SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 45
República Velha 1889 - 1930
Apogeu 1889 - 1914
::: A república começa com os militares... ::: - Nos primeiro momentos da República houve consenso de que os militares deveriam exercer o poder político; - Temia-se o  contragolpe monárquico , pois as instituições republicanas eram frágeis; - Por isso, a necessidade de um governo forte, sob controle militar; - Ocorreu a chamada  República da Espada  (1889 – 1894): Marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.
 
::: A república começa com os militares... ::: - Instaurado o regime, o consenso entre os cafeicultores sobre o exército rompeu-se, pois São Paulo desejava o controle político da República; - Novamente as oligarquias rurais do Brasil articulavam-se para dominar o cenário político e afastar o povo dos espaços de poder;
::: Projetos republicanos ::: -  Projeto republicano liberal:  cafeicultores paulistas; descentralização política, autonomia dos Estados e república federativa; - Enfatizava a necessidade de liberdades individuais, um sistema livre de competição econômica, a separação dos poderes, eleições e a separação entre Estado e Igreja; - Tinha inspiração no  sistema norte-americano ;
::: Projetos republicanos ::: -  Projeto republicano jacobino:  setores da população urbana, incluída a baixa classe média; - Defendia a liberdade pública de reunião, participação popular na administração pública, regime fundado na liberdade e vontade geral; - Os radicais eram xenófobos, anti-lusitanos. O grupo era resistente a medidas que tivessem alcance social; - Tinha inspiração na  Primeira República Francesa , de Danton e Robespierre;
::: Projetos republicanos ::: -  Projeto republicano positivista:  grande aceitação em setores do exército brasileiro; - Visava a promoção do progresso, sempre dentro de um espírito ordeiro, não revolucionário, por isso o papel do Estado (ditadura republicana – governo forte, centralizado); - Cabia ao Estado, por meio da racionalidade científica, zelar pela ordem, proteger os cidadãos e garantir seus direitos de forma quase tutelar; - Tinha como inspiração o  filósofo francês Auguste Comte  (1789 – 1857);
::: Governo Provisório - Deodoro da Fonseca (1889 – 1891) ::: - O presidente assumira cercado de oficiais positivistas, entre eles  Benjamin Constant ; - Oposição da Marinha, ainda fortemente monarquista; - Excessivo autoritarismo de Deodoro da Fonseca, tinha dificuldades nas articulações com setores civis; - Extinção das instituições imperiais, como a Constituição de 1824; convocação de eleições para assembleia constituinte; banimento da família imperial; separação entre Igreja e Estado; a “grande naturalização” (cidadania brasileira a todos os estrangeiros).
::: Governo Provisório  - Deodoro da Fonseca (1889 – 1891) ::: -  Rui Barbosa, Ministro da Fazenda : emissão de papel-moeda, concedendo a alguns bancos o privilégio de emitir; - Facilitou a criação de sociedades anônimas, de capital aberto, com negociação nas bolsas de valores; - Regime de taxas alfandegárias para dificultar a entrada de produtos estrangeiros; - Resultado dessa política: violento processo inflacionário e febre especulativa ( crise do Encilhamento ).
 
::: Governo Provisório  - Deodoro da Fonseca (1889 – 1891) ::: -  Constituição de 1891 : - O Brasil tornava-se uma república federativa, com um governo central e 20 Estados membros, gozando de autonomia jurídica, administrativa e fiscal; -  Divisão dos três poderes , independentes entre si; -  Voto universal masculino , não-secreto, estavam excluídas as mulheres, analfabetos, mendigos, menores de 21 anos, padres e soldados; - Dispositivos transitórios: eleição indireta do primeiro presidente da república (Deodoro da Fonseca);
:: Governo Constitucional  - Deodoro da Fonseca (1891) :: - O novo governo constitucional era criticado pelos setores civis, principalmente a desastrosa política econômica; - Na  eleição indireta  foram eleitos: Deodoro da Fonseca (presidente) e, da outra chapa, Floriano Peixoto (vice); - A crise política e econômica aumento a insatisfação e Deodoro decretou estado de sítio, fechou o Congresso e prendeu vários opositores; - A reação foi forte, com vários Estados dispostos a entrar numa guerra civil. Além disso, estoura uma greve dos trabalhadores da Estrada de Ferro Central do Brasil, contrária ao golpe.
::: Governo Floriano Peixoto (1891 – 1894) ::: - A marinha rebelou-se contra Deodoro, que sob intensa pressão, renunciou; - Floriano Peixoto conciliou os interesses de republicanos jacobinos e dos positivistas; - Também recebeu o apoio dos cafeicultores, pois era considerado fiador da ordem e defensor do regime. Seu autoritarismo era considerado “moderado” e necessário; -  Paternalismo:   medidas populares, como construção de casas e suspensão de impostos sobre a carne, tornaram Floriano querido pelos setores populares da capital federal (Rio de Janeiro) e um estranho para o resto do país.
::: Governo Floriano Peixoto (1891 – 1894) ::: - Nascia um jeito de fazer política no Brasil: o paternalismo combinado com à sujeição agradecida, um estilo governamental; - Protecionismo e linhas de crédito a indústria, através do Banco do Brasil. Contudo essa política esbarrou na crise econômica e na falta de dinheiro; - Presença do  nacionalismo  nos discursos de Floriano, agradando os republicanos radicais; - O discurso nacionalista criava a falsa concepção da unidade da nação brasileira, escamoteando as desigualdades e as divisões sociais.
::: Governo Floriano Peixoto (1891 – 1894) ::: - Revoltas: ::  1892:  treze generais do exército assinaram um manifesto pedindo o afastamento do presidente e a realização de eleições (Floriano era vice de Deodoro, que estava no início do mandato); :::  Revolução Federalista (RS) :  luta entre Júlio de Castilhos (positivista e apoiador de Floriano) e Silveira Martins (Partido Federalista) – o conflito regional ganhou expressão nacional; :::  Revolta da Armada (RJ):  consequência da revolta anterior; os revoltosos dirigiram os canhões para o Rio de Janeiro, exigindo a renúncia de Floriano, que resistiu; as batalhas seguiram, sendo capital bombardeada; o conflito generalizou-se pelas regiões sudeste e sul; Floriano venceu.
::: Transição para o poder civil (1894 – 1898) ::: - Eleição de Prudente de Morais, encerrando o período chamado de República da Espada; - Perdiam força o  republicanismo radical  e o  positivismo republicano  – faltava base social para esses dois projetos; - O projeto vitorioso foi dos  republicanos liberais , cafeicultores paulistas; - Tratava-se de perpetuar a injustiça social e os privilégios de poucos; - A própria ideia de um sistema de livre competição era absurda num país marcado por desigualdades sociais.
::: Governo Prudente Moraes (1894 – 1898) ::: - Período de intranquilidade e presença dos militares na política; - Anistiou os revoltosos da Revolução Federalista; - Reduziu as taxas alfandegárias do período de Rui Barbosa, atendendo aos interesses dos cafeicultores; - Sua política econômica contrariava os nacionalistas e a modernização do país; -  Guerra de Canudos (1896 – 97) .
::: Governo Prudente Moraes (1894 – 1898) ::: -  Guerra de Canudos (1896 – 1897): ::: Causas: a injusta situação fundiária do país e ao total abandono em que se encontravam as populações humildes; concentração de terras; predomínio do latifúndio improdutivo; seca prolongada; ::: Alternativas da população sertaneja: emigração; banditismo social (cangaço); misticismo religioso (messianismo); ::: Líder messiânico: carismático; portador de um discurso capaz de mobilizar a população; promessas de salvação eterna;  Antônio Conselheiro ;
::: Governo Prudente Moraes (1894 – 1898) ::: - Guerra de Canudos (1896 – 1897): ::: Conselheiro e seus seguidores fundam uma comunidade livre; ::: Conselheiro criticava a república, identificando-a com o demônio. As realizações republicanas eram vistas como a manifestação do Anticristo; ::: Sebastianismo: Conselheiro apelava para um salvador, o rei português D. Sebastião, morto no norte da África, numa batalha contra os mouros; ::: O Arraial de Canudos é derrotado em 1897, após inúmeras batalhas.
 
 
 
 
::: Apogeu da Ordem Oligárquica (1898 – 1914)::: - As oligarquias exerceram o poder de forma direta, principalmente os fazendeiros do café, e sem intermediários; - Os cafeicultores utilizaram maciços recursos do Estado para evitar a crise do café, mas não conseguiram; - Por volta de 1900, a queda nos preços internacional do café abalou fortemente a economia do país; - A crise impossibilitou o pagamento da dívida externa; - Grave inflação e déficits crônicos na receita governamental;
::: Apogeu da Ordem Oligárquica (1898 – 1914)::: -  Funding-loan  (Campos Sales):  acordo entre o governo brasileiro e os bancos credores; Estabelecia: ::: empréstimos para pagamento dos juros da dívida externa; ::: prazo de dez anos para início do pagamento da nova dívida; ::: penhora de toda a receita da alfândega do Rio de Janeiro e se necessário das estradas de ferro e do abastecimento de água; ::: obrigação do governo, perante os bancos, de sanear a moeda brasileira, combatendo a inflação.
::: Apogeu da Ordem Oligárquica (1898 – 1914)::: - Em 1914, o presidente Hermes da Fonseca foi obrigado a negociar um novo  funding-loan , em condições semelhantes; - O combate a inflação com cortes de gastos, redução de taxas alfandegárias e redução da emissão de papel moeda levou o país a uma recessão, reduzindo a atividade econômica; -  Convênio de Taubaté:   plano de intervenção estatal na economia do café. Estabelecia: ::: Criação de estoques reguladores; ::: Compra do café pelos governos estaduais de SP, MG e RJ;
::: Apogeu da Ordem Oligárquica (1898 – 1914)::: - Consequências do Convênio de Taubaté: ::: Endividamento externo dos governos estaduais mencionados; ::: Prejuízos aos cofres públicos, pois o café deveria ser queimado quando o valor internacional estivesse baixo; ::: A política de controle do preço do café, por parte do Brasil, fez com que outros países também buscassem produzi-lo; ::: A compra governamental do café estimulava a superprodução, pois os cafeicultores teriam a compra do produto garantida pelo governo;
::: Apogeu da Ordem Oligárquica (1898 – 1914)::: -  Borracha:  o preço do produto atingiu seu ápice em 1910, quando a borracha foi responsável por 40% do valor das exportações brasileira; - A borracha foi um surto econômico; - Questão do Acre: seringueiros brasileiros invadem o território boliviano. Após escaramuças, os lados assinam um acordo (Tratado de Petrópolis), com o Brasil anexando o território do Acre;
 
 
::: A contestação a ordem oligárquica -  As lutas sociais ::: - Revolta da Vacina (1904): ::: A capital Rio de Janeiro foi reconstruída, sendo modernizada; ::: Vastos contingentes populacionais foram expulsos de suas habitações no processo de reforma; ::: A crise econômica ampliava a situação de miséria da população; ::: Uma vacinação obrigatória (que obrigava as pessoas a mostrarem parte do corpo – moral rigorosa) foi o estopim da revolta; ::: Durante uma semana, a capital foi o campo de batalha entre os populares e as forças da polícia e do exército.
 
::: A contestação a ordem oligárquica -  As lutas sociais ::: - Revolta da Chibata (1910) ::: Sobrevivência de um velho regimento disciplinas na Marinha, que previa castigos físicos e utilização da chibata; ::: O oficialato da Marinha era branco e oriundo da oligarquia brasileira – descendentes dos antigos escravocratas; a marujada era em sua maioria negra e mestiça, descendente dos antigos escravos; ::: Más condições de alojamento, má alimentação de baixos soldos dos marujos; ::: Sob o comando de João Cândido, marujo negro e analfabeto, os marujos se sublevaram e ameaçaram bombardear a capital;
 
 
 
 
::: A contestação a ordem oligárquica -  As lutas sociais ::: - Revolta do Contestado (1914) ::: Isolamento e abandono da população que vivia na área situada entre os Estados de Paraná e de Santa Catarina, num território “contestado” pelos dois governos estaduais; ::: Desenvolvimento de comunidades místicas em torno de líderes messiânicos (“monge” José Maria); ::: Desapropriação de terras e doação para a empresa  Southern Brazil Lumber & Colonization Company , que construiu uma estrada de ferro entre São Paulo e o Rio Grande do Sul; ::: A questão social e o messianismo produziram um movimento armado que foi duramente reprimido pela oligarquia brasileira.
 
::: Mecanismos políticos do Poder Oligárquico ::: - Política do café-com-leite:  SP e MG detinham o poder político e econômico. SP era o maior produtor de café e MG o maior colégio eleitoral. A aliança garantia o controle do governo federal pelas duas oligarquias; - Política dos governos ou dos Estados:  acordo entre o Executivo federal e os governadores estaduais, que apoiariam o presidente da República em troca da autonomia dos Estados; - Os governadores fariam de tudo para eleger uma bancada de deputados e senadores que iriam apoiar o presidente; em troca, o presidente não realiza intervenções nos Estados; - Uso da Comissão Verificadora de Poderes – o presidente garantia que os opositores não fossem empossados (era a degola);
::: Mecanismos políticos do Poder Oligárquico ::: - Voto de Cabresto:  o voto não era secreto ; o controle e a fraude ficava a cargo dos coronéis (coronelismo); os eleitores eram “convencidos” por meio da violência; o coronel controlava seu “curral eleitoral”; - Clientelismo:  controle sobre as populações mais pobres; sem serviços públicos à disposição, a população recebia a “proteção” e favorecimento dos coronéis; o “cliente” deve obediência ao coronel; - Coronelismo:  detentores do poder econômico, pois controlavam a lavoura para exportação, os coronéis tinham também prestígio social e poder político nas suas localidades;
 
::: Abalos na Ordem Oligárquica ::: - Primeiro abalo na política café-com-leite:  SP e MG rompem a aliança nas eleições de 1910; o Marechal Hermes da Fonseca recebe o apoio dos mineiros, gaúchos e demais Estados; SP e BA apresentaram a candidatura de Rui Barbosa; - Campanha Civilista:  Rui Barbosa percorria o país fazendo discursos, comícios, inaugurando a moderna política no país; contudo, Hermes da Fonseca foi eleito presidente; - Política das Salvações:  no poder, Hermes da Fonseca interviu nos Estados oposicionistas e, mais tarde, também nos Estados de aliados, como o senador gaúcho Pinheiro Machado; - As intensas disputas entre as oligarquias regionais produziram insatisfações que imobilizaram o país; além disso, novos grupos sociais surgiam na república;
::: Bibliografia ::: - www.google.com.br/imagens - VICENTINO, C. História do Ensino Médio: história geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2008.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

3º ano - Era Vargas 1930-1945
3º ano  - Era Vargas 1930-19453º ano  - Era Vargas 1930-1945
3º ano - Era Vargas 1930-1945
 
Descolonização africana
Descolonização africanaDescolonização africana
Descolonização africana
 
Segunda Guerra Mundial
Segunda Guerra MundialSegunda Guerra Mundial
Segunda Guerra Mundial
 
O neoliberalismo
O neoliberalismoO neoliberalismo
O neoliberalismo
 
O populismo no brasil
O populismo no brasilO populismo no brasil
O populismo no brasil
 
Primeiro reinado
Primeiro reinadoPrimeiro reinado
Primeiro reinado
 
PPT - Revolução Russa de 1917
PPT - Revolução Russa de 1917PPT - Revolução Russa de 1917
PPT - Revolução Russa de 1917
 
Era Vargas (1930-1945)
Era Vargas (1930-1945)Era Vargas (1930-1945)
Era Vargas (1930-1945)
 
Brasil - Primeira república
Brasil - Primeira repúblicaBrasil - Primeira república
Brasil - Primeira república
 
ABOLIÇÃO E REPÚBLICA NO BRASIL
ABOLIÇÃO E REPÚBLICA NO BRASILABOLIÇÃO E REPÚBLICA NO BRASIL
ABOLIÇÃO E REPÚBLICA NO BRASIL
 
8° ANO - REBELIÕES NA AMÉRICA PORTUGUESA.pptx
8° ANO - REBELIÕES NA AMÉRICA PORTUGUESA.pptx8° ANO - REBELIÕES NA AMÉRICA PORTUGUESA.pptx
8° ANO - REBELIÕES NA AMÉRICA PORTUGUESA.pptx
 
9º ano Brasil República
9º ano Brasil República9º ano Brasil República
9º ano Brasil República
 
Migrações
MigraçõesMigrações
Migrações
 
Proclamação da república
Proclamação da repúblicaProclamação da república
Proclamação da república
 
Fim da União Soviética
Fim da União SoviéticaFim da União Soviética
Fim da União Soviética
 
O Governo JK
O Governo JKO Governo JK
O Governo JK
 
3ºano - Primeira Guerra Mundial - 1914 a 1918
3ºano - Primeira Guerra Mundial - 1914 a 19183ºano - Primeira Guerra Mundial - 1914 a 1918
3ºano - Primeira Guerra Mundial - 1914 a 1918
 
Modulo 09 - A nova China
Modulo 09 - A nova ChinaModulo 09 - A nova China
Modulo 09 - A nova China
 
Revolução russa slide
Revolução russa slideRevolução russa slide
Revolução russa slide
 
ESCRAVIDÃO
ESCRAVIDÃOESCRAVIDÃO
ESCRAVIDÃO
 

Destaque

Republica velha (introducao)
Republica velha (introducao)Republica velha (introducao)
Republica velha (introducao)Dismael Sagás
 
A República da Espada
A República da EspadaA República da Espada
A República da Espadadayanbotelho2
 
Parecer iphan após estudos do .gov.CE
Parecer iphan após estudos do .gov.CEParecer iphan após estudos do .gov.CE
Parecer iphan após estudos do .gov.CEPeixuxa Acquario
 
MPF recomenda para SETUR a imediata paralisação da obra do Acquario
MPF recomenda para SETUR a imediata paralisação da obra do Acquario MPF recomenda para SETUR a imediata paralisação da obra do Acquario
MPF recomenda para SETUR a imediata paralisação da obra do Acquario Peixuxa Acquario
 
Oligarquia - Sociologia
Oligarquia - SociologiaOligarquia - Sociologia
Oligarquia - SociologiaVictor Dutra
 
2Q 2013 Thailand Mobile Market Information
2Q 2013 Thailand Mobile Market Information2Q 2013 Thailand Mobile Market Information
2Q 2013 Thailand Mobile Market InformationYOZZO
 
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)Gabriel Resende
 
Revolução Federalista T.82
Revolução Federalista T.82Revolução Federalista T.82
Revolução Federalista T.82Dianesi
 
Revolução Federalista T.81
Revolução Federalista T.81Revolução Federalista T.81
Revolução Federalista T.81Dianesi
 
_Brasil Republica Republica Velha 3° Ano Aula 16 A 19
_Brasil Republica Republica Velha   3° Ano   Aula 16 A 19_Brasil Republica Republica Velha   3° Ano   Aula 16 A 19
_Brasil Republica Republica Velha 3° Ano Aula 16 A 19Lela Leite
 
Constituição de 1891
Constituição de 1891 Constituição de 1891
Constituição de 1891 Matheusbvieira
 
Slide 4 Trabalho De Historia 3 N4 Jonatas, Marcelo E Nea
Slide 4   Trabalho De Historia 3 N4   Jonatas, Marcelo E NeaSlide 4   Trabalho De Historia 3 N4   Jonatas, Marcelo E Nea
Slide 4 Trabalho De Historia 3 N4 Jonatas, Marcelo E Neahsjval
 

Destaque (20)

Republica velha (introducao)
Republica velha (introducao)Republica velha (introducao)
Republica velha (introducao)
 
A República da Espada
A República da EspadaA República da Espada
A República da Espada
 
Parecer iphan após estudos do .gov.CE
Parecer iphan após estudos do .gov.CEParecer iphan após estudos do .gov.CE
Parecer iphan após estudos do .gov.CE
 
MPF recomenda para SETUR a imediata paralisação da obra do Acquario
MPF recomenda para SETUR a imediata paralisação da obra do Acquario MPF recomenda para SETUR a imediata paralisação da obra do Acquario
MPF recomenda para SETUR a imediata paralisação da obra do Acquario
 
Republicaolig1
Republicaolig1Republicaolig1
Republicaolig1
 
Maria iracilda
Maria iracildaMaria iracilda
Maria iracilda
 
Oligarquia - Sociologia
Oligarquia - SociologiaOligarquia - Sociologia
Oligarquia - Sociologia
 
Prolab N-Large 3 Review
Prolab N-Large 3 ReviewProlab N-Large 3 Review
Prolab N-Large 3 Review
 
2Q 2013 Thailand Mobile Market Information
2Q 2013 Thailand Mobile Market Information2Q 2013 Thailand Mobile Market Information
2Q 2013 Thailand Mobile Market Information
 
Republica velha
Republica velhaRepublica velha
Republica velha
 
Ceará
CearáCeará
Ceará
 
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
 
Revolução Federalista T.82
Revolução Federalista T.82Revolução Federalista T.82
Revolução Federalista T.82
 
Meu Ceará
Meu CearáMeu Ceará
Meu Ceará
 
República velha
República velhaRepública velha
República velha
 
1 ceara-colonia e-imperio
1 ceara-colonia e-imperio1 ceara-colonia e-imperio
1 ceara-colonia e-imperio
 
Revolução Federalista T.81
Revolução Federalista T.81Revolução Federalista T.81
Revolução Federalista T.81
 
_Brasil Republica Republica Velha 3° Ano Aula 16 A 19
_Brasil Republica Republica Velha   3° Ano   Aula 16 A 19_Brasil Republica Republica Velha   3° Ano   Aula 16 A 19
_Brasil Republica Republica Velha 3° Ano Aula 16 A 19
 
Constituição de 1891
Constituição de 1891 Constituição de 1891
Constituição de 1891
 
Slide 4 Trabalho De Historia 3 N4 Jonatas, Marcelo E Nea
Slide 4   Trabalho De Historia 3 N4   Jonatas, Marcelo E NeaSlide 4   Trabalho De Historia 3 N4   Jonatas, Marcelo E Nea
Slide 4 Trabalho De Historia 3 N4 Jonatas, Marcelo E Nea
 

Semelhante a República Velha 1889-1930 (20)

República Oligárquica
República OligárquicaRepública Oligárquica
República Oligárquica
 
2° ano - Brasil República Velha
2° ano - Brasil República Velha2° ano - Brasil República Velha
2° ano - Brasil República Velha
 
A república da espada
A república da espadaA república da espada
A república da espada
 
A república da espada
A república da espadaA república da espada
A república da espada
 
A república da espada
A república da espadaA república da espada
A república da espada
 
A república da espada
A república da espadaA república da espada
A república da espada
 
A república da espada
A república da espadaA república da espada
A república da espada
 
A república da espada
A república da espadaA república da espada
A república da espada
 
3° ano Brasil República Velha
3° ano   Brasil República Velha3° ano   Brasil República Velha
3° ano Brasil República Velha
 
Aula 18 república velha
Aula 18   república velhaAula 18   república velha
Aula 18 república velha
 
Primeira República do Brasil. república da espada
Primeira República do Brasil. república da espadaPrimeira República do Brasil. república da espada
Primeira República do Brasil. república da espada
 
A república da espada
A república da espadaA república da espada
A república da espada
 
República velha e suas revoltas
República velha e suas revoltasRepública velha e suas revoltas
República velha e suas revoltas
 
A republica da espada
A republica da espadaA republica da espada
A republica da espada
 
Republica Velha Brasil
Republica Velha BrasilRepublica Velha Brasil
Republica Velha Brasil
 
República Velha
República VelhaRepública Velha
República Velha
 
9 Brasil República
9 Brasil República9 Brasil República
9 Brasil República
 
O brasil na primeira republica
O brasil na primeira republicaO brasil na primeira republica
O brasil na primeira republica
 
República velha 1
República velha 1República velha 1
República velha 1
 
República velha,
República velha,República velha,
República velha,
 

Mais de Alexandre Protásio

Os caminhos do Ensino Politecnico
Os caminhos do Ensino PolitecnicoOs caminhos do Ensino Politecnico
Os caminhos do Ensino PolitecnicoAlexandre Protásio
 
Mudanca, revolucao e transformacao social
Mudanca, revolucao e transformacao socialMudanca, revolucao e transformacao social
Mudanca, revolucao e transformacao socialAlexandre Protásio
 
Breve ensaio sobre o metodo dialetico
Breve ensaio sobre o metodo dialeticoBreve ensaio sobre o metodo dialetico
Breve ensaio sobre o metodo dialeticoAlexandre Protásio
 
Prefacio da Contribuicao a Critica da Economia Politica de Karl Marx
Prefacio da Contribuicao a Critica da Economia Politica de Karl MarxPrefacio da Contribuicao a Critica da Economia Politica de Karl Marx
Prefacio da Contribuicao a Critica da Economia Politica de Karl MarxAlexandre Protásio
 
Brasil Colonial - expansao e diversidade economica
Brasil Colonial - expansao e diversidade economicaBrasil Colonial - expansao e diversidade economica
Brasil Colonial - expansao e diversidade economicaAlexandre Protásio
 
Brasil Republica Velha - declinio
Brasil Republica Velha - declinioBrasil Republica Velha - declinio
Brasil Republica Velha - declinioAlexandre Protásio
 
Imperialismo do seculo XIX - Neocolonialismo
Imperialismo do seculo XIX - NeocolonialismoImperialismo do seculo XIX - Neocolonialismo
Imperialismo do seculo XIX - NeocolonialismoAlexandre Protásio
 
Transicao do Feudalismo para o Capitalismo II
Transicao do Feudalismo para o Capitalismo IITransicao do Feudalismo para o Capitalismo II
Transicao do Feudalismo para o Capitalismo IIAlexandre Protásio
 

Mais de Alexandre Protásio (20)

Os caminhos do Ensino Politecnico
Os caminhos do Ensino PolitecnicoOs caminhos do Ensino Politecnico
Os caminhos do Ensino Politecnico
 
Mudanca, revolucao e transformacao social
Mudanca, revolucao e transformacao socialMudanca, revolucao e transformacao social
Mudanca, revolucao e transformacao social
 
Breve ensaio sobre o metodo dialetico
Breve ensaio sobre o metodo dialeticoBreve ensaio sobre o metodo dialetico
Breve ensaio sobre o metodo dialetico
 
Prefacio da Contribuicao a Critica da Economia Politica de Karl Marx
Prefacio da Contribuicao a Critica da Economia Politica de Karl MarxPrefacio da Contribuicao a Critica da Economia Politica de Karl Marx
Prefacio da Contribuicao a Critica da Economia Politica de Karl Marx
 
Brasil Ditadura Militar
Brasil Ditadura MilitarBrasil Ditadura Militar
Brasil Ditadura Militar
 
II Guerra Mundial
II Guerra MundialII Guerra Mundial
II Guerra Mundial
 
Brasil Colonial - expansao e diversidade economica
Brasil Colonial - expansao e diversidade economicaBrasil Colonial - expansao e diversidade economica
Brasil Colonial - expansao e diversidade economica
 
Importancia do Trabalho
Importancia do TrabalhoImportancia do Trabalho
Importancia do Trabalho
 
Desigualdades Sociais
Desigualdades SociaisDesigualdades Sociais
Desigualdades Sociais
 
Brasil Era Vargas (1930 - 45)
Brasil Era Vargas (1930 - 45)Brasil Era Vargas (1930 - 45)
Brasil Era Vargas (1930 - 45)
 
Descolonizacao da Africa e Asia
Descolonizacao da Africa e AsiaDescolonizacao da Africa e Asia
Descolonizacao da Africa e Asia
 
Diaspora Africana
Diaspora AfricanaDiaspora Africana
Diaspora Africana
 
Brasil Republica Velha - declinio
Brasil Republica Velha - declinioBrasil Republica Velha - declinio
Brasil Republica Velha - declinio
 
Idade Media - cultura
Idade Media - culturaIdade Media - cultura
Idade Media - cultura
 
Imperialismo do seculo XIX - Neocolonialismo
Imperialismo do seculo XIX - NeocolonialismoImperialismo do seculo XIX - Neocolonialismo
Imperialismo do seculo XIX - Neocolonialismo
 
Segundo Reinado
Segundo ReinadoSegundo Reinado
Segundo Reinado
 
Primeiro Reinado e Regencias
Primeiro Reinado e RegenciasPrimeiro Reinado e Regencias
Primeiro Reinado e Regencias
 
Brasil Colonial XVI - XVII
Brasil Colonial   XVI - XVIIBrasil Colonial   XVI - XVII
Brasil Colonial XVI - XVII
 
Transicao do Feudalismo para o Capitalismo II
Transicao do Feudalismo para o Capitalismo IITransicao do Feudalismo para o Capitalismo II
Transicao do Feudalismo para o Capitalismo II
 
I Guerra Mundial
I Guerra MundialI Guerra Mundial
I Guerra Mundial
 

Último

FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 

Último (20)

FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 

República Velha 1889-1930

  • 3. ::: A república começa com os militares... ::: - Nos primeiro momentos da República houve consenso de que os militares deveriam exercer o poder político; - Temia-se o contragolpe monárquico , pois as instituições republicanas eram frágeis; - Por isso, a necessidade de um governo forte, sob controle militar; - Ocorreu a chamada República da Espada (1889 – 1894): Marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.
  • 4.  
  • 5. ::: A república começa com os militares... ::: - Instaurado o regime, o consenso entre os cafeicultores sobre o exército rompeu-se, pois São Paulo desejava o controle político da República; - Novamente as oligarquias rurais do Brasil articulavam-se para dominar o cenário político e afastar o povo dos espaços de poder;
  • 6. ::: Projetos republicanos ::: - Projeto republicano liberal: cafeicultores paulistas; descentralização política, autonomia dos Estados e república federativa; - Enfatizava a necessidade de liberdades individuais, um sistema livre de competição econômica, a separação dos poderes, eleições e a separação entre Estado e Igreja; - Tinha inspiração no sistema norte-americano ;
  • 7. ::: Projetos republicanos ::: - Projeto republicano jacobino: setores da população urbana, incluída a baixa classe média; - Defendia a liberdade pública de reunião, participação popular na administração pública, regime fundado na liberdade e vontade geral; - Os radicais eram xenófobos, anti-lusitanos. O grupo era resistente a medidas que tivessem alcance social; - Tinha inspiração na Primeira República Francesa , de Danton e Robespierre;
  • 8. ::: Projetos republicanos ::: - Projeto republicano positivista: grande aceitação em setores do exército brasileiro; - Visava a promoção do progresso, sempre dentro de um espírito ordeiro, não revolucionário, por isso o papel do Estado (ditadura republicana – governo forte, centralizado); - Cabia ao Estado, por meio da racionalidade científica, zelar pela ordem, proteger os cidadãos e garantir seus direitos de forma quase tutelar; - Tinha como inspiração o filósofo francês Auguste Comte (1789 – 1857);
  • 9. ::: Governo Provisório - Deodoro da Fonseca (1889 – 1891) ::: - O presidente assumira cercado de oficiais positivistas, entre eles Benjamin Constant ; - Oposição da Marinha, ainda fortemente monarquista; - Excessivo autoritarismo de Deodoro da Fonseca, tinha dificuldades nas articulações com setores civis; - Extinção das instituições imperiais, como a Constituição de 1824; convocação de eleições para assembleia constituinte; banimento da família imperial; separação entre Igreja e Estado; a “grande naturalização” (cidadania brasileira a todos os estrangeiros).
  • 10. ::: Governo Provisório - Deodoro da Fonseca (1889 – 1891) ::: - Rui Barbosa, Ministro da Fazenda : emissão de papel-moeda, concedendo a alguns bancos o privilégio de emitir; - Facilitou a criação de sociedades anônimas, de capital aberto, com negociação nas bolsas de valores; - Regime de taxas alfandegárias para dificultar a entrada de produtos estrangeiros; - Resultado dessa política: violento processo inflacionário e febre especulativa ( crise do Encilhamento ).
  • 11.  
  • 12. ::: Governo Provisório - Deodoro da Fonseca (1889 – 1891) ::: - Constituição de 1891 : - O Brasil tornava-se uma república federativa, com um governo central e 20 Estados membros, gozando de autonomia jurídica, administrativa e fiscal; - Divisão dos três poderes , independentes entre si; - Voto universal masculino , não-secreto, estavam excluídas as mulheres, analfabetos, mendigos, menores de 21 anos, padres e soldados; - Dispositivos transitórios: eleição indireta do primeiro presidente da república (Deodoro da Fonseca);
  • 13. :: Governo Constitucional - Deodoro da Fonseca (1891) :: - O novo governo constitucional era criticado pelos setores civis, principalmente a desastrosa política econômica; - Na eleição indireta foram eleitos: Deodoro da Fonseca (presidente) e, da outra chapa, Floriano Peixoto (vice); - A crise política e econômica aumento a insatisfação e Deodoro decretou estado de sítio, fechou o Congresso e prendeu vários opositores; - A reação foi forte, com vários Estados dispostos a entrar numa guerra civil. Além disso, estoura uma greve dos trabalhadores da Estrada de Ferro Central do Brasil, contrária ao golpe.
  • 14. ::: Governo Floriano Peixoto (1891 – 1894) ::: - A marinha rebelou-se contra Deodoro, que sob intensa pressão, renunciou; - Floriano Peixoto conciliou os interesses de republicanos jacobinos e dos positivistas; - Também recebeu o apoio dos cafeicultores, pois era considerado fiador da ordem e defensor do regime. Seu autoritarismo era considerado “moderado” e necessário; - Paternalismo: medidas populares, como construção de casas e suspensão de impostos sobre a carne, tornaram Floriano querido pelos setores populares da capital federal (Rio de Janeiro) e um estranho para o resto do país.
  • 15. ::: Governo Floriano Peixoto (1891 – 1894) ::: - Nascia um jeito de fazer política no Brasil: o paternalismo combinado com à sujeição agradecida, um estilo governamental; - Protecionismo e linhas de crédito a indústria, através do Banco do Brasil. Contudo essa política esbarrou na crise econômica e na falta de dinheiro; - Presença do nacionalismo nos discursos de Floriano, agradando os republicanos radicais; - O discurso nacionalista criava a falsa concepção da unidade da nação brasileira, escamoteando as desigualdades e as divisões sociais.
  • 16. ::: Governo Floriano Peixoto (1891 – 1894) ::: - Revoltas: :: 1892: treze generais do exército assinaram um manifesto pedindo o afastamento do presidente e a realização de eleições (Floriano era vice de Deodoro, que estava no início do mandato); ::: Revolução Federalista (RS) : luta entre Júlio de Castilhos (positivista e apoiador de Floriano) e Silveira Martins (Partido Federalista) – o conflito regional ganhou expressão nacional; ::: Revolta da Armada (RJ): consequência da revolta anterior; os revoltosos dirigiram os canhões para o Rio de Janeiro, exigindo a renúncia de Floriano, que resistiu; as batalhas seguiram, sendo capital bombardeada; o conflito generalizou-se pelas regiões sudeste e sul; Floriano venceu.
  • 17. ::: Transição para o poder civil (1894 – 1898) ::: - Eleição de Prudente de Morais, encerrando o período chamado de República da Espada; - Perdiam força o republicanismo radical e o positivismo republicano – faltava base social para esses dois projetos; - O projeto vitorioso foi dos republicanos liberais , cafeicultores paulistas; - Tratava-se de perpetuar a injustiça social e os privilégios de poucos; - A própria ideia de um sistema de livre competição era absurda num país marcado por desigualdades sociais.
  • 18. ::: Governo Prudente Moraes (1894 – 1898) ::: - Período de intranquilidade e presença dos militares na política; - Anistiou os revoltosos da Revolução Federalista; - Reduziu as taxas alfandegárias do período de Rui Barbosa, atendendo aos interesses dos cafeicultores; - Sua política econômica contrariava os nacionalistas e a modernização do país; - Guerra de Canudos (1896 – 97) .
  • 19. ::: Governo Prudente Moraes (1894 – 1898) ::: - Guerra de Canudos (1896 – 1897): ::: Causas: a injusta situação fundiária do país e ao total abandono em que se encontravam as populações humildes; concentração de terras; predomínio do latifúndio improdutivo; seca prolongada; ::: Alternativas da população sertaneja: emigração; banditismo social (cangaço); misticismo religioso (messianismo); ::: Líder messiânico: carismático; portador de um discurso capaz de mobilizar a população; promessas de salvação eterna; Antônio Conselheiro ;
  • 20. ::: Governo Prudente Moraes (1894 – 1898) ::: - Guerra de Canudos (1896 – 1897): ::: Conselheiro e seus seguidores fundam uma comunidade livre; ::: Conselheiro criticava a república, identificando-a com o demônio. As realizações republicanas eram vistas como a manifestação do Anticristo; ::: Sebastianismo: Conselheiro apelava para um salvador, o rei português D. Sebastião, morto no norte da África, numa batalha contra os mouros; ::: O Arraial de Canudos é derrotado em 1897, após inúmeras batalhas.
  • 21.  
  • 22.  
  • 23.  
  • 24.  
  • 25. ::: Apogeu da Ordem Oligárquica (1898 – 1914)::: - As oligarquias exerceram o poder de forma direta, principalmente os fazendeiros do café, e sem intermediários; - Os cafeicultores utilizaram maciços recursos do Estado para evitar a crise do café, mas não conseguiram; - Por volta de 1900, a queda nos preços internacional do café abalou fortemente a economia do país; - A crise impossibilitou o pagamento da dívida externa; - Grave inflação e déficits crônicos na receita governamental;
  • 26. ::: Apogeu da Ordem Oligárquica (1898 – 1914)::: - Funding-loan (Campos Sales): acordo entre o governo brasileiro e os bancos credores; Estabelecia: ::: empréstimos para pagamento dos juros da dívida externa; ::: prazo de dez anos para início do pagamento da nova dívida; ::: penhora de toda a receita da alfândega do Rio de Janeiro e se necessário das estradas de ferro e do abastecimento de água; ::: obrigação do governo, perante os bancos, de sanear a moeda brasileira, combatendo a inflação.
  • 27. ::: Apogeu da Ordem Oligárquica (1898 – 1914)::: - Em 1914, o presidente Hermes da Fonseca foi obrigado a negociar um novo funding-loan , em condições semelhantes; - O combate a inflação com cortes de gastos, redução de taxas alfandegárias e redução da emissão de papel moeda levou o país a uma recessão, reduzindo a atividade econômica; - Convênio de Taubaté: plano de intervenção estatal na economia do café. Estabelecia: ::: Criação de estoques reguladores; ::: Compra do café pelos governos estaduais de SP, MG e RJ;
  • 28. ::: Apogeu da Ordem Oligárquica (1898 – 1914)::: - Consequências do Convênio de Taubaté: ::: Endividamento externo dos governos estaduais mencionados; ::: Prejuízos aos cofres públicos, pois o café deveria ser queimado quando o valor internacional estivesse baixo; ::: A política de controle do preço do café, por parte do Brasil, fez com que outros países também buscassem produzi-lo; ::: A compra governamental do café estimulava a superprodução, pois os cafeicultores teriam a compra do produto garantida pelo governo;
  • 29. ::: Apogeu da Ordem Oligárquica (1898 – 1914)::: - Borracha: o preço do produto atingiu seu ápice em 1910, quando a borracha foi responsável por 40% do valor das exportações brasileira; - A borracha foi um surto econômico; - Questão do Acre: seringueiros brasileiros invadem o território boliviano. Após escaramuças, os lados assinam um acordo (Tratado de Petrópolis), com o Brasil anexando o território do Acre;
  • 30.  
  • 31.  
  • 32. ::: A contestação a ordem oligárquica - As lutas sociais ::: - Revolta da Vacina (1904): ::: A capital Rio de Janeiro foi reconstruída, sendo modernizada; ::: Vastos contingentes populacionais foram expulsos de suas habitações no processo de reforma; ::: A crise econômica ampliava a situação de miséria da população; ::: Uma vacinação obrigatória (que obrigava as pessoas a mostrarem parte do corpo – moral rigorosa) foi o estopim da revolta; ::: Durante uma semana, a capital foi o campo de batalha entre os populares e as forças da polícia e do exército.
  • 33.  
  • 34. ::: A contestação a ordem oligárquica - As lutas sociais ::: - Revolta da Chibata (1910) ::: Sobrevivência de um velho regimento disciplinas na Marinha, que previa castigos físicos e utilização da chibata; ::: O oficialato da Marinha era branco e oriundo da oligarquia brasileira – descendentes dos antigos escravocratas; a marujada era em sua maioria negra e mestiça, descendente dos antigos escravos; ::: Más condições de alojamento, má alimentação de baixos soldos dos marujos; ::: Sob o comando de João Cândido, marujo negro e analfabeto, os marujos se sublevaram e ameaçaram bombardear a capital;
  • 35.  
  • 36.  
  • 37.  
  • 38.  
  • 39. ::: A contestação a ordem oligárquica - As lutas sociais ::: - Revolta do Contestado (1914) ::: Isolamento e abandono da população que vivia na área situada entre os Estados de Paraná e de Santa Catarina, num território “contestado” pelos dois governos estaduais; ::: Desenvolvimento de comunidades místicas em torno de líderes messiânicos (“monge” José Maria); ::: Desapropriação de terras e doação para a empresa Southern Brazil Lumber & Colonization Company , que construiu uma estrada de ferro entre São Paulo e o Rio Grande do Sul; ::: A questão social e o messianismo produziram um movimento armado que foi duramente reprimido pela oligarquia brasileira.
  • 40.  
  • 41. ::: Mecanismos políticos do Poder Oligárquico ::: - Política do café-com-leite: SP e MG detinham o poder político e econômico. SP era o maior produtor de café e MG o maior colégio eleitoral. A aliança garantia o controle do governo federal pelas duas oligarquias; - Política dos governos ou dos Estados: acordo entre o Executivo federal e os governadores estaduais, que apoiariam o presidente da República em troca da autonomia dos Estados; - Os governadores fariam de tudo para eleger uma bancada de deputados e senadores que iriam apoiar o presidente; em troca, o presidente não realiza intervenções nos Estados; - Uso da Comissão Verificadora de Poderes – o presidente garantia que os opositores não fossem empossados (era a degola);
  • 42. ::: Mecanismos políticos do Poder Oligárquico ::: - Voto de Cabresto: o voto não era secreto ; o controle e a fraude ficava a cargo dos coronéis (coronelismo); os eleitores eram “convencidos” por meio da violência; o coronel controlava seu “curral eleitoral”; - Clientelismo: controle sobre as populações mais pobres; sem serviços públicos à disposição, a população recebia a “proteção” e favorecimento dos coronéis; o “cliente” deve obediência ao coronel; - Coronelismo: detentores do poder econômico, pois controlavam a lavoura para exportação, os coronéis tinham também prestígio social e poder político nas suas localidades;
  • 43.  
  • 44. ::: Abalos na Ordem Oligárquica ::: - Primeiro abalo na política café-com-leite: SP e MG rompem a aliança nas eleições de 1910; o Marechal Hermes da Fonseca recebe o apoio dos mineiros, gaúchos e demais Estados; SP e BA apresentaram a candidatura de Rui Barbosa; - Campanha Civilista: Rui Barbosa percorria o país fazendo discursos, comícios, inaugurando a moderna política no país; contudo, Hermes da Fonseca foi eleito presidente; - Política das Salvações: no poder, Hermes da Fonseca interviu nos Estados oposicionistas e, mais tarde, também nos Estados de aliados, como o senador gaúcho Pinheiro Machado; - As intensas disputas entre as oligarquias regionais produziram insatisfações que imobilizaram o país; além disso, novos grupos sociais surgiam na república;
  • 45. ::: Bibliografia ::: - www.google.com.br/imagens - VICENTINO, C. História do Ensino Médio: história geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2008.