SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 30
REFORMA SANITÁRIA 
A BUSCA DE UM MODELO 
SUBSTITUTIVO 
aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- 
Saúde
MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE 
• MODELO CAMPANHISTA 
• MODELOS MÉDICO SANITARISTA 
•MODELO MÉDICO ASSISTENCIALISTA 
• MODELO VIGILÂNCIA EM SAÚDE 
aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- 
Saúde
O TERMO “MODELO” 
Representação esquemática e simplificada de um 
sistema de saúde, no que tange à prestação da 
atenção, pode ser entendida como modelo de 
atenção ou modelo assistencial 
aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- 
Saúde
MODELO CAMPANHISTA 
O modelo campanhista – influenciado por interesses 
agroexportadores no início do século XX – baseou-se em campanhas 
sanitárias para combater as epidemias de febre amarela, peste 
bubônica e varíola, implementando programas de vacinação 
obrigatória, desinfecção dos espaços públicos e domiciliares e outras 
ações de medicalização do espaço urbano, que atingiram, em sua 
maioria, as camadas menos favorecidas da população. Esse modelo 
predominou no cenário das políticas de saúde brasileiras até o início 
da década de 1960. 
aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- 
Saúde
aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- 
Saúde
aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- 
Saúde
MODELO MÉDICO SANITARISTA 
• Ilustra a saúde pública institucionalizada no Brasil mediante 
campanhas (vacinação, controle de epidemias), programas 
especiais (saúde da criança, da mulher, tuberculose), vigilância 
sanitária e epidemiológica 
• Centrado em certos agravos, risco ou determinados grupos 
populacionais; 
• Dezenas de programas e projetos, quase um pra cada 
doença considerada relevante ou para grupo populacional 
reconhecido como prioritário; 
• Pulverização de recursos e de atividades 
aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- 
Saúde
MODELO MÉDICO-PRIVATISTA 
ASSISTENCIALISTA-BIOMÉDICO-FLEXNERIANO 
• Individualismo 
• Saúde/doença como mercadorias 
• Ênfase no biologismo 
• Historicidade da prática médica 
• Medicalização dos problemas 
• Privilégio da medicina curativa 
• Estímulo ao consumismo médico 
• Participação passiva e subordinada dos consumidores 
•Centrado na clínica 
•Atendimento da demanda espontânea 
•Procedimentos e serviços hospitalizados 
•Objeto a doença 
•Centrado no médico 
•Formas de organização redes serviços com destaque para hospitais 
• Encontra seus fundamentos na medicina flexneriana 
aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- 
Saúde
MODELO VIGILÂNCIA EM SAÚDE 
Inclui o fortalecimento do modelo de vigilância 
epidemiológica e sanitária, a implantação de ações de 
vigilância nutricional dirigidas a grupos de risco, a 
vigilância na área de saúde do trabalhador, levando em 
conta riscos ocupacionais, vigilância ambiental em áreas 
de risco epidemiológico, sem perder de vista a 
necessidade de reorientação das ações de prevenção de 
riscos e de recuperação da saúde, e na reformulação de 
políticas públicas saudáveis nas esferas de governo 
Nacional-Estadual e Municipal. 
aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- 
Saúde
NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE 
aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- 
Saúde
VAMOS PENSAR? 
1. Uso de óculos? 
2. Campanhas para idosos que usam medicação 
para dormir e que apresentam; grau de 
dependência química; 
3. Construção de fossas sépticas; 
4. Vacinação; 
5. Cloração da Água; 
6. Pronto atendimento; 
7. Diagnóstico e tratamento de doenças; 
8. Uso de aparelho ortodôntico; 
9. Combate a miséria; 
aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- 
Saúde
A POLÍTICA INAMPSIANA 
01.07. 1977 a 27.07.1993 
1. Centralizadora: Ministério da Saúde como foco das ações de saúde 
2. Modelo biomédico: Não leva em conta o papel dos fatores sociais ou 
subjetividade individual. A prevenção da doença é omitida 
3. Verticalizada: Ausência de participação popular e discussão colegiada 
4. Assistencialista: Ação centrada na doença 
5. Hospitalocêntrica: O hospital como foco de atenção á doença; 
6. Privatista: Poder público destinando recursos públicos ao setor privado 
7. Elevados Gastos Públicos: Aporte de recursos elevados para o 
assistencialismo com aumento do déficit público 
8. Baixos Resultados: Elevadas taxas de mortalidade infantil e materna, 
doenças infecciosas e parasitárias; 
9. Modelo Excludente: Ações de saúde apenas para trabalhadores 
aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- 
Saúde
CRIAÇÃO DO CONASP 
Durante a transição democrática, finalmente a 
saúde pública passa a ter um fiscalização da 
sociedade. Em 1981, ainda sob a égide dos 
militares, é criado o Conselho Consultivo de 
Administração da Saúde Previdenciária (CONASP). 
Com o fim do regime militar, surgem outros 
órgãos que incluem a participação da sociedade 
civil como o Conselho Nacional dos Secretários 
Estaduais de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional 
dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems).
MODELO INEFICIENTE: NECESSIDADE DE MUDANÇA 
aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- 
Saúde
PARADOXO: SAÚDE X PRODUÇÃO DE CAPITAL 
MODELO SOCIALISTA 
• SAÚDE COMO UM DIREITO UNIVERSAL; 
• O VALOR HUMANO ACIMA DO 
CAPITAL; 
• ENFASE NA MEDICINA PREVENTIVA 
• ÊNFASE NOS FATORES DE RISCO 
MODIFICÁVEIS; 
• MEDICINA INCLUDENTE; 
• O ESTADO ASSUME A 
RESPONSABILIDADE PELO DIREITO A 
SAÚDE DO CIDADÃO; 
• FORTALECIMENTO DO ESTADO 
• ÊNFASE NA BAIXA TECNOLOGIA 
• ELEVADOS RESULTADOS 
MODELO CAPITALISTA 
• SAÚDE COMO FORMA DE 
PRODUÇÃO DE CAPITAL; 
• A PRODUÇÃO DE RIQUEZAS ACIMA 
DO VALOR HUMANO; 
• ÊNFASE NA MEDICINA CURATIVA; 
• ÊNFASE NA DOENÇA E 
FRAGMENTAÇÃO DO SER 
HUMANO; 
• MEDICINA EXCLUDENTE 
• MEDICINA PRIVATIVA (PLANOS DE 
SAÚDE); 
• ALTA TECNOLOGIA 
• BAIXOS RESULTADOS
AMPLIAÇÃO DO CONCEITO DE SAÚDE E 
DOENÇA
1986- 8ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE 
A 8ª CNS foi o grande marco nas histórias das 
conferências de saúde no Brasil. Foi a primeira 
vez que a população participou das discussões 
da conferência. Suas propostas foram 
contempladas tanto no texto da Constituição 
Federal/1988 como nas leis orgânicas da 
saúde, nº. 8.080/90 e nº. 8.142/90.
Os princípios constitucionais da seguridade social, 
enumerados no parágrafo único do art. 194 da 
Constituição Federal, são os seguintes 
I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às 
populações urbanas e rurais; 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e 
serviços; 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
V - equidade na forma de participação no custeio; 
VI - diversidade da base de financiamento; 
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, 
mediante gestão quadripartite, com participação dos 
trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo 
nos órgãos colegiados.
QUAL O MODELO BRASILEIRO? 
MODELO HÍBRIDO
SUS E SEUS PRINCÍPIOS
UNIVERSALIDADE 
O Princípio da Universalidade no Direito à Saúde determina que os 
serviços sociais direcionados a assegurar a saúde da população 
devem ser acessíveis a toda a comunidade. Significa, também, que 
o serviço público de saúde deverá envidar esforços para abarcar o 
número máximo de situações possíveis.
EQUIDADE DO SUS 
A equidade é um dos outros princípios assegurados pelo sistema em que as ações e 
serviços devem ser oferecidos aos cidadãos, independente do nível de complexidade que 
cada caso requeira, independente da região em que o individuo detenha sua residência. A 
todos os brasileiros deverá ser dado atendimento igualitário sem privilégios ou barreiras, 
uma vez que o olhar que o sistema tem perante o seu usuário é de igualdade e a estes 
deverá ser oferecido atendimento conforme suas necessidades até o limite do que o 
sistema puder oferecer para todos (PONTES et al, 2009).
INTEGRALIDADE DA SAÚDE 
Conjunto articulado de ações e serviços de saúde, preventivos e 
curativos, individuais e coletivos, em cada caso, nos níveis de 
complexidade do sistema. Ao ser constituída como ato em saúde 
nas vivências cotidianas dos sujeitos nos serviços de saúde, tem 
germinado experiências que produzem transformações na vida 
das pessoas, cujas práticas eficazes de cuidado em saúde 
superam os modelos idealizados para sua realização.
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS DO SUS 
1.Regionalização e Hierarquização; 
2.Resolutividade; 
3.Descentralização; 
4.Participação dos Cidadãos; 
5.Complementaridade do Setor Privado;
DISTRITOS SANITÁRIOS 
UNIDADE OPERACIONAL E ADMINISTRATIVA MÍNIMA DO 
SISTEMA DE SAÚDE, DEFINIDA COM CRITÉRIOS GEOGRÁFICOS, 
POPULACIONAIS, EPIDEMIÓLOGICOS, ADMINISTRATIVOS E 
POLÍTICOS, ONDE SE LOCALIZAM RECURSOS DE SAÚDE, 
PÚBLICOS E PRIVADOS, ORGANIZADOS ATRAVÉS DE UM 
CONJUNTO DE MECANISMOS POLÍTICOS INSTITUCIONAIS COM A 
PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE ORGANIZADA PARA 
DESENVOLVER AÇÕES INTEGRAIS DE SAÚDE CAPAZES DE 
RESOLVER A MAIOR QUANTIDADE POSSÍVEL DE PROBLEMAS DE 
SAÚDE”
OBRIGADO

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 1 politicas de saude no brasil
Aula 1   politicas de saude no brasilAula 1   politicas de saude no brasil
Aula 1 politicas de saude no brasil
kellyschorro18
 
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Luis Dantas
 
Saúde Pública aula 1
Saúde Pública aula 1Saúde Pública aula 1
Saúde Pública aula 1
profsempre
 

Mais procurados (20)

Modelos assistenciais de saúde
Modelos assistenciais de saúdeModelos assistenciais de saúde
Modelos assistenciais de saúde
 
Legislação do SUS
Legislação do SUSLegislação do SUS
Legislação do SUS
 
Resumo Decreto 7508
Resumo Decreto 7508Resumo Decreto 7508
Resumo Decreto 7508
 
(Mapa Mental) SUS - LEI 8080 - [Da Organização, da Direção e da Gestão]
(Mapa Mental) SUS - LEI 8080 - [Da Organização, da Direção e da Gestão](Mapa Mental) SUS - LEI 8080 - [Da Organização, da Direção e da Gestão]
(Mapa Mental) SUS - LEI 8080 - [Da Organização, da Direção e da Gestão]
 
Aula 1 politicas de saude no brasil
Aula 1   politicas de saude no brasilAula 1   politicas de saude no brasil
Aula 1 politicas de saude no brasil
 
NOBS 01/96 e NOAS 01/01
NOBS 01/96 e NOAS 01/01NOBS 01/96 e NOAS 01/01
NOBS 01/96 e NOAS 01/01
 
Resumo lei 8142
Resumo lei 8142Resumo lei 8142
Resumo lei 8142
 
Trabalho noas
Trabalho noasTrabalho noas
Trabalho noas
 
Aula 3 organização do financiamento em saude
Aula 3   organização do financiamento em saudeAula 3   organização do financiamento em saude
Aula 3 organização do financiamento em saude
 
SUS - Aula
SUS - AulaSUS - Aula
SUS - Aula
 
Lei 8080.90
Lei 8080.90Lei 8080.90
Lei 8080.90
 
Política Nacional de Atenção básica
Política Nacional de Atenção básicaPolítica Nacional de Atenção básica
Política Nacional de Atenção básica
 
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
 
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE  POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
 
Lei 8142 e controle social
Lei 8142 e controle socialLei 8142 e controle social
Lei 8142 e controle social
 
Slides sus
Slides susSlides sus
Slides sus
 
PRINCIPIOS E DOUTRINAS OPERACIONAIS DO SUS
PRINCIPIOS E DOUTRINAS OPERACIONAIS DO SUSPRINCIPIOS E DOUTRINAS OPERACIONAIS DO SUS
PRINCIPIOS E DOUTRINAS OPERACIONAIS DO SUS
 
Vigilância em saúde
Vigilância em saúdeVigilância em saúde
Vigilância em saúde
 
Historico sus
Historico susHistorico sus
Historico sus
 
Saúde Pública aula 1
Saúde Pública aula 1Saúde Pública aula 1
Saúde Pública aula 1
 

Destaque

A construçã do sus história da reforma sanitária
A construçã do sus   história da reforma sanitáriaA construçã do sus   história da reforma sanitária
A construçã do sus história da reforma sanitária
monicarochag
 
Principais Leis e Normas do SUS desde sua criaçao
Principais Leis e Normas do SUS desde sua criaçaoPrincipais Leis e Normas do SUS desde sua criaçao
Principais Leis e Normas do SUS desde sua criaçao
Flavio Salomao-Miranda
 
SAÚDE PÚBLICA: SUS E MÉDICOS ESTRANGEIROS NO BRASIL- ALBERT NILO DA COSTA
SAÚDE PÚBLICA: SUS E MÉDICOS ESTRANGEIROS NO BRASIL- ALBERT NILO DA COSTASAÚDE PÚBLICA: SUS E MÉDICOS ESTRANGEIROS NO BRASIL- ALBERT NILO DA COSTA
SAÚDE PÚBLICA: SUS E MÉDICOS ESTRANGEIROS NO BRASIL- ALBERT NILO DA COSTA
Albert Nilo
 
Sistema de saude brasileiro
Sistema de saude brasileiroSistema de saude brasileiro
Sistema de saude brasileiro
paulorbt
 

Destaque (20)

A Reforma Sanitária Brasileira
A Reforma Sanitária BrasileiraA Reforma Sanitária Brasileira
A Reforma Sanitária Brasileira
 
Aula de sus
Aula de susAula de sus
Aula de sus
 
Reforma sanitaria reforma sanitaria
Reforma sanitaria reforma sanitariaReforma sanitaria reforma sanitaria
Reforma sanitaria reforma sanitaria
 
Modelos assistenciais
Modelos assistenciaisModelos assistenciais
Modelos assistenciais
 
SUS
SUSSUS
SUS
 
A construçã do sus história da reforma sanitária
A construçã do sus   história da reforma sanitáriaA construçã do sus   história da reforma sanitária
A construçã do sus história da reforma sanitária
 
Associação de pessoas portadores de anemia falciforme do rn ingrid emanuela...
Associação de pessoas portadores de anemia falciforme do rn   ingrid emanuela...Associação de pessoas portadores de anemia falciforme do rn   ingrid emanuela...
Associação de pessoas portadores de anemia falciforme do rn ingrid emanuela...
 
Aula do sus
Aula do susAula do sus
Aula do sus
 
Atenção à saúde no nível secundário e terciário
Atenção à saúde no nível secundário e terciárioAtenção à saúde no nível secundário e terciário
Atenção à saúde no nível secundário e terciário
 
Os modelos de Atenção à Saúde_Eugenio Vilaça
Os modelos de Atenção à Saúde_Eugenio VilaçaOs modelos de Atenção à Saúde_Eugenio Vilaça
Os modelos de Atenção à Saúde_Eugenio Vilaça
 
Aula 3 - SUS
Aula 3 - SUSAula 3 - SUS
Aula 3 - SUS
 
A construção do sus
A construção do susA construção do sus
A construção do sus
 
SAÚDE COLETIVA
SAÚDE COLETIVASAÚDE COLETIVA
SAÚDE COLETIVA
 
Modelo de atenção à saúde
Modelo de atenção à saúdeModelo de atenção à saúde
Modelo de atenção à saúde
 
Módulo 1 - aula 1
Módulo 1 - aula 1Módulo 1 - aula 1
Módulo 1 - aula 1
 
Principais Leis e Normas do SUS desde sua criaçao
Principais Leis e Normas do SUS desde sua criaçaoPrincipais Leis e Normas do SUS desde sua criaçao
Principais Leis e Normas do SUS desde sua criaçao
 
Aula - SUS Princípios Doutrinários e Organizacionais
Aula - SUS Princípios Doutrinários e OrganizacionaisAula - SUS Princípios Doutrinários e Organizacionais
Aula - SUS Princípios Doutrinários e Organizacionais
 
SAÚDE PÚBLICA: SUS E MÉDICOS ESTRANGEIROS NO BRASIL- ALBERT NILO DA COSTA
SAÚDE PÚBLICA: SUS E MÉDICOS ESTRANGEIROS NO BRASIL- ALBERT NILO DA COSTASAÚDE PÚBLICA: SUS E MÉDICOS ESTRANGEIROS NO BRASIL- ALBERT NILO DA COSTA
SAÚDE PÚBLICA: SUS E MÉDICOS ESTRANGEIROS NO BRASIL- ALBERT NILO DA COSTA
 
Aula retrospectiva histórica
Aula retrospectiva histórica Aula retrospectiva histórica
Aula retrospectiva histórica
 
Sistema de saude brasileiro
Sistema de saude brasileiroSistema de saude brasileiro
Sistema de saude brasileiro
 

Semelhante a Aula de sus 01

O acolhimento como diferencial humanizado em instituições de saúde
O acolhimento como diferencial humanizado em instituições de saúdeO acolhimento como diferencial humanizado em instituições de saúde
O acolhimento como diferencial humanizado em instituições de saúde
B&R Consultoria Empresarial
 
Aula-1-História-da-Saúde-Pública-no-Brasil.pdf
Aula-1-História-da-Saúde-Pública-no-Brasil.pdfAula-1-História-da-Saúde-Pública-no-Brasil.pdf
Aula-1-História-da-Saúde-Pública-no-Brasil.pdf
UNEMAT
 
HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL AULA 01.ppt
HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL AULA 01.pptHISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL AULA 01.ppt
HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL AULA 01.ppt
ssuser1b1803
 
Abc do sus_doutrinas_e_principios
Abc do sus_doutrinas_e_principiosAbc do sus_doutrinas_e_principios
Abc do sus_doutrinas_e_principios
Jaja Newsted
 

Semelhante a Aula de sus 01 (20)

Slides turma3
Slides turma3Slides turma3
Slides turma3
 
apresentacao modelos_assistenciais_em_saude_seminario_ppopsaude_0.ppt
apresentacao modelos_assistenciais_em_saude_seminario_ppopsaude_0.pptapresentacao modelos_assistenciais_em_saude_seminario_ppopsaude_0.ppt
apresentacao modelos_assistenciais_em_saude_seminario_ppopsaude_0.ppt
 
Políticas Públicas em Saúde
Políticas Públicas em SaúdePolíticas Públicas em Saúde
Políticas Públicas em Saúde
 
Apres. carlão
Apres. carlãoApres. carlão
Apres. carlão
 
SISTEMA NACIONAL DE SAUDE EM CUBA
SISTEMA NACIONAL DE SAUDE EM CUBASISTEMA NACIONAL DE SAUDE EM CUBA
SISTEMA NACIONAL DE SAUDE EM CUBA
 
Power Point Aula 4 - Histórico e Princípios do SUS.ppt
Power Point Aula 4 - Histórico e Princípios do SUS.pptPower Point Aula 4 - Histórico e Princípios do SUS.ppt
Power Point Aula 4 - Histórico e Princípios do SUS.ppt
 
Ética profissional: Direitos e deveres dos ACS e ACEs
Ética profissional: Direitos e deveres dos ACS e ACEsÉtica profissional: Direitos e deveres dos ACS e ACEs
Ética profissional: Direitos e deveres dos ACS e ACEs
 
Sp4 hupe-psf
Sp4 hupe-psfSp4 hupe-psf
Sp4 hupe-psf
 
Aula - SUS e RAS 1 ciclo Nutrição em Saúde.pdf
Aula - SUS e RAS 1 ciclo Nutrição em Saúde.pdfAula - SUS e RAS 1 ciclo Nutrição em Saúde.pdf
Aula - SUS e RAS 1 ciclo Nutrição em Saúde.pdf
 
SUS - Dos Aspectos Históricos à Rrealidade
SUS - Dos Aspectos Históricos à RrealidadeSUS - Dos Aspectos Históricos à Rrealidade
SUS - Dos Aspectos Históricos à Rrealidade
 
AULA 2.pptx
AULA 2.pptxAULA 2.pptx
AULA 2.pptx
 
Especialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUSEspecialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUS
 
O acolhimento como diferencial humanizado em instituições de saúde
O acolhimento como diferencial humanizado em instituições de saúdeO acolhimento como diferencial humanizado em instituições de saúde
O acolhimento como diferencial humanizado em instituições de saúde
 
CNS_Setembro2023 (1).pdf
CNS_Setembro2023 (1).pdfCNS_Setembro2023 (1).pdf
CNS_Setembro2023 (1).pdf
 
Aula-1-História-da-Saúde-Pública-no-Brasil.pdf
Aula-1-História-da-Saúde-Pública-no-Brasil.pdfAula-1-História-da-Saúde-Pública-no-Brasil.pdf
Aula-1-História-da-Saúde-Pública-no-Brasil.pdf
 
Sistema único de saúde
Sistema único de saúdeSistema único de saúde
Sistema único de saúde
 
Slides grupo8
Slides grupo8Slides grupo8
Slides grupo8
 
Apostilas digitais
Apostilas digitaisApostilas digitais
Apostilas digitais
 
HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL AULA 01.ppt
HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL AULA 01.pptHISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL AULA 01.ppt
HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL AULA 01.ppt
 
Abc do sus_doutrinas_e_principios
Abc do sus_doutrinas_e_principiosAbc do sus_doutrinas_e_principios
Abc do sus_doutrinas_e_principios
 

Mais de Aprova Saúde (7)

Humaniza sus prof. Carlos
Humaniza sus   prof. CarlosHumaniza sus   prof. Carlos
Humaniza sus prof. Carlos
 
Aula de dst
Aula de dst Aula de dst
Aula de dst
 
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
 
Sintaxe do períododo simples
Sintaxe do períododo simplesSintaxe do períododo simples
Sintaxe do períododo simples
 
Estrutura e formação de palavras
Estrutura e formação de palavrasEstrutura e formação de palavras
Estrutura e formação de palavras
 
Compreensão Textual
Compreensão TextualCompreensão Textual
Compreensão Textual
 
Tutorial para acessar o curso aprova saúde
Tutorial para acessar o curso aprova saúdeTutorial para acessar o curso aprova saúde
Tutorial para acessar o curso aprova saúde
 

Último

INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIAINTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
CarlosLinsJr
 
praticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisepraticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analise
julimarapires
 
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghyg
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghygtrabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghyg
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghyg
Jarley Oliveira
 
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl RogersAbordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
wolfninja1
 
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saudetrabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
Jarley Oliveira
 

Último (18)

Doenças preveníveis por vacina no âmbito do sus
Doenças preveníveis por vacina no âmbito do susDoenças preveníveis por vacina no âmbito do sus
Doenças preveníveis por vacina no âmbito do sus
 
Protozooses.Reino Protista: Protozooses Curso Técnico: Agente Comunitário de ...
Protozooses.Reino Protista: ProtozoosesCurso Técnico: Agente Comunitário de ...Protozooses.Reino Protista: ProtozoosesCurso Técnico: Agente Comunitário de ...
Protozooses.Reino Protista: Protozooses Curso Técnico: Agente Comunitário de ...
 
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
 
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptxAula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
 
Enfermagem em Centro Cirúrgico na prática
Enfermagem em Centro Cirúrgico na práticaEnfermagem em Centro Cirúrgico na prática
Enfermagem em Centro Cirúrgico na prática
 
Aula 1-2 - Farmacologia, posologia, 13 certos, farmacodinamica (1).pdf
Aula 1-2 - Farmacologia, posologia, 13 certos, farmacodinamica (1).pdfAula 1-2 - Farmacologia, posologia, 13 certos, farmacodinamica (1).pdf
Aula 1-2 - Farmacologia, posologia, 13 certos, farmacodinamica (1).pdf
 
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIAINTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
 
praticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisepraticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analise
 
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghyg
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghygtrabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghyg
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghyg
 
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl RogersAbordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
 
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saudetrabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
 
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdfAula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
 
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptxUrgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
 
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdfAula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
 
AULA 5 - Conceitos Gerais da Psicologia Científica e Metodologia de Pesquisa....
AULA 5 - Conceitos Gerais da Psicologia Científica e Metodologia de Pesquisa....AULA 5 - Conceitos Gerais da Psicologia Científica e Metodologia de Pesquisa....
AULA 5 - Conceitos Gerais da Psicologia Científica e Metodologia de Pesquisa....
 
Aula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdf
Aula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdfAula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdf
Aula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdf
 
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - MurrayTAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
 
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdfAPLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
 

Aula de sus 01

  • 1. REFORMA SANITÁRIA A BUSCA DE UM MODELO SUBSTITUTIVO aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- Saúde
  • 2. MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE • MODELO CAMPANHISTA • MODELOS MÉDICO SANITARISTA •MODELO MÉDICO ASSISTENCIALISTA • MODELO VIGILÂNCIA EM SAÚDE aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- Saúde
  • 3. O TERMO “MODELO” Representação esquemática e simplificada de um sistema de saúde, no que tange à prestação da atenção, pode ser entendida como modelo de atenção ou modelo assistencial aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- Saúde
  • 4. MODELO CAMPANHISTA O modelo campanhista – influenciado por interesses agroexportadores no início do século XX – baseou-se em campanhas sanitárias para combater as epidemias de febre amarela, peste bubônica e varíola, implementando programas de vacinação obrigatória, desinfecção dos espaços públicos e domiciliares e outras ações de medicalização do espaço urbano, que atingiram, em sua maioria, as camadas menos favorecidas da população. Esse modelo predominou no cenário das políticas de saúde brasileiras até o início da década de 1960. aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- Saúde
  • 7. MODELO MÉDICO SANITARISTA • Ilustra a saúde pública institucionalizada no Brasil mediante campanhas (vacinação, controle de epidemias), programas especiais (saúde da criança, da mulher, tuberculose), vigilância sanitária e epidemiológica • Centrado em certos agravos, risco ou determinados grupos populacionais; • Dezenas de programas e projetos, quase um pra cada doença considerada relevante ou para grupo populacional reconhecido como prioritário; • Pulverização de recursos e de atividades aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- Saúde
  • 8. MODELO MÉDICO-PRIVATISTA ASSISTENCIALISTA-BIOMÉDICO-FLEXNERIANO • Individualismo • Saúde/doença como mercadorias • Ênfase no biologismo • Historicidade da prática médica • Medicalização dos problemas • Privilégio da medicina curativa • Estímulo ao consumismo médico • Participação passiva e subordinada dos consumidores •Centrado na clínica •Atendimento da demanda espontânea •Procedimentos e serviços hospitalizados •Objeto a doença •Centrado no médico •Formas de organização redes serviços com destaque para hospitais • Encontra seus fundamentos na medicina flexneriana aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- Saúde
  • 9. MODELO VIGILÂNCIA EM SAÚDE Inclui o fortalecimento do modelo de vigilância epidemiológica e sanitária, a implantação de ações de vigilância nutricional dirigidas a grupos de risco, a vigilância na área de saúde do trabalhador, levando em conta riscos ocupacionais, vigilância ambiental em áreas de risco epidemiológico, sem perder de vista a necessidade de reorientação das ações de prevenção de riscos e de recuperação da saúde, e na reformulação de políticas públicas saudáveis nas esferas de governo Nacional-Estadual e Municipal. aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- Saúde
  • 10. NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- Saúde
  • 11. VAMOS PENSAR? 1. Uso de óculos? 2. Campanhas para idosos que usam medicação para dormir e que apresentam; grau de dependência química; 3. Construção de fossas sépticas; 4. Vacinação; 5. Cloração da Água; 6. Pronto atendimento; 7. Diagnóstico e tratamento de doenças; 8. Uso de aparelho ortodôntico; 9. Combate a miséria; aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- Saúde
  • 12. A POLÍTICA INAMPSIANA 01.07. 1977 a 27.07.1993 1. Centralizadora: Ministério da Saúde como foco das ações de saúde 2. Modelo biomédico: Não leva em conta o papel dos fatores sociais ou subjetividade individual. A prevenção da doença é omitida 3. Verticalizada: Ausência de participação popular e discussão colegiada 4. Assistencialista: Ação centrada na doença 5. Hospitalocêntrica: O hospital como foco de atenção á doença; 6. Privatista: Poder público destinando recursos públicos ao setor privado 7. Elevados Gastos Públicos: Aporte de recursos elevados para o assistencialismo com aumento do déficit público 8. Baixos Resultados: Elevadas taxas de mortalidade infantil e materna, doenças infecciosas e parasitárias; 9. Modelo Excludente: Ações de saúde apenas para trabalhadores aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- Saúde
  • 13. CRIAÇÃO DO CONASP Durante a transição democrática, finalmente a saúde pública passa a ter um fiscalização da sociedade. Em 1981, ainda sob a égide dos militares, é criado o Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária (CONASP). Com o fim do regime militar, surgem outros órgãos que incluem a participação da sociedade civil como o Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems).
  • 14. MODELO INEFICIENTE: NECESSIDADE DE MUDANÇA aprovasaude.com.br www.facebook.com/pages/Aprova- Saúde
  • 15. PARADOXO: SAÚDE X PRODUÇÃO DE CAPITAL MODELO SOCIALISTA • SAÚDE COMO UM DIREITO UNIVERSAL; • O VALOR HUMANO ACIMA DO CAPITAL; • ENFASE NA MEDICINA PREVENTIVA • ÊNFASE NOS FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS; • MEDICINA INCLUDENTE; • O ESTADO ASSUME A RESPONSABILIDADE PELO DIREITO A SAÚDE DO CIDADÃO; • FORTALECIMENTO DO ESTADO • ÊNFASE NA BAIXA TECNOLOGIA • ELEVADOS RESULTADOS MODELO CAPITALISTA • SAÚDE COMO FORMA DE PRODUÇÃO DE CAPITAL; • A PRODUÇÃO DE RIQUEZAS ACIMA DO VALOR HUMANO; • ÊNFASE NA MEDICINA CURATIVA; • ÊNFASE NA DOENÇA E FRAGMENTAÇÃO DO SER HUMANO; • MEDICINA EXCLUDENTE • MEDICINA PRIVATIVA (PLANOS DE SAÚDE); • ALTA TECNOLOGIA • BAIXOS RESULTADOS
  • 16. AMPLIAÇÃO DO CONCEITO DE SAÚDE E DOENÇA
  • 17. 1986- 8ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE A 8ª CNS foi o grande marco nas histórias das conferências de saúde no Brasil. Foi a primeira vez que a população participou das discussões da conferência. Suas propostas foram contempladas tanto no texto da Constituição Federal/1988 como nas leis orgânicas da saúde, nº. 8.080/90 e nº. 8.142/90.
  • 18.
  • 19.
  • 20. Os princípios constitucionais da seguridade social, enumerados no parágrafo único do art. 194 da Constituição Federal, são os seguintes I - universalidade da cobertura e do atendimento; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; V - equidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.
  • 21. QUAL O MODELO BRASILEIRO? MODELO HÍBRIDO
  • 22.
  • 23.
  • 24. SUS E SEUS PRINCÍPIOS
  • 25. UNIVERSALIDADE O Princípio da Universalidade no Direito à Saúde determina que os serviços sociais direcionados a assegurar a saúde da população devem ser acessíveis a toda a comunidade. Significa, também, que o serviço público de saúde deverá envidar esforços para abarcar o número máximo de situações possíveis.
  • 26. EQUIDADE DO SUS A equidade é um dos outros princípios assegurados pelo sistema em que as ações e serviços devem ser oferecidos aos cidadãos, independente do nível de complexidade que cada caso requeira, independente da região em que o individuo detenha sua residência. A todos os brasileiros deverá ser dado atendimento igualitário sem privilégios ou barreiras, uma vez que o olhar que o sistema tem perante o seu usuário é de igualdade e a estes deverá ser oferecido atendimento conforme suas necessidades até o limite do que o sistema puder oferecer para todos (PONTES et al, 2009).
  • 27. INTEGRALIDADE DA SAÚDE Conjunto articulado de ações e serviços de saúde, preventivos e curativos, individuais e coletivos, em cada caso, nos níveis de complexidade do sistema. Ao ser constituída como ato em saúde nas vivências cotidianas dos sujeitos nos serviços de saúde, tem germinado experiências que produzem transformações na vida das pessoas, cujas práticas eficazes de cuidado em saúde superam os modelos idealizados para sua realização.
  • 28. PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS DO SUS 1.Regionalização e Hierarquização; 2.Resolutividade; 3.Descentralização; 4.Participação dos Cidadãos; 5.Complementaridade do Setor Privado;
  • 29. DISTRITOS SANITÁRIOS UNIDADE OPERACIONAL E ADMINISTRATIVA MÍNIMA DO SISTEMA DE SAÚDE, DEFINIDA COM CRITÉRIOS GEOGRÁFICOS, POPULACIONAIS, EPIDEMIÓLOGICOS, ADMINISTRATIVOS E POLÍTICOS, ONDE SE LOCALIZAM RECURSOS DE SAÚDE, PÚBLICOS E PRIVADOS, ORGANIZADOS ATRAVÉS DE UM CONJUNTO DE MECANISMOS POLÍTICOS INSTITUCIONAIS COM A PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE ORGANIZADA PARA DESENVOLVER AÇÕES INTEGRAIS DE SAÚDE CAPAZES DE RESOLVER A MAIOR QUANTIDADE POSSÍVEL DE PROBLEMAS DE SAÚDE”

Notas do Editor

  1. www.facebook.com/pages/Aprova-Saúde
  2. www.facebook.com/pages/Aprova-Saúde
  3. www.facebook.com/pages/Aprova-Saúde
  4. www.facebook.com/pages/Aprova-Saúde
  5. www.facebook.com/pages/Aprova-Saúde
  6. www.facebook.com/pages/Aprova-Saúde
  7. www.facebook.com/pages/Aprova-Saúde
  8. www.facebook.com/pages/Aprova-Saúde
  9. www.facebook.com/pages/Aprova-Saúde
  10. www.facebook.com/pages/Aprova-Saúde
  11. VAMOS PENSAR?
  12. VAMOS PENSAR?
  13. VAMOS PENSAR?
  14. MODELO HÍBRIDO