[GPATS 2013] Artur Coimbra - Atração de Investimentos no Brasil
1. Ministério das Comunicações
Investimentos brasileiros para
melhoria da qualidade da banda larga
e para a proteção de dados no País
Artur Coimbra
Diretor do Departamento de Banda Larga
Ministério das Comunicações
Novembro de 2013
3. Dimensões estratégicas da Internet e das telecomunicações
O que suporta a infraestrutura de telecomunicações
Saúde
Transporte
Infraestrutura de
telecomunicações
Educação
Segurança
4. Dimensões estratégicas da Internet e das telecomunicações
O que suporta a infraestrutura de telecomunicações
GERÊNCIA DOS SISTEMAS
Dados
Serviços
SMP, STFC, SCM e SME
Sistemas de comutação
Circuitos e pacotes
(IP, MPLS, Ethernet)
Sistemas de transmissão
WDM, OTN, SDH, Metro Ethernet e satélite
Infraestrutura física
Energia, espectro e fibra óptica
5. Dimensões estratégicas da Internet e das telecomunicações
Perspectivas
Direito à privacidade e à intimidade dos cidadãos
Liberdade de expressão e direito à informação
Segurança e defesa cibernética
Inovação, novos modelos de negócios e defesa da concorrência
Comércio eletrônico, tributação e direitos do consumidor
Inclusão digital e massificação dos serviços de telecomunicações
Governança internacional da Internet e soberania nacional
6. Dimensões estratégicas da Internet e das telecomunicações
Garantias à privacidade dos cidadãos brasileiros
• Direitos constitucionais:
Inviolabilidade da intimidade das pessoas;
Inviolabilidade do sigilo das comunicações de dados e telefônicas.
• Única exceção: ordem judicial, para fins de investigação criminal ou
instrução processual penal.
• É crime atuar, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados
em lei, na:
Realização de interceptação de comunicações telefônicas, de
informática ou telemática;
Quebra de segredo da Justiça.
8. Possíveis vulnerabilidades
Telecomunicações internacionais – Comunicação de voz
Terminais em roaming internacional
Necessidade de acordos de interconexão internacional;
Troca de informações de sinalização (metadados):
• Número de origem;
• Número de destino;
• Duração, horário e tipo da chamada.
Saídas internacionais
Cabos submarinos;
Satélites
9. Possíveis vulnerabilidades
Telecomunicações internacionais – Comunicação de dados
As principais empresas da Internet são dos
EUA:
Concentração de tráfego e receita;
Desequilíbrio do tráfego global da
Internet em direção aos EUA;
Aumento
da
vulnerabilidade
da
comunicação.
PTTs internacionais
Custo para o Brasil, relativo a trânsito
internacional IP: US$ 650 milhões / ano
10. Possíveis vulnerabilidades
Telecomunicações internacionais – Forma de prestação de serviços
As principais empresas da Internet estão
submetidas à jurisdição dos EUA:
Termos de uso extensos, de difícil compreensão
e submetidos a foro e legislação de outros
países;
Aumento da vulnerabilidade da comunicação.
Armazenamento de dados pessoais de brasileiros
em datacenters no exterior
Transferência internacional de dados de
brasileiros sem autorização específica do usuário
Termo de Uso
11. Possíveis vulnerabilidades
Equipamentos, dispositivos, hardware e software
Dispositivos de autoridades suscetíveis a ataques
Comunicação entre autoridades não segura
Sistemas operacionais de código fechado, não auditáveis
Equipamentos com
recursos que
permitem o
monitoramento
eletrônico remoto
sem autorização.
13. Ações empreendidas pelo MC e pelo Governo Federal
Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas
Banda X (Defesa) e banda Ka (Comunicações)
Lançamento em 2016
Cobertura de TODO o território nacional
Complementar à rede terrestre da Telebras
A contratação dos serviços desse satélite pela
Administração Pública evitará que o tráfego das
comunicações governamentais saia da esfera do
governo.
14. Ações empreendidas pelo MC e pelo Governo Federal
TELEBRÁS – Cabos submarinos
Brasil-Europa
Brasil-EUA
Brasil-África
A construção de cabos para a Europa e para a
África evita a necessidade de trocar tráfego
nos EUA para acessar conteúdos localizados
nesses continentes.
15. Ações empreendidas pelo MC e pelo Governo Federal
Anel óptico continental (UNASUL/COSIPLAN)
Redução do custo com a comunicação entre os países sulamericanos
Redução dos custos com o tráfego intercontinental
• Ubiquidade das saídas internacionais
• Redução da demanda pelas saídas transoceânicas
Diminuição da necessidade de trocar tráfego em outros
continentes para acessar conteúdos localizados na América do
Sul
16. Ações empreendidas pelo MC e pelo Governo Federal
Estímulo a P&D e ao desenvolvimento de tecnologia nacional
Estímulo ao uso de tecnologia nacional (Portaria 950) nas redes de
telecomunicações brasileiras
Possibilidade de estabelecimento de requisitos de certificação via Anatel;
Possibilidade de criação de regras via Processo Produtivo Básico – PPB.
17. Ações empreendidas pelo MC e pelo Governo Federal
Esfera legislativa
Marco Civil da Internet
As empresas que exercem atividades comerciais no Brasil devem se sujeitar à legislação brasileira,
que assegura a inviolabilidade do sigilo das comunicações, salvo por ordem judicial
Dados de brasileiros devem, em regra, ser armazenados no território nacional
A garantia do direito à privacidade e à liberdade de expressão nas comunicações é condição para o
pleno exercício do direito de acesso à Internet
Projeto de Lei sobre Proteção de Dados Pessoais
A coleta, armazenamento e uso de dados pessoais de brasileiros somente é permitido após o
consentimento livre, expresso, específico e informado do titular ou com base em legislação
Decreto nº 8.135, de 4 de novembro de 2013
“Os programas e equipamentos (...) deverão ter características que permitam auditoria para fins de
garantia da disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade das informações”
18. Ações empreendidas pelo MC e pelo Governo Federal
Esfera internacional
Aumento da participação dos países em desenvolvimento na governança da
Internet e das comunicações internacionais em geral
A Internet hoje é controlada pelas grandes corporações internacionais e por alguns
governos, em especial o dos EUA, que tem vinculação contratual privilegiada com a
ICANN
Inexiste hoje um espaço internacional de discussão governamental sobre a Internet
Dubiedade da posição dos países desenvolvidos: defendem a não atuação dos
governos sobre a Internet, porém adotam medidas extremas de proteção de direitos
autorais (ACTA, SOPA, PIPA), de represálias ao vazamento de informações sensíveis
(Wikileaks) e de medidas de monitoramento que violam a privacidade dos usuários
Nos mecanismos internacionais de governança da Internet, existe um déficit de
representação dos países em desenvolvimento, os quais suportam a maior parte dos
custos de interconexão internacional, o que encarece a banda larga para os cidadãos.
20. Atração de conteúdos para o Brasil
Objetivos
Garantia de observância da legislação brasileira quanto a privacidade, defesa
do consumidor, padrões da indústria, etc.
Redução dos custos de interconexão internacional
Melhoria da qualidade percebida pelo usuário na navegação
Desenvolvimento de novos serviços/negócios vinculados à análise e coleta
de dados
21. Atração de conteúdos para o Brasil
Ações para incentivar a implantação de datacenters
Regime Especial de Tributação do PNBL (REPNBL)
Isenção de PIS/PASEP, COFINS e IPI sobre equipamentos, obras e serviços para a instalação de
datacentes
Novos incentivos fiscais em estudo
CAPEX (importação e instalação de equipamentos, depreciação, software, espaço físico)
OPEX (água, energia, mão de obra, conectividade, outros serviços)
Faturamento com prestação de serviços
Incentivos horizontais x incentivos verticais
Importância da participação de estados (ICMS) e municípios (ISSQN)
Possíveis contrapartidas
Investimento em P&D
Incentivo do mercado local de hardware e software
22. Ministério das Comunicações
Obrigado!
Artur Coimbra
Diretor do Departamento de Banda Larga
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