O documento fornece uma introdução geral ao ensino assistido por computador de idiomas (CALL), discutindo sua definição, história, pesquisas, abordagens, aplicações e tendências futuras. Resume os principais desenvolvimentos no CALL desde os anos 1950 e analisa como a tecnologia está se tornando mais centralizada no aprendizado do aluno.
1. A General Introduction to
Computer Assisted Language
Learning
Philip Hubbard, Stanford University
In P. Hubbard (Ed.) (2009) Computer Assisted
Language Learning: Critical Concepts in
Linguistics. Volume I – Foundations of CALL.
New York: Routledge, pp. 1-20.
2. Introduction
Qualquer processo no qual um indivíduo usa
o computador para aperfeiçoar seu
Any processde línguas” a learner uses a
aprendizado in which (Beatty, 2003: 7).
computer and, as a result, improves his
or her language” (Beatty, 2003: 7).
Qualquer
Como esse
tecnologia
‘aperfeiçoament
relacionada à
o acontece?
informática
4. Outras implicações CALL :
Aumento da produtividade do
professor
Desenvolvimento de material
didático
Promoção do auto-
desenvolvimento do professor
5. “…não há necessidade de uma teoria própria
para o uso da tecnologia no ensino de línguas;
uma teoria consistente sobre aprendizado de
segunda língua servirá a esse propósito.”
(Egbert & Hanson-Smith,2007: 3)
7. 1950s e 1960s
Sistema PLATO (instrução programada)
1980s
Aparecimento dos professores-programadores
Fundação de organizações como CALICO e
EUROCALL
Início dos projetos de educação multimídia
Primeira tentativa de uso de inteligência
artificial (ATHENA LANGUAGE LEARNING
PROJECT – MIT)
Softwares comerciais
8. 1as pesquisas:
Base quantitativa
Comparação entre o uso e não-uso da
tecnologia
Tendência atual:
Base qualitativa ou híbrida
Pesquisas na área de CMC
Não há normatização nessa área
de pesquisa, o que dificulta a
sistematização.
9. Colpaert (2004): language courseware –
princípios de engenharia de software e
abordagens pedagógicas
Levy (2002): o design como abordagem para
CALL (incluindo as tarefas com uso da
tecnologia)
10. 3 abordagens:
LISTAS DE VERIFICAÇÃO: para definir o uso ou não-uso de
determinada tecnologia
ABORDAGEM METODOLÓGICA: para descrever os
elementos básicos da lista de verificação
APLICAÇÕES DOS PRÍNCIPIOS DE ENSINO DE LÍNGUAS:
critérios de Chapelle (2001) para avaliação de tarefas com uso
de tecnologia
18. • EAD
• Avaliação por computador
• Formação de professores
• Desenvolvimento da autonomia do
aluno
• Programas inteligentes (ICALL)
19. Autonomia do aprendiz
Entrega do material de forma síncrona ou assíncrona
Tutoria individualizada
Formas híbridas de aprendizado
20. Adaptive testing: a dificuldade das questões
aumenta ou diminui conforme as respostas dadas
anteriormente.
Ordinate’s SET-10: exame de proficiência oral por
telefone, avaliado por técnicas de reconhecimento
automático de voz (ASR)
21. “O computador faz o papel do professor.”
1. Identificação dos erros do aluno e feedback
personalizado
3.Gerenciamento do aprendizado do aluno com
base no conhecimento previamente
adquirido, oferecendo tarefas e materiais
adequados ao seu nível
5.Programas que interagem com o aluno,
simulando falantes reais
22. • Web 2.0 (colaboração e democratização)
• wikis e redes sociais
• Autoria e publicação
• Aprendizado via celular
• Realidade virtual– avatares que
interagem na língua-alvo
23. Felix (1999) afirma que a tecnologia está
deixando de ocupar uma posição central nas
discussões pedagógicas para se tornar o
pano de fundo. A autora acrescenta, ainda,
que o fascínio inicial pelos recursos
tecnológicos está dando lugar a uma
pedagogia focada no aluno, não no que a
tecnologia pode fazer por ele, mas no que ele
pode fazer com a tecnologia.