A diversidade sexual refere-se às diferentes formas de expressão da sexualidade humana. Embora as pessoas compartilhem similaridades biológicas, as convenções sociais variam entre grupos. A diversidade sexual inclui orientações como homossexualidade e bissexualidade, que historicamente foram marginalizadas, mas cujos direitos vêm sendo reconhecidos no Brasil.
1. Diversidade Sexual
Diversidade Sexual é o termo usado para designar as várias formas de expressão da
sexualidade humana.
A expressão diversidade sexual só pode ser analisada se for possível
compreender e aceitar que a Humanidade pode apresentar similaridades biológicas,
mas no que tange às convenções sociais adotadas por cada comunidade de indivíduos,
as diferenças podem ser gritantes. Isso porque a estruturação de cada organização
social passa pela elaboração de fundamentos, normas e sistemas a ela inerentes, os
quais se distinguem dos criados por outros grupos.
Este conceito define as diversas faces assumidas pela esfera sexual humana.
Quando se leva em conta o grau de complexidade da interação social, das diferenças
culturais, dos idiomas e hábitos distintos, entre outros elementos que conferem
identidade às diferentes sociedades, é mais fácil compreender a diversidade sexual.
Esta diversidade não se limita apenas ao exercício do sexo, mas igualmente a
tudo que configura a sexualidade – as experiências de vida, os costumes assimilados ao
longo da existência, as emoções, os apetites, o modo de agir e a forma como as
pessoas se vêem e são vistas pelos outros.
2. Ela também engloba a multiplicidade de expressões, práxis, experiências,
aspirações, identidades e atuações que divergem dos moldes convencionais, adotados
pelos heterossexuais, completamente aceitos e assimilados pela sociedade. Os demais
gêneros, considerados socialmente transviados – gays, lésbicas, bissexuais, travestis,
transgêneros, entre outros -, encontram geralmente sua forma de expressão na
militância cultural e artística, em eventos como o Festival Mix Brasil da Diversidade
Sexual.
Esta mostra compreende a transmissão de filmes e vídeos sobre questões
ligadas a estas identidades sexuais; anualmente são exibidas cerca de 150 películas,
em grande parte compostas por curtas-metragens, em cinemas das capitais e
municípios brasileiros. Este país é também sede da célebre Parada Gay e do Mercado
Mundo Mix.
A existência de sexualidades heterodoxas não é uma marca do mundo
contemporâneo. Desde tempos ancestrais pessoas do mesmo sexo se atraem; na
antiga Grécia, por exemplo, era habitual o relacionamento entre homens, pois era um
hábito cultural jovens passarem uma fração de sua existência ao lado de um filósofo
mais velho, que lhes transmitiria suas experiências não só na esfera filosófica, mas
também a arte dos combates e do amor. Nesta época, portanto, não havia preconceito
com relação a esta modalidade de interação sexual, pois esta espécie de união era
comum, e até mesmo estimulada pelas convenções desta civilização.
A homofobia é proibida por leis no Brasil, que através de artigos contidos na
Constituição de 1988 protegem as minorias sexuais deste país. Há também um projeto
que pretende adicionar o termo ‘orientação sexual’ no artigo que rege esta questão,
para que o preconceito seja completamente erradicado. O Estatuto da Criança e do
Adolescente também defende os infantes desta espécie de discriminação.
As punições contra este assédio vão desde o mero aviso, até a negação da
permissão para que a instituição preconceituosa continue atuando, passando pela
aplicação de multas ao mesmo. Casais de homossexuais já começam a conquistar o
direito de adotar crianças, e a Previdência dá os primeiros passos na direção da
concessão de benefícios aos parceiros homossexuais de segurados do INSS.
Fontes:
http://www.adolescencia.org.br/adolescencia/interna.asp?menu=4&menu1=12&men
u2=&divcont=sim
http://www.infoescola.com