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 Os modelos que atualmente estudam
a origem e a evolução de estrelas
sugerem que as estrelas nasçam da
concentração de matéria existente em
grandes nuvens de gás e poeira. Essa
concentração ocorre por causa de
forças gravitacionais atuantes entre
cada uma das partículas dessa nuvem
ou por influências externas (outras
nuvens, estrelas etc.). Durante o
processo de contração, as partículas
da nuvem vão sendo atraídas para o
centro de gravidade dessa nuvem.
Com essa queda, elas se aceleram,
aumentando gradativamente suas
velocidades.
Proto-Estrela
 Começa a crescer o número e a
intensidade dos choques entre essas
partículas. Esses choques aquecem a
nuvem, que começa a emitir luz e
energia. As partículas da nuvem
procuram atingir sua distribuição de
menor energia. Demonstra-se que a
forma de menor energia nesse caso é
a forma esférica. Assim, a nuvem
procura se reformatar na forma
esférica. Muitas vezes, uma mesma
nuvem se fragmenta formando
diversas configurações esféricas.
 Depois que a proto-estrela se forma, ela continua a
se concentrar e diminuir de tamanho. Nessa
contração a temperatura interna aumenta
bastante, a ponto de ionizar os átomos aí
existentes, retirando os elétrons que giram em
torno do núcleo atômico. O interior da proto-
estrela passa a ser constituído não mais de
átomos, mas sim de uma mistura de prótons e
elétrons, basicamente. A essa mistura dá-se o
nome de plasma, conhecido como sendo o quarto
estado físico da matéria.
 Devido à alta temperatura, os prótons apresentam
um movimento muito intenso. Alguns deles podem
se chocar, e apesar das forças de repulsão
eletrostática que procuram repelir cargas elétricas
de mesmos nomes, a velocidade desses prótons
pode ser tão grande que eles conseguem suplantar
essa repulsão e se unirem entre si. Quando ocorre
a fusão desses prótons, diz-se que foi feita uma
fusão nuclear. É quando começam as reações de
fusão nuclear no interior da proto-estrela que
dizemos que nasceu uma estrela.
Nascimento de uma Estrela
 Durante as fases iniciais da vida de
uma estrela, ela ainda continua
contraindo e emitindo luz e podendo
perder parte de sua massa. Um
estágio pelo qual passa grande parte
das estrelas jovens é chamado de
estágio T Tauri, que antecede o
ingresso da estrela na sua idade
adulta. Esse nome vem da primeira
estrela em que tal fato foi descoberto:
estrela T da constelação do Touro. É
uma fase na qual ela ainda está
parcialmente imersa na nuvem de gás
que lhe deu origem. Parte dessa
camada de gás é ejetada da estrela,
ocorrendo uma espécie de “vento
estelar” ou seja partículas parecem
estar sendo “assopradas” embora da
estrela.
Estrelas Jovens
 Quando a estrela entra numa fase de
equilíbrio, na qual seu diâmetro fica
praticamente constante, podemos
dizer que a estrela entrou na fase
adulta de sua vida. Tecnicamente esse
período é conhecido como Sequência
Principal. É nesse estágio que a
estrela vai passar a maior parte de
sua vida adulta, e só vai sair dessa
fase quando não houver mais reação
de fusão nuclear transformando
hidrogênio em hélio no seu interior. O
tempo durante o qual uma estrela fica
na Sequência Principal depende
fundamentalmente da massa da
estrela: quanto menor for a massa,
menos tempo a estrela fica nessa fase.
Estrelas na Sequência Principal
 É a fusão nuclear que fornece energia
para que o interior estelar se
mantenha com uma pressão térmica
capaz de contrabalançar a pressão
gravitacional causada pela massa da
estrela. Se houver uma diminuição na
taxa de geração de energia, a estrela
tende a esfriar, diminui a pressão
térmica e a estrela se contrai graças à
pressão gravitacional. Com a
contração, ocorre um aquecimento no
interior da estrela, favorecendo o
aumento de temperatura, o aumento
da pressão térmica com a
consequente expansão da estrela.
Fim do Combustível Nuclear
Fases da Vida de uma Estrela
Jovem
Adolescente
Madura
Velha
 É o resultado da evolução de uma
estrela gigante vermelha. Depois da
expansão da estrela, ela esfria um
pouco e por causa disso diminuem as
reações de fusão nuclear no seu
interior. A estrela começa a contrair,
mas faz isso de modo que a região
central se contrai mais rapidamente
que a parte periférica. Em
consequência, forma-se um núcleo
central parecendo um caroço e em
volta fica uma nuvem de gás.
 Com o tempo o caroço se torna uma
estrela anã branca e o gás da periferia
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Morte e vida das estrelas

  • 1.
  • 2.  Os modelos que atualmente estudam a origem e a evolução de estrelas sugerem que as estrelas nasçam da concentração de matéria existente em grandes nuvens de gás e poeira. Essa concentração ocorre por causa de forças gravitacionais atuantes entre cada uma das partículas dessa nuvem ou por influências externas (outras nuvens, estrelas etc.). Durante o processo de contração, as partículas da nuvem vão sendo atraídas para o centro de gravidade dessa nuvem. Com essa queda, elas se aceleram, aumentando gradativamente suas velocidades. Proto-Estrela
  • 3.  Começa a crescer o número e a intensidade dos choques entre essas partículas. Esses choques aquecem a nuvem, que começa a emitir luz e energia. As partículas da nuvem procuram atingir sua distribuição de menor energia. Demonstra-se que a forma de menor energia nesse caso é a forma esférica. Assim, a nuvem procura se reformatar na forma esférica. Muitas vezes, uma mesma nuvem se fragmenta formando diversas configurações esféricas.
  • 4.  Depois que a proto-estrela se forma, ela continua a se concentrar e diminuir de tamanho. Nessa contração a temperatura interna aumenta bastante, a ponto de ionizar os átomos aí existentes, retirando os elétrons que giram em torno do núcleo atômico. O interior da proto- estrela passa a ser constituído não mais de átomos, mas sim de uma mistura de prótons e elétrons, basicamente. A essa mistura dá-se o nome de plasma, conhecido como sendo o quarto estado físico da matéria.  Devido à alta temperatura, os prótons apresentam um movimento muito intenso. Alguns deles podem se chocar, e apesar das forças de repulsão eletrostática que procuram repelir cargas elétricas de mesmos nomes, a velocidade desses prótons pode ser tão grande que eles conseguem suplantar essa repulsão e se unirem entre si. Quando ocorre a fusão desses prótons, diz-se que foi feita uma fusão nuclear. É quando começam as reações de fusão nuclear no interior da proto-estrela que dizemos que nasceu uma estrela. Nascimento de uma Estrela
  • 5.  Durante as fases iniciais da vida de uma estrela, ela ainda continua contraindo e emitindo luz e podendo perder parte de sua massa. Um estágio pelo qual passa grande parte das estrelas jovens é chamado de estágio T Tauri, que antecede o ingresso da estrela na sua idade adulta. Esse nome vem da primeira estrela em que tal fato foi descoberto: estrela T da constelação do Touro. É uma fase na qual ela ainda está parcialmente imersa na nuvem de gás que lhe deu origem. Parte dessa camada de gás é ejetada da estrela, ocorrendo uma espécie de “vento estelar” ou seja partículas parecem estar sendo “assopradas” embora da estrela. Estrelas Jovens
  • 6.  Quando a estrela entra numa fase de equilíbrio, na qual seu diâmetro fica praticamente constante, podemos dizer que a estrela entrou na fase adulta de sua vida. Tecnicamente esse período é conhecido como Sequência Principal. É nesse estágio que a estrela vai passar a maior parte de sua vida adulta, e só vai sair dessa fase quando não houver mais reação de fusão nuclear transformando hidrogênio em hélio no seu interior. O tempo durante o qual uma estrela fica na Sequência Principal depende fundamentalmente da massa da estrela: quanto menor for a massa, menos tempo a estrela fica nessa fase. Estrelas na Sequência Principal
  • 7.  É a fusão nuclear que fornece energia para que o interior estelar se mantenha com uma pressão térmica capaz de contrabalançar a pressão gravitacional causada pela massa da estrela. Se houver uma diminuição na taxa de geração de energia, a estrela tende a esfriar, diminui a pressão térmica e a estrela se contrai graças à pressão gravitacional. Com a contração, ocorre um aquecimento no interior da estrela, favorecendo o aumento de temperatura, o aumento da pressão térmica com a consequente expansão da estrela. Fim do Combustível Nuclear
  • 8. Fases da Vida de uma Estrela Jovem Adolescente Madura Velha
  • 9.  É o resultado da evolução de uma estrela gigante vermelha. Depois da expansão da estrela, ela esfria um pouco e por causa disso diminuem as reações de fusão nuclear no seu interior. A estrela começa a contrair, mas faz isso de modo que a região central se contrai mais rapidamente que a parte periférica. Em consequência, forma-se um núcleo central parecendo um caroço e em volta fica uma nuvem de gás.  Com o tempo o caroço se torna uma estrela anã branca e o gás da periferia se expande e espalha-se pelo meio interestelar. Nebulosa Planetária
  • 10. Fim