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PRODUÇÃO ONSHORE E OFFSHORE
PERFURAÇÃO
( BREVE RESUMO )
A perfuração de um poço de petróleo é realizada através de uma sonda, uma grande estrutura que
contém diversos equipamentos responsáveis pela elevação do petróleo.
Na perfuração rotativa, as rochas são perfuradas pela ação da rotação e peso aplicados a uma
broca existente na extremidade de uma coluna de perfuração.
Os fragmentos da rocha são removidos continuamente através de um fluido de perfuração ou
lama.
O fluido é injetado por bombas para o interior da coluna de perfuração através da cabeça de
injeção, ou swivel, e retorna à superfície através do espaço anular formado pelas paredes do poço
e a coluna.
Ao atingir determinada profundidade, a coluna de perfuração é retirada do poço.
O anular entre os tubos do revestimento e as paredes do poço é cimentado com a finalidade de
isolar as rochas atravessadas pela broca, permitindo então o avanço da perfuração com
segurança.
Após a operação de cimentação, a coluna de perfuração é novamente descida no poço, tendo na
sua extremidade uma nova broca de diâmetro menor do que a do revestimento para o
prosseguimento da perfuração.
Do exposto, percebe-se que o poço é perfurado em diversas fases, caracterizadas pelos diferentes
diâmetros das brocas.
PERFURAÇÃO
( BREVE RESUMO )
Após a operação de cimentação, a coluna de perfuração é novamente descida no poço, tendo na
sua extremidade uma nova broca de diâmetro menor do que a do revestimento para o
prosseguimento da perfuração.
Do exposto, percebe-se que o poço é perfurado em diversas fases, caracterizadas pelos diferentes
diâmetros das brocas.
SISTEMAS DE PRODUÇÃO
Produção em Terra (ONSHORE): primeiro sistema a ser desenvolvido, com custos menores e
engenharia menos complexa em relação à exploração submarina.
Produção no Mar (OFFSHORE): custos elevados, com tecnologia sendo um limitante para águas
ultra-profundas.
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SONDA DE PERFURAÇÃO MARÍTIMA
( POSICIONAMENTO DINÂMICO – DP )
Para a perfuração de poços, são utilizadas as plataformas fixas, as semi-submersíveis (ancoradas
ou com posicionamento dinâmico) e os navios sonda.
A principal característica de uma sonda de posicionamento dinâmico (DP) é o fato de ela operar
sem a necessidade de sistemas de ancoragem.
O seu posicionamento é mantido através de um sistema de controle dinâmico via satélite que
determina a cada instante as coordenadas da embarcação (GPS).
Caso a sonda se desloque de sua posição original, o sistema de controle aciona propulsores
(thrusters) de tal forma que a sonda é reposicionada em seu set-point.
Os sistemas de posicionamento dinâmico são utilizados principalmente em semisubmersíveis e
navios de perfuração, geralmente em águas profundas e/ou locais onde o fundo do mar já está
congestionado por linhas submarinas. O Perigo encontra-se em lançar novas linhas de ancoragem.
Taxa diária de aluguel : 150.000,00 até 1500 mts e + 200.000,00 para profundidades maiores.
FLUIDO DE PERFURAÇÃO
( LAMA DE PERFURAÇÃO )
O fluído de perfuração pode ser à base de água, à base de óleo, à base sintética ou pneumática,
pode ser “engrossado” com diversos materiais, como casca de coco, serragem ou pode ser uma
mistura de fluídos.
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A principais funções do fluido de perfuração são: sustentar a parede do poço, resfriar a broca de
perfuração, carrear os cascalhos criados pela broca, fazer a fluidização dos sólidos durante a
ausência de bombeio, lubrificar a coluna de perfuração e prevenir hidratação de formações reativas
e danos à formação produtora.
BLOW-OUT
Blow-out é o fluxo descontrolado de fluidos da formação para a superfície, devido ao
desbalanceamento entre a pressão hidrostática da lama de perfuração ou fluido de completação e
a pressão da formação.
Para se evitar um blow-out, é necessário realizar um rigoroso controle de pressão hidrostática do
poço, para assegurar que ela sempre seja um pouco mais alta do que a pressão no interior da
formação. Com isto, os fluidos da formação não podem sair descontroladamente.
Por outro lado, a pressão no poço não pode ser muito mais alta do que no interior da formação
para evitar que o fluido de perfuração entre na formação, danificando a mesma.
O controle da pressão no poço é feito através do ajuste da densidade do fluido de perfuração que é
injetado no mesmo.
Torna-se também necessária a verificação do volume de fluido de perfuração que retorna para os
tanques.
Caso o volume que retorna seja maior do que o volume de fluido injetado, verifica-se que a
formação está expulsando fluido do poço.
Este fenômeno é chamado de kick e é um aviso da possibilidade de ocorrer um blow-out. Outra
medida preventiva é assegurar que o Blow-out Preventer (BOP) é mantido em bom estado e em
perfeitas condições de operação, para ser utilizado em caso de descontrole do poço.
Em caso de blow-out é necessário realizar intervenções para retomar o controle do poço.
Normalmente isso é feito através do uso de técnicas que permitam a injeção de fluidos no poço, de
forma que a pressão fique novamente maior do que a pressão da formação, impedindo a saída de
seus fluidos.
Em poços terrestres, pela maior facilidade de acesso à cabeça do poço, a intervenção direta no
poço é a técnica mais indicada para o combate aos blow-outs, pois possibilita maior rapidez no
controle e, conseqüentemente, menor custo.
Já em cenários de poços submarinos em água profunda, a utilização de poços de alívio (kick
wells) é a técnica mais confiável para combate de blow-outs.
Poços direcionais são perfurados para atingir o poço com blow-out em pontos pré-determinados e
permitir a injeção dos fluidos para controlá-lo.
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( Kawai – 1991 )
( Piper Alpha - 1988 )
Observação: Algumas fotos, como a Piper Alpha, referem-se a acidentes que ocorreram na
indústria de petróleo, não sendo casos de BLOW-OUTS necessariamente.
;)
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