1. UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO
ACARAÚ - UVA
Curso: Administração de Empresas
Disciplina: Estado e Sociedade
Professor: Ronaldo
Itarema – CE
Junho - 2011
2. Grupo
Magna Maria
Plínio Cesar
Liliene Aguiar
Elton Aguiar
Luana Oliveira
Augusto Canuto
6. • Para muitas nações conquistadoras, a construção de
cidades foi o mais decisivo instrumento de dominação
que eles conheceram.
• As construções das cidades começaria sempre pela
chamada praça maior. Que fica na em costa do mar, e que
essa praça ficaria no lugar de desembarque do porto.
• Nas cidades, comparadas ás da America espanhola, que
tem a cidade com instrumento de dominação, que
representa a empresa da razão - assim como um
prolongamento estável da metrópole, se dispunham
muitas vezes as ruas ou habitações é, sem duvida, um
reflexo de tais circunstancias, tudo ali era irregular, de
modo que a praça principal, onde se erguia o Palácio dos
Vice-Reis, parecia esta só por acaso.
7. • As cidades que os portugueses construíram na
América não é produto mental, não chega a contradizer
o quadro da naturezas e sua silhueta se enlaça na linha
da paisagem.
• Sérgio Buarque fala sobre a colonização portuguesa
sempre comparando-a com a espanhola. Mesmo sendo
mais liberais que os espanhóis, os portugueses
mantinham firme o pacto colonial, proibindo a
produção de muitas manufaturas na colônia. Também
falou do desleixo português na construção das cidades.
Os portugueses eram corajosos, mas prudentes.
8. Semeador
(Português)
Pouco planejamento, vale-se
Aventureiro da “riqueza fácil, ao alcance
(Ibéricos e inglêses até o séc. XVIII) da mão”
Repulsa pelo trabalho regular e mecânico
Colonizador
Busca novas experiências, é
audacioso, criativo, espaçoso, ignora
fronteiras
o objetivo final e mais importante que os
meios, quer colher o fruto sem plantar a
árvore Ladrilhador
Fruto da ética católica (Espanhol)
Aquele que planeja-se - o
Trabalhador
homem intervém no curso da
(Europeus do Norte)
natureza.
Vê primeiro a dificuldade a vencer, concentra-
se nos meios disponíveis. É metódico, realista,
persistente, estável “Ethos” capitalista advindo
da ética protestante (Weber)
9. Sergio Buarque de Holanda analisa a colonização
espanhola e portuguesa da América, através de uma
metáfora entre o semeador e um ladrilhador.
- SEMEADOR
Representa o colonizador português que,
pelo fato de considerar a colônia um simples lugar de
passagem, predominando o caráter de exploração
comercial. O método usado por Portugal tinha como
base a riqueza fácil ao alcance das mãos em tudo que a
terra podia lhes proporcionar.
10. ‐ LADRILHADOR:
Representa o colonizador espanhol, que também
usufruíram da nova terra, se preocuparam em tornar o
território organizado, tomaram cuidado em encontrar
lugares altos com clima saudável, lembrando do seu
país, planejando, assim construíram grandes centros
urbanos centralizando todo o poder.
12. COLONIZAÇÃO PORTUGUESA
• Predominância da exploração comercial:
⁻ Colônia não é vista como prolongamento da
Metrópole (Portugal)
⁻ Colonização aventureira, mais que trabalhadora
• Colonização litorânea:
⁻ “Arranham a costa como caranguejo”
⁻ Interesse em abastecer a Metrópole
13. • Colônia vista como um lugar de passagem:
⁻ “Preferem ver sair do Brasil muitos navios carregados
de ouro do que muitas almas para o céu”. Pe. Da Nobrega
• Falta de vontade criadora:
⁻ Desleixada - Sem planejamento
• Norteada mais pela rotina do que pela razão abstrata
⁻ Mesmo em seus melhores momentos, a obra
realizada no Brasil pelos portugueses teve caráter
mais acentuado de feitorização do que de
colonização.
14. COLONIZAÇÃO ESPANHOLA
• Investimento no domínio militar, econômico e
político através da criação de núcleos de povoação.
• A aventura do primeiro momento deu lugar à “mão
forte do Estado”
− Criação de Instituições
• “Esforço determinado de vencer e retificar a fantasia
caprichosa da paisagem agreste”. Ênfase nos
traçados de linha reta, plano regular.
15. • Preferência em regiões saudáveis, com abundância
de homens velhos e de animais sãos, frutos e
mantimentos sadios, céu claro e benigno, ar puro e
suave.
•
Argentina, México, Peru, Bolívia, Equador, Venezuela,
Uruguai, Paraguai, Colômbia, Chile
16. O PAPEL DA IGREJA NA COLONIZAÇÃO
• Os jesuítas e os nativos
• Os jesuítas Espanhóis
Concluída a povoação e determinada a construção dos
edifícios, “não antes”, é que governadores e
povoadores, com muita diligência e sagrada dedicação,
devem tratar de trazer, pacificamente, ao grêmio da
santa igreja e a obediência das autoridades civis, todos
os naturais da terra.
17. O PAPEL DA IGREJA NA COLONIZAÇÃO
• Os jesuítas Portugueses
• A Igreja nas fazendas
• A Igreja nos aldeamentos
18. O PAPEL DA IGREJA NA COLONIZAÇÃO
“Em vão trabalha quem os quer fazer anjos antes de os
fazer homens”
Não vão a cativar, mas antes a reduzir ao conhecimento
da civil e urbana sociedade um gentio brabo e comedor
de carne humana. E depois se esses índios ferozes são
postos a servir nas lavras e lavouras, não entra aqui
nenhuma injustiça clamorosa, “pois é para os
sustentarmos a eles e aos seus filhos, como a nós e aos
nossos”.
Declaração do Bispo de Pernambuco em relação ao bandeirante Domingos
Jorge Velho