O documento discute as funções sintáticas da partícula "se" no português. Explica que "se" pode funcionar como um índice de indeterminação do sujeito ou como uma partícula apassivadora que indica voz passiva sintética. Também diferencia voz passiva sintética e analítica e discute a voz reflexiva.
2. 2
SE: função sintática
Partícula apassivadora: acompanha verbo transitivo direto e
serve para indicar que a frase está na voz passiva sintética.
Para comprovar, pode-se colocar a frase na voz passiva analítica:
Fazem-se unhas. Unhas são feitas.
voz passiva sintética voz passiva analítica
Alugam-se casas e apartamentos. Casas e apartamentos são alugados.
voz passiva sintética voz passiva analítica
3. 3
SE: função sintática
Índice de Indeterminação do Sujeito: vem acompanhando um
verbo transitivo indireto, um verbo intransitivo (sem sujeito
claro), ou um verbo de ligação.
Serve para indicar que o Sujeito da Oração é indeterminado. A voz
é ativa. Neste caso, não é possível pôr a oração na voz passiva
analítica.
Necessita-se de voluntários para o hospital. VTI
Neste lugar se é tratado como um animal. VL
Ainda se corre o risco de perder o oxigênio. VI
4. 4
Voz passiva sintética
Formada por um verbo transitivo direto (ou direto e indireto) na
terceira pessoa (do singular ou plural) mais o pronome “se”
(apassivador).
Praticaram-se ações solidárias.
voz passiva sintética sujeito paciente
5. 5
Voz passiva analítica
Formada pelo verbo auxiliar (ser ou estar) mais o particípio de um
verbo transitivo direto (ou direto e indireto).
Ações solidárias foram praticadas.
sujeito paciente voz passiva analítica
6. 6
Voz reflexiva
Ocorre quando o sujeito é agente e paciente ao mesmo tempo, ou
seja, ele tanto pratica quanto recebe a ação expressa pelo
verbo.
A garota penteou-se diante do espelho.
sujeito agente e
paciente
verbo na voz reflexiva
(ação praticada reflete no sujeito)
7. 7
Interpretação de texto
A leitura é o meio mais importante para chegarmos ao
conhecimento, portanto, precisamos aprender a ler e não
apenas “passar os olhos sobre algum texto”. Ler, na verdade, é
dar sentido à vida e ao mundo, é dominar a riqueza de qualquer
texto, seja literário, informativo, persuasivo, narrativo,
possibilidades que se misturam e as tornam infinitas. É preciso,
para uma boa leitura, exercitar-se na arte de pensar, de captar
ideias, de investigar as palavras…
8. 8
Interpretação de texto
Texto-modelo
“Não é preciso muito para sentir ciúme. Bastam três – você, uma
pessoa amada e uma intrusa. Por isso todo mundo sente. Se
sua amiga disser que não, está mentindo ou se enganando.
Quem aguenta ver o namorado conversando todo animado com
outra menina sem sentir uma pontinha de não-sei-o-quê? (…)
É normal você querer o máximo de atenção do seu namorado, das
suas amigas, dos seus pais. Eles são a parte mais importante
da sua vida.”
(Revista Capricho)
9. 9
Interpretação de texto
Modelo de perguntas
1) Considerando o texto-modelo, é possível identificar quem é o seu
interlocutor preferencial?
Um leitor jovem.
2) Quais são as informações (explícitas ou não) que permitem a você
identificar o interlocutor preferencial do texto?
Do contexto podemos extrair indícios do interlocutor preferencial do
texto: uma jovem adolescente, que pode ser acometida pelo ciúme.
Observa-se ainda , que a revista Capricho tem como público-alvo
preferencial: meninas adolescentes.
A linguagem informal típica dos adolescentes.
10. 9
Interpretação de texto
Modelo de perguntas
1) Considerando o texto-modelo, é possível identificar quem é o seu
interlocutor preferencial?
Um leitor jovem.
2) Quais são as informações (explícitas ou não) que permitem a você
identificar o interlocutor preferencial do texto?
Do contexto podemos extrair indícios do interlocutor preferencial do
texto: uma jovem adolescente, que pode ser acometida pelo ciúme.
Observa-se ainda , que a revista Capricho tem como público-alvo
preferencial: meninas adolescentes.
A linguagem informal típica dos adolescentes.