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INTRODUÇÃO
A linguística é a parte do conhecimento mais fortemente debatida no mundo acadêmico.
Ela está encharcada com o sangue de poetas, teólogos, filósofos, filólogos, psicólogos,
biólogos e neurologistas além de, não importa o quão pouco, qualquer sangue possível de ser
extraído de gramáticos.
Alternativamente, alguns chamam informalmente de linguista a uma pessoa versada ou
conhecedora de muitas línguas, embora um termo mais adequado para este fim seja poliglota.
LINGUÍSTICA
Linguística é a área de estudo científico da Linguagem.1 É considerado linguista o
cientista que se dedica aos estudos a respeito da língua, fala e linguagem. A pesquisa
linguística é feita por filósofos e cientistas da linguagem que se preocupam em investigar
quais são os desdobramentos e nuances envolvidos na linguagem humana.O jornalista norte-
americano Russ Rymer certa vez a definiu ironicamente da seguinte maneira:2
DIVISÕES DA LINGUÍSTICA
Os linguistas dividem o estudo da linguagem em certo número de áreas que são estudadas
mais ou menos independentemente. Estas são as divisões mais comuns:
 Fonética o estudo dos diferentes sons empregados em linguagem;
 Fonologia, o estudo dos padrões dos sons básicos de uma língua;
 Morfologia, o estudo da estrutura interna das palavras;
 Sintaxe, o estudo de como a linguagem combina palavras para formar frases
gramaticais.
 Semântica, podendo ser, por exemplo, formal ou lexical, o estudo dos sentidos
das frases e das palavras que a integram;
 Lexicologia, o estudo do conjunto das palavras de um idioma, ramo de estudo
que contribui para a lexicografia, área de actuação dedicada à elaboração de
dicionários, enciclopédias e outras obras que descrevem o uso ou o sentido do léxico;
 Terminologia, estudo que se dedica ao conhecimento e análise dos léxicos
especializados das ciências e das técnicas;
 Estilística, o estudo do estilo na linguagem;
 Pragmática, o estudo de como as oralizações são usadas (literalmente,
figurativamente ou de quaisquer outras maneiras) nos actos comunicativos;
 Filologia, é o estudo dos textos e das linguagens antigas.
Nem todos os linguistas concordam que todas essas divisões tenham grande significado.
A maior parte dos linguistas cognitivos, por exemplo, acha, provavelmente, que as categorias
"semântica" e "pragmática" são arbitrárias e quase todos os linguistas concordariam que essas
divisões se sobrepõem consideravelmente. Por exemplo, a divisão gramática usualmente
cobre fonologia, morfologia e sintaxe.
Ainda existem campos como os da linguística teórica e da linguística histórica. A
linguística teórica procura estudar questões tão diferentes sobre como as pessoas, usando suas
particulares linguagens, conseguem realizar comunicação; quais propriedades todas as
linguagens têm em comum, qual conhecimento uma pessoa deve possuir para ser capaz de
usar uma linguagem e como a habilidade linguística é adquirida pelas crianças.
A LINGUÍSTICA HISTÓRICA
A linguística histórica, dominante no século XIX, tem por objectivo classificar as línguas
do mundo de acordo com suas afiliações e descrever o seu desenvolvimento histórico. Na
Europa do século XIX, a linguística privilegiava o estudo comparativo histórico das línguas
indo-europeias, preocupando-se especialmente em encontrar suas raízes comuns e em traçar
seu desenvolvimento.
A preocupação com a descrição das línguas espalhou-se pelo mundo e milhares dessas
foram analisadas em vários graus de profundidade. Quando esse trabalho esteve em
desenvolvimento no início do século XX na América do Norte, os linguistas se confrontaram
com línguas cujas estruturas diferiam fortemente do paradigma europeu, mais familiar.
Percebeu-se, assim, a necessidade de se desenvolver uma teoria e métodos de análise da
estrutura das línguas.
Para a linguística histórico-comparativa ser aplicada a línguas desconhecidas, o trabalho
inicial do linguista era fazer sua descrição completa. A linguagem verbal era, geralmente,
vista como consistindo de vários níveis, ou camadas, e, supostamente, todas as línguas
naturais humanas tinham o mesmo número desses níveis.
O primeiro nível é a fonética, que se preocupa com os sons da língua sem considerar o
sentido. Na descrição de uma língua desconhecida esse era o primeiro aspecto estrutural a ser
estudado. A fonética divide-se em três: articulatória, que estuda as posições e os movimentos
dos lábios, da língua e dos outros órgãos relacionados com a produção da fala (como as
cordas vocais); acústica, que lida com as propriedades das ondas de som; e auditiva, que lida
com a percepção da fala.
O segundo nível é a fonologia, que identifica e estuda os menores elementos distintos
(chamados de fonemas) que podem diferenciar o significado das palavras. A fonologia
também inclui o estudo de unidades maiores como sílabas, palavras e frases fonológicas e de
sua acentuação e entonação.
O terceiro nível é a morfologia, que analisa as unidades com as quais as palavras são
montadas, os morfemas. Esses são as menores unidades da gramática: raízes, prefixos e
sufixos. Os falantes nativos reconhecem os morfemas como gramaticalmente significantes ou
significativos. Eles podem frequentemente ser determinados por uma série de substituições.
Um falante de inglês reconhece que make é uma palavra diferente de makes, pois o sufixo -s
é um morfema distinto. Em inglês, a palavra morpheme consiste de dois morfemas, a raiz
morph- e o sufixo -eme, nenhum dos quais tinha ocorrência isolada na língua inglesa por
séculos, até morph ser adotado em linguística para a realização fonológica de um morfema e
o verbo to morph ter sido cunhado para descrever um tipo de efeito visual feito em
computadores. Um morfema pode ter diferentes realizações (morphs) em diferentes
contextos. Por exemplo, o morfema verbal do do inglês tem três pronúncias bem distintas nas
palavras do, does (com o sufixo -es) e don't (com a aposição do advérbio not em forma
contracta -n't). Tais diferentes formas de um morfema são chamados de alomorfos.
Os padrões de combinações de palavras de uma linguagem são conhecidos como sintaxe.
O termo gramática usualmente cobre sintaxe e morfologia. O estudo dos significados das
palavras e das construções sintáticas é chamado de semântica.
FALANTES, COMUNIDADES LINGUÍSTICAS E UNIVERSAIS
LINGUÍSTICOS
Os linguistas também diferem em quão grande é o grupo de usuários das linguagens que
eles estudam. Alguns analisam detalhadamente a linguagem ou o desenvolvimento da
linguagem de um dado indivíduo. Outros estudam a linguagem de toda uma comunidade,
como por exemplo a linguagem de todos os que falam o Black English Vernacular. Outros
ainda tentam encontrar conceitos linguísticos universais que se apliquem, em algum nível
abstrato, a todos os usuários de qualquer linguagem humana. Esse último projeto tem sido
defendido por Noam Chomsky e interessa a muitas pessoas que trabalham nas áreas de
psicolinguística e de Ciência da Cognição. A pressuposição é que existem propriedades
universais na linguagem humana que permitiriam a obtenção de importantes e profundos
entendimentos sobre a mente humana.
FALA VERSUS ESCRITA
Alguns linguistas contemporâneos acham que a fala é um objeto de estudo mais
importante do que a escrita. Talvez porque ela seja uma característica universal dos seres
humanos, e a escrita não (pois existem muitas culturas que não possuem a escrita). O fato de
as pessoas aprenderem a falar e a processar a linguagem oral mais facilmente e mais
precocemente do que a linguagem escrita também é outro fator. Alguns (veja cientistas da
cognição) acham que o cérebro tem um "módulo de linguagem" inato e que podemos obter
conhecimento sobre ele estudando mais a fala que a escrita.
A escrita também é muito estudada e novos meios de estudá-la são constantemente
criados. Por exemplo, na intersecção do corpus linguístico e da linguística computacional, os
modelos computadorizados são usados para estudar milhares de exemplos da língua escrita
do Wall Street Journal, por exemplo. Bases de dados semelhantes sobre a fala já existem, um
dos destaques é o Child Language Data Exchange System6 ou, em tradução livre, "Sistema de
Intercâmbio de Dados da Linguagem Infantil".
DESCRIÇÃO E PRESCRIÇÃO
Provavelmente, a maior parte do trabalho feito atualmente sob o nome de linguística é
puramente descritivo. Há, também, alguns profissionais (e mesmo amadores) que procuram
estabelecer regras para a linguagem, sustentando um padrão particular que todos devem
seguir.
As pessoas atuantes nesses esforços de descrição e regulamentação têm sérias desavenças
sobre como e por que razão a linguagem deve ser estudada. Esses dois grupos podem
descrever o mesmo fenômeno de modos diferentes, em linguagens diferentes. Aquilo que,
para um grupo é uso incorreto, para o outro é uso idiossincrático, ou apenas simplesmente o
uso de um subgrupo particular (geralmente menos poderoso socialmente do que o subgrupo
social principal, que usa a mesma linguagem).
Em alguns contextos, as melhores definições de linguística e linguista podem ser: aquilo
estudado em um típico departamento de linguística de uma universidade e a pessoa que
ensina em tal departamento. A linguística, nesse sentido estrito, geralmente não se refere à
aprendizagem de outras línguas que não a nativa do estudioso (exceto quando ajuda a criar
modelos formais de linguagem).
Especialistas em linguística não realizam análise literária e não se aplicam a esforços
para regulamentar como aqueles encontrados em livros como “The Elements of Style” (Os
Elementos de Estilo, em tradução livre), de Strunk e White. Os linguistas procuram estudar o
que as pessoas efetivamente fazem, nos seus esforços para comunicar usando a linguagem, e
não o que elas deveriam fazer.
NÍVEIS DE LÍNGUA
Os níveis de língua ou variações difásicas resultam da adequação do uso da língua a
cada situação particular de comunicação. Assim, um mesmo falante pode adoptar diferentes
registos no mesmo dia, consoante o grau de familiaridade que tem com os interlocutores, o
tipo de situação em que fala ou escreve e até a mensagem que pretende transmitir. Um
exemplo: enquanto aos amigos podemos dizer bué, aos professores já diremos muito e num
trabalho escrito ainda poderemos optar por deveras ou extremamente. Podemos, então, falar
de graus ou níveis de língua: do mais baixo (popular) para o mais elevado (literário). Porém,
a mudança de registo não se verifica apenas no léxico. Também na construção das frases e até
na pronúncia das palavras há diferenças, de uns registos para os outros.
A língua apresenta-se como património comum, principal meio e instrumento de
identidade do ser humano, e unidade nacional.
A expressão "registos linguísticos" designa os diversos estilos que um falante pode (ou deve)
usar de acordo com a situação comunicativa em que participa. Para além disto, as intenções e
os objetivos de cada indivíduo na situação de comunicação e o seu nível social e/ou cultural
condicionam o nível de língua utilizado.
Os níveis de língua são variedades de realizações da língua e dependem, assim, quer
do nível cultural, do meio social ou da situação em que se encontra o emissor e do recetor a
quem se dirige, quer dos estados de evolução da língua através dos tempos.
De acordo com as situações da comunicação, são várias as designações:
- A língua cuidada recorre à expressão bem elaborada; tem perfeição estrutural e precisão
vocabular.
- A língua corrente (média ou normal) usa termos e estruturas correntes de acordo com a
norma, com o padrão.
- A língua familiar usada nas relações do quotidiano, entre familiares ou amigos; com
vocabulário pouco rigoroso.
- A língua popular revela despreocupação nas construções sintáticas e correção do
vocabulário; é marcadamente oral e espontânea. Pode surgir como: regionalismo (falares
característicos de certas regiões do País), gíria (expressões ou falares característicos de certos
grupos profissionais e sociais) ou calão (expressões ou formas marginais, que resultam de
situações particulares).
Fala-se também em língua literária, mas esta não é considerada um nível de língua. Resulta
de uma preocupação artística e não se orienta para a comunicação prática. Recorre muitas
vezes aos diversos níveis de língua, embora seja frequente fixar-se na língua cuidada.
Segundo alguns autores, devemos ainda considerar a existência de:
- língua técnica e científica que compreende termos técnicos e/ou científicos;
- língua mista (crioulo) que é uma mistura de línguas de comunidades diferentes. Usada com
frequência quando certos povos impuseram a sua língua que acabou por se misturar com as
línguas nativas.
.CONCLUSÃO
Linguística é essencial considerar a padronização linguística com o ensino de norma culta nas
escolas.
O que se considera erro gramatical é apenas uma diferença entre os dois dialectos e não
entender essa razão é o mesmo que não pesquisar, ir a fundo nos estudos linguísticos e deixar
de entender que no Brasil existe apenas uma língua, mas com muitas variações para ser
estudadas, analisadas e respeitadas.

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Introdução

  • 1. INTRODUÇÃO A linguística é a parte do conhecimento mais fortemente debatida no mundo acadêmico. Ela está encharcada com o sangue de poetas, teólogos, filósofos, filólogos, psicólogos, biólogos e neurologistas além de, não importa o quão pouco, qualquer sangue possível de ser extraído de gramáticos. Alternativamente, alguns chamam informalmente de linguista a uma pessoa versada ou conhecedora de muitas línguas, embora um termo mais adequado para este fim seja poliglota.
  • 2. LINGUÍSTICA Linguística é a área de estudo científico da Linguagem.1 É considerado linguista o cientista que se dedica aos estudos a respeito da língua, fala e linguagem. A pesquisa linguística é feita por filósofos e cientistas da linguagem que se preocupam em investigar quais são os desdobramentos e nuances envolvidos na linguagem humana.O jornalista norte- americano Russ Rymer certa vez a definiu ironicamente da seguinte maneira:2 DIVISÕES DA LINGUÍSTICA Os linguistas dividem o estudo da linguagem em certo número de áreas que são estudadas mais ou menos independentemente. Estas são as divisões mais comuns:  Fonética o estudo dos diferentes sons empregados em linguagem;  Fonologia, o estudo dos padrões dos sons básicos de uma língua;  Morfologia, o estudo da estrutura interna das palavras;  Sintaxe, o estudo de como a linguagem combina palavras para formar frases gramaticais.  Semântica, podendo ser, por exemplo, formal ou lexical, o estudo dos sentidos das frases e das palavras que a integram;  Lexicologia, o estudo do conjunto das palavras de um idioma, ramo de estudo que contribui para a lexicografia, área de actuação dedicada à elaboração de dicionários, enciclopédias e outras obras que descrevem o uso ou o sentido do léxico;  Terminologia, estudo que se dedica ao conhecimento e análise dos léxicos especializados das ciências e das técnicas;  Estilística, o estudo do estilo na linguagem;  Pragmática, o estudo de como as oralizações são usadas (literalmente, figurativamente ou de quaisquer outras maneiras) nos actos comunicativos;  Filologia, é o estudo dos textos e das linguagens antigas. Nem todos os linguistas concordam que todas essas divisões tenham grande significado. A maior parte dos linguistas cognitivos, por exemplo, acha, provavelmente, que as categorias "semântica" e "pragmática" são arbitrárias e quase todos os linguistas concordariam que essas divisões se sobrepõem consideravelmente. Por exemplo, a divisão gramática usualmente cobre fonologia, morfologia e sintaxe. Ainda existem campos como os da linguística teórica e da linguística histórica. A linguística teórica procura estudar questões tão diferentes sobre como as pessoas, usando suas particulares linguagens, conseguem realizar comunicação; quais propriedades todas as linguagens têm em comum, qual conhecimento uma pessoa deve possuir para ser capaz de usar uma linguagem e como a habilidade linguística é adquirida pelas crianças. A LINGUÍSTICA HISTÓRICA A linguística histórica, dominante no século XIX, tem por objectivo classificar as línguas do mundo de acordo com suas afiliações e descrever o seu desenvolvimento histórico. Na Europa do século XIX, a linguística privilegiava o estudo comparativo histórico das línguas indo-europeias, preocupando-se especialmente em encontrar suas raízes comuns e em traçar seu desenvolvimento.
  • 3. A preocupação com a descrição das línguas espalhou-se pelo mundo e milhares dessas foram analisadas em vários graus de profundidade. Quando esse trabalho esteve em desenvolvimento no início do século XX na América do Norte, os linguistas se confrontaram com línguas cujas estruturas diferiam fortemente do paradigma europeu, mais familiar. Percebeu-se, assim, a necessidade de se desenvolver uma teoria e métodos de análise da estrutura das línguas. Para a linguística histórico-comparativa ser aplicada a línguas desconhecidas, o trabalho inicial do linguista era fazer sua descrição completa. A linguagem verbal era, geralmente, vista como consistindo de vários níveis, ou camadas, e, supostamente, todas as línguas naturais humanas tinham o mesmo número desses níveis. O primeiro nível é a fonética, que se preocupa com os sons da língua sem considerar o sentido. Na descrição de uma língua desconhecida esse era o primeiro aspecto estrutural a ser estudado. A fonética divide-se em três: articulatória, que estuda as posições e os movimentos dos lábios, da língua e dos outros órgãos relacionados com a produção da fala (como as cordas vocais); acústica, que lida com as propriedades das ondas de som; e auditiva, que lida com a percepção da fala. O segundo nível é a fonologia, que identifica e estuda os menores elementos distintos (chamados de fonemas) que podem diferenciar o significado das palavras. A fonologia também inclui o estudo de unidades maiores como sílabas, palavras e frases fonológicas e de sua acentuação e entonação. O terceiro nível é a morfologia, que analisa as unidades com as quais as palavras são montadas, os morfemas. Esses são as menores unidades da gramática: raízes, prefixos e sufixos. Os falantes nativos reconhecem os morfemas como gramaticalmente significantes ou significativos. Eles podem frequentemente ser determinados por uma série de substituições. Um falante de inglês reconhece que make é uma palavra diferente de makes, pois o sufixo -s é um morfema distinto. Em inglês, a palavra morpheme consiste de dois morfemas, a raiz morph- e o sufixo -eme, nenhum dos quais tinha ocorrência isolada na língua inglesa por séculos, até morph ser adotado em linguística para a realização fonológica de um morfema e o verbo to morph ter sido cunhado para descrever um tipo de efeito visual feito em computadores. Um morfema pode ter diferentes realizações (morphs) em diferentes contextos. Por exemplo, o morfema verbal do do inglês tem três pronúncias bem distintas nas palavras do, does (com o sufixo -es) e don't (com a aposição do advérbio not em forma contracta -n't). Tais diferentes formas de um morfema são chamados de alomorfos. Os padrões de combinações de palavras de uma linguagem são conhecidos como sintaxe. O termo gramática usualmente cobre sintaxe e morfologia. O estudo dos significados das palavras e das construções sintáticas é chamado de semântica.
  • 4. FALANTES, COMUNIDADES LINGUÍSTICAS E UNIVERSAIS LINGUÍSTICOS Os linguistas também diferem em quão grande é o grupo de usuários das linguagens que eles estudam. Alguns analisam detalhadamente a linguagem ou o desenvolvimento da linguagem de um dado indivíduo. Outros estudam a linguagem de toda uma comunidade, como por exemplo a linguagem de todos os que falam o Black English Vernacular. Outros ainda tentam encontrar conceitos linguísticos universais que se apliquem, em algum nível abstrato, a todos os usuários de qualquer linguagem humana. Esse último projeto tem sido defendido por Noam Chomsky e interessa a muitas pessoas que trabalham nas áreas de psicolinguística e de Ciência da Cognição. A pressuposição é que existem propriedades universais na linguagem humana que permitiriam a obtenção de importantes e profundos entendimentos sobre a mente humana. FALA VERSUS ESCRITA Alguns linguistas contemporâneos acham que a fala é um objeto de estudo mais importante do que a escrita. Talvez porque ela seja uma característica universal dos seres humanos, e a escrita não (pois existem muitas culturas que não possuem a escrita). O fato de as pessoas aprenderem a falar e a processar a linguagem oral mais facilmente e mais precocemente do que a linguagem escrita também é outro fator. Alguns (veja cientistas da cognição) acham que o cérebro tem um "módulo de linguagem" inato e que podemos obter conhecimento sobre ele estudando mais a fala que a escrita. A escrita também é muito estudada e novos meios de estudá-la são constantemente criados. Por exemplo, na intersecção do corpus linguístico e da linguística computacional, os modelos computadorizados são usados para estudar milhares de exemplos da língua escrita do Wall Street Journal, por exemplo. Bases de dados semelhantes sobre a fala já existem, um dos destaques é o Child Language Data Exchange System6 ou, em tradução livre, "Sistema de Intercâmbio de Dados da Linguagem Infantil". DESCRIÇÃO E PRESCRIÇÃO Provavelmente, a maior parte do trabalho feito atualmente sob o nome de linguística é puramente descritivo. Há, também, alguns profissionais (e mesmo amadores) que procuram estabelecer regras para a linguagem, sustentando um padrão particular que todos devem seguir. As pessoas atuantes nesses esforços de descrição e regulamentação têm sérias desavenças sobre como e por que razão a linguagem deve ser estudada. Esses dois grupos podem descrever o mesmo fenômeno de modos diferentes, em linguagens diferentes. Aquilo que, para um grupo é uso incorreto, para o outro é uso idiossincrático, ou apenas simplesmente o uso de um subgrupo particular (geralmente menos poderoso socialmente do que o subgrupo social principal, que usa a mesma linguagem). Em alguns contextos, as melhores definições de linguística e linguista podem ser: aquilo estudado em um típico departamento de linguística de uma universidade e a pessoa que ensina em tal departamento. A linguística, nesse sentido estrito, geralmente não se refere à
  • 5. aprendizagem de outras línguas que não a nativa do estudioso (exceto quando ajuda a criar modelos formais de linguagem). Especialistas em linguística não realizam análise literária e não se aplicam a esforços para regulamentar como aqueles encontrados em livros como “The Elements of Style” (Os Elementos de Estilo, em tradução livre), de Strunk e White. Os linguistas procuram estudar o que as pessoas efetivamente fazem, nos seus esforços para comunicar usando a linguagem, e não o que elas deveriam fazer. NÍVEIS DE LÍNGUA Os níveis de língua ou variações difásicas resultam da adequação do uso da língua a cada situação particular de comunicação. Assim, um mesmo falante pode adoptar diferentes registos no mesmo dia, consoante o grau de familiaridade que tem com os interlocutores, o tipo de situação em que fala ou escreve e até a mensagem que pretende transmitir. Um exemplo: enquanto aos amigos podemos dizer bué, aos professores já diremos muito e num trabalho escrito ainda poderemos optar por deveras ou extremamente. Podemos, então, falar de graus ou níveis de língua: do mais baixo (popular) para o mais elevado (literário). Porém, a mudança de registo não se verifica apenas no léxico. Também na construção das frases e até na pronúncia das palavras há diferenças, de uns registos para os outros. A língua apresenta-se como património comum, principal meio e instrumento de identidade do ser humano, e unidade nacional. A expressão "registos linguísticos" designa os diversos estilos que um falante pode (ou deve) usar de acordo com a situação comunicativa em que participa. Para além disto, as intenções e os objetivos de cada indivíduo na situação de comunicação e o seu nível social e/ou cultural condicionam o nível de língua utilizado. Os níveis de língua são variedades de realizações da língua e dependem, assim, quer do nível cultural, do meio social ou da situação em que se encontra o emissor e do recetor a quem se dirige, quer dos estados de evolução da língua através dos tempos. De acordo com as situações da comunicação, são várias as designações: - A língua cuidada recorre à expressão bem elaborada; tem perfeição estrutural e precisão vocabular. - A língua corrente (média ou normal) usa termos e estruturas correntes de acordo com a norma, com o padrão. - A língua familiar usada nas relações do quotidiano, entre familiares ou amigos; com vocabulário pouco rigoroso. - A língua popular revela despreocupação nas construções sintáticas e correção do vocabulário; é marcadamente oral e espontânea. Pode surgir como: regionalismo (falares característicos de certas regiões do País), gíria (expressões ou falares característicos de certos grupos profissionais e sociais) ou calão (expressões ou formas marginais, que resultam de situações particulares). Fala-se também em língua literária, mas esta não é considerada um nível de língua. Resulta de uma preocupação artística e não se orienta para a comunicação prática. Recorre muitas vezes aos diversos níveis de língua, embora seja frequente fixar-se na língua cuidada. Segundo alguns autores, devemos ainda considerar a existência de:
  • 6. - língua técnica e científica que compreende termos técnicos e/ou científicos; - língua mista (crioulo) que é uma mistura de línguas de comunidades diferentes. Usada com frequência quando certos povos impuseram a sua língua que acabou por se misturar com as línguas nativas.
  • 7. .CONCLUSÃO Linguística é essencial considerar a padronização linguística com o ensino de norma culta nas escolas. O que se considera erro gramatical é apenas uma diferença entre os dois dialectos e não entender essa razão é o mesmo que não pesquisar, ir a fundo nos estudos linguísticos e deixar de entender que no Brasil existe apenas uma língua, mas com muitas variações para ser estudadas, analisadas e respeitadas.