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TEXTO 01 (questões 1, 2 e 3)

                          HISTÓRIA MEIO AO CONTRÁRIO

                                                                       Ana Maria Machado

 1         ... E então eles se casaram, tiveram uma filha linda como um
 2   raio de sol e viveram felizes para sempre...
 3         Tem muita história que acaba assim. Mas este é o começo da
 4   nossa. Quer dizer, se a gente tem que começar em algum lugar, pode
 5   muito bem ser por aí.
 6         Vai ser a história da filha desses tais que se casaram e viveram
 7   felizes para sempre. E a história dos filhos começa mesmo é na
 8   história dos pais. Ou na dos avós, bisavós, tataravós ou
 9   requetatatataravós - se alguém conseguir dizer isso e se lembrar de
10   todas essas pessoas.
11         Bom, tem alguém que lembra. Índio lembra. Em muitas tribos,
12   pelo menos. Quando chega a noite e todo mundo se junta em volta
13   da fogueira, muitas vezes os mais velhos ficam contando as histórias
14   de todos os antepassados: avós, bisavós, todos esses que vieram
15   antes, até chegar a vinte.
16         De todos eles, cada índio tem que saber pelo menos duas coisas
17   - onde está enterrado o umbigo e onde está enterrado o crânio. Quer
18   dizer, onde o bebezinho nasceu e onde depois a pessoa morreu.
19         Mas isso é coisa de índio. Homem branco hoje em dia não liga
20   mais para essas coisas. Prefere saber escalação de time de futebol,
21   anúncio de televisão, capitais de países, marcas de automóveis e
22   outras sabedorias civilizadas. Você sabe a história dos seus pais? E
23   dos seus avós? E dos seus bisavós? Eu também não sei muito não.
24   Mas quando não sei invento. [...]

     MACHADO, Ana Maria. História meio ao contrário. 7 ed. São Paulo: Editora Ática,
                                                                              1986.



     QUESTÃO 01

     Qual a melhor interpretação para o título do texto?

     (a)   Uma história difícil de entender.
     (b)   Uma história inventada.
     (c)   Uma história diferente: começa pelo final.
     (d)   Uma história típica de índios.




                                                                                       1
QUESTÃO 02

     No texto, linhas 19 e 20, lemos: “Homem branco hoje em dia não liga
     mais para essas coisas.” Nesta frase, qual o valor das palavras
     sublinhadas em relação ao texto?

     (a)   saber a história dos antepassados.
     (b)   reunir-se em volta de uma fogueira
     (c)   enterrar o umbigo
     (d)   enterrar o crânio


     QUESTÃO 03

     “Eu também não sei muito não. Mas quando não sei invento.” (linhas
     23 e 24) Esta frase responde a que pergunta que aparece no texto?

     (a)   Qual a escalação do time de futebol para o qual você torce?
     (b)   Você se lembra de algum anúncio de televisão?
     (c)   Qual a capital dos países da América do Sul?
     (d)   Você sabe a história dos seus pais, dos seus avós e dos seus
           bisavós?



     TEXTO 2 (questões 4, 5 e 6)

                               FIM DO MUNDO
                                                             Monteiro Lobato

 1       --- Ah! Foi uma das coisas mais curiosas da história humana: o
 2   ano 1000.
 3       --- O ano 1000? --- repetiu Narizinho franzindo a testa. --- Coisa
 4   curiosa por quê?
 5       --- Porque era o ano marcado para o fim do mundo. Por causa de
 6   certa frase da Bíblia a Europa inteira se convenceu de que o mundo
 7   iria acabar no ano 1000. Para a maior parte dos europeus isso seria
 8   uma verdadeira felicidade, tal o estado de miséria em que viviam.
 9   Consideravam-se tão desgraçados, tão infelizes... Que bom se
10   morressem todos de uma vez! Iriam direitinhos para o céu. Mas como
11   para o céu só poderiam ir os bons, os que praticassem o bem na
12   terra --- toca toda gente a praticar o bem, com o olho ferrado na
13   recompensa futura. Outros havia, entretanto nada ansiosos pelo fim
14   do mundo: os ricos, os que possuíam alguma coisa e de nenhum
15   modo se consideravam infelizes. Esses tratavam de aproveitar a vida,
16   de gozar o possível, uma vez que tudo ia acabar-se. O resultado

                                                                          2
17   dessa crença geral no fim do mundo foi um desastre. Ninguém queria
18   trabalhar, nem estudar, nem começar qualquer obra nova. Para quê?
19   Não estavam tão perto do fim de tudo?
20       --- E afinal?
21       --- Afinal chegou o tal ano 1000 --- e nada aconteceu. O sol
22   continuou a levantar-se pela manhã e deitar-se à tarde. Veio a
23   primavera; depois, o verão, o outono e o inverno --- tudo como
24   sempre. Foi um desapontamento geral.
25       --- Desapontamento ou contentamento, vovó?
26       --- As duas coisas. Mas surtiram logo os sabichões, que
27   explicaram ter havido um erro na contagem; o fim do mundo seria no
28   ano seguinte. E o mundo toca a esperar mais um ano. Passou-se
29   mais esse ano e nada. Nada do mundo acabar... Outros sabichões
30   apareceram que explicaram que a data dos mil anos devia ser
31   contada da morte de Cristo e não do seu nascimento --- e toca o
32   povo a esperar pacientemente que se passassem mais trinta e três
33   anos e nada. O mundo continuava vivinho como sempre. Houve
34   explicações dos sábios, e novas esperas. Por fim a profecia do milênio
35   ficou desmoralizada e todos foram voltando ao trabalho.
36       --- Que interessante! --- exclamou Pedrinho. --- eu queria estar lá
37   para ver as idéias daquela gente, discutir com eles...

           LOBATO, Monteiro. Historia do Mundo para as Crianças. 16 ed. São Paulo:
                                                                Brasiliense, 19692



     QUESTÃO 4

     O texto FIM DO MUNDO é:

     (a)   Um capítulo de um livro de literatura para crianças.
     (b)   Um texto religioso da Bíblia Sagrada.
     (c)   Um texto didático de História.
     (d)   Versos de um poema.


     QUESTÃO 5

     Pela leitura do texto, a história na crença na profecia do fim do
     mundo no ano 1000, na Europa, resultou em quê?

     (a)   Ela mostrou que nunca devemos duvidar das profecias.
     (b)   Ela trouxe felicidade para quem estava na miséria.
     (c)   .Todas as pessoas começaram a praticar o bem.
     (d)   Um desastre, porque ninguém queria mais fazer coisa alguma.


                                                                                3
QUESTÃO 6

     Respectivamente, qual o sentido das palavras sublinhadas no
     contexto da frase “[...] toca toda gente a praticar o bem, com o olho
     ferrado na recompensa futura.” (linha 12)?

     (a)   Dar um sinal por meio de toque./desconfiado.
     (b)   Apressar. / Fixo, atento.
     (c)   Aproximar-se de./ Em péssimo estado.
     (d)   Bater./ Em situação muito difícil

     TEXTO 3 (questões 7 e 8)

                                  O PINTASSILGO
                                                                  Leonardo Da Vinci

 1         Ao voltar para o ninho, trazendo no bico uma minhoca, o pintassilgo
 2   não encontrou seus filhotes. Alguém os havia levado embora durante sua
 3   ausência.
 4         Começou a procurá-los por toda parte, chorando e gritando. A
 5   floresta inteira ecoava seus gritos, mas ninguém respondia.
 6         Dia e noite, sem comer nem dormir, o pintassilgo procurou seus
 7   filhotes, examinando todas as árvores e olhando dentro de todos os
 8   ninhos.
 9         Certo dia um pássaro lhe disse:
10         — Acho que vi seus filhotes na casa do fazendeiro.
11         O pintassilgo voou, cheio de esperança, e logo chegou à casa do
12   fazendeiro. Pousou no telhado, mas lá não havia ninguém. Voou para o
13   pátio — ninguém.
14         Então, levantando a cabeça, viu uma gaiola pendurada do lado de
15   fora de uma janela. Os filhotes estavam presos lá dentro.
16         Ao verem a mãe subindo pela grade da gaiola, os filhotes começaram
17   a piar, suplicando-lhe que os libertasse. O pintassilgo tentou quebrar as
18   grades com o bico e com as patas, mas foi em vão.
19         Em seguida, com um grito de grande tristeza, voou novamente para
20   a floresta.
21         No dia seguinte o pintassilgo voltou para junto da gaiola dentro da
22   qual seus filhotes estavam presos. Fitou-os longamente, com o coração
23   carregado de tristeza. Em seguida alimentou-os um a um, através das
24   grades, pela última vez.
25         Levara-lhes uma erva venenosa, e os passarinhos morreram.
26         — Antes a morte — disse o pintassilgo — do que perder a liberdade.

             Leonardo da Vinci. Fábulas e lendas. Interpretadas e transcritas por Bruno
                                    Nardini. São Paulo, Círculo do Livro, s.d. p. 22-23.



                                                                                      4
QUESTÃO 7

Qual a temática fundamental da fábula?

(a)   O valor e a importância da fauna e da flora.
(b)   Os laços de família.
(c)   O valor e o conceito de liberdade.
(d)   O egoísmo e a crueldade.


QUESTÃO 8

     “Antes a morte do que perder a liberdade.” (linha 26). O que
esta frase representa para a história?

(a)   O triste destino dos que perdem a liberdade.
(b)   A explicação para a morte dos pássaros.
(c)   O lamento do pássaro pela perda dos filhotes.
(d)   A justificativa do pássaro para sua a atitude.


TEXTO 4 (questões 9 e 10)




                                                                5
QUESTÃO 9

Por que Chico Bento está plantando uma árvore?

(a)   Para agradar seu amigo Zé Lelé.
(b)   Por que gosta muito de goiaba.
(c)   Para ser cortada como as outras.
(d)   Para combater o desmatamento.



QUESTÃO 10

Qual dos itens abaixo, melhor completaria o significado da palavra
“esperança” no segundo quadrinho?

(a)   Esperança de acompanhar o crescimento de uma árvore.
(b)   Esperança de combate à miséria e à fome.
(c)   Esperança de viver em harmonia com a natureza.
(d)   Esperança de despoluir o meio ambiente.




                                                                 6

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  • 1. TEXTO 01 (questões 1, 2 e 3) HISTÓRIA MEIO AO CONTRÁRIO Ana Maria Machado 1 ... E então eles se casaram, tiveram uma filha linda como um 2 raio de sol e viveram felizes para sempre... 3 Tem muita história que acaba assim. Mas este é o começo da 4 nossa. Quer dizer, se a gente tem que começar em algum lugar, pode 5 muito bem ser por aí. 6 Vai ser a história da filha desses tais que se casaram e viveram 7 felizes para sempre. E a história dos filhos começa mesmo é na 8 história dos pais. Ou na dos avós, bisavós, tataravós ou 9 requetatatataravós - se alguém conseguir dizer isso e se lembrar de 10 todas essas pessoas. 11 Bom, tem alguém que lembra. Índio lembra. Em muitas tribos, 12 pelo menos. Quando chega a noite e todo mundo se junta em volta 13 da fogueira, muitas vezes os mais velhos ficam contando as histórias 14 de todos os antepassados: avós, bisavós, todos esses que vieram 15 antes, até chegar a vinte. 16 De todos eles, cada índio tem que saber pelo menos duas coisas 17 - onde está enterrado o umbigo e onde está enterrado o crânio. Quer 18 dizer, onde o bebezinho nasceu e onde depois a pessoa morreu. 19 Mas isso é coisa de índio. Homem branco hoje em dia não liga 20 mais para essas coisas. Prefere saber escalação de time de futebol, 21 anúncio de televisão, capitais de países, marcas de automóveis e 22 outras sabedorias civilizadas. Você sabe a história dos seus pais? E 23 dos seus avós? E dos seus bisavós? Eu também não sei muito não. 24 Mas quando não sei invento. [...] MACHADO, Ana Maria. História meio ao contrário. 7 ed. São Paulo: Editora Ática, 1986. QUESTÃO 01 Qual a melhor interpretação para o título do texto? (a) Uma história difícil de entender. (b) Uma história inventada. (c) Uma história diferente: começa pelo final. (d) Uma história típica de índios. 1
  • 2. QUESTÃO 02 No texto, linhas 19 e 20, lemos: “Homem branco hoje em dia não liga mais para essas coisas.” Nesta frase, qual o valor das palavras sublinhadas em relação ao texto? (a) saber a história dos antepassados. (b) reunir-se em volta de uma fogueira (c) enterrar o umbigo (d) enterrar o crânio QUESTÃO 03 “Eu também não sei muito não. Mas quando não sei invento.” (linhas 23 e 24) Esta frase responde a que pergunta que aparece no texto? (a) Qual a escalação do time de futebol para o qual você torce? (b) Você se lembra de algum anúncio de televisão? (c) Qual a capital dos países da América do Sul? (d) Você sabe a história dos seus pais, dos seus avós e dos seus bisavós? TEXTO 2 (questões 4, 5 e 6) FIM DO MUNDO Monteiro Lobato 1 --- Ah! Foi uma das coisas mais curiosas da história humana: o 2 ano 1000. 3 --- O ano 1000? --- repetiu Narizinho franzindo a testa. --- Coisa 4 curiosa por quê? 5 --- Porque era o ano marcado para o fim do mundo. Por causa de 6 certa frase da Bíblia a Europa inteira se convenceu de que o mundo 7 iria acabar no ano 1000. Para a maior parte dos europeus isso seria 8 uma verdadeira felicidade, tal o estado de miséria em que viviam. 9 Consideravam-se tão desgraçados, tão infelizes... Que bom se 10 morressem todos de uma vez! Iriam direitinhos para o céu. Mas como 11 para o céu só poderiam ir os bons, os que praticassem o bem na 12 terra --- toca toda gente a praticar o bem, com o olho ferrado na 13 recompensa futura. Outros havia, entretanto nada ansiosos pelo fim 14 do mundo: os ricos, os que possuíam alguma coisa e de nenhum 15 modo se consideravam infelizes. Esses tratavam de aproveitar a vida, 16 de gozar o possível, uma vez que tudo ia acabar-se. O resultado 2
  • 3. 17 dessa crença geral no fim do mundo foi um desastre. Ninguém queria 18 trabalhar, nem estudar, nem começar qualquer obra nova. Para quê? 19 Não estavam tão perto do fim de tudo? 20 --- E afinal? 21 --- Afinal chegou o tal ano 1000 --- e nada aconteceu. O sol 22 continuou a levantar-se pela manhã e deitar-se à tarde. Veio a 23 primavera; depois, o verão, o outono e o inverno --- tudo como 24 sempre. Foi um desapontamento geral. 25 --- Desapontamento ou contentamento, vovó? 26 --- As duas coisas. Mas surtiram logo os sabichões, que 27 explicaram ter havido um erro na contagem; o fim do mundo seria no 28 ano seguinte. E o mundo toca a esperar mais um ano. Passou-se 29 mais esse ano e nada. Nada do mundo acabar... Outros sabichões 30 apareceram que explicaram que a data dos mil anos devia ser 31 contada da morte de Cristo e não do seu nascimento --- e toca o 32 povo a esperar pacientemente que se passassem mais trinta e três 33 anos e nada. O mundo continuava vivinho como sempre. Houve 34 explicações dos sábios, e novas esperas. Por fim a profecia do milênio 35 ficou desmoralizada e todos foram voltando ao trabalho. 36 --- Que interessante! --- exclamou Pedrinho. --- eu queria estar lá 37 para ver as idéias daquela gente, discutir com eles... LOBATO, Monteiro. Historia do Mundo para as Crianças. 16 ed. São Paulo: Brasiliense, 19692 QUESTÃO 4 O texto FIM DO MUNDO é: (a) Um capítulo de um livro de literatura para crianças. (b) Um texto religioso da Bíblia Sagrada. (c) Um texto didático de História. (d) Versos de um poema. QUESTÃO 5 Pela leitura do texto, a história na crença na profecia do fim do mundo no ano 1000, na Europa, resultou em quê? (a) Ela mostrou que nunca devemos duvidar das profecias. (b) Ela trouxe felicidade para quem estava na miséria. (c) .Todas as pessoas começaram a praticar o bem. (d) Um desastre, porque ninguém queria mais fazer coisa alguma. 3
  • 4. QUESTÃO 6 Respectivamente, qual o sentido das palavras sublinhadas no contexto da frase “[...] toca toda gente a praticar o bem, com o olho ferrado na recompensa futura.” (linha 12)? (a) Dar um sinal por meio de toque./desconfiado. (b) Apressar. / Fixo, atento. (c) Aproximar-se de./ Em péssimo estado. (d) Bater./ Em situação muito difícil TEXTO 3 (questões 7 e 8) O PINTASSILGO Leonardo Da Vinci 1 Ao voltar para o ninho, trazendo no bico uma minhoca, o pintassilgo 2 não encontrou seus filhotes. Alguém os havia levado embora durante sua 3 ausência. 4 Começou a procurá-los por toda parte, chorando e gritando. A 5 floresta inteira ecoava seus gritos, mas ninguém respondia. 6 Dia e noite, sem comer nem dormir, o pintassilgo procurou seus 7 filhotes, examinando todas as árvores e olhando dentro de todos os 8 ninhos. 9 Certo dia um pássaro lhe disse: 10 — Acho que vi seus filhotes na casa do fazendeiro. 11 O pintassilgo voou, cheio de esperança, e logo chegou à casa do 12 fazendeiro. Pousou no telhado, mas lá não havia ninguém. Voou para o 13 pátio — ninguém. 14 Então, levantando a cabeça, viu uma gaiola pendurada do lado de 15 fora de uma janela. Os filhotes estavam presos lá dentro. 16 Ao verem a mãe subindo pela grade da gaiola, os filhotes começaram 17 a piar, suplicando-lhe que os libertasse. O pintassilgo tentou quebrar as 18 grades com o bico e com as patas, mas foi em vão. 19 Em seguida, com um grito de grande tristeza, voou novamente para 20 a floresta. 21 No dia seguinte o pintassilgo voltou para junto da gaiola dentro da 22 qual seus filhotes estavam presos. Fitou-os longamente, com o coração 23 carregado de tristeza. Em seguida alimentou-os um a um, através das 24 grades, pela última vez. 25 Levara-lhes uma erva venenosa, e os passarinhos morreram. 26 — Antes a morte — disse o pintassilgo — do que perder a liberdade. Leonardo da Vinci. Fábulas e lendas. Interpretadas e transcritas por Bruno Nardini. São Paulo, Círculo do Livro, s.d. p. 22-23. 4
  • 5. QUESTÃO 7 Qual a temática fundamental da fábula? (a) O valor e a importância da fauna e da flora. (b) Os laços de família. (c) O valor e o conceito de liberdade. (d) O egoísmo e a crueldade. QUESTÃO 8 “Antes a morte do que perder a liberdade.” (linha 26). O que esta frase representa para a história? (a) O triste destino dos que perdem a liberdade. (b) A explicação para a morte dos pássaros. (c) O lamento do pássaro pela perda dos filhotes. (d) A justificativa do pássaro para sua a atitude. TEXTO 4 (questões 9 e 10) 5
  • 6. QUESTÃO 9 Por que Chico Bento está plantando uma árvore? (a) Para agradar seu amigo Zé Lelé. (b) Por que gosta muito de goiaba. (c) Para ser cortada como as outras. (d) Para combater o desmatamento. QUESTÃO 10 Qual dos itens abaixo, melhor completaria o significado da palavra “esperança” no segundo quadrinho? (a) Esperança de acompanhar o crescimento de uma árvore. (b) Esperança de combate à miséria e à fome. (c) Esperança de viver em harmonia com a natureza. (d) Esperança de despoluir o meio ambiente. 6