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CONHECENDO A CRIANÇA COM
DEFICIÊNCIA VISUAL
Desde a década de 80, o movimento da inclusão social vem defendendo os princípios
de direito à igualdade de algum segmento da sociedade, e neste contexto estão
inseridos as crianças cegas e de baixa visão.
Os direitos sociais de igualdade garantidos recentemente pela nova LDB/1996 às
crianças com deficiência visual tais como a inclusão e educação precoce são fatores
preciosos não apenas para otimização do potencial de aprendizagem das crianças com
deficiência visual, mas são capazes de romper com a visão mítica, discriminatória e
carregada de preconceito acerca das possibilidades destas mesmo que precisem de
apoio e recursos especiais.
São crianças que nascem cegas e que possuem baixa visão; segundo a
definição educacional crianças cegas são as crianças que não têm visão
suficiente para aprender a ler em tinta, e necessitam, portanto, utilizar outros
sentidos.
São crianças que têm as mesmas necessidades de quaisquer outras
crianças, ou seja, necessidades afetivas, físicas, intelectuais, sociais e
culturais; bem como das necessidades básicas que são essenciais a toda
criança como atenção, cuidado, relação e interação positiva, afeto e
segurança, que gostam de brincar, passear e da companhia de outras
crianças.
• Acuidade visual reduzida: a criança apresenta dificuldade para ver de
longe, precisa aproximar-se bastante para poder ver bem pessoas e objetos.
• Campo visual restrito: As alterações de visão periférica prejudicam a visão
espacial, a percepção de obstáculos e a locomoção independente.
• Visão de cores e sensibilidade aos contrastes: há algumas alterações
visuais nas quais as crianças são incapazes de distinguir determinadas
cores, algumas crianças distinguem cores vibrantes, com bastante
luminância; outras que podem ver objetos, formas e letras com bastante
contraste.
• Adaptação à iluminação: algumas crianças com baixa visão podem
apresentar sensibilidade exagerada à luz, que ocasiona desconforto
visual, ofuscamento, irritabilidade, lacrimejamento, dor de cabeça e nos
olhos.
• coriorretinite por toxoplasmose congênita
• catarata por síndrome da rubéola congênita
• retinopatia por prematuridade
• malformações oculares
• atrofia óptica por infecções
• deficiência visual cortical
• A criança com deficiência visual deve ser tratada com naturalidade.
• Ela não precisa de piedade ou atenção especial, mas de oportunidade para
desenvolver suas possibilidades e talentos.
• Deve-se evitar a superproteção.
• A criança com deficiência visual necessita de limites claros e regras de
comportamento como qualquer outra criança.
• Na comunicação, fale de frente para que a criança possa olhar para quem
esteja falando com ela. Em grupo, fale seu nome quando se referir a ela, pois
não pode perceber a comunicação visual.
• As crianças cegas ou com baixa visão podem apresentar ansiedade,
insegurança e tensão diante de situações novas e pessoas desconhecidas.
Podem também se desorientar em ambientes ruidosos.
Bondioli (1998), em defesa da educação precoce, afirma que as crianças têm
o direito, antes de tudo, de viverem experiências prazerosas. Assim, a
inclusão de crianças com deficiência visual em programas pedagógicos, o
mais cedo possível, possibilitará, além da optimização do potencial de
desenvolvimento e aprendizagem, a participação em espaço lúdico coletivo e
a vivência de um mundo de alegria, arte e cultura.
O sistema braille -sistema universal de leitura tátil e escrita, inventado na
França em 1825 por Louis Braille, um jovem cego. Louis Braille, inspirou-se
no sistema de comunicação Barbier, denominado escrita noturna, pois era
composto da combinação de doze pontos que serviam para a transmissão de
mensagens escritas durante à noite, nos acampamentos de guerra. Braille
reduziu seu sistema para seis pontos em relevo, colocados verticalmente no
espaço em duas colunas de três pontos, assim organizados: os seis pontos
formam sessenta e três combinações diferentes, as quais representam as
letras do alfabeto, as vogais acentuadas, os sinais de pontuação, os numerais,
os símbolos matemáticos, químicos e as notas musicais.
O primeiro instrumento de escrita utilizado por pessoas cegas é a reglete e o
punção (espécie de lápis) para escrever o braile. Esse material tem a
desvantagem de ser muito lento em virtude da perfuração de cada ponto e de
exigir ótima coordenação motora, que muitas vezes uma criança ainda
pequena naturalmente não dispõe.
Mais rápida, prática e fácil é a máquina de datilografia braile, que é
constituída basicamente por seis teclas, correspondentes aos pontos da cela
braile. São três teclas do lado direito e três do lado esquerdo. O toque
simultâneo das teclas produz a combinação dos pontos em relevo,
correspondendo ao símbolo elaborado.
O sorobã é um instrumento para cálculo que surgiu na Grécia por
volta do século III a.C. e foi difundido por todo o Império Romano.
Atualmente, é muito utilizado no Japão, na China e na Rússia por
todos os escolares. Infelizmente, no Brasil, é mais conhecido no
âmbito da educação especial. O sorobã adaptado para alunos cegos
contém cinco contas por eixo e borracha compressora para deixar as
contas fixas, permitindo a leitura tátil.
Na pré-escola, poderá ser utilizado para conceito de quantidade,
contar em seqüência, comparar e relacionar quantidades e para
dominar as operações elementares.
- GARANTINDO O PRAZER DE BRINCAR
“É um projeto transdisciplinar, que expressa a filosofia de Laramara: a crença
no brinquedo e nas brincadeiras como meio de interagir com a criança e
facilitar seu desenvolvimento. Garantir à criança o acesso a brinquedos e
recursos adequados à sua educação e procurar envolver e motivar a família
para que participe das atividades são objetivos de todos os programas.
PERRENOUD, Philippe. Pedagogia diferenciada: das intenções às ações.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. SAMPAIO, Eliana. Le development
precoce des enfants aveugles. Actualités Psychiatriques 3: 13-16. 1991.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
ESPECIAL Educação Infantil Saberes e práticas da inclusão A primeira
página apresenta a mesma imagem que foi citada acima. Dificuldades de
Comunicação e Sinalização Deficiência Visual Brasília 2006
PERRENOUD, Philippe. Pedagogia diferenciada: das intenções às ações.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. SAMPAIO, Eliana. Le development
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CONHECENDO A CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA VISUAL - (Pos DI)

  • 1. CONHECENDO A CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA VISUAL
  • 2. Desde a década de 80, o movimento da inclusão social vem defendendo os princípios de direito à igualdade de algum segmento da sociedade, e neste contexto estão inseridos as crianças cegas e de baixa visão. Os direitos sociais de igualdade garantidos recentemente pela nova LDB/1996 às crianças com deficiência visual tais como a inclusão e educação precoce são fatores preciosos não apenas para otimização do potencial de aprendizagem das crianças com deficiência visual, mas são capazes de romper com a visão mítica, discriminatória e carregada de preconceito acerca das possibilidades destas mesmo que precisem de apoio e recursos especiais.
  • 3. São crianças que nascem cegas e que possuem baixa visão; segundo a definição educacional crianças cegas são as crianças que não têm visão suficiente para aprender a ler em tinta, e necessitam, portanto, utilizar outros sentidos.
  • 4. São crianças que têm as mesmas necessidades de quaisquer outras crianças, ou seja, necessidades afetivas, físicas, intelectuais, sociais e culturais; bem como das necessidades básicas que são essenciais a toda criança como atenção, cuidado, relação e interação positiva, afeto e segurança, que gostam de brincar, passear e da companhia de outras crianças.
  • 5. • Acuidade visual reduzida: a criança apresenta dificuldade para ver de longe, precisa aproximar-se bastante para poder ver bem pessoas e objetos. • Campo visual restrito: As alterações de visão periférica prejudicam a visão espacial, a percepção de obstáculos e a locomoção independente. • Visão de cores e sensibilidade aos contrastes: há algumas alterações visuais nas quais as crianças são incapazes de distinguir determinadas cores, algumas crianças distinguem cores vibrantes, com bastante luminância; outras que podem ver objetos, formas e letras com bastante contraste. • Adaptação à iluminação: algumas crianças com baixa visão podem apresentar sensibilidade exagerada à luz, que ocasiona desconforto visual, ofuscamento, irritabilidade, lacrimejamento, dor de cabeça e nos olhos.
  • 6. • coriorretinite por toxoplasmose congênita • catarata por síndrome da rubéola congênita • retinopatia por prematuridade • malformações oculares • atrofia óptica por infecções • deficiência visual cortical
  • 7. • A criança com deficiência visual deve ser tratada com naturalidade. • Ela não precisa de piedade ou atenção especial, mas de oportunidade para desenvolver suas possibilidades e talentos. • Deve-se evitar a superproteção. • A criança com deficiência visual necessita de limites claros e regras de comportamento como qualquer outra criança. • Na comunicação, fale de frente para que a criança possa olhar para quem esteja falando com ela. Em grupo, fale seu nome quando se referir a ela, pois não pode perceber a comunicação visual. • As crianças cegas ou com baixa visão podem apresentar ansiedade, insegurança e tensão diante de situações novas e pessoas desconhecidas. Podem também se desorientar em ambientes ruidosos.
  • 8. Bondioli (1998), em defesa da educação precoce, afirma que as crianças têm o direito, antes de tudo, de viverem experiências prazerosas. Assim, a inclusão de crianças com deficiência visual em programas pedagógicos, o mais cedo possível, possibilitará, além da optimização do potencial de desenvolvimento e aprendizagem, a participação em espaço lúdico coletivo e a vivência de um mundo de alegria, arte e cultura.
  • 9. O sistema braille -sistema universal de leitura tátil e escrita, inventado na França em 1825 por Louis Braille, um jovem cego. Louis Braille, inspirou-se no sistema de comunicação Barbier, denominado escrita noturna, pois era composto da combinação de doze pontos que serviam para a transmissão de mensagens escritas durante à noite, nos acampamentos de guerra. Braille reduziu seu sistema para seis pontos em relevo, colocados verticalmente no espaço em duas colunas de três pontos, assim organizados: os seis pontos formam sessenta e três combinações diferentes, as quais representam as letras do alfabeto, as vogais acentuadas, os sinais de pontuação, os numerais, os símbolos matemáticos, químicos e as notas musicais.
  • 10. O primeiro instrumento de escrita utilizado por pessoas cegas é a reglete e o punção (espécie de lápis) para escrever o braile. Esse material tem a desvantagem de ser muito lento em virtude da perfuração de cada ponto e de exigir ótima coordenação motora, que muitas vezes uma criança ainda pequena naturalmente não dispõe. Mais rápida, prática e fácil é a máquina de datilografia braile, que é constituída basicamente por seis teclas, correspondentes aos pontos da cela braile. São três teclas do lado direito e três do lado esquerdo. O toque simultâneo das teclas produz a combinação dos pontos em relevo, correspondendo ao símbolo elaborado.
  • 11. O sorobã é um instrumento para cálculo que surgiu na Grécia por volta do século III a.C. e foi difundido por todo o Império Romano. Atualmente, é muito utilizado no Japão, na China e na Rússia por todos os escolares. Infelizmente, no Brasil, é mais conhecido no âmbito da educação especial. O sorobã adaptado para alunos cegos contém cinco contas por eixo e borracha compressora para deixar as contas fixas, permitindo a leitura tátil. Na pré-escola, poderá ser utilizado para conceito de quantidade, contar em seqüência, comparar e relacionar quantidades e para dominar as operações elementares.
  • 12. - GARANTINDO O PRAZER DE BRINCAR “É um projeto transdisciplinar, que expressa a filosofia de Laramara: a crença no brinquedo e nas brincadeiras como meio de interagir com a criança e facilitar seu desenvolvimento. Garantir à criança o acesso a brinquedos e recursos adequados à sua educação e procurar envolver e motivar a família para que participe das atividades são objetivos de todos os programas.
  • 13. PERRENOUD, Philippe. Pedagogia diferenciada: das intenções às ações. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. SAMPAIO, Eliana. Le development precoce des enfants aveugles. Actualités Psychiatriques 3: 13-16. 1991. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Educação Infantil Saberes e práticas da inclusão A primeira página apresenta a mesma imagem que foi citada acima. Dificuldades de Comunicação e Sinalização Deficiência Visual Brasília 2006
  • 14. PERRENOUD, Philippe. Pedagogia diferenciada: das intenções às ações. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. SAMPAIO, Eliana. Le development precoce des enfants aveugles. Actualités Psychiatriques 3: 13-16. 1991.