O documento descreve a fertilização in vitro, incluindo que foi desenvolvida pelo Dr. Robert Edwards em 1969, permitindo a primeira fertilização de um óvulo humano fora do corpo. Também explica os motivos pelos quais é utilizada, como bloqueios nas trompas de Falópio, e o processo geral de como é feita a fertilização in vitro.
1. Escola Arquiteto Oliveira Ferreira
Ana Marques nº1
André Santos nº2
Fábio Prazeres nº11
Disciplina: Biologia
Ano Letivo 2011/2012
2. O que é ?
A fertilização in vitro é
também chamada de “bebé-proveta”,
devido ao facto da fecundação ocorrer
no exterior do corpo feminino, em
laboratório, e é uma das técnicas mais
utilizadas na reprodução medicamente
assistida, a fim de solucionar
problemas de infertilidade.
Esta, consiste na união dos
gâmetas masculino e feminino, em
condições controladas, nomeadamente
37ºC e em condições de assepsia
(ausência de micróbios).
3. Quem descobriu ?
Esta técnica foi desenvolvida
pelo fisiologista britânico Robert Edwards,
que, em 1969, conseguiu realizar a primeira
fertilização de um óvulo humano num tubo
de ensaio.
Este facto possibilitou-lhe a atribuição do
prémio Nobel da Medicina no ano de 2010
(aos 85 anos).
4. Porque motivo é utilizada ?
Esta técnica é aplicada quando:
As trompas de Falópio se
encontram bloqueadas ou
danificadas e não podem ser
recuperadas com o auxílio da O homem apresenta um
cirurgia. número muito reduzido de
O transporte dos gâmetas espermatozoides, se estes são de
masculino e feminino, bem como a má qualidade e/ou estes gâmetas
fecundação e o transporte do zigoto, apresentam reduzida mobilidade
não podem ocorrer. sendo incapazes de fecundar o
gâmeta feminino, mesmo quando
colocados no útero por
inseminação artificial.
6. Vantagens Desvantagens
Mulheres com laqueação podem efetuar este processo Possibilidade da mulher não conseguir engravidar, mesmo
após várias tentativas
Homens com vasectomia podem também efetuar este Risco de nascimentos múltiplos, uma vez que são
processo transferidos para o útero materno múltiplos embriões
Homens inférteis, poderão recorrer a esperma de um dador
para ter filhos através da FIV Risco de ocorrência de erro humano
Casais que possuam doenças hereditárias genéticas podem
recorrer a esta técnica, sendo escolhidos e implantados os
embriões que não apresentem a mesma doença, isto se a Risco do bebé possuir malformações congénitas
possibilidade de transmissão não for de 100%
Nesta técnica só os embriões de melhor qualidade são Técnica muito cara
transferidos para o útero materno
7. Taxa de sucesso:
A fecundação in vitro apresenta taxas de sucesso
próximas dos 29%. No entanto, em mulheres com menos de 35
anos pode ser superior
Curiosidades:
A gravidez múltipla apresenta um
risco acrescido para a mãe e para o bebé.
Consequentemente, o risco de complicações e
deficiência dos recém nascidos é também
maior. Deste modo é tão importante evitar a
ocorrência de múltiplos (sobretudo mais do
que dois gémeos).
Nadya Suleman, por Fertilização in vitro foi
mãe de oito crianças.
8. Alguns casos de “Bebés
Proveta”
Louise Joy Brown foi a
primeira bebé-proveta no
mundo.
Carlos Saleiro, ex-jogador
do Sporting, foi o primeiro
bebé-proveta que nasceu
em Portugal. Completou
25 anos em 24 de Fevereiro
de 2011