Information quality in personality judgment: The value of personal disclosure
Andrew Beer e Cody Brooks
Resumo: Examinada a qualidade relativa de diferentes tipos de informação e seus efeitos sobre a precisão no julgamento sobre tipos de personalidade. Trata-se do exame do uso de Informação e seus efeitos. São abordados temas como percepção; características da informação (precisão) e aspectos de qualidade. Aplicação específica de um campo de conhecimento.
Local: Journal of Research in Personality 45 (2011) 175–185
Data Quality Through Model Quality: A Quality Model for Measuring and Improvi...
Avaliando a Qualidade da Informação no Julgamento de Personalidade
1. QUALIDADE DA INFORMAÇÃO
NO JULGAMENTO DE PERSONALIDADE
Bárbara Cabral da Conceição
EGC 9105 - Qualidade da Informação
Engenharia e Gestão do Conhecimento / UFSC
3. INTRODUÇÃO
Pesquisas em percepção da personalidade provêm
evidências para um efeito “intimidade”
(Acquaintenanceship effect) ou a tendência a se
tornarem mais precisos os julgamentos de uma
personalidade.
Contudo os específicos processos pelos quais as
pessoas se tornam mais íntimas a outros
permanecem relativamente misteriosos
4. FUNDER’S REALIZE ACCURACY MODEL
UM MODELO DE PROXIMIDADE
Funder sugeriu 4 moderadores em potencial:
Bons julgamentos
Bons alvos
Bons traços
Boa informação
Apenas recentemente (1995) alguns pesquisadores
começaram a ter interesse no que constitui uma “Boa
Informação”
5. DIMENSÕES DE INFORMAÇÃO RELEVANTES À
PERSONALIDADE
Existem 2 formas de adquirir informação relevante à
personalidade
Observação do comportamento
Comunicação Direta
Cada um destes domínios pode se diferenciar
quando à qualidade e quantidade de informação:
Observação do
Comportamento
Comunicação
Direta
Qualidade Quantidade Qualidade Quantidade
+
6. QUALIDADE X QUANTIDADE DE INFORMAÇÃO NO
JULGAMENTO DE PERSONALIDADE
Quantidade de informação é relativamente simples
de avaliar
Qualidade da informação ainda é uma esfera
ambígua e indefinida
7. NO ESTUDO OS AUTORES...
Buscaram conceitualmente as teorias em qualidade
da informação no domínio de intimidade pessoal
(self-diclosure)
Examinaram a validade dessas teorias
Como?
Manipulação de conteúdos de informação com pouca
instrução para grupos de pessoas não previamente
íntimas para prover informação sobre eles mesmos em
diferentes tópicos
Condições: pessoas que revelaram 3 informações
relacionadas a “valores” e pessoas que revelaram 3
informações relacionadas a “fatos”.
8. MÉTODO
Grupos de 2-5 pessoas (que não se conheciam previamente)
Completaram sua própria avaliação usando o BIF (Big Five
Inventory) para classificação em níveis de:
“Neuroticism”;
“Extraversion”;
“Openess”;
Agreebleness;
“Conscientouness”.
Randomicamente submetidos a uma das condições:
“Valores”: os participantes precisavam revelar três coisas
que são muito importantes na vida deles
“Fatos”: os participantes precisavam revelar três coisas
que eram incomuns sobre eles (O que diferencia você da
maioria?)
9. MÉTODO
Cada participante serviu de Juiz (ator) e de Alvo
(Observador)
O ator respondia o questionário sobre si mesmo
O observador respondia o questionário sobre o ator
Foi enviado um e-mail a quem conhecia o ator para
responder o questionário BFI também
10. RESULTADOS
A função Ator-observador variou conforme o tipo de
revelação
Atores consideraram “Valores” mais importantes
Observadores consideram “Fatos” mais importantes
Precisão foi operacionalidade usando:
Consenso : 1 ou mais observadores com um 1 alvo em
comum
Acordo entre pares (self-peer): medida de concordância
do próprio resultado com o resultado de 1 ou mais
observadores.
Precisão Realista: composto por um agregado de auto-
avaliações e avaliações de informantes conhecidos.
11. RESULTADOS
Correlação entre informante do grupo e auto-informante
mostraram significante concordância sobre a personalidade-
alvo para todos os 5 traços avaliados.
Atores e observadores acreditavam que informação sobre
“Valores” eram mais importantes do que informação sobre
“Fatos”, no entanto não foi encontrada nenhum tipo de
vantagem de uma em relação à outra de uma forma geral
Revelações de “Fatos” pareceu ser relativamente útil sob o
traço “Consciência” (Conscientiouness)
Centrados em hábitos pessoais, hobbies e preferências.
Hábitos e Preferências parecem prover mais informações acerca de
meticulosidade, que é mais ligado realmente à “Consciência”.
12. CONCLUSÃO
Não existe um modelo atual para avaliar a
qualidade relativa de informações no que se refere
a julgamentos de traços.
Assim, não há nenhum consenso no que constitui''
boa informação.''
Há esperanças que pesquisas futuras possam
preencher esta lacuna, especificamente enfocando
que determinados trechos de informação, seja na
comunicação direta ou na observação
comportamental, sejam mais utilizados no
diagnóstico da avaliação de diferentes dimensões
de características/traços.
13. AVANÇOS
Em primeiro lugar: as teorias leigas da qualidade
da informação são consistentes, eles podem não
ser totalmente corretas.
Em segundo lugar: foi destacado o valor da auto-
revelação de forma geral.
Este subtipo de comunicação direta parece fornecer
uma clara vantagem em termos de precisão em relação
às situações em que tal comunicação está ausente.
Ou seja, falar de si mesmo, mesmo que muito breve,
pode servir para esclarecer a identidade de alguém
para os outros.