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XVII Congresso Brasileiro de
Reprodução Assistida Bonito – MS
Anomalias Mullerianas: Quando
tratar ?

Mario Approbato - Doutor USP – LabRep
Univ. Federal Goiás – www.hc.ufg.br/labrep
Conflitos de interesse
Não há
Níveis de evidência
Anomalias Mullerianas Uterinas
•
•
•
•

I – Prevalência
II – Diagnóstico
III – Efeito na fertilidade
IV - Tratamento
Anomalias müllerianas congênitas incluem
1. Útero unicorno,
2. Didelfo,
3. Bicorno,
4. Septade,
5. Arcuate.
I - Prevalência
• 4.3% (2.7% a 16.7%) população
mulheres inférteis
• 12.6% 167 (1.8% a 37.6%) população
perdas recorrentes de gravidez (>=2)

Grimbizis GF, Camus M, Tarlatzis BC, Bontis JN, Devroey P. Clinical implications of uterine 469 malformations and
hysteroscopic treatment results. Hum Reprod Update 7:161-174, 2001.
Prevalência Malformações Congênitas Mullerianas

•
•
•
•

Septado: 35 %
Bi-Corno: 25 %
Arcuado: 20 %
Dietilestilbestrol anormalidades:
– Útero em forma T
– Bandas constrictivas
– 2/3 inferior do útero alargado

Septado

Lebovic, D. Controversies in Recurrent Pregnancy Loss. Congenital and Acquired. Course 23 ASRM, 2007.
Anomalias Mullerianas II - Diagnóstico

Stadtmauer, L. Congenital and Acquired Uterine anomalies. What is the best imaging ?. ASRM, San Diego, 2012
Anomalias Mullerianas II - Diagnóstico
US Sagital e transverso !

• US bidimensional: Acurácia 92 % em avaliar
anomalias uterinas.
• US tridimensional:
– Menos caro que ressonância,
– Melhor diferenciação entre algumas anomalias
– 93 % sensibilidade 100 % especificidade

Tur-Kaspa I. ASRM San Diego, 2012
Anomalias Mullerianas - Diagnóstico
3D x HSG – 101 pacientes
Anomalia

% Detec. 3D US

% Detec. HSG

Útero arcuado

100

75

n.s.

Unicorno

100

100

n.s.

Bi corno

100

100

n.s.

Didelpho

100

50

*

Septado

100

35

< 0,001

Pólipo

97

83

n.s.

Mioma

100

80

n.s.

Sinéquia

100

52

0,023

Adenomiose

50

25

**

* Só 2 pacientes. ** Só 4 pacientes

p

3D US Septo completo

Stadtmauer, L ASRM San Diego, 2012

Nível evidência: IV (Oxford Centre for Evidence-based Medicine Levels of Evidence)
HSG x Dor - Lembrete !
• Seja ginecologista ou radiologista, se usar um
cateter flexível com balão, há melhora da
técnica. Inflando gentilmente e usando meio
aquecido o procedimento é praticamente
indolor !
Tur-Kaspa, Ultrasound Obstet Gynecol, 2012, 39: 247
Histerossalpingografia virtual
• Desvantagem: uso radiação ionizante
Pólipo

> 2 cm aumento perda gravidez (27 % x
10 % em controles). Lass et al. J Assist
Reprod Genetics, 1999
SIS – Saline Infusion Sonography (SHG- Histerossonografia)
Sonografia por infusão de Gel

Comparação com Histeroscopia
• Comparável acurácia (sensibilidade,
especificidade) *
• Não invasiva
• Histeroscopia U$ 1281 x Histerossonografia
U$ 645
• Não é necessário antibióticos prévio
profilático (ACOG, 2006 practice bulletin # 6)
• Deveria ser feita rotineiramente como
ferramenta diagnóstica de consultório de 1ª
linha em casos de falha recorrente de
implantação (Shokeir & Abdelshaheed, Fertil
Steril, 2009)
* Evidencia nível I. RCTs, Revisão sistemática, meta-analises.
Prevalência de anomalias uterinas diagnosticadas pela
Histerossonografia (SHG)

Tipo de útero

Infértil (%) n = 600

Não infértil (%) n = 409

Arcuado

16

6

Septado

3

3

Outros

<1

<1

% Anomalias *

17,6 %

9,5 %
P < 0,001. Tur-Kaspa , Hartman et al, 2006

Conclusões
• Anomalias uterinas foram mais prevalentes em mulheres inférteis
• SHG é um excelente método para avaliar patologias uterinas
Tur-Kaspa et al Fertil Steril, 2006

Nível evidência: 4 (Oxford Centre for Evidence-based Medicine Levels of Evidence)
SGH 3D US adiciona valor à 2D SGH ?

• SIM: Melhora a visualização do fundo uterino
(Ghata et al, AJR, 2008 n = 80; Hartman et al, Fertil Steril, 2008 n = 600)

• NÃO: Quando realizada por examinador com
experiência (Opolskiene et al, US Obstet Gynecol, 2009, n = 170)
Anomalias congênitas uterinas: III - Efeito na fertilidade
Prevalência de aborto e parto pré-termo
Normais (983)

Anormalidade uterina (106)

Arcuado

Subseptado

Bi-corno

Z (p) Aborto

5,76 (< 0,01)

4,68 (<0,01)

n.s

Z (p) parto premat.

4,1 (<0,01)

n.s.

n.s.

Total

72

29

5

Reproductive outcomes in women with congenital uterine anomalies detected by three-dimensional
ultrasound screening. Woelfer, B et al, Obstet Gynecol 98:1099; 2001

Nível evidência: 3b (Oxford Centre for Evidence-based Medicine Levels of Evidence)
Anomalias congênitas uterinas: III - Efeito na fertilidade
Prevalência de aborto e parto pré-termo
Anomalia

Pré termo (%)

Abo espontâneo

Controle histórico

9 - 12 %

10 – 15 %

Unicorno

43,3 (170/393)

34.4 (135/393)

Didelfo

24,4 (21/86)

20,9 (18/86)

Bicorno

25,0 (14/56)

25,0 (14/56)

Septado

10,0 (146/1459)

75,7 (1105/1459)

Arcuado

5,1 (10/195)

20,1 (57/283)
J Womens Health, Mary Ann Liebert, Inc ©

Nível evidência: 3b (Oxford Centre for Evidence-based Medicine Levels of Evidence)
Útero Unicorno
Revisão de 20 estudos com varios tamanhos e desenhos. De
1953 a 2006, amostra de 1 a 55 pacientes, total 290.

•
•
•
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•
•
•
•

Mais comum na mulher infértil
Mais comum em falhas de gravidez
2,7 % de ectópica
24,3 % de aborto 1º trimestre
9,7 % de aborto 2º trimestre
20,1 % de parto prematuro
10,5 % de morte fetal intra-útero
49,9 % de nascidos vivos

Reichman, D et al. Pregnancy outcomes in unicornuate uteri: a review. Fertil Steril 81:86-94, 2009.
Anomalias congênitas uterinas: III - Efeito na fertilidade
Fatores etiológicos potenciais na etiologia da perda recorrente de gravidez (MBE)
FATOR

ASSOCIAÇÃO COM RPL

CAUSA DE RPL

Genética parental

Definida

Definida

Anormalidades uterina

Definida

Provável

Doença tiroide não controlada

Provável

Provável

Diabetes não controlado

Provável

Provável

SOP

Definida

Provável

Anticorpos anti-tiroideanos

Duvidoso

Duvidoso

Anticorpos anti-fosfolípedes

Definida

Provável

Mutação Fator V de Leiden

Definida

Provável

Bias em citocina Th1

Provável

Provável

Citotoxidade aumentada células NK

Provável

Provável

Alenos maternos HLA

Provável

Provável

Compartilhamento Parental HLA

Duvidoso

Duvidoso

Th1 T helper 1; NK natural killer;
HLA human leukocyte antigen.

Christiansen. Management of recurrent pregnancy loss. Fertil Steril 2005. Wallach, E Evidencebased investigations and treatments of recurrent pregnancy loss. Fertil Steril 83: 821, 2005.
Anomalias congênitas uterinas: IV - Tratamento
• 72 mulheres com útero septado e ESCA
• Pós operatório: valerato estradiol e acetato
medroxiprogesterone acetate, 2 meses).
• Histeroscopia (second-look) após dois meses.
• 21 % totalmente normal, 55 % septo fúndico
remanescente < 1 cm e 24 % > 1 cm (estas
refeito cirurgia).
• Seguimento por 12 meses p/ gravidez
espontanea.
Pai, HD et al. J Gynecol Endosc Surg. 2009 Jan-Jun; 1(1): 17–20.
Anomalias congênitas uterinas: IV - Tratamento
72 mulheres com útero septado e ESCA.
Total Casos

64 (8 perda folow up)

Gravidez

33

51,4 %

Ectópica

0

0,0 %

Abortamento espontâneo

4

6,2 %

Incompetência cervical

7

10,9 %

Parto prematuro

5

7,8 %

Parto a termo

24

37,5 %

Pai, HD et al. J Gynecol Endosc Surg. 2009 Jan-Jun; 1(1): 17–20.

Nível evidência: 4 (Oxford Centre for Evidence-based Medicine Levels of Evidence)
Anomalias congênitas uterinas: IV - Tratamento
44 mulheres com útero septado e ESCA (grupo A), e 132 mulheres com ESCA
serviram como controles (group B)
Resultados Reprodutivos
Grupo A (ressecção)

Grupo B (controles)

p

Pacientes, n

44

132

Gravidezes, n (%)

17 (38,6)

27 (20,4)

< 0,05

Abortos, n (%)

2 (11,8)

2 (7,4)

n.s.

Parto Premat, n (%)

3 (17,6)

1 (3,7)

n.s.

Parto Termo, n (%)

12 (70,6)

24 (88,9)

n.s.

Nascidos vivos (%)

34,1

18,9

< 0,05

Taxa Fecund. (%)

4,27

1,92
Mollo. Metroplasty in unexplained infertility. Fertil Steril 2009

Nível evidência: 3b (Oxford Centre for Evidence-based Medicine Levels of Evidence)
Anomalias congênitas uterinas: IV - Tratamento
Útero septado

• Com antecedentes de perda recorrente de gravidez, se um
septo é diagnosticado pode-se esperar 85% a 90% de
abortamento se o septo não é removido 1.
• Não há consenso se o septo é descoberto durante
investigação rotineira de infertilidade, sem antecedentes 1.
• A Retirada o septo aumenta a taxa de gravidez, reduz a de
abortamento e de prematuridade 2,3
1 - Donnez J. Resection of a uterine septum of IVF – which comes first? Presented at the 7th
World Congress on Controversies in Obstetrics and Gynecology and Infertility; April 14-17, 2005;
Athens, Greece.
2 - Fedele, L. and Bianchi, S. (1995) Hysteroscopic metroplasty for the septate uterus. Obstet
Gynecol Clin North Am, 22, 473-489.
3 - Marabini, A., Gubbini, G., Stagnozzi, R., Stefanetti, M., Filoni, M. and Bovicelli, A. (1994)
Hysteroscopic metroplasty. Ann N Y Acad Sci, 734, 488-492.

Nível evidência: 3b (Oxford Centre for Evidence-based Medicine Levels of Evidence)
Anomalias congênitas uterinas: IV - Tratamento
Útero hipoplasico. Performance reprodutiva após metroplastia histeroscópica. Estudo de
29 casos com história de infertilidade, aborto recorrente ou parto prematuro.

•
•
•
•

Follow up: 40 meses
21 mulheres (72,4 %) tiveram 30 gravidezes
13 mulheres (44,8 %) tiveram 16 partos
Frequência partos aumentaram de 3,8 % para
63,2 %)
Barranger et al. BJOG. 2002 Dec;109(12):1331-4.

Nível evidência: 4 (Oxford Centre for Evidence-based Medicine Levels of Evidence)
Anomalias congênitas uterinas: IV - Tratamento
Útero bi-corno. Reproductive outcome after strassman metroplasty. 22 casos. Aborto
espontâneo e parto prematuro

• 88% conseguiram engravidar com nascimento de nascituro
viável.
Lolis et al. Reproductive outcome after strassman metroplasty in women with a bicornuate uterus.
J Reprod Med. 2005 May;50(5):297-301.

Nível evidência: 4 (Oxford Centre for Evidence-based Medicine Levels of Evidence)
Anomalias uterinas congênitas: IV - Tratamento
• Correção do útero septado pode melhorar o
prognóstico em perdas repetidas da gestação:
n = 366, taxa nascidos vivos 171 83.2%, (77.4%
a 90.9%)* . Trabalho limitado por falta de
randomização. Nível de evidência IV.
• Em anomalias uterinas irreparáveis, FIV com
transferência dos embriões para um útero de
substituição deve ser considerado.
* ACOG Practice Bulletin, Management of recurrent early pregnancy loss, No. 24,
February 2001.
Sumário
• As anomalias mullerianas são detectadas
primariamente pela histerosalpingografia,
• Detalhadas tanto pela MRI ou 3-D ultrassom.
• É possível tratar o útero septado por
histeroscopia cirúrgica;
• Não há opções cirúrgicas corretivas para o
útero unicorno ou didelfo.

ASRM Committee Opinion, 2013
LabRep – UFG
www.hc.ufg.br/labrep
Mestrado e Doutorado

• Seleção Dezembro / Janeiro
• Provas: Inglês, Currículo,
Projeto de pesquisa
• Secretária – Valdecina
• (62) 3209 5161
• vquirino@medicina.ufg.br

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  • 1. XVII Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida Bonito – MS Anomalias Mullerianas: Quando tratar ? Mario Approbato - Doutor USP – LabRep Univ. Federal Goiás – www.hc.ufg.br/labrep
  • 4. Anomalias Mullerianas Uterinas • • • • I – Prevalência II – Diagnóstico III – Efeito na fertilidade IV - Tratamento Anomalias müllerianas congênitas incluem 1. Útero unicorno, 2. Didelfo, 3. Bicorno, 4. Septade, 5. Arcuate.
  • 5. I - Prevalência • 4.3% (2.7% a 16.7%) população mulheres inférteis • 12.6% 167 (1.8% a 37.6%) população perdas recorrentes de gravidez (>=2) Grimbizis GF, Camus M, Tarlatzis BC, Bontis JN, Devroey P. Clinical implications of uterine 469 malformations and hysteroscopic treatment results. Hum Reprod Update 7:161-174, 2001.
  • 6. Prevalência Malformações Congênitas Mullerianas • • • • Septado: 35 % Bi-Corno: 25 % Arcuado: 20 % Dietilestilbestrol anormalidades: – Útero em forma T – Bandas constrictivas – 2/3 inferior do útero alargado Septado Lebovic, D. Controversies in Recurrent Pregnancy Loss. Congenital and Acquired. Course 23 ASRM, 2007.
  • 7. Anomalias Mullerianas II - Diagnóstico Stadtmauer, L. Congenital and Acquired Uterine anomalies. What is the best imaging ?. ASRM, San Diego, 2012
  • 8. Anomalias Mullerianas II - Diagnóstico US Sagital e transverso ! • US bidimensional: Acurácia 92 % em avaliar anomalias uterinas. • US tridimensional: – Menos caro que ressonância, – Melhor diferenciação entre algumas anomalias – 93 % sensibilidade 100 % especificidade Tur-Kaspa I. ASRM San Diego, 2012
  • 9. Anomalias Mullerianas - Diagnóstico 3D x HSG – 101 pacientes Anomalia % Detec. 3D US % Detec. HSG Útero arcuado 100 75 n.s. Unicorno 100 100 n.s. Bi corno 100 100 n.s. Didelpho 100 50 * Septado 100 35 < 0,001 Pólipo 97 83 n.s. Mioma 100 80 n.s. Sinéquia 100 52 0,023 Adenomiose 50 25 ** * Só 2 pacientes. ** Só 4 pacientes p 3D US Septo completo Stadtmauer, L ASRM San Diego, 2012 Nível evidência: IV (Oxford Centre for Evidence-based Medicine Levels of Evidence)
  • 10. HSG x Dor - Lembrete ! • Seja ginecologista ou radiologista, se usar um cateter flexível com balão, há melhora da técnica. Inflando gentilmente e usando meio aquecido o procedimento é praticamente indolor ! Tur-Kaspa, Ultrasound Obstet Gynecol, 2012, 39: 247
  • 11. Histerossalpingografia virtual • Desvantagem: uso radiação ionizante Pólipo > 2 cm aumento perda gravidez (27 % x 10 % em controles). Lass et al. J Assist Reprod Genetics, 1999
  • 12. SIS – Saline Infusion Sonography (SHG- Histerossonografia) Sonografia por infusão de Gel Comparação com Histeroscopia • Comparável acurácia (sensibilidade, especificidade) * • Não invasiva • Histeroscopia U$ 1281 x Histerossonografia U$ 645 • Não é necessário antibióticos prévio profilático (ACOG, 2006 practice bulletin # 6) • Deveria ser feita rotineiramente como ferramenta diagnóstica de consultório de 1ª linha em casos de falha recorrente de implantação (Shokeir & Abdelshaheed, Fertil Steril, 2009) * Evidencia nível I. RCTs, Revisão sistemática, meta-analises.
  • 13. Prevalência de anomalias uterinas diagnosticadas pela Histerossonografia (SHG) Tipo de útero Infértil (%) n = 600 Não infértil (%) n = 409 Arcuado 16 6 Septado 3 3 Outros <1 <1 % Anomalias * 17,6 % 9,5 % P < 0,001. Tur-Kaspa , Hartman et al, 2006 Conclusões • Anomalias uterinas foram mais prevalentes em mulheres inférteis • SHG é um excelente método para avaliar patologias uterinas Tur-Kaspa et al Fertil Steril, 2006 Nível evidência: 4 (Oxford Centre for Evidence-based Medicine Levels of Evidence)
  • 14. SGH 3D US adiciona valor à 2D SGH ? • SIM: Melhora a visualização do fundo uterino (Ghata et al, AJR, 2008 n = 80; Hartman et al, Fertil Steril, 2008 n = 600) • NÃO: Quando realizada por examinador com experiência (Opolskiene et al, US Obstet Gynecol, 2009, n = 170)
  • 15. Anomalias congênitas uterinas: III - Efeito na fertilidade Prevalência de aborto e parto pré-termo Normais (983) Anormalidade uterina (106) Arcuado Subseptado Bi-corno Z (p) Aborto 5,76 (< 0,01) 4,68 (<0,01) n.s Z (p) parto premat. 4,1 (<0,01) n.s. n.s. Total 72 29 5 Reproductive outcomes in women with congenital uterine anomalies detected by three-dimensional ultrasound screening. Woelfer, B et al, Obstet Gynecol 98:1099; 2001 Nível evidência: 3b (Oxford Centre for Evidence-based Medicine Levels of Evidence)
  • 16. Anomalias congênitas uterinas: III - Efeito na fertilidade Prevalência de aborto e parto pré-termo Anomalia Pré termo (%) Abo espontâneo Controle histórico 9 - 12 % 10 – 15 % Unicorno 43,3 (170/393) 34.4 (135/393) Didelfo 24,4 (21/86) 20,9 (18/86) Bicorno 25,0 (14/56) 25,0 (14/56) Septado 10,0 (146/1459) 75,7 (1105/1459) Arcuado 5,1 (10/195) 20,1 (57/283) J Womens Health, Mary Ann Liebert, Inc © Nível evidência: 3b (Oxford Centre for Evidence-based Medicine Levels of Evidence)
  • 17. Útero Unicorno Revisão de 20 estudos com varios tamanhos e desenhos. De 1953 a 2006, amostra de 1 a 55 pacientes, total 290. • • • • • • • • Mais comum na mulher infértil Mais comum em falhas de gravidez 2,7 % de ectópica 24,3 % de aborto 1º trimestre 9,7 % de aborto 2º trimestre 20,1 % de parto prematuro 10,5 % de morte fetal intra-útero 49,9 % de nascidos vivos Reichman, D et al. Pregnancy outcomes in unicornuate uteri: a review. Fertil Steril 81:86-94, 2009.
  • 18. Anomalias congênitas uterinas: III - Efeito na fertilidade Fatores etiológicos potenciais na etiologia da perda recorrente de gravidez (MBE) FATOR ASSOCIAÇÃO COM RPL CAUSA DE RPL Genética parental Definida Definida Anormalidades uterina Definida Provável Doença tiroide não controlada Provável Provável Diabetes não controlado Provável Provável SOP Definida Provável Anticorpos anti-tiroideanos Duvidoso Duvidoso Anticorpos anti-fosfolípedes Definida Provável Mutação Fator V de Leiden Definida Provável Bias em citocina Th1 Provável Provável Citotoxidade aumentada células NK Provável Provável Alenos maternos HLA Provável Provável Compartilhamento Parental HLA Duvidoso Duvidoso Th1 T helper 1; NK natural killer; HLA human leukocyte antigen. Christiansen. Management of recurrent pregnancy loss. Fertil Steril 2005. Wallach, E Evidencebased investigations and treatments of recurrent pregnancy loss. Fertil Steril 83: 821, 2005.
  • 19. Anomalias congênitas uterinas: IV - Tratamento • 72 mulheres com útero septado e ESCA • Pós operatório: valerato estradiol e acetato medroxiprogesterone acetate, 2 meses). • Histeroscopia (second-look) após dois meses. • 21 % totalmente normal, 55 % septo fúndico remanescente < 1 cm e 24 % > 1 cm (estas refeito cirurgia). • Seguimento por 12 meses p/ gravidez espontanea. Pai, HD et al. J Gynecol Endosc Surg. 2009 Jan-Jun; 1(1): 17–20.
  • 20. Anomalias congênitas uterinas: IV - Tratamento 72 mulheres com útero septado e ESCA. Total Casos 64 (8 perda folow up) Gravidez 33 51,4 % Ectópica 0 0,0 % Abortamento espontâneo 4 6,2 % Incompetência cervical 7 10,9 % Parto prematuro 5 7,8 % Parto a termo 24 37,5 % Pai, HD et al. J Gynecol Endosc Surg. 2009 Jan-Jun; 1(1): 17–20. Nível evidência: 4 (Oxford Centre for Evidence-based Medicine Levels of Evidence)
  • 21. Anomalias congênitas uterinas: IV - Tratamento 44 mulheres com útero septado e ESCA (grupo A), e 132 mulheres com ESCA serviram como controles (group B) Resultados Reprodutivos Grupo A (ressecção) Grupo B (controles) p Pacientes, n 44 132 Gravidezes, n (%) 17 (38,6) 27 (20,4) < 0,05 Abortos, n (%) 2 (11,8) 2 (7,4) n.s. Parto Premat, n (%) 3 (17,6) 1 (3,7) n.s. Parto Termo, n (%) 12 (70,6) 24 (88,9) n.s. Nascidos vivos (%) 34,1 18,9 < 0,05 Taxa Fecund. (%) 4,27 1,92 Mollo. Metroplasty in unexplained infertility. Fertil Steril 2009 Nível evidência: 3b (Oxford Centre for Evidence-based Medicine Levels of Evidence)
  • 22. Anomalias congênitas uterinas: IV - Tratamento Útero septado • Com antecedentes de perda recorrente de gravidez, se um septo é diagnosticado pode-se esperar 85% a 90% de abortamento se o septo não é removido 1. • Não há consenso se o septo é descoberto durante investigação rotineira de infertilidade, sem antecedentes 1. • A Retirada o septo aumenta a taxa de gravidez, reduz a de abortamento e de prematuridade 2,3 1 - Donnez J. Resection of a uterine septum of IVF – which comes first? Presented at the 7th World Congress on Controversies in Obstetrics and Gynecology and Infertility; April 14-17, 2005; Athens, Greece. 2 - Fedele, L. and Bianchi, S. (1995) Hysteroscopic metroplasty for the septate uterus. Obstet Gynecol Clin North Am, 22, 473-489. 3 - Marabini, A., Gubbini, G., Stagnozzi, R., Stefanetti, M., Filoni, M. and Bovicelli, A. (1994) Hysteroscopic metroplasty. Ann N Y Acad Sci, 734, 488-492. Nível evidência: 3b (Oxford Centre for Evidence-based Medicine Levels of Evidence)
  • 23. Anomalias congênitas uterinas: IV - Tratamento Útero hipoplasico. Performance reprodutiva após metroplastia histeroscópica. Estudo de 29 casos com história de infertilidade, aborto recorrente ou parto prematuro. • • • • Follow up: 40 meses 21 mulheres (72,4 %) tiveram 30 gravidezes 13 mulheres (44,8 %) tiveram 16 partos Frequência partos aumentaram de 3,8 % para 63,2 %) Barranger et al. BJOG. 2002 Dec;109(12):1331-4. Nível evidência: 4 (Oxford Centre for Evidence-based Medicine Levels of Evidence)
  • 24. Anomalias congênitas uterinas: IV - Tratamento Útero bi-corno. Reproductive outcome after strassman metroplasty. 22 casos. Aborto espontâneo e parto prematuro • 88% conseguiram engravidar com nascimento de nascituro viável. Lolis et al. Reproductive outcome after strassman metroplasty in women with a bicornuate uterus. J Reprod Med. 2005 May;50(5):297-301. Nível evidência: 4 (Oxford Centre for Evidence-based Medicine Levels of Evidence)
  • 25. Anomalias uterinas congênitas: IV - Tratamento • Correção do útero septado pode melhorar o prognóstico em perdas repetidas da gestação: n = 366, taxa nascidos vivos 171 83.2%, (77.4% a 90.9%)* . Trabalho limitado por falta de randomização. Nível de evidência IV. • Em anomalias uterinas irreparáveis, FIV com transferência dos embriões para um útero de substituição deve ser considerado. * ACOG Practice Bulletin, Management of recurrent early pregnancy loss, No. 24, February 2001.
  • 26. Sumário • As anomalias mullerianas são detectadas primariamente pela histerosalpingografia, • Detalhadas tanto pela MRI ou 3-D ultrassom. • É possível tratar o útero septado por histeroscopia cirúrgica; • Não há opções cirúrgicas corretivas para o útero unicorno ou didelfo. ASRM Committee Opinion, 2013
  • 27. LabRep – UFG www.hc.ufg.br/labrep Mestrado e Doutorado • Seleção Dezembro / Janeiro • Provas: Inglês, Currículo, Projeto de pesquisa • Secretária – Valdecina • (62) 3209 5161 • vquirino@medicina.ufg.br Nova Sede