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O SOFTWARE EDUCATIVO NAS AULAS DE LÍNGUA INGLESA – COMO ESSA
                     FERRAMENTA É UTILIZADA?


                                                                Adriana Sales ZARDINI
                                                    Mestranda em Educação Tecnológica
                                 Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

                                                                 José Wilson da COSTA
                                         Professor do Mestrado em Educação Tecnológica
                                 Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais


RESUMO

A Aprendizagem de Línguas Mediada por Computador (denominada em inglês como
Computer Assisted Language Learning - CALL), especialmente o software educativo, tem
sido um importante recurso no ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras, possibilitando
contribuições valiosas para o os aprendizes de uma segunda língua na medida em que
proporciona formas diversas de contato com a língua em atividades que podem ser
realizadas extra-classe. Este artigo apresenta uma proposta de pesquisa de mestrado, em
andamento, a respeito do uso de software educativo no ensino/aprendizagem de língua
inglesa por professores e alunos. A pesquisa principia com uma revisão da literatura a
respeito do papel do computador no ensino de línguas; o uso das novas tecnologias no
ensino/aprendizagem de inglês, com destaque para o software educativo. Os objetivos
estabelecidos vão na direção de se conhecer o uso pedagógico que os professores de
inglês fazem do software educativo; apurar quais são as razões para utilização ou não
destes softwares; identificar obstáculos à utilização dos softwares pelos professores; e
identificar as possibilidades de uso dos softwares educativos. A metodologia baseia-se em
pesquisa qualitativa de estudo de caso com a perspectiva de um olhar crítico para situações
da vida real. Além disso, pretende-se uma abordagem descritiva do objeto a ser pesquisado
em seus aspectos de: descrição, registro, análise e interpretação dos fenômenos atuais. Os
instrumentos de pesquisa como entrevistas e questionários serão intensamente utilizados na
coleta de dados. As premissas para a realização deste trabalho são de que o estudo do uso
de software educativo para aprendizagem de língua Inglesa poderá servir de estímulo à
reflexão sobre a apropriação crítica das tecnologias da informação e da comunicação no
processo educativo, o que poderá contribuir também, para mudanças significativas nas
práticas de ensino nas escolas de idiomas.

Palavras chave: software educativo; aprendizagem mediada por computador; ensino e
aprendizagem de língua inglesa



INTRODUÇÃO

         O avanço das tecnologias, favorecido principalmente pelo desenvolvimento da
informática e avanço da internet, favoreceu a globalização de mercado e transformou a
maneira como a informação é difundida.
         Aliado ao avanço da tecnologia, o conhecimento de uma segunda língua demonstra
ser um diferencial no mercado de trabalho. Confirmando esta tendência, Weininger (1996)
afirma “a necessidade de competências específicas em línguas e culturas estrangeiras para
segmentos profissionais mais variados, muito além das áreas tradicionalmente ligadas ao
comércio internacional”. Assim, devido ao surgimento de novas oportunidades de emprego
ou utilização da língua, o interesse em se aprender uma língua estrangeira vem aumentando


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ao longo dos anos. Nas grandes e pequenas cidades do país vê-se uma intensa oferta de
cursos de idiomas, em sua grande maioria cursos de inglês. Alguns fatores podem ser
apontados para esta preferência pela língua inglesa. O primeiro deve-se à maciça
divulgação desse idioma através de filmes, músicas, jogos de vídeo-game, sem contar que
hoje em dia grande parte da comunicação global se faz por intermédio da língua Inglesa. Ela
é amplamente utilizada no meio acadêmico, nas relações de trabalho, no âmbito da
formação continuada, além de possibilitar instrumento de acesso às novas tecnologias da
informação e da comunicação. De acordo com Richards e Rodgers (2005), na atualidade, o
inglês é a língua estrangeira mundialmente mais estudada. Sendo assim, o desenvolvimento
da habilidade de falar, ler, escrever e compreender uma língua estrangeira não é mais uma
opção, mas uma necessidade.
        Numa perspectiva histórica, o ensino/aprendizagem de inglês vem se intensificando
desde o século XVIII, quando as línguas modernas entraram no currículo das escolas
européias. No capítulo intitulado “uma breve história do ensino de línguas” Richards e
Rodgers (2005) apresentam um resumo a respeito de ensino de inglês como língua
estrangeira. Primeiramente os autores apontam o “Método de Gramática e Tradução”, que
dominou o ensino de línguas estrangeiras por volta de 1840 a 1940. Em seguida surge o
“método direto”, que visava a técnica da repetição. Nos últimos 60 anos, surgiram diferentes
abordagens e métodos de ensino, com diferentes características em termos de objetivos e
técnicas a respeito de como uma segunda língua é aprendida. Ainda segundo os autores, o
período mais ativo foi durante a década de 50 até a década de 80. Durante as décadas de
50 a 60, surgem os “métodos audiolingual” e o “método situacional”. Assim como outros
métodos e técnicas de ensino conhecidos como Método Silencioso, Abordagem Natural e
Método de Resposta Física Total. No entanto, estes métodos foram substituídos pela
Abordagem Comunicativa, que continua sendo usada nos dias atuais, e vem sido aliada à
aprendizagem cooperativa e múltiplas inteligências.
        Entretanto, não se pode esquecer que aliados aos métodos e abordagens de ensino,
os recursos tecnológicos no ensino/aprendizagem de línguas não são novidade. Boa parte
das pessoas envolvidas nesse processo está familiarizada com o uso de aparelhos de som,
televisores, vídeos cassete, Dvds e laboratórios de línguas para aquisição da língua. Nas
últimas décadas, pesquisadores têm percebido um avanço na área de língua estrangeiras
(doravante LE) devido ao uso crescente do computador, softwares e uso de imagens e
vídeos. Na história da aprendizagem de línguas mediada por computador, denominada
CALL (Computer Assisted Language Learning), essa tecnologia tem sido usada desde 1960
de acordo com Warschauer e Healey (1998). Estes autores observaram que a história do
CALL pode ser dividida em três partes: CALL Behaviorista, CALL Comunicativo e CALL
Integrativo. Cada estágio corresponde a um nível de tecnologia assim como uma
determinada abordagem pedagógica. Ainda segundo Warschauer e Healey (1998: p. 57):

                      “... os últimos anos têm mostrado uma explosão do uso de
                     computadores para ensino e aprendizagem de línguas. Há uma
                     década, o uso de computadores na aula de línguas era uma
                     preocupação de somente um pequeno número de especialistas. No
                     entanto, com o advento da computação multimídia e da internet, o
                     papel dos computadores na instrução de línguas tem se tornado uma
                     questão importante confrontando um grande número de professores
                     de línguas no mundo todo”. (tradução dos autores deste trabalho)

       O software educativo surge como uma possibilidade para o cidadão que pretende
desenvolver habilidades e/ou avançar nos estudos e possui urgência de se saber uma
língua estrangeira. Vê-se uma procura acentuada por cursos rápidos de língua inglesa como
também uma demanda por softwares que auxiliem a aprendizagem da língua. Silva e
Marchelli (1998) afirmam que “os softwares educativos têm sido cada vez mais produzidos,
havendo uma grande demanda por produtos de qualidade, devido às possibilidades de uso
das novas tecnologias”. Entende-se por Software Educativo (SE) - ou programa educativo


                                                                                          2
por computador (PEC) ou mesmo Courseware (assim denominado em artigos em língua
inglesa) – como “uma classe de software educacional cujo objetivo é o de favorecer os
processos de ensino-aprendizagem” Oliveira, et tal (2001: p. 73). Além disso, “um software
que se propõe ser educativo deve permitir a análise e o controle do professor” Silva e
Marchelli (1998: p. 116).
        Na maioria dos casos, as pessoas buscam os softwares educativos por uma questão
de comodidade, pois a aprendizagem mediada por computador e em específico feita através
de softwares pode favorecer a aprendizagem em qualquer hora e lugar. Além disso, os
softwares educativos proporcionam uma tecnologia que engloba vídeo, áudio, imagens
estáticas, animações, sons, efeitos sonoros, texto e interação que contribuem para o
processo ensino/aprendizagem. Nesse sentindo, o software educativo tem como diferencial
a mediação do processo ensino aprendizagem. Segundo Oliveira, et tal (2001: p. 73) “o que
diferencia o software educativo de outras classes de software educacional é o fato de ser
desenvolvido com a finalidade de levar o aluno a construir determinado conhecimento
relativo a um conteúdo didático”.
        Enquanto se percebe os benefícios da aprendizagem de línguas mediada por
computador (CALL) crescer e de fato se tornar efetiva, se percebe também a dificuldade de
pais, alunos e professores para fazerem boas escolhas de softwares devido a crescente
oferta no mercado. Entre estes produtos encontram-se, segundo Weininger (1996: p. 11):

                       “os gerenciadores de vocabulário com possibilidades mais ou menos
                      criativas de repetição e autocontrole, formas de exercícios mais
                      tradicionais     (lacunas,     perguntas    objetivas,    combinatórias,
                      reconstrução de textos etc.) ou aplicativos multimídia, sempre com o
                      objetivo de melhorar a competência do aluno nas áreas da leitura,
                      sintaxe, léxico e ortografia, pronúncia e expressão escrita”.

         De acordo com Park (2006: p. 02) “assim como o número de softwares cresce, mais
difícil se torna para pais e educadores fazerem boas escolhas porque eles possuem poucas
ferramentas de avaliação confiáveis”.
         Diversos autores concordam sobre a avaliação de softwares educativos, são
pesquisadores preocupados com a qualidade dos SE demonstram grande interesse em se
avaliar o uso dos computadores na educação. Alguns autores como Jackson (2000), Filho
(2003), National Carrer Development Association (2007), Moses e Toro (2001) sugerem
critérios de avaliação de software através de checklists. Neste sentindo, o Ministério da
Educação do Brasil, ainda não elaborou uma cartilha ou documento que possa facilitar a
seleção de SE, principalmente para auxiliar professores.
         É importante observar que autores Oliveira et tal (2001) propõem uma metodologia
chamada de Recursiva para a avaliação de SE. Esta metodologia aponta quatro categorias
para classificar os critérios de produção e avaliação de SE: 1) Interação aluno-SE-professor;
2) Fundamentação pedagógica; 3) Conteúdo; 4) Programação.
         No Brasil, várias pesquisas sugerem a necessidade de se avaliar softwares
educativos, e pesquisadores de diversas áreas estão envolvidos neste processo. Autores de
livros sobre o assunto, assim como mestrandos e doutorandos demonstram a necessidade
de uma investigação sobre avaliação de software como Figueiredo (2000), Oliveira, et tal
(2001), Gomes, et tal (2002), Gomes (2001), Bertoldi (1999), Dias (2003). Pesquisas sobre o
de uso de softwares para aprendizagem de línguas, e em específico de língua inglesa ainda
ganham destaque quando se desenvolve um olhar para a realidade das escolas de ensino
de línguas. Exemplo disso, Brito (2004), Fleith (2004) e Buzatto (2001) apresentam
pesquisas e reforçam a necessidade de investigações aprofundadas na área. Da mesma
forma, autores na área de CALL como Chapelle (2001), Warschauer e Healey (1998) e
Pennington (1996) apontam a inegável contribuição que pode ser obtida de pesquisa sobre
SE na aprendizagem de LE. Em face do exposto, a avaliação de softwares para
aprendizagem de língua inglesa se torna importante em face dessa realidade apresentada.



                                                                                            3
A partir dos estudos apresentados a respeito do uso de tecnologias para o ensino de
língua inglesa, sobretudo o ensino que utiliza software é necessário reconhecer que a
existência das tecnologias por si só não garante sucesso. Além disso, é necessário também
que os professores da área possuam conhecimento, e que a formação inicial do professor
seja fator determinante na utilização destas tecnologias.
         Baseado nos estudos de Costa (2004), Machado e Freitas (1999), Paiva (2005) que
apresentam alguns resultados de suas pesquisas sobre o uso de software no ensino de
língua inglesa em Portugal esta pesquisa propõe investigação semelhante no contexto de
ensino/aprendizagem de língua inglesa na cidade de Belo Horizonte. Paiva (2005) descreve
a predominância de relatos de experiências, ensaios e reflexões sobre novas tecnologias e
segundo a autora “a maioria dos trabalhos apresenta descrições de cursos ou materiais
didáticos”. Em sua conclusão, Paiva (2005) afirma que nos contextos educacionais do
Brasil, já foram feitas pesquisas a respeito de “descrições de cursos, análise de materiais e
ambientes virtuais, análise das pontencialidades da Web, descrições de interações
mediadas por computador, e levantamento de percepções de professores e aprendizes no
ensino básico e superior”.
         Se por um lado muitos pesquisadores vêm apresentando pesquisas sobre o uso de
tecnologia no ensino/aprendizagem de língua inglesa, por outro lado observações sobre o
uso do material didático, software e mídias, para ensino/aprendizagem de inglês em
algumas escolas de Belo Horizonte apontam para o descaso e/ou desconhecimento dos
professores quanto à qualidade desse material.
         Neste sentindo, uma investigação a respeito do uso SE por professores de inglês é
necessária e importante para se conhecer os possíveis obstáculos e barreiras enfrentadas
no contexto da escola e poderá contribuir para a o ensino de idiomas.



HIPÓTESE PESQUISA

       O uso pedagógico de SE não é utilizado pelos professores de língua inglesa.



OBJETIVO GERAL:

       Investigar o uso dos SE nas aulas de língua inglesa, analisar a eficácia e qualidade
dessa tecnologia em escolas que a utilizam e indicar possibilidades de seu uso.



OBJETIVOS ESPECÍFICOS

   •   Conhecer o uso pedagógico que os professores de Inglês fazem do SE.
   •   Investigar se os Softwares educativos, que acompanham o material didático, são
       utilizados por alunos e professores.
   •   Apurar quais são as razões para utilização ou não do SE.
   •   Investigar como se dá o uso do SE.
   •   Identificar obstáculos à utilização de SE, pelos professores de Inglês.
   •   Compreender a influência das características pessoais e profissionais destes
       professores na utilização de SE.
   •   Verificar a opinião dos alunos e professores a respeito do uso de SE.
   •   Identificar possibilidades de uso de SE no ensino-aprendizagem de Inglês.




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QUESTÕES DE PESQUISA

       1) Que uso pedagógico de SE é feito pelos professores de Inglês?
       2) Quais os fatores favorecem o uso pedagógico de SE, pelos professores de Inglês?
       3) Quais os principais obstáculos sentidos pelos professores de Inglês no uso
pedagógico de SE?
       4) Os professores utilizam critérios de avaliação de SE ao fazer a escolha por
determinado software? Quais?
       5) O que os professores pensam a respeito do uso de SE?
       6) Quais são as possibilidades de uso de SE no ensino-aprendizagem de inglês?



METODOLOGIA

        Os estudos de Davis (1995) e Lazaraton (1995) observam o crescente interesse dos
pesquisadores em Língüítisca Aplicada por estudos qualitativos. Davis (1995) ainda
acrescenta que a pesquisa qualitativa tem grande potencial de contribuição para a literatura
de aquisição de segunda língua por oferecer uma alternativa de visão da aquisição não só
como um processo mental individualista, mas também como parte integral das dimensões
sociais e culturais deste processo.
        Quanto à definição da pesquisa qualitativa, Patton (2002: p. 227) afirma que
“métodos qualitativos permitem investigação em assuntos selecionados em grande
profundidade com atenção cuidadosa para detalhe, contexto, e nuance”. André e Ludke
(1995) afirmam que a pesquisa qualitativa supõe o contato direto e prolongado do
pesquisador com o ambiente e a situação que está sendo investigada, através do trabalho
de campo.
        Segundo, Portella (2004) “os pesquisadores que utilizam os métodos qualitativos
buscam explicar o porquê das coisas”, além de descrever, compreender e explicar o
fenômeno tratado na pesquisa. Complementando esta definição, Hancock (2002) descreve
a natureza das pesquisas qualitativas, afirmando que estas estão relacionadas às
descobertas para as seguintes perguntas: porquê? Como? E de que maneira? A autora
acrescenta que pesquisas qualitativas estão centradas em opiniões, experiências,
sentimentos dos indivíduos, produzindo assim dados subjetivos. Hancock (2002) propõe
sete qualidades da pesquisa qualitativa: subjetiva, holística, fenomenológica, anti-positivista,
descritiva, naturalística e indutiva. Já de acordo com Bodgan e Biklen (1998), a pesquisa
qualitativa pode ser caracterizada como: naturalista, descritiva, processual, indutiva e
significativa.
        Na opinião de Fraenkel e Wallen (2000), seis passos guiarão a pesquisa qualitativa:
1) identificação do fenômeno a ser estudado; 2) identificação dos participantes no estudo; 3)
geração de hipóteses; 4) coleta de dados; 5) análise dos dados; e 6) conclusões.
        Esta pesquisa configura-se como estudo de caso na perspectiva de André e Ludke
(1995) de que um estudo de caso refere-se a um “estudo aprofundado de uma unidade em
sua complexidade e em seu dinamismo próprio, fornecendo informações relevantes para
tomada de decisão”. Yin (2003) lembra ainda que estudos de caso têm como foco de
interesse “um fenômeno contemporâneo que esteja ocorrendo em uma situação de vida
real”. Do ponto de vista de Hancock (2002) o estudo de caso oferece uma riqueza de
informações normalmente não contempladas por outros métodos.
        Após a fase de descrição e análise dos dados coletados, cabe ao pesquisador
elaborar suas conclusões por meio de uma narrativa densa e viva e assim, como sugere
Alves-Mazzotti (2006), “oferecer oportunidade para experiência vicária, isto é, pode levar os
leitores a associarem o que foi observado naquele caso a acontecimentos vividos por eles
próprios em outros contextos”. A elaboração do relatório do Estudo de Caso deve abranger
alguns aspectos importantes, como os propostos por Yin (2003): 1) a audiência para o
estudo de caso; 2) a variedade de composições possíveis para os relatos de estudos de


                                                                                              5
caso; 3) A estrutura das ilustrações para o estudo de caso; 4) os procedimentos a serem
seguidos na confecção; e 5) as características de um relatório adequado, cobrindo o projeto
e o conteúdo.


DESENVOLVIMENTO

       O presente estudo será estruturado nos seguintes capítulos:


Capítulo 1 – Introdução

1.1 – Justificativa
1.2 – Objetivos e perguntas de pesquisa
1.3 - Organização da dissertação


Capítulo 2 – Revisão da Literatura

2.1 – Ensino e aprendizagem de Inglês
2.2 – Tecnologias e o ensino de Inglês
2.3 – O Software Educativo


Capítulo 3 – Procedimentos Metodológicos

3.1 – Pesquisa qualitativa
       3.1.1 – Estudo de caso
3.2 – Descrição do contexto e dos participantes da pesquisa
       3.2.1 – Contexto
       3.2.2 – Participantes
3.3 – Procedimentos e instrumentos utilizados na coleta de dados
       3.3.1 – Procedimentos adotados no processo de coleta de dados
       3.3.2 – Instrumentos de coleta de dados
3.4 – Procedimentos de análise de dados


Capítulo 4 – Análise de dados


Capítulo 5 – Conclusões

5.1 – Implicações para o ensino/aprendizagem de língua inglesa
5.2 – Sugestões para pesquisas futuras
5.3 – Considerações finais


Referências


Anexos




                                                                                         6
CRONOGRAMA:

       Atividades propostas a partir de setembro de 2007 até fevereiro de 2008:

           Atividades/Períodos            Set.     Out.     Nov.     Dez.         Jan.   Fev.
1       Levantamento bibliográfico          X        X        X
2     Confecção de questionários e                   X        X
         perguntas para entrevista
3             Coleta de dados                         X        X
4    Análise e interpretação dos dados                                  X          X
5        Elaboração do texto final                             X        X          X
6            Revisão do texto                                                      X
7         Entrega da dissertação                                                          X



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MACHADO, M. J.; FREITAS, C. V. A Caracterização de Professores Utilizadores das
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) Através do Estudo das suas Atitudes
e      do    Uso     do     seu     Perfil  Comportamental.   Disponível    on-line:
http://www.nonio.uminho.pt/actchal99/Maria%20Machado%20419-434.pdf Acessado em: 19
de abril de 2007.

MOSES, K.; TORO, V. Education management information systems (EMIS): available
software and guidelines for selection. TechKnowLogia: 2001. Disponível on-line:
www.techknowlogia.org Acessado em: 07 de abril de 2007.



                                                                                       8
NATIONAL CAREER DEVELOPMENT ASSOCIATION. Software Evaluation Criteria.
Disponível em: http://www.ncda.org/pdf/softwareevaluationcriteria.pdf Acessado em 04 de
julho de 2007.

OLIVEIRA, C. C.; COSTA, J. W.; MOREIRA, M. Ambientes informatizados de
aprendizagem – produção e avaliação de software educativo. Campinas: Papirus, 2001.

PAIVA, V.L.MO. A Pesquisa Sobre Interação e Aprendizagem de Línguas Mediadas por
Computador. Calidoscópio. São Leopoldo. V.3, n. 1, p. 5-12, jan-abril de 2005.

PARK, J. S. Language learning software evaluation: top-down or bottom-up? Asian EFL
Journal. V. 16. 2006. Disponível em: http://www.asian-efl-journal.com/pta_july_06_jsp.php
Acessado em: 07 de abril de 2007.

PATTON, M.Q. Qualitative Research & Evaluation Methods. 3Rd Edition. California: Sage
Publications, 2002.

PENNINGTON, M. C. The power of the computer in language education. In: PENNINGTON,
M. C. (org.) The power of CALL. NY: Athestlan, 1996.

RAMOS, E. M. F; MENDONÇA, I. J. O fundamental na avaliação do software
educacional. In: Anais do II Simpósio Brasileiro de Informática Educacional, Porto Alegre,
1991.

RICHARDS, J; RODGERS, T. Approaches and Methods in Language Teaching. NY:
Cambridge University Press, 2005.

SILVA, D; MARCHELLI, P.S. Informática e linguagem: análise de softwares educativos. In:
ALMEIDA, M. J. O. M.; SILVA, H.C. (org.) Linguagens, leituras e ensino da ciência.
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WARSCHAUER, M.; Healey, D. Computers and language learning: An overview.
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WEININGER, M. J. Estudo autônomo com a ajuda de novas tecnologias no ensino
comunicativo de línguas estrangeiras. VIIIº ENDIPE (Encontro Nacional de Didática e
Prática do Ensino), dia 7 a 10 de maio 1996, na Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, SC. Disponível em: http://www.ced.ufsc.br/~uriel/est-aut.htm Acessado em: 07
de abril de 2007.

YIN, R. K. Case Study Research – Design and Methods. 3rd Edition. California: Sage
Publications, 2003.


ABREVIATURAS UTILIZADAS

SE – Software Educativo
CALL – Computer Assisted Language Learning
LE – Língua Estrangeira
PEC - Programa educativo por computador
CALICO - Computer Assisted Language Instruction Consortium




                                                                                         9

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O Software Educativo Nas Aulas De LíNgua Inglesa Como Essa Ferramenta é Utilizada

  • 1. O SOFTWARE EDUCATIVO NAS AULAS DE LÍNGUA INGLESA – COMO ESSA FERRAMENTA É UTILIZADA? Adriana Sales ZARDINI Mestranda em Educação Tecnológica Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais José Wilson da COSTA Professor do Mestrado em Educação Tecnológica Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais RESUMO A Aprendizagem de Línguas Mediada por Computador (denominada em inglês como Computer Assisted Language Learning - CALL), especialmente o software educativo, tem sido um importante recurso no ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras, possibilitando contribuições valiosas para o os aprendizes de uma segunda língua na medida em que proporciona formas diversas de contato com a língua em atividades que podem ser realizadas extra-classe. Este artigo apresenta uma proposta de pesquisa de mestrado, em andamento, a respeito do uso de software educativo no ensino/aprendizagem de língua inglesa por professores e alunos. A pesquisa principia com uma revisão da literatura a respeito do papel do computador no ensino de línguas; o uso das novas tecnologias no ensino/aprendizagem de inglês, com destaque para o software educativo. Os objetivos estabelecidos vão na direção de se conhecer o uso pedagógico que os professores de inglês fazem do software educativo; apurar quais são as razões para utilização ou não destes softwares; identificar obstáculos à utilização dos softwares pelos professores; e identificar as possibilidades de uso dos softwares educativos. A metodologia baseia-se em pesquisa qualitativa de estudo de caso com a perspectiva de um olhar crítico para situações da vida real. Além disso, pretende-se uma abordagem descritiva do objeto a ser pesquisado em seus aspectos de: descrição, registro, análise e interpretação dos fenômenos atuais. Os instrumentos de pesquisa como entrevistas e questionários serão intensamente utilizados na coleta de dados. As premissas para a realização deste trabalho são de que o estudo do uso de software educativo para aprendizagem de língua Inglesa poderá servir de estímulo à reflexão sobre a apropriação crítica das tecnologias da informação e da comunicação no processo educativo, o que poderá contribuir também, para mudanças significativas nas práticas de ensino nas escolas de idiomas. Palavras chave: software educativo; aprendizagem mediada por computador; ensino e aprendizagem de língua inglesa INTRODUÇÃO O avanço das tecnologias, favorecido principalmente pelo desenvolvimento da informática e avanço da internet, favoreceu a globalização de mercado e transformou a maneira como a informação é difundida. Aliado ao avanço da tecnologia, o conhecimento de uma segunda língua demonstra ser um diferencial no mercado de trabalho. Confirmando esta tendência, Weininger (1996) afirma “a necessidade de competências específicas em línguas e culturas estrangeiras para segmentos profissionais mais variados, muito além das áreas tradicionalmente ligadas ao comércio internacional”. Assim, devido ao surgimento de novas oportunidades de emprego ou utilização da língua, o interesse em se aprender uma língua estrangeira vem aumentando 1
  • 2. ao longo dos anos. Nas grandes e pequenas cidades do país vê-se uma intensa oferta de cursos de idiomas, em sua grande maioria cursos de inglês. Alguns fatores podem ser apontados para esta preferência pela língua inglesa. O primeiro deve-se à maciça divulgação desse idioma através de filmes, músicas, jogos de vídeo-game, sem contar que hoje em dia grande parte da comunicação global se faz por intermédio da língua Inglesa. Ela é amplamente utilizada no meio acadêmico, nas relações de trabalho, no âmbito da formação continuada, além de possibilitar instrumento de acesso às novas tecnologias da informação e da comunicação. De acordo com Richards e Rodgers (2005), na atualidade, o inglês é a língua estrangeira mundialmente mais estudada. Sendo assim, o desenvolvimento da habilidade de falar, ler, escrever e compreender uma língua estrangeira não é mais uma opção, mas uma necessidade. Numa perspectiva histórica, o ensino/aprendizagem de inglês vem se intensificando desde o século XVIII, quando as línguas modernas entraram no currículo das escolas européias. No capítulo intitulado “uma breve história do ensino de línguas” Richards e Rodgers (2005) apresentam um resumo a respeito de ensino de inglês como língua estrangeira. Primeiramente os autores apontam o “Método de Gramática e Tradução”, que dominou o ensino de línguas estrangeiras por volta de 1840 a 1940. Em seguida surge o “método direto”, que visava a técnica da repetição. Nos últimos 60 anos, surgiram diferentes abordagens e métodos de ensino, com diferentes características em termos de objetivos e técnicas a respeito de como uma segunda língua é aprendida. Ainda segundo os autores, o período mais ativo foi durante a década de 50 até a década de 80. Durante as décadas de 50 a 60, surgem os “métodos audiolingual” e o “método situacional”. Assim como outros métodos e técnicas de ensino conhecidos como Método Silencioso, Abordagem Natural e Método de Resposta Física Total. No entanto, estes métodos foram substituídos pela Abordagem Comunicativa, que continua sendo usada nos dias atuais, e vem sido aliada à aprendizagem cooperativa e múltiplas inteligências. Entretanto, não se pode esquecer que aliados aos métodos e abordagens de ensino, os recursos tecnológicos no ensino/aprendizagem de línguas não são novidade. Boa parte das pessoas envolvidas nesse processo está familiarizada com o uso de aparelhos de som, televisores, vídeos cassete, Dvds e laboratórios de línguas para aquisição da língua. Nas últimas décadas, pesquisadores têm percebido um avanço na área de língua estrangeiras (doravante LE) devido ao uso crescente do computador, softwares e uso de imagens e vídeos. Na história da aprendizagem de línguas mediada por computador, denominada CALL (Computer Assisted Language Learning), essa tecnologia tem sido usada desde 1960 de acordo com Warschauer e Healey (1998). Estes autores observaram que a história do CALL pode ser dividida em três partes: CALL Behaviorista, CALL Comunicativo e CALL Integrativo. Cada estágio corresponde a um nível de tecnologia assim como uma determinada abordagem pedagógica. Ainda segundo Warschauer e Healey (1998: p. 57): “... os últimos anos têm mostrado uma explosão do uso de computadores para ensino e aprendizagem de línguas. Há uma década, o uso de computadores na aula de línguas era uma preocupação de somente um pequeno número de especialistas. No entanto, com o advento da computação multimídia e da internet, o papel dos computadores na instrução de línguas tem se tornado uma questão importante confrontando um grande número de professores de línguas no mundo todo”. (tradução dos autores deste trabalho) O software educativo surge como uma possibilidade para o cidadão que pretende desenvolver habilidades e/ou avançar nos estudos e possui urgência de se saber uma língua estrangeira. Vê-se uma procura acentuada por cursos rápidos de língua inglesa como também uma demanda por softwares que auxiliem a aprendizagem da língua. Silva e Marchelli (1998) afirmam que “os softwares educativos têm sido cada vez mais produzidos, havendo uma grande demanda por produtos de qualidade, devido às possibilidades de uso das novas tecnologias”. Entende-se por Software Educativo (SE) - ou programa educativo 2
  • 3. por computador (PEC) ou mesmo Courseware (assim denominado em artigos em língua inglesa) – como “uma classe de software educacional cujo objetivo é o de favorecer os processos de ensino-aprendizagem” Oliveira, et tal (2001: p. 73). Além disso, “um software que se propõe ser educativo deve permitir a análise e o controle do professor” Silva e Marchelli (1998: p. 116). Na maioria dos casos, as pessoas buscam os softwares educativos por uma questão de comodidade, pois a aprendizagem mediada por computador e em específico feita através de softwares pode favorecer a aprendizagem em qualquer hora e lugar. Além disso, os softwares educativos proporcionam uma tecnologia que engloba vídeo, áudio, imagens estáticas, animações, sons, efeitos sonoros, texto e interação que contribuem para o processo ensino/aprendizagem. Nesse sentindo, o software educativo tem como diferencial a mediação do processo ensino aprendizagem. Segundo Oliveira, et tal (2001: p. 73) “o que diferencia o software educativo de outras classes de software educacional é o fato de ser desenvolvido com a finalidade de levar o aluno a construir determinado conhecimento relativo a um conteúdo didático”. Enquanto se percebe os benefícios da aprendizagem de línguas mediada por computador (CALL) crescer e de fato se tornar efetiva, se percebe também a dificuldade de pais, alunos e professores para fazerem boas escolhas de softwares devido a crescente oferta no mercado. Entre estes produtos encontram-se, segundo Weininger (1996: p. 11): “os gerenciadores de vocabulário com possibilidades mais ou menos criativas de repetição e autocontrole, formas de exercícios mais tradicionais (lacunas, perguntas objetivas, combinatórias, reconstrução de textos etc.) ou aplicativos multimídia, sempre com o objetivo de melhorar a competência do aluno nas áreas da leitura, sintaxe, léxico e ortografia, pronúncia e expressão escrita”. De acordo com Park (2006: p. 02) “assim como o número de softwares cresce, mais difícil se torna para pais e educadores fazerem boas escolhas porque eles possuem poucas ferramentas de avaliação confiáveis”. Diversos autores concordam sobre a avaliação de softwares educativos, são pesquisadores preocupados com a qualidade dos SE demonstram grande interesse em se avaliar o uso dos computadores na educação. Alguns autores como Jackson (2000), Filho (2003), National Carrer Development Association (2007), Moses e Toro (2001) sugerem critérios de avaliação de software através de checklists. Neste sentindo, o Ministério da Educação do Brasil, ainda não elaborou uma cartilha ou documento que possa facilitar a seleção de SE, principalmente para auxiliar professores. É importante observar que autores Oliveira et tal (2001) propõem uma metodologia chamada de Recursiva para a avaliação de SE. Esta metodologia aponta quatro categorias para classificar os critérios de produção e avaliação de SE: 1) Interação aluno-SE-professor; 2) Fundamentação pedagógica; 3) Conteúdo; 4) Programação. No Brasil, várias pesquisas sugerem a necessidade de se avaliar softwares educativos, e pesquisadores de diversas áreas estão envolvidos neste processo. Autores de livros sobre o assunto, assim como mestrandos e doutorandos demonstram a necessidade de uma investigação sobre avaliação de software como Figueiredo (2000), Oliveira, et tal (2001), Gomes, et tal (2002), Gomes (2001), Bertoldi (1999), Dias (2003). Pesquisas sobre o de uso de softwares para aprendizagem de línguas, e em específico de língua inglesa ainda ganham destaque quando se desenvolve um olhar para a realidade das escolas de ensino de línguas. Exemplo disso, Brito (2004), Fleith (2004) e Buzatto (2001) apresentam pesquisas e reforçam a necessidade de investigações aprofundadas na área. Da mesma forma, autores na área de CALL como Chapelle (2001), Warschauer e Healey (1998) e Pennington (1996) apontam a inegável contribuição que pode ser obtida de pesquisa sobre SE na aprendizagem de LE. Em face do exposto, a avaliação de softwares para aprendizagem de língua inglesa se torna importante em face dessa realidade apresentada. 3
  • 4. A partir dos estudos apresentados a respeito do uso de tecnologias para o ensino de língua inglesa, sobretudo o ensino que utiliza software é necessário reconhecer que a existência das tecnologias por si só não garante sucesso. Além disso, é necessário também que os professores da área possuam conhecimento, e que a formação inicial do professor seja fator determinante na utilização destas tecnologias. Baseado nos estudos de Costa (2004), Machado e Freitas (1999), Paiva (2005) que apresentam alguns resultados de suas pesquisas sobre o uso de software no ensino de língua inglesa em Portugal esta pesquisa propõe investigação semelhante no contexto de ensino/aprendizagem de língua inglesa na cidade de Belo Horizonte. Paiva (2005) descreve a predominância de relatos de experiências, ensaios e reflexões sobre novas tecnologias e segundo a autora “a maioria dos trabalhos apresenta descrições de cursos ou materiais didáticos”. Em sua conclusão, Paiva (2005) afirma que nos contextos educacionais do Brasil, já foram feitas pesquisas a respeito de “descrições de cursos, análise de materiais e ambientes virtuais, análise das pontencialidades da Web, descrições de interações mediadas por computador, e levantamento de percepções de professores e aprendizes no ensino básico e superior”. Se por um lado muitos pesquisadores vêm apresentando pesquisas sobre o uso de tecnologia no ensino/aprendizagem de língua inglesa, por outro lado observações sobre o uso do material didático, software e mídias, para ensino/aprendizagem de inglês em algumas escolas de Belo Horizonte apontam para o descaso e/ou desconhecimento dos professores quanto à qualidade desse material. Neste sentindo, uma investigação a respeito do uso SE por professores de inglês é necessária e importante para se conhecer os possíveis obstáculos e barreiras enfrentadas no contexto da escola e poderá contribuir para a o ensino de idiomas. HIPÓTESE PESQUISA O uso pedagógico de SE não é utilizado pelos professores de língua inglesa. OBJETIVO GERAL: Investigar o uso dos SE nas aulas de língua inglesa, analisar a eficácia e qualidade dessa tecnologia em escolas que a utilizam e indicar possibilidades de seu uso. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Conhecer o uso pedagógico que os professores de Inglês fazem do SE. • Investigar se os Softwares educativos, que acompanham o material didático, são utilizados por alunos e professores. • Apurar quais são as razões para utilização ou não do SE. • Investigar como se dá o uso do SE. • Identificar obstáculos à utilização de SE, pelos professores de Inglês. • Compreender a influência das características pessoais e profissionais destes professores na utilização de SE. • Verificar a opinião dos alunos e professores a respeito do uso de SE. • Identificar possibilidades de uso de SE no ensino-aprendizagem de Inglês. 4
  • 5. QUESTÕES DE PESQUISA 1) Que uso pedagógico de SE é feito pelos professores de Inglês? 2) Quais os fatores favorecem o uso pedagógico de SE, pelos professores de Inglês? 3) Quais os principais obstáculos sentidos pelos professores de Inglês no uso pedagógico de SE? 4) Os professores utilizam critérios de avaliação de SE ao fazer a escolha por determinado software? Quais? 5) O que os professores pensam a respeito do uso de SE? 6) Quais são as possibilidades de uso de SE no ensino-aprendizagem de inglês? METODOLOGIA Os estudos de Davis (1995) e Lazaraton (1995) observam o crescente interesse dos pesquisadores em Língüítisca Aplicada por estudos qualitativos. Davis (1995) ainda acrescenta que a pesquisa qualitativa tem grande potencial de contribuição para a literatura de aquisição de segunda língua por oferecer uma alternativa de visão da aquisição não só como um processo mental individualista, mas também como parte integral das dimensões sociais e culturais deste processo. Quanto à definição da pesquisa qualitativa, Patton (2002: p. 227) afirma que “métodos qualitativos permitem investigação em assuntos selecionados em grande profundidade com atenção cuidadosa para detalhe, contexto, e nuance”. André e Ludke (1995) afirmam que a pesquisa qualitativa supõe o contato direto e prolongado do pesquisador com o ambiente e a situação que está sendo investigada, através do trabalho de campo. Segundo, Portella (2004) “os pesquisadores que utilizam os métodos qualitativos buscam explicar o porquê das coisas”, além de descrever, compreender e explicar o fenômeno tratado na pesquisa. Complementando esta definição, Hancock (2002) descreve a natureza das pesquisas qualitativas, afirmando que estas estão relacionadas às descobertas para as seguintes perguntas: porquê? Como? E de que maneira? A autora acrescenta que pesquisas qualitativas estão centradas em opiniões, experiências, sentimentos dos indivíduos, produzindo assim dados subjetivos. Hancock (2002) propõe sete qualidades da pesquisa qualitativa: subjetiva, holística, fenomenológica, anti-positivista, descritiva, naturalística e indutiva. Já de acordo com Bodgan e Biklen (1998), a pesquisa qualitativa pode ser caracterizada como: naturalista, descritiva, processual, indutiva e significativa. Na opinião de Fraenkel e Wallen (2000), seis passos guiarão a pesquisa qualitativa: 1) identificação do fenômeno a ser estudado; 2) identificação dos participantes no estudo; 3) geração de hipóteses; 4) coleta de dados; 5) análise dos dados; e 6) conclusões. Esta pesquisa configura-se como estudo de caso na perspectiva de André e Ludke (1995) de que um estudo de caso refere-se a um “estudo aprofundado de uma unidade em sua complexidade e em seu dinamismo próprio, fornecendo informações relevantes para tomada de decisão”. Yin (2003) lembra ainda que estudos de caso têm como foco de interesse “um fenômeno contemporâneo que esteja ocorrendo em uma situação de vida real”. Do ponto de vista de Hancock (2002) o estudo de caso oferece uma riqueza de informações normalmente não contempladas por outros métodos. Após a fase de descrição e análise dos dados coletados, cabe ao pesquisador elaborar suas conclusões por meio de uma narrativa densa e viva e assim, como sugere Alves-Mazzotti (2006), “oferecer oportunidade para experiência vicária, isto é, pode levar os leitores a associarem o que foi observado naquele caso a acontecimentos vividos por eles próprios em outros contextos”. A elaboração do relatório do Estudo de Caso deve abranger alguns aspectos importantes, como os propostos por Yin (2003): 1) a audiência para o estudo de caso; 2) a variedade de composições possíveis para os relatos de estudos de 5
  • 6. caso; 3) A estrutura das ilustrações para o estudo de caso; 4) os procedimentos a serem seguidos na confecção; e 5) as características de um relatório adequado, cobrindo o projeto e o conteúdo. DESENVOLVIMENTO O presente estudo será estruturado nos seguintes capítulos: Capítulo 1 – Introdução 1.1 – Justificativa 1.2 – Objetivos e perguntas de pesquisa 1.3 - Organização da dissertação Capítulo 2 – Revisão da Literatura 2.1 – Ensino e aprendizagem de Inglês 2.2 – Tecnologias e o ensino de Inglês 2.3 – O Software Educativo Capítulo 3 – Procedimentos Metodológicos 3.1 – Pesquisa qualitativa 3.1.1 – Estudo de caso 3.2 – Descrição do contexto e dos participantes da pesquisa 3.2.1 – Contexto 3.2.2 – Participantes 3.3 – Procedimentos e instrumentos utilizados na coleta de dados 3.3.1 – Procedimentos adotados no processo de coleta de dados 3.3.2 – Instrumentos de coleta de dados 3.4 – Procedimentos de análise de dados Capítulo 4 – Análise de dados Capítulo 5 – Conclusões 5.1 – Implicações para o ensino/aprendizagem de língua inglesa 5.2 – Sugestões para pesquisas futuras 5.3 – Considerações finais Referências Anexos 6
  • 7. CRONOGRAMA: Atividades propostas a partir de setembro de 2007 até fevereiro de 2008: Atividades/Períodos Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. 1 Levantamento bibliográfico X X X 2 Confecção de questionários e X X perguntas para entrevista 3 Coleta de dados X X 4 Análise e interpretação dos dados X X 5 Elaboração do texto final X X X 6 Revisão do texto X 7 Entrega da dissertação X REFERÊNCIAS ALMEIDA, M. J. P.M. de; SILVA, H. C. da S. (orgs). Linguagens, Leituras e Ensino da Ciência. Campinas: Mercado das Letras, 1998. ALVES-MAZZOTTI, A. J. Usos e Abusos dos Estudos de Caso. Cadernos de Pesquisa, v. 36, n. 129, p. 637-651, set/dez. 2006. BERTOLDI, S. Avaliação de software educacional – impressões e reflexões. Monografia de Bacharelado em Ciência da Computação. UFSC, 1999. BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Tradução de Maria João Alvarez, Sara Bahia dos Santos e Telmo Mourinho Baptista. Portugal: Porto Editora, 1998. Título original: Qualitative research for education: an introduction to theory and methods. BRITO, Florisa de Lourdes. Software multimídia para auto-aprendizagem de língua estrangeira: análise de um software e uma proposta de matriz avaliativa. Dissertação de Mestrado em Lingüística Aplicada. UFU, 2004. BROWN, J. D.; RODGERS, T. Doing second language research. Oxford: Oxford University Press, 2002. BUZATO, M. El Khouri. O letramento eletrônico e o uso do computador no ensino de língua estrangeira: contribuições para a formação de professores. Dissertação de Mestrado. Instituto de Estudos da Linguagem. UNICAMP, 2001. CHAPELLE, C. A. Computer applications in second language acquisition. UK: Cambridge University Press, 2001. COSTA, F. A. O que Justifica o Fraco Uso dos Computadores na Escola? Polifonia. Lisboa: Edições Colibri, n. 7. pp. 19-32, 2004. DAVIS, K. Qualitative theory and methods in applied linguistics research. TESOL Quarterly Digital, v. 29, n. 3, p. 427-453, autumn, 1995. 7
  • 8. DIAS, Rosana de Fátima. Ambientes virtuais de aprendizagem – uma metodologia para avaliação de software. Dissertação de Mestrado em Engenharia de Produção. UFSC, 2003. FIGUEIREDO, A. A. Avaliação de software educativo – Geometer’s sketchpad, um (micro)mundo da geometria. Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Comunicação Educacional e Gestão da Informação. Universidade Lusíada de Lisboa, 2000. Disponível em: http://users.prof2000.pt/agnelo/comunicar/avalsoft.htm Acessado em: 07 de abril de 2007. FILHO, J. J. da S. Educação infantil e informática: um estudo sobre as possibilidades pedagógicas a partir de uma análise de software. Revista ABCEducatio, São Paulo, v.1, p. 10-14, 2003. FINO, C. N. Avaliar software “educativo”. Actas da III Conferência Internacional de Tecnologia de Informação e Comunicação na Educação. Braga: Universidade do Minho, 2003, p. 689-694. Disponível em: http://www.uma.pt/carlosfino/publicacoes/16.pdf Acessado em: 07 de abril de 2007. FLEITH, L. H. R. Avaliação do software English Discoveries para ensino de inglês como língua estrangeira. Dissertação de Mestrado. Área de Lingüística, do Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes. UFPR, 2004. GOMES, C. M. A. Em busca de um modelo psico-educativo para avaliação de softwares educacionais. Dissertação de Mestrado em Engenharia de Produção. UFSC, 2001. GOMES, A. S.; CASTRO FILHO, J. A.; GITIRANA, V.; ALVES, M.; XIMENES, J. Avaliação de software educativo para ensino de matemática. Workshop de Informática na Escola: Florianópolis, 2002. Disponível em: http://www.cin.ufpe.br/~asg/producao/wie2002.pdf Acessado em: 07 de abril de 2007. JOHNSON, D. Approaches to Research in Second Language Learning. New York: Longman, 1991. JACKSON, G.B. How to evaluate educational software and websites. TechKnowLogia: 2000. Disponível on-line: www.techknowlogia.org Acessado: em 07 de abril de 2007. LAZARATON, A. Qualitative research in applied linguistics: a progress report. TESOL Quarterly Digital, v. 29, n. 3, p. 455-472, autumn, 1995. LUCENA, M. Diretrizes para a capacitação do professor na área de tecnologia educacional: critérios para a avaliação de software educacional. IV Congresso RIBIE, Brasília, 1998. MACHADO, M. J.; FREITAS, C. V. A Caracterização de Professores Utilizadores das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) Através do Estudo das suas Atitudes e do Uso do seu Perfil Comportamental. Disponível on-line: http://www.nonio.uminho.pt/actchal99/Maria%20Machado%20419-434.pdf Acessado em: 19 de abril de 2007. MOSES, K.; TORO, V. Education management information systems (EMIS): available software and guidelines for selection. TechKnowLogia: 2001. Disponível on-line: www.techknowlogia.org Acessado em: 07 de abril de 2007. 8
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