEXO
EDGAR MORIN
Disponível em http://www.edgarmorin.org/
EDGAR MORIN
Edgar Nahoum. Este é o nome verdadeiro do
estudioso francês, Edgar Morin. Nasceu no ano de
1921, em Paris, onde atualmente vive. Com a
ocupação da França pela Alemanha, na Segunda
Guerra Mundial, teve que se refugiar em Nanterre e
participou da resistência francesa.
EDGAR MORIN
Pesquisador do CNRS (Centre National de la
Recherche Scientifique) é formado em Direito,
História e Geografia, além de ter realizado estudos
em Filosofia, Sociologia e Epistemologia. É
considerado um dos principais pensadores sobre a
complexidade.
EDGAR MORIN
Autor de mais de trinta livros, entre eles: O
método (6 volumes), Introdução ao pensamento
complexo e Os sete saberes necessários para a
educação do futuro, compreendeu cedo a
necessidade da integração das diversas áreas do
saber e é considerado um dos pensadores mais
importantes do século XX e XXI.
O PENSAMENTO COMPLEXO
Com o avanço da tecnologia e as inúmeras mudanças
que surgiram com essa nova realidade, foi necessária
uma nova maneira de pensar. Edgar Morin propôs o
conceito de complexidade. De acordo com Morin, os
saberes tradicionais foram submetidos a um
processo reducionista que acarretou a perda das
noções de multiplicidade e diversidade.
O PENSAMENTO COMPLEXO
Segundo Morin, nosso sistema educacional está
baseado na separação de conhecimentos, que não se
comunicam uns com os outros. Aprendemos a
analisar, a separar, mas não aprendemos a
relacionar, a fazer com que as coisas se comuniquem.
O PENSAMENTO COMPLEXO
Os operadores cognitivos facilitam a colocação em
prática do pensamento complexo. Fazem com que
raciocinemos de outro modo e, com isso, permitem
que cheguemos a resultados diferentes dos habituais.
Alguns autores sistematizaram estes operadores
como: Humberto Mariotti, Maria Cândida Moraes e
Juan Miguel Batalloso.
PRINCIPAIS OPERADORES COGNITIVOS DO
PENSAMENTO COMPLEXO
 - Circularidade : É o operador fundamental.
Segundo esse princípio, as causas geram efeitos e os
efeitos retroagem sobre as causas e as realimentam.
Com isso são corrigidos desvios, o que faz com que os
ciclos se mantenham em funcionamento, isto ocorre
em todo mundo real. A ciência que estuda estes
sistemas de controle é chamada cibernética.
CIRCULARIDADE
Este fenômeno nos processos cibernéticos tem sido
chamado de feedback, e é auto-regulado, o que
permitem que os sistemas se adaptem ao ambiente e
este aos sistemas.
Existem dois tipos de feedback: positivo e negativo.
O de tipo negativo faz com que os sistemas mudem e
se adaptem. O feedback positivo mantém o status
dos sistemas.
AUTO-ORGANIZAÇÃO
O sistema se auto-organiza, se autoproduz, usando
os recursos do ambiente em que estão, onde o
elemento que influencia o sistema é, ao mesmo
tempo, influenciado por ele. Temos como exemplo o
conhecimento, que ao ser adquirido por um
indivíduo, passa a modificá-lo internamente, logo
temos a influência mutua do indivíduo e meio.
DIALÓGICA
A dialogia permite a convivência com contradições. É
necessário aprendermos a conviver e lidar com
situações de conflito, pois nem todas as contradições
podem ser resolvidas. Para reconhecer e aprender a
lidar com esses paradoxos é necessário usar o
pensamento dialógico. Entender isso e incorporar
esse entendimento às nossas táticas, estratégias e
práticas é sinal de bom senso.
HOLOGRAMÁTICO
Parte e Todo são dimensões de uma mesma
realidade. A parte representa o todo e o todo
representa cada uma de suas partes. O
organizacional conecta o conhecimento das partes
com o conhecimento do todo, no qual “o total é mais
que a adição das partes”, e sua organização produz
novas qualidades ou propriedades diferentes das que
existem nas partes isoladas. Desta maneira podemos
compreender a importância de combater a
fragmentação.
INTEGRAÇÃO SUJEITO-OBJETO
Na perspectiva do pensamento complexo, sujeito,
objeto, contexto e história de vida são elementos
indissociáveis na apreensão da realidade. Quando
presenciamos algum acontecimento, mesmo se
várias pessoas ouvir e ver as mesmas coisas, cada um
interpreta de maneira diferente.
ECOLOGIA DA AÇÃO
A ação de uma pessoa nem sempre vai gerar
conseqüências esperadas, elas podem ser
imprevisíveis e diferentes do esperado, pois o curso
dos acontecimentos não é linear. Devemos levar em
consideração três tipos de contextos ou circuitos:
ECOLOGIA DA AÇÃO
1. O circuito de precaução / risco. Precisamos
pensar e refletir nos motivos que nos levam a
algumas escolhas, pois é importante a análise das
estratégias a serem adotadas.
ECOLOGIA DA AÇÃO
2. O circuito fins / meios. Os meios e os fins estão
sempre relacionados. Em alguns casos, a percepção
desse fato pode se perder durante a execução de uma
ação, de modo que é preciso cuidado para descobrir
se os meios justificam os fins ou não.
ECOLOGIA DA AÇÃO
3. A ação / circuito contexto. Como não temos
certeza do que ocorrerá, quando iniciamos uma ação,
temos que levar em conta que ela pode ter efeitos
não esperado e pode apresentar efeitos imprevisíveis.
CONCLUSÃO
Para Edgar Morin, O Pensamento Complexo é uma
maneira de repensar a realidade e a educação. Ao invés
de se opor ao pensamento simplificado, ele o incorpora,
pois enquanto o pensamento da simplicidade separa e
reduz, o da complexidade preconiza reunir. Devemos
buscar relações da parte com o todo e suas conexões, no
lugar da fragmentação, pois o todo é maior que a soma
das partes.
CONCLUSÃO
As mudanças são realidades no mundo de hoje, e as
incertezas e contradições fazem parte de nossas
vidas, por essa razão é importante sabermos lidar
com situações inesperadas e de confronto. Não
podemos esquecer que para mudar qualquer sistema
de pensamento é indispensável a educação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 FERRARI Márcio, Edgar Morin, o arquiteto da
complexidade, disponível em:
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/arquitet
o-complexidade-423130.shtml, acesso dia 16 de
Fevereiro de 2015.
 PIMENTA Ananda Carvalho, Resenha: Introdução
ao Pensamento Complexo de Edgar Morin,
disponível em:
http://www.uniararas.br/revistacientifica/_docume
ntos/art.4-001-2013.pdf, acesso dia acesso dia 16 de
Fevereiro de 2015.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 JÚNIOR Maurício Silva, O complexo pensamento de
Edgar Morin, disponível em
https://www.ufmg.br/boletim/bol1203/pag5.html,
acesso dia 16 de Fevereiro de 2015.
 SAKITAN Noemi, O mundo está em mudança:
precisamos do pensamento complexo, disponível em:
http://www.revistabsp.com.br/edicao-novembro-
2010/o-mundo-esta-em-mudanca-precisamos-do-
pensamento-complexo/, acesso dia 16 de Fevereiro de
2015.
 http://www.edgarmorin.org.br/vida/biografia/ acesso
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Pensamentos complexos

  • 1. A V E R D A D E I R A V I A G E M D A D E S C O B E R T A N Ã O É A C H A R N O V A S T E R R A S , M A S V E R O T E R R I T Ó R I O C O M N O V O S O L H O S . ( M A R C E L P R O U S T ) O PENSAMENTO COMPLEXO
  • 2. EDGAR MORIN Disponível em http://www.edgarmorin.org/
  • 3. EDGAR MORIN Edgar Nahoum. Este é o nome verdadeiro do estudioso francês, Edgar Morin. Nasceu no ano de 1921, em Paris, onde atualmente vive. Com a ocupação da França pela Alemanha, na Segunda Guerra Mundial, teve que se refugiar em Nanterre e participou da resistência francesa.
  • 4. EDGAR MORIN Pesquisador do CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique) é formado em Direito, História e Geografia, além de ter realizado estudos em Filosofia, Sociologia e Epistemologia. É considerado um dos principais pensadores sobre a complexidade.
  • 5. EDGAR MORIN Autor de mais de trinta livros, entre eles: O método (6 volumes), Introdução ao pensamento complexo e Os sete saberes necessários para a educação do futuro, compreendeu cedo a necessidade da integração das diversas áreas do saber e é considerado um dos pensadores mais importantes do século XX e XXI.
  • 6. O PENSAMENTO COMPLEXO Com o avanço da tecnologia e as inúmeras mudanças que surgiram com essa nova realidade, foi necessária uma nova maneira de pensar. Edgar Morin propôs o conceito de complexidade. De acordo com Morin, os saberes tradicionais foram submetidos a um processo reducionista que acarretou a perda das noções de multiplicidade e diversidade.
  • 7. O PENSAMENTO COMPLEXO Segundo Morin, nosso sistema educacional está baseado na separação de conhecimentos, que não se comunicam uns com os outros. Aprendemos a analisar, a separar, mas não aprendemos a relacionar, a fazer com que as coisas se comuniquem.
  • 8. O PENSAMENTO COMPLEXO Os operadores cognitivos facilitam a colocação em prática do pensamento complexo. Fazem com que raciocinemos de outro modo e, com isso, permitem que cheguemos a resultados diferentes dos habituais. Alguns autores sistematizaram estes operadores como: Humberto Mariotti, Maria Cândida Moraes e Juan Miguel Batalloso.
  • 9. PRINCIPAIS OPERADORES COGNITIVOS DO PENSAMENTO COMPLEXO  - Circularidade : É o operador fundamental. Segundo esse princípio, as causas geram efeitos e os efeitos retroagem sobre as causas e as realimentam. Com isso são corrigidos desvios, o que faz com que os ciclos se mantenham em funcionamento, isto ocorre em todo mundo real. A ciência que estuda estes sistemas de controle é chamada cibernética.
  • 10. CIRCULARIDADE Este fenômeno nos processos cibernéticos tem sido chamado de feedback, e é auto-regulado, o que permitem que os sistemas se adaptem ao ambiente e este aos sistemas. Existem dois tipos de feedback: positivo e negativo. O de tipo negativo faz com que os sistemas mudem e se adaptem. O feedback positivo mantém o status dos sistemas.
  • 11. AUTO-ORGANIZAÇÃO O sistema se auto-organiza, se autoproduz, usando os recursos do ambiente em que estão, onde o elemento que influencia o sistema é, ao mesmo tempo, influenciado por ele. Temos como exemplo o conhecimento, que ao ser adquirido por um indivíduo, passa a modificá-lo internamente, logo temos a influência mutua do indivíduo e meio.
  • 12. DIALÓGICA A dialogia permite a convivência com contradições. É necessário aprendermos a conviver e lidar com situações de conflito, pois nem todas as contradições podem ser resolvidas. Para reconhecer e aprender a lidar com esses paradoxos é necessário usar o pensamento dialógico. Entender isso e incorporar esse entendimento às nossas táticas, estratégias e práticas é sinal de bom senso.
  • 13. HOLOGRAMÁTICO Parte e Todo são dimensões de uma mesma realidade. A parte representa o todo e o todo representa cada uma de suas partes. O organizacional conecta o conhecimento das partes com o conhecimento do todo, no qual “o total é mais que a adição das partes”, e sua organização produz novas qualidades ou propriedades diferentes das que existem nas partes isoladas. Desta maneira podemos compreender a importância de combater a fragmentação.
  • 14. INTEGRAÇÃO SUJEITO-OBJETO Na perspectiva do pensamento complexo, sujeito, objeto, contexto e história de vida são elementos indissociáveis na apreensão da realidade. Quando presenciamos algum acontecimento, mesmo se várias pessoas ouvir e ver as mesmas coisas, cada um interpreta de maneira diferente.
  • 15. ECOLOGIA DA AÇÃO A ação de uma pessoa nem sempre vai gerar conseqüências esperadas, elas podem ser imprevisíveis e diferentes do esperado, pois o curso dos acontecimentos não é linear. Devemos levar em consideração três tipos de contextos ou circuitos:
  • 16. ECOLOGIA DA AÇÃO 1. O circuito de precaução / risco. Precisamos pensar e refletir nos motivos que nos levam a algumas escolhas, pois é importante a análise das estratégias a serem adotadas.
  • 17. ECOLOGIA DA AÇÃO 2. O circuito fins / meios. Os meios e os fins estão sempre relacionados. Em alguns casos, a percepção desse fato pode se perder durante a execução de uma ação, de modo que é preciso cuidado para descobrir se os meios justificam os fins ou não.
  • 18. ECOLOGIA DA AÇÃO 3. A ação / circuito contexto. Como não temos certeza do que ocorrerá, quando iniciamos uma ação, temos que levar em conta que ela pode ter efeitos não esperado e pode apresentar efeitos imprevisíveis.
  • 19. CONCLUSÃO Para Edgar Morin, O Pensamento Complexo é uma maneira de repensar a realidade e a educação. Ao invés de se opor ao pensamento simplificado, ele o incorpora, pois enquanto o pensamento da simplicidade separa e reduz, o da complexidade preconiza reunir. Devemos buscar relações da parte com o todo e suas conexões, no lugar da fragmentação, pois o todo é maior que a soma das partes.
  • 20. CONCLUSÃO As mudanças são realidades no mundo de hoje, e as incertezas e contradições fazem parte de nossas vidas, por essa razão é importante sabermos lidar com situações inesperadas e de confronto. Não podemos esquecer que para mudar qualquer sistema de pensamento é indispensável a educação.
  • 21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  FERRARI Márcio, Edgar Morin, o arquiteto da complexidade, disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/arquitet o-complexidade-423130.shtml, acesso dia 16 de Fevereiro de 2015.  PIMENTA Ananda Carvalho, Resenha: Introdução ao Pensamento Complexo de Edgar Morin, disponível em: http://www.uniararas.br/revistacientifica/_docume ntos/art.4-001-2013.pdf, acesso dia acesso dia 16 de Fevereiro de 2015.
  • 22. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  JÚNIOR Maurício Silva, O complexo pensamento de Edgar Morin, disponível em https://www.ufmg.br/boletim/bol1203/pag5.html, acesso dia 16 de Fevereiro de 2015.  SAKITAN Noemi, O mundo está em mudança: precisamos do pensamento complexo, disponível em: http://www.revistabsp.com.br/edicao-novembro- 2010/o-mundo-esta-em-mudanca-precisamos-do- pensamento-complexo/, acesso dia 16 de Fevereiro de 2015.  http://www.edgarmorin.org.br/vida/biografia/ acesso dia 16 de Fevereiro de 2015.