O Software Educativo Nas Aulas De LíNgua Inglesa Como Essa Ferramenta é Utilizada
1. O SOFTWARE EDUCATIVO NAS AULAS DE LÍNGUA INGLESA – COMO ESSA
FERRAMENTA É UTILIZADA?
Adriana Sales ZARDINI
Mestranda em Educação Tecnológica
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
José Wilson da COSTA
Professor do Mestrado em Educação Tecnológica
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
RESUMO
A Aprendizagem de Línguas Mediada por Computador (denominada em inglês como
Computer Assisted Language Learning - CALL), especialmente o software educativo, tem
sido um importante recurso no ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras, possibilitando
contribuições valiosas para o os aprendizes de uma segunda língua na medida em que
proporciona formas diversas de contato com a língua em atividades que podem ser
realizadas extra-classe. Este artigo apresenta uma proposta de pesquisa de mestrado, em
andamento, a respeito do uso de software educativo no ensino/aprendizagem de língua
inglesa por professores e alunos. A pesquisa principia com uma revisão da literatura a
respeito do papel do computador no ensino de línguas; o uso das novas tecnologias no
ensino/aprendizagem de inglês, com destaque para o software educativo. Os objetivos
estabelecidos vão na direção de se conhecer o uso pedagógico que os professores de
inglês fazem do software educativo; apurar quais são as razões para utilização ou não
destes softwares; identificar obstáculos à utilização dos softwares pelos professores; e
identificar as possibilidades de uso dos softwares educativos. A metodologia baseia-se em
pesquisa qualitativa de estudo de caso com a perspectiva de um olhar crítico para situações
da vida real. Além disso, pretende-se uma abordagem descritiva do objeto a ser pesquisado
em seus aspectos de: descrição, registro, análise e interpretação dos fenômenos atuais. Os
instrumentos de pesquisa como entrevistas e questionários serão intensamente utilizados na
coleta de dados. As premissas para a realização deste trabalho são de que o estudo do uso
de software educativo para aprendizagem de língua Inglesa poderá servir de estímulo à
reflexão sobre a apropriação crítica das tecnologias da informação e da comunicação no
processo educativo, o que poderá contribuir também, para mudanças significativas nas
práticas de ensino nas escolas de idiomas.
Palavras chave: software educativo; aprendizagem mediada por computador; ensino e
aprendizagem de língua inglesa
INTRODUÇÃO
O avanço das tecnologias, favorecido principalmente pelo desenvolvimento da
informática e avanço da internet, favoreceu a globalização de mercado e transformou a
maneira como a informação é difundida.
Aliado ao avanço da tecnologia, o conhecimento de uma segunda língua demonstra
ser um diferencial no mercado de trabalho. Confirmando esta tendência, Weininger (1996)
afirma “a necessidade de competências específicas em línguas e culturas estrangeiras para
segmentos profissionais mais variados, muito além das áreas tradicionalmente ligadas ao
comércio internacional”. Assim, devido ao surgimento de novas oportunidades de emprego
ou utilização da língua, o interesse em se aprender uma língua estrangeira vem aumentando
1
2. ao longo dos anos. Nas grandes e pequenas cidades do país vê-se uma intensa oferta de
cursos de idiomas, em sua grande maioria cursos de inglês. Alguns fatores podem ser
apontados para esta preferência pela língua inglesa. O primeiro deve-se à maciça
divulgação desse idioma através de filmes, músicas, jogos de vídeo-game, sem contar que
hoje em dia grande parte da comunicação global se faz por intermédio da língua Inglesa. Ela
é amplamente utilizada no meio acadêmico, nas relações de trabalho, no âmbito da
formação continuada, além de possibilitar instrumento de acesso às novas tecnologias da
informação e da comunicação. De acordo com Richards e Rodgers (2005), na atualidade, o
inglês é a língua estrangeira mundialmente mais estudada. Sendo assim, o desenvolvimento
da habilidade de falar, ler, escrever e compreender uma língua estrangeira não é mais uma
opção, mas uma necessidade.
Numa perspectiva histórica, o ensino/aprendizagem de inglês vem se intensificando
desde o século XVIII, quando as línguas modernas entraram no currículo das escolas
européias. No capítulo intitulado “uma breve história do ensino de línguas” Richards e
Rodgers (2005) apresentam um resumo a respeito de ensino de inglês como língua
estrangeira. Primeiramente os autores apontam o “Método de Gramática e Tradução”, que
dominou o ensino de línguas estrangeiras por volta de 1840 a 1940. Em seguida surge o
“método direto”, que visava a técnica da repetição. Nos últimos 60 anos, surgiram diferentes
abordagens e métodos de ensino, com diferentes características em termos de objetivos e
técnicas a respeito de como uma segunda língua é aprendida. Ainda segundo os autores, o
período mais ativo foi durante a década de 50 até a década de 80. Durante as décadas de
50 a 60, surgem os “métodos audiolingual” e o “método situacional”. Assim como outros
métodos e técnicas de ensino conhecidos como Método Silencioso, Abordagem Natural e
Método de Resposta Física Total. No entanto, estes métodos foram substituídos pela
Abordagem Comunicativa, que continua sendo usada nos dias atuais, e vem sido aliada à
aprendizagem cooperativa e múltiplas inteligências.
Entretanto, não se pode esquecer que aliados aos métodos e abordagens de ensino,
os recursos tecnológicos no ensino/aprendizagem de línguas não são novidade. Boa parte
das pessoas envolvidas nesse processo está familiarizada com o uso de aparelhos de som,
televisores, vídeos cassete, Dvds e laboratórios de línguas para aquisição da língua. Nas
últimas décadas, pesquisadores têm percebido um avanço na área de língua estrangeiras
(doravante LE) devido ao uso crescente do computador, softwares e uso de imagens e
vídeos. Na história da aprendizagem de línguas mediada por computador, denominada
CALL (Computer Assisted Language Learning), essa tecnologia tem sido usada desde 1960
de acordo com Warschauer e Healey (1998). Estes autores observaram que a história do
CALL pode ser dividida em três partes: CALL Behaviorista, CALL Comunicativo e CALL
Integrativo. Cada estágio corresponde a um nível de tecnologia assim como uma
determinada abordagem pedagógica. Ainda segundo Warschauer e Healey (1998: p. 57):
“... os últimos anos têm mostrado uma explosão do uso de
computadores para ensino e aprendizagem de línguas. Há uma
década, o uso de computadores na aula de línguas era uma
preocupação de somente um pequeno número de especialistas. No
entanto, com o advento da computação multimídia e da internet, o
papel dos computadores na instrução de línguas tem se tornado uma
questão importante confrontando um grande número de professores
de línguas no mundo todo”. (tradução dos autores deste trabalho)
O software educativo surge como uma possibilidade para o cidadão que pretende
desenvolver habilidades e/ou avançar nos estudos e possui urgência de se saber uma
língua estrangeira. Vê-se uma procura acentuada por cursos rápidos de língua inglesa como
também uma demanda por softwares que auxiliem a aprendizagem da língua. Silva e
Marchelli (1998) afirmam que “os softwares educativos têm sido cada vez mais produzidos,
havendo uma grande demanda por produtos de qualidade, devido às possibilidades de uso
das novas tecnologias”. Entende-se por Software Educativo (SE) - ou programa educativo
2
3. por computador (PEC) ou mesmo Courseware (assim denominado em artigos em língua
inglesa) – como “uma classe de software educacional cujo objetivo é o de favorecer os
processos de ensino-aprendizagem” Oliveira, et tal (2001: p. 73). Além disso, “um software
que se propõe ser educativo deve permitir a análise e o controle do professor” Silva e
Marchelli (1998: p. 116).
Na maioria dos casos, as pessoas buscam os softwares educativos por uma questão
de comodidade, pois a aprendizagem mediada por computador e em específico feita através
de softwares pode favorecer a aprendizagem em qualquer hora e lugar. Além disso, os
softwares educativos proporcionam uma tecnologia que engloba vídeo, áudio, imagens
estáticas, animações, sons, efeitos sonoros, texto e interação que contribuem para o
processo ensino/aprendizagem. Nesse sentindo, o software educativo tem como diferencial
a mediação do processo ensino aprendizagem. Segundo Oliveira, et tal (2001: p. 73) “o que
diferencia o software educativo de outras classes de software educacional é o fato de ser
desenvolvido com a finalidade de levar o aluno a construir determinado conhecimento
relativo a um conteúdo didático”.
Enquanto se percebe os benefícios da aprendizagem de línguas mediada por
computador (CALL) crescer e de fato se tornar efetiva, se percebe também a dificuldade de
pais, alunos e professores para fazerem boas escolhas de softwares devido a crescente
oferta no mercado. Entre estes produtos encontram-se, segundo Weininger (1996: p. 11):
“os gerenciadores de vocabulário com possibilidades mais ou menos
criativas de repetição e autocontrole, formas de exercícios mais
tradicionais (lacunas, perguntas objetivas, combinatórias,
reconstrução de textos etc.) ou aplicativos multimídia, sempre com o
objetivo de melhorar a competência do aluno nas áreas da leitura,
sintaxe, léxico e ortografia, pronúncia e expressão escrita”.
De acordo com Park (2006: p. 02) “assim como o número de softwares cresce, mais
difícil se torna para pais e educadores fazerem boas escolhas porque eles possuem poucas
ferramentas de avaliação confiáveis”.
Diversos autores concordam sobre a avaliação de softwares educativos, são
pesquisadores preocupados com a qualidade dos SE demonstram grande interesse em se
avaliar o uso dos computadores na educação. Alguns autores como Jackson (2000), Filho
(2003), National Carrer Development Association (2007), Moses e Toro (2001) sugerem
critérios de avaliação de software através de checklists. Neste sentindo, o Ministério da
Educação do Brasil, ainda não elaborou uma cartilha ou documento que possa facilitar a
seleção de SE, principalmente para auxiliar professores.
É importante observar que autores Oliveira et tal (2001) propõem uma metodologia
chamada de Recursiva para a avaliação de SE. Esta metodologia aponta quatro categorias
para classificar os critérios de produção e avaliação de SE: 1) Interação aluno-SE-professor;
2) Fundamentação pedagógica; 3) Conteúdo; 4) Programação.
No Brasil, várias pesquisas sugerem a necessidade de se avaliar softwares
educativos, e pesquisadores de diversas áreas estão envolvidos neste processo. Autores de
livros sobre o assunto, assim como mestrandos e doutorandos demonstram a necessidade
de uma investigação sobre avaliação de software como Figueiredo (2000), Oliveira, et tal
(2001), Gomes, et tal (2002), Gomes (2001), Bertoldi (1999), Dias (2003). Pesquisas sobre o
de uso de softwares para aprendizagem de línguas, e em específico de língua inglesa ainda
ganham destaque quando se desenvolve um olhar para a realidade das escolas de ensino
de línguas. Exemplo disso, Brito (2004), Fleith (2004) e Buzatto (2001) apresentam
pesquisas e reforçam a necessidade de investigações aprofundadas na área. Da mesma
forma, autores na área de CALL como Chapelle (2001), Warschauer e Healey (1998) e
Pennington (1996) apontam a inegável contribuição que pode ser obtida de pesquisa sobre
SE na aprendizagem de LE. Em face do exposto, a avaliação de softwares para
aprendizagem de língua inglesa se torna importante em face dessa realidade apresentada.
3
4. A partir dos estudos apresentados a respeito do uso de tecnologias para o ensino de
língua inglesa, sobretudo o ensino que utiliza software é necessário reconhecer que a
existência das tecnologias por si só não garante sucesso. Além disso, é necessário também
que os professores da área possuam conhecimento, e que a formação inicial do professor
seja fator determinante na utilização destas tecnologias.
Baseado nos estudos de Costa (2004), Machado e Freitas (1999), Paiva (2005) que
apresentam alguns resultados de suas pesquisas sobre o uso de software no ensino de
língua inglesa em Portugal esta pesquisa propõe investigação semelhante no contexto de
ensino/aprendizagem de língua inglesa na cidade de Belo Horizonte. Paiva (2005) descreve
a predominância de relatos de experiências, ensaios e reflexões sobre novas tecnologias e
segundo a autora “a maioria dos trabalhos apresenta descrições de cursos ou materiais
didáticos”. Em sua conclusão, Paiva (2005) afirma que nos contextos educacionais do
Brasil, já foram feitas pesquisas a respeito de “descrições de cursos, análise de materiais e
ambientes virtuais, análise das pontencialidades da Web, descrições de interações
mediadas por computador, e levantamento de percepções de professores e aprendizes no
ensino básico e superior”.
Se por um lado muitos pesquisadores vêm apresentando pesquisas sobre o uso de
tecnologia no ensino/aprendizagem de língua inglesa, por outro lado observações sobre o
uso do material didático, software e mídias, para ensino/aprendizagem de inglês em
algumas escolas de Belo Horizonte apontam para o descaso e/ou desconhecimento dos
professores quanto à qualidade desse material.
Neste sentindo, uma investigação a respeito do uso SE por professores de inglês é
necessária e importante para se conhecer os possíveis obstáculos e barreiras enfrentadas
no contexto da escola e poderá contribuir para a o ensino de idiomas.
HIPÓTESE PESQUISA
O uso pedagógico de SE não é utilizado pelos professores de língua inglesa.
OBJETIVO GERAL:
Investigar o uso dos SE nas aulas de língua inglesa, analisar a eficácia e qualidade
dessa tecnologia em escolas que a utilizam e indicar possibilidades de seu uso.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Conhecer o uso pedagógico que os professores de Inglês fazem do SE.
• Investigar se os Softwares educativos, que acompanham o material didático, são
utilizados por alunos e professores.
• Apurar quais são as razões para utilização ou não do SE.
• Investigar como se dá o uso do SE.
• Identificar obstáculos à utilização de SE, pelos professores de Inglês.
• Compreender a influência das características pessoais e profissionais destes
professores na utilização de SE.
• Verificar a opinião dos alunos e professores a respeito do uso de SE.
• Identificar possibilidades de uso de SE no ensino-aprendizagem de Inglês.
4
5. QUESTÕES DE PESQUISA
1) Que uso pedagógico de SE é feito pelos professores de Inglês?
2) Quais os fatores favorecem o uso pedagógico de SE, pelos professores de Inglês?
3) Quais os principais obstáculos sentidos pelos professores de Inglês no uso
pedagógico de SE?
4) Os professores utilizam critérios de avaliação de SE ao fazer a escolha por
determinado software? Quais?
5) O que os professores pensam a respeito do uso de SE?
6) Quais são as possibilidades de uso de SE no ensino-aprendizagem de inglês?
METODOLOGIA
Os estudos de Davis (1995) e Lazaraton (1995) observam o crescente interesse dos
pesquisadores em Língüítisca Aplicada por estudos qualitativos. Davis (1995) ainda
acrescenta que a pesquisa qualitativa tem grande potencial de contribuição para a literatura
de aquisição de segunda língua por oferecer uma alternativa de visão da aquisição não só
como um processo mental individualista, mas também como parte integral das dimensões
sociais e culturais deste processo.
Quanto à definição da pesquisa qualitativa, Patton (2002: p. 227) afirma que
“métodos qualitativos permitem investigação em assuntos selecionados em grande
profundidade com atenção cuidadosa para detalhe, contexto, e nuance”. André e Ludke
(1995) afirmam que a pesquisa qualitativa supõe o contato direto e prolongado do
pesquisador com o ambiente e a situação que está sendo investigada, através do trabalho
de campo.
Segundo, Portella (2004) “os pesquisadores que utilizam os métodos qualitativos
buscam explicar o porquê das coisas”, além de descrever, compreender e explicar o
fenômeno tratado na pesquisa. Complementando esta definição, Hancock (2002) descreve
a natureza das pesquisas qualitativas, afirmando que estas estão relacionadas às
descobertas para as seguintes perguntas: porquê? Como? E de que maneira? A autora
acrescenta que pesquisas qualitativas estão centradas em opiniões, experiências,
sentimentos dos indivíduos, produzindo assim dados subjetivos. Hancock (2002) propõe
sete qualidades da pesquisa qualitativa: subjetiva, holística, fenomenológica, anti-positivista,
descritiva, naturalística e indutiva. Já de acordo com Bodgan e Biklen (1998), a pesquisa
qualitativa pode ser caracterizada como: naturalista, descritiva, processual, indutiva e
significativa.
Na opinião de Fraenkel e Wallen (2000), seis passos guiarão a pesquisa qualitativa:
1) identificação do fenômeno a ser estudado; 2) identificação dos participantes no estudo; 3)
geração de hipóteses; 4) coleta de dados; 5) análise dos dados; e 6) conclusões.
Esta pesquisa configura-se como estudo de caso na perspectiva de André e Ludke
(1995) de que um estudo de caso refere-se a um “estudo aprofundado de uma unidade em
sua complexidade e em seu dinamismo próprio, fornecendo informações relevantes para
tomada de decisão”. Yin (2003) lembra ainda que estudos de caso têm como foco de
interesse “um fenômeno contemporâneo que esteja ocorrendo em uma situação de vida
real”. Do ponto de vista de Hancock (2002) o estudo de caso oferece uma riqueza de
informações normalmente não contempladas por outros métodos.
Após a fase de descrição e análise dos dados coletados, cabe ao pesquisador
elaborar suas conclusões por meio de uma narrativa densa e viva e assim, como sugere
Alves-Mazzotti (2006), “oferecer oportunidade para experiência vicária, isto é, pode levar os
leitores a associarem o que foi observado naquele caso a acontecimentos vividos por eles
próprios em outros contextos”. A elaboração do relatório do Estudo de Caso deve abranger
alguns aspectos importantes, como os propostos por Yin (2003): 1) a audiência para o
estudo de caso; 2) a variedade de composições possíveis para os relatos de estudos de
5
6. caso; 3) A estrutura das ilustrações para o estudo de caso; 4) os procedimentos a serem
seguidos na confecção; e 5) as características de um relatório adequado, cobrindo o projeto
e o conteúdo.
DESENVOLVIMENTO
O presente estudo será estruturado nos seguintes capítulos:
Capítulo 1 – Introdução
1.1 – Justificativa
1.2 – Objetivos e perguntas de pesquisa
1.3 - Organização da dissertação
Capítulo 2 – Revisão da Literatura
2.1 – Ensino e aprendizagem de Inglês
2.2 – Tecnologias e o ensino de Inglês
2.3 – O Software Educativo
Capítulo 3 – Procedimentos Metodológicos
3.1 – Pesquisa qualitativa
3.1.1 – Estudo de caso
3.2 – Descrição do contexto e dos participantes da pesquisa
3.2.1 – Contexto
3.2.2 – Participantes
3.3 – Procedimentos e instrumentos utilizados na coleta de dados
3.3.1 – Procedimentos adotados no processo de coleta de dados
3.3.2 – Instrumentos de coleta de dados
3.4 – Procedimentos de análise de dados
Capítulo 4 – Análise de dados
Capítulo 5 – Conclusões
5.1 – Implicações para o ensino/aprendizagem de língua inglesa
5.2 – Sugestões para pesquisas futuras
5.3 – Considerações finais
Referências
Anexos
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7. CRONOGRAMA:
Atividades propostas a partir de setembro de 2007 até fevereiro de 2008:
Atividades/Períodos Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev.
1 Levantamento bibliográfico X X X
2 Confecção de questionários e X X
perguntas para entrevista
3 Coleta de dados X X
4 Análise e interpretação dos dados X X
5 Elaboração do texto final X X X
6 Revisão do texto X
7 Entrega da dissertação X
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ABREVIATURAS UTILIZADAS
SE – Software Educativo
CALL – Computer Assisted Language Learning
LE – Língua Estrangeira
PEC - Programa educativo por computador
CALICO - Computer Assisted Language Instruction Consortium
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