SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 16
MATÉRIA: SISTEMA OPERACIONAL (S.O)
PROFESSOR: ARMANDO RIVAROLA, LICENCIADO EM
COMPUTAÇÃO
ESPAÇOS LÓGICOS E FÍSICOS
 Retomemos os conceitos envolvidos com os
arquivos de programa fonte. Qual é o objetivo
básico de um programa? Ensinar o computador a
executar um sequência de passos, manuseando
dados de forma interativa ou não, com o objetivo
final de realizar cálculos ou transformações com os
dados fornecidos durante a execução do programa.
 Para isto, após o entendimento do problema,
idealiza-se conceitualmente uma forma de
representação do dados a serem manipulados e
depois disso um conjunto de operações especiais
que manipularão as estruturas criadas
possibilitando a obtenção dos resultados
esperados do programa.
 Notem que ao projetar-se um programa, por mais
simples ou complexo que ele seja, define-se um
espaço lógico que reúne todas as abstrações feitas
para criar-se o programa, sejam elas de natureza
estrutural ou procedural/funcional.
 Tais abstrações são os objetos lógicos do
programa. O espaço lógico contém todas as
definições necessárias para o programa, mas sem
qualquer vínculo com as linguagens de
programação ou com os processadores e
computadores que executarão os programas
criados a partir desta concepção.
 O espaço lógico é a representação abstrata da
solução do problema, também abstrata.
 Durante a implementação dos programas utilizam-
se, como meios de expressão, as linguagens de
programação que possibilitam expressar de
maneira concreta (apesar das limitações impostas
por qualquer linguagem de programação) as
formulações contidas no espaço lógico. Pode-se
dizer assim que os programas fonte representam,
numa dada linguagem de programação, o espaço
lógico do programa.
 Num outro extremo, dentro do computador a
execução do programa tem que ocorrer dentro da
memória principal, como consequência e limitação
da arquitetura de Von Neumann.
 Seja qual for o computador e a particularização da
arquitetura de seu hardware, a memória principal
pode sempre ser expressa como um vetor,
unidimensional, de posições de memória que se
iniciam num determinado ponto, usualmente o
zero, e terminam em outro, 536.870.912 para um
computador com 512 Mbytes de memória, por
exemplo.
 Cada posição desta estrutura de memória é
idêntica, podendo armazenar o que se chama de
palavra de dados do computador, na prática um
conjunto de bits.
 Tipicamente se organizam as memórias dos
microcomputadores em bytes, assim cada posição de
memória poderia armazenar um byte de informação,
sendo que nos referenciamos as posições de memória
pelos seus números de posição, os quais são
chamados de endereços.
 Como a memória de um computador é um componente
eletrônico, fisicamente palpável, dizemos que os
endereços de memória representam fisicamente a
organização de memória de um computador. Sabemos
que um programa quando em execução na memória
principal de um computador se chama imagem
executável e que esta imagem ocupa um região de
memória finita e bem determinada. Ao conjunto de
posições de memória utilizado por uma imagem se dá o
nome de espaço físico desta imagem.
 De um lado a concepção do programa, representada e
contida pelo seu espaço lógico. Do outro lado, durante
a execução da imagem temos que as posições de
memória usadas constituem o espaço físico deste
mesmo programa. De alguma forma, em algum instante
o espaço lógico do programa foi transformado e ligado a
organização de memória do sistema computacional em
uso, constituindo o espaço físico deste mesmo
programa.
 A ligação entre o espaço lógico e físico representa, na
verdade, a um processo de mapeamento, onde cada
elemento do espaço lógico é unido de forma única a
uma posição de memória do computador, acabando por
definir um espaço físico. A este processo de ligação se
dá o nome de mapeamento ou binding (amarração),
como representado na Figura 4.8. No nosso contexto
binding significa o mapeamento do espaço lógico de um
programa no espaço físico que possibilita sua execução
dentro do sistema computacional em uso.
Figura 4.8: Representação do binding.
 Veremos a seguir que o binding tem que ser
realizado por uma das entidades envolvidas no
processo de criação de programas, ou seja, em
alguns instante da compilação, ligação,
carregamento ou mesmo execução. É possível
também que o binding seja realizado por mais de
uma destas entidades, onde cada uma realiza uma
parcela deste processo de mapeamento.
COMPILADORES
Figura 4.10: Arquivo objeto gerado através de compilação absoluta
 Na Figura 4.10, onde se apresenta a estrutura
interna de arquivos gerados através de compilação
absoluta, temos os elementos seguintes:
 Cabeçalho: Região onde são colocadas
informações gerais sobre o arquivo objeto e suas
partes. Também conhecido como header.
 Código: Segmento onde reside o código do
programa, propriamente dito. É gerado da mesma
forma que na compilação absoluta.
 TSE: A tabela de símbolos externos é o local onde
são listadas as posições de chamada de símbolos
externos (variáveis, estruturas ou funções).
 Os arquivos objeto produzidos tem seus endereços
calculados a partir de um endereço de origem
padronizado ou informado antes da compilação.
 Este endereço de origem, a partir do qual os
demais são definidos, é chamado de endereço
base de compilação ou apenas de endereço base.
 Desta maneira a compilação se torna mais simples,
mas como consequência direta disto temos que:
 •Um arquivo de programa executável só pode ser
executado numa região fixa de memória;
 Não podem existir duas ou mais instâncias do
mesmo programa executável na memória, a não
ser que se realizem compilações adicionais
forçando a geração do código para uso em
diferentes regiões de memória;
 Dois ou mais diferentes programas executáveis
não podem ser carregados na memória a não ser
que tenham sido compilados prevendo exatamente
a ordem de carregamento e as áreas adicionais de
memória que venham a utilizar;
 Duas ou mais imagens executáveis não podem se
sobrepor na memória (ocupar os mesmos
endereços de memória) total ou parcialmente;
 Uma imagem executável deve sempre ocupar uma
região contínua de memória;
 A soma das imagens possíveis de serem
carregadas em memória para execução paralela
tem que ser menor ou igual a quantidade total de
memória disponível.
 As razões para estas limitações são simples e
todas baseadas no fato de que dentro do arquivo
objeto só existem números binários. Tais números
representam tanto os códigos das instruções do
processador como os dado constantes do
programa e também os endereços determinados
pelo compilador.
 Como existem apenas números binários em todo o
arquivo objeto, não é trivial a distinção entre
instruções, dados e endereços, tornando
praticamente impossível:
 Reverter a compilação, pois o binding se tornou
irreversível, não sendo possível reconstituir-se o
espaço lógico que originou o programa;
 Modificar o endereçamento do programa pois não
se pode distinguir que são os endereços dentro dos
arquivos objeto gerados pelos compiladores
absolutos.
EXERCÍCIOS
 1) Qual é o objetivo básico de um programa?
 2) O que é o espaço lógico?
 3) O que é o espaço físico?
 4) Como se dá a ligação entre o espaço lógico e o
espaço físico?
 5) A compilação absoluta, temos os elementos
seguintes: Cabeçalho, Código e TSE, o que é cada
um deles?

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Lista de abreviações 3
Lista de abreviações 3Lista de abreviações 3
Lista de abreviações 3diogolevel3
 
Sor filesystem-particionamento
Sor filesystem-particionamentoSor filesystem-particionamento
Sor filesystem-particionamentoCarlos Melo
 
Apresentação Mac OS
Apresentação Mac OSApresentação Mac OS
Apresentação Mac OSguestf2a4bc5
 
Silo.tips utilizando os-componentes-da-paleta-dbexpress-para-acesso-ao-banco-...
Silo.tips utilizando os-componentes-da-paleta-dbexpress-para-acesso-ao-banco-...Silo.tips utilizando os-componentes-da-paleta-dbexpress-para-acesso-ao-banco-...
Silo.tips utilizando os-componentes-da-paleta-dbexpress-para-acesso-ao-banco-...Edisio Nascimento
 
Gerência de Memória: Memória Principal
Gerência de Memória: Memória PrincipalGerência de Memória: Memória Principal
Gerência de Memória: Memória PrincipalAlexandre Duarte
 
Aula 5a - Sistemas Operacionais
Aula 5a - Sistemas OperacionaisAula 5a - Sistemas Operacionais
Aula 5a - Sistemas OperacionaisJocelma Rios
 

La actualidad más candente (8)

Lista de abreviações 3
Lista de abreviações 3Lista de abreviações 3
Lista de abreviações 3
 
Sor filesystem-particionamento
Sor filesystem-particionamentoSor filesystem-particionamento
Sor filesystem-particionamento
 
Apresentação Mac OS
Apresentação Mac OSApresentação Mac OS
Apresentação Mac OS
 
Silo.tips utilizando os-componentes-da-paleta-dbexpress-para-acesso-ao-banco-...
Silo.tips utilizando os-componentes-da-paleta-dbexpress-para-acesso-ao-banco-...Silo.tips utilizando os-componentes-da-paleta-dbexpress-para-acesso-ao-banco-...
Silo.tips utilizando os-componentes-da-paleta-dbexpress-para-acesso-ao-banco-...
 
Mac 2
Mac 2Mac 2
Mac 2
 
Gerência de Memória: Memória Principal
Gerência de Memória: Memória PrincipalGerência de Memória: Memória Principal
Gerência de Memória: Memória Principal
 
Resumo c#
Resumo c#Resumo c#
Resumo c#
 
Aula 5a - Sistemas Operacionais
Aula 5a - Sistemas OperacionaisAula 5a - Sistemas Operacionais
Aula 5a - Sistemas Operacionais
 

Destacado

Destacado (14)

Tsp ltda
Tsp ltdaTsp ltda
Tsp ltda
 
Tema 5
Tema 5Tema 5
Tema 5
 
Expertos en Marketing
Expertos en MarketingExpertos en Marketing
Expertos en Marketing
 
Institutions
InstitutionsInstitutions
Institutions
 
Regis Torres QV11_Certificate_728_20150716
Regis Torres QV11_Certificate_728_20150716Regis Torres QV11_Certificate_728_20150716
Regis Torres QV11_Certificate_728_20150716
 
E-Power logo
E-Power logoE-Power logo
E-Power logo
 
Agus imam
Agus imamAgus imam
Agus imam
 
Organización del casamiento de
Organización del casamiento deOrganización del casamiento de
Organización del casamiento de
 
7TH CME AND WORKSHOP OF SBEBA WISDOM SERIES
7TH CME AND WORKSHOP OF SBEBA WISDOM SERIES 7TH CME AND WORKSHOP OF SBEBA WISDOM SERIES
7TH CME AND WORKSHOP OF SBEBA WISDOM SERIES
 
Copia de presentación1
Copia de presentación1Copia de presentación1
Copia de presentación1
 
Bienes sr
Bienes srBienes sr
Bienes sr
 
Report on ESPN TV Channel
Report on  ESPN TV ChannelReport on  ESPN TV Channel
Report on ESPN TV Channel
 
Introduction to-internet-n-emails
Introduction to-internet-n-emailsIntroduction to-internet-n-emails
Introduction to-internet-n-emails
 
40 GREAT SEX TIP
40 GREAT SEX TIP40 GREAT SEX TIP
40 GREAT SEX TIP
 

Similar a S.o aula 2930

Módulo 5 Arquitetura de Computadores
Módulo 5 Arquitetura de ComputadoresMódulo 5 Arquitetura de Computadores
Módulo 5 Arquitetura de ComputadoresLuis Ferreira
 
Livro aed capitulos-1-2-3-introdpascal
Livro aed capitulos-1-2-3-introdpascalLivro aed capitulos-1-2-3-introdpascal
Livro aed capitulos-1-2-3-introdpascalDeby Bastos
 
Sistemas Operacionais - Aula 4 - Revisão e Exercícios
Sistemas Operacionais - Aula 4 - Revisão e ExercíciosSistemas Operacionais - Aula 4 - Revisão e Exercícios
Sistemas Operacionais - Aula 4 - Revisão e ExercíciosCharles Fortes
 
Multithreaded tecnologia
Multithreaded tecnologia Multithreaded tecnologia
Multithreaded tecnologia J Chaves Silva
 
Questões de Sistemas Operacionais
Questões de Sistemas Operacionais Questões de Sistemas Operacionais
Questões de Sistemas Operacionais Joicy Souza
 
Emacs - Arquitetura E Design Com Foco No Desenv De Plugins
Emacs - Arquitetura E Design Com Foco No Desenv De PluginsEmacs - Arquitetura E Design Com Foco No Desenv De Plugins
Emacs - Arquitetura E Design Com Foco No Desenv De PluginsJosé Martins da Nobrega Filho
 
Apostila computacao
Apostila computacaoApostila computacao
Apostila computacaowebphotoshop
 
Aula de informatica 01
Aula de informatica 01Aula de informatica 01
Aula de informatica 01Nilberte
 
NoSQL com Zend Framework 2
NoSQL com Zend Framework 2NoSQL com Zend Framework 2
NoSQL com Zend Framework 2Flávio Lisboa
 
Gabarito da P1 de PROG
Gabarito da P1 de PROGGabarito da P1 de PROG
Gabarito da P1 de PROGMarcos de Vita
 
Arquitectura de Computadores
Arquitectura de ComputadoresArquitectura de Computadores
Arquitectura de ComputadoresMariana Hiyori
 
Sistemas Operacionais - Gnu/Linux Instalando Programas
Sistemas Operacionais - Gnu/Linux Instalando ProgramasSistemas Operacionais - Gnu/Linux Instalando Programas
Sistemas Operacionais - Gnu/Linux Instalando ProgramasLuiz Arthur
 
ODI Tutorial - Configuração Topologia
ODI Tutorial - Configuração TopologiaODI Tutorial - Configuração Topologia
ODI Tutorial - Configuração TopologiaCaio Lima
 
ODI Series - Exportar Tabelas para Arquivo Texto
ODI Series -  Exportar Tabelas para Arquivo TextoODI Series -  Exportar Tabelas para Arquivo Texto
ODI Series - Exportar Tabelas para Arquivo TextoCaio Lima
 
10 apostila microcontroladores
10  apostila microcontroladores10  apostila microcontroladores
10 apostila microcontroladoresAlyson Cavalcante
 

Similar a S.o aula 2930 (20)

Módulo 5 Arquitetura de Computadores
Módulo 5 Arquitetura de ComputadoresMódulo 5 Arquitetura de Computadores
Módulo 5 Arquitetura de Computadores
 
Livro aed capitulos-1-2-3-introdpascal
Livro aed capitulos-1-2-3-introdpascalLivro aed capitulos-1-2-3-introdpascal
Livro aed capitulos-1-2-3-introdpascal
 
Crud
CrudCrud
Crud
 
Sistemas Operacionais - Aula 4 - Revisão e Exercícios
Sistemas Operacionais - Aula 4 - Revisão e ExercíciosSistemas Operacionais - Aula 4 - Revisão e Exercícios
Sistemas Operacionais - Aula 4 - Revisão e Exercícios
 
Aula 01 algoritmo
Aula 01 algoritmoAula 01 algoritmo
Aula 01 algoritmo
 
Multithreaded tecnologia
Multithreaded tecnologia Multithreaded tecnologia
Multithreaded tecnologia
 
Questões de Sistemas Operacionais
Questões de Sistemas Operacionais Questões de Sistemas Operacionais
Questões de Sistemas Operacionais
 
Emacs - Arquitetura E Design Com Foco No Desenv De Plugins
Emacs - Arquitetura E Design Com Foco No Desenv De PluginsEmacs - Arquitetura E Design Com Foco No Desenv De Plugins
Emacs - Arquitetura E Design Com Foco No Desenv De Plugins
 
DB2 bufferpool Pagefixing por Alvaro Salla
DB2 bufferpool Pagefixing  por Alvaro SallaDB2 bufferpool Pagefixing  por Alvaro Salla
DB2 bufferpool Pagefixing por Alvaro Salla
 
Apostila computacao
Apostila computacaoApostila computacao
Apostila computacao
 
Minicurso Yii2
Minicurso Yii2Minicurso Yii2
Minicurso Yii2
 
Aula de informatica 01
Aula de informatica 01Aula de informatica 01
Aula de informatica 01
 
NoSQL com Zend Framework 2
NoSQL com Zend Framework 2NoSQL com Zend Framework 2
NoSQL com Zend Framework 2
 
Apostila asp
Apostila aspApostila asp
Apostila asp
 
Gabarito da P1 de PROG
Gabarito da P1 de PROGGabarito da P1 de PROG
Gabarito da P1 de PROG
 
Arquitectura de Computadores
Arquitectura de ComputadoresArquitectura de Computadores
Arquitectura de Computadores
 
Sistemas Operacionais - Gnu/Linux Instalando Programas
Sistemas Operacionais - Gnu/Linux Instalando ProgramasSistemas Operacionais - Gnu/Linux Instalando Programas
Sistemas Operacionais - Gnu/Linux Instalando Programas
 
ODI Tutorial - Configuração Topologia
ODI Tutorial - Configuração TopologiaODI Tutorial - Configuração Topologia
ODI Tutorial - Configuração Topologia
 
ODI Series - Exportar Tabelas para Arquivo Texto
ODI Series -  Exportar Tabelas para Arquivo TextoODI Series -  Exportar Tabelas para Arquivo Texto
ODI Series - Exportar Tabelas para Arquivo Texto
 
10 apostila microcontroladores
10  apostila microcontroladores10  apostila microcontroladores
10 apostila microcontroladores
 

Más de Armando Rivarola (20)

I.h aula 6 7 8 9 10 11 12
I.h aula 6 7 8 9 10 11 12I.h aula 6 7 8 9 10 11 12
I.h aula 6 7 8 9 10 11 12
 
I.h aula 1 2 3 4 5
I.h aula 1 2 3 4 5I.h aula 1 2 3 4 5
I.h aula 1 2 3 4 5
 
S.o aula 3334
S.o aula 3334S.o aula 3334
S.o aula 3334
 
S.o aula 3132
S.o aula 3132S.o aula 3132
S.o aula 3132
 
Aula so 1a
Aula so 1aAula so 1a
Aula so 1a
 
S.o aula 2526
S.o aula 2526S.o aula 2526
S.o aula 2526
 
S.o aula 2324
S.o aula 2324S.o aula 2324
S.o aula 2324
 
S.o aula 2122
S.o aula 2122S.o aula 2122
S.o aula 2122
 
S.o aula 1920
S.o aula 1920S.o aula 1920
S.o aula 1920
 
S.o aula 1718
S.o aula 1718S.o aula 1718
S.o aula 1718
 
Calc
CalcCalc
Calc
 
Apostila de broffice writer
Apostila de broffice writerApostila de broffice writer
Apostila de broffice writer
 
S.o aula 1516
S.o aula 1516S.o aula 1516
S.o aula 1516
 
S.o aula 121314
S.o aula 121314S.o aula 121314
S.o aula 121314
 
S.o aula 9101112
S.o aula 9101112S.o aula 9101112
S.o aula 9101112
 
S.o aula 5678
S.o aula 5678S.o aula 5678
S.o aula 5678
 
Comunicação de dados!
Comunicação de dados!Comunicação de dados!
Comunicação de dados!
 
S.o aula 1234
S.o aula 1234S.o aula 1234
S.o aula 1234
 
Apostila excel básico
Apostila excel básicoApostila excel básico
Apostila excel básico
 
Exercicios WEB D.
Exercicios WEB D.Exercicios WEB D.
Exercicios WEB D.
 

Último

O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...azulassessoria9
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfJuliana Barbosa
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Centro Jacques Delors
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptxMarlene Cunhada
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaCentro Jacques Delors
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022LeandroSilva126216
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosGentil Eronides
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...AnaAugustaLagesZuqui
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)Centro Jacques Delors
 

Último (20)

O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 

S.o aula 2930

  • 1. MATÉRIA: SISTEMA OPERACIONAL (S.O) PROFESSOR: ARMANDO RIVAROLA, LICENCIADO EM COMPUTAÇÃO
  • 2. ESPAÇOS LÓGICOS E FÍSICOS  Retomemos os conceitos envolvidos com os arquivos de programa fonte. Qual é o objetivo básico de um programa? Ensinar o computador a executar um sequência de passos, manuseando dados de forma interativa ou não, com o objetivo final de realizar cálculos ou transformações com os dados fornecidos durante a execução do programa.  Para isto, após o entendimento do problema, idealiza-se conceitualmente uma forma de representação do dados a serem manipulados e depois disso um conjunto de operações especiais que manipularão as estruturas criadas possibilitando a obtenção dos resultados esperados do programa.
  • 3.  Notem que ao projetar-se um programa, por mais simples ou complexo que ele seja, define-se um espaço lógico que reúne todas as abstrações feitas para criar-se o programa, sejam elas de natureza estrutural ou procedural/funcional.  Tais abstrações são os objetos lógicos do programa. O espaço lógico contém todas as definições necessárias para o programa, mas sem qualquer vínculo com as linguagens de programação ou com os processadores e computadores que executarão os programas criados a partir desta concepção.  O espaço lógico é a representação abstrata da solução do problema, também abstrata.
  • 4.  Durante a implementação dos programas utilizam- se, como meios de expressão, as linguagens de programação que possibilitam expressar de maneira concreta (apesar das limitações impostas por qualquer linguagem de programação) as formulações contidas no espaço lógico. Pode-se dizer assim que os programas fonte representam, numa dada linguagem de programação, o espaço lógico do programa.  Num outro extremo, dentro do computador a execução do programa tem que ocorrer dentro da memória principal, como consequência e limitação da arquitetura de Von Neumann.
  • 5.  Seja qual for o computador e a particularização da arquitetura de seu hardware, a memória principal pode sempre ser expressa como um vetor, unidimensional, de posições de memória que se iniciam num determinado ponto, usualmente o zero, e terminam em outro, 536.870.912 para um computador com 512 Mbytes de memória, por exemplo.  Cada posição desta estrutura de memória é idêntica, podendo armazenar o que se chama de palavra de dados do computador, na prática um conjunto de bits.
  • 6.  Tipicamente se organizam as memórias dos microcomputadores em bytes, assim cada posição de memória poderia armazenar um byte de informação, sendo que nos referenciamos as posições de memória pelos seus números de posição, os quais são chamados de endereços.  Como a memória de um computador é um componente eletrônico, fisicamente palpável, dizemos que os endereços de memória representam fisicamente a organização de memória de um computador. Sabemos que um programa quando em execução na memória principal de um computador se chama imagem executável e que esta imagem ocupa um região de memória finita e bem determinada. Ao conjunto de posições de memória utilizado por uma imagem se dá o nome de espaço físico desta imagem.
  • 7.  De um lado a concepção do programa, representada e contida pelo seu espaço lógico. Do outro lado, durante a execução da imagem temos que as posições de memória usadas constituem o espaço físico deste mesmo programa. De alguma forma, em algum instante o espaço lógico do programa foi transformado e ligado a organização de memória do sistema computacional em uso, constituindo o espaço físico deste mesmo programa.  A ligação entre o espaço lógico e físico representa, na verdade, a um processo de mapeamento, onde cada elemento do espaço lógico é unido de forma única a uma posição de memória do computador, acabando por definir um espaço físico. A este processo de ligação se dá o nome de mapeamento ou binding (amarração), como representado na Figura 4.8. No nosso contexto binding significa o mapeamento do espaço lógico de um programa no espaço físico que possibilita sua execução dentro do sistema computacional em uso.
  • 9.  Veremos a seguir que o binding tem que ser realizado por uma das entidades envolvidas no processo de criação de programas, ou seja, em alguns instante da compilação, ligação, carregamento ou mesmo execução. É possível também que o binding seja realizado por mais de uma destas entidades, onde cada uma realiza uma parcela deste processo de mapeamento.
  • 10. COMPILADORES Figura 4.10: Arquivo objeto gerado através de compilação absoluta
  • 11.  Na Figura 4.10, onde se apresenta a estrutura interna de arquivos gerados através de compilação absoluta, temos os elementos seguintes:  Cabeçalho: Região onde são colocadas informações gerais sobre o arquivo objeto e suas partes. Também conhecido como header.  Código: Segmento onde reside o código do programa, propriamente dito. É gerado da mesma forma que na compilação absoluta.  TSE: A tabela de símbolos externos é o local onde são listadas as posições de chamada de símbolos externos (variáveis, estruturas ou funções).
  • 12.  Os arquivos objeto produzidos tem seus endereços calculados a partir de um endereço de origem padronizado ou informado antes da compilação.  Este endereço de origem, a partir do qual os demais são definidos, é chamado de endereço base de compilação ou apenas de endereço base.  Desta maneira a compilação se torna mais simples, mas como consequência direta disto temos que:  •Um arquivo de programa executável só pode ser executado numa região fixa de memória;
  • 13.  Não podem existir duas ou mais instâncias do mesmo programa executável na memória, a não ser que se realizem compilações adicionais forçando a geração do código para uso em diferentes regiões de memória;  Dois ou mais diferentes programas executáveis não podem ser carregados na memória a não ser que tenham sido compilados prevendo exatamente a ordem de carregamento e as áreas adicionais de memória que venham a utilizar;  Duas ou mais imagens executáveis não podem se sobrepor na memória (ocupar os mesmos endereços de memória) total ou parcialmente;  Uma imagem executável deve sempre ocupar uma região contínua de memória;
  • 14.  A soma das imagens possíveis de serem carregadas em memória para execução paralela tem que ser menor ou igual a quantidade total de memória disponível.  As razões para estas limitações são simples e todas baseadas no fato de que dentro do arquivo objeto só existem números binários. Tais números representam tanto os códigos das instruções do processador como os dado constantes do programa e também os endereços determinados pelo compilador.  Como existem apenas números binários em todo o arquivo objeto, não é trivial a distinção entre instruções, dados e endereços, tornando praticamente impossível:
  • 15.  Reverter a compilação, pois o binding se tornou irreversível, não sendo possível reconstituir-se o espaço lógico que originou o programa;  Modificar o endereçamento do programa pois não se pode distinguir que são os endereços dentro dos arquivos objeto gerados pelos compiladores absolutos.
  • 16. EXERCÍCIOS  1) Qual é o objetivo básico de um programa?  2) O que é o espaço lógico?  3) O que é o espaço físico?  4) Como se dá a ligação entre o espaço lógico e o espaço físico?  5) A compilação absoluta, temos os elementos seguintes: Cabeçalho, Código e TSE, o que é cada um deles?