2. ﯽNovos estilos ;
ﯽRupturas na tradição do século XVIII;
ﯽRevolução industrial, económica e
social;
ﯽEssência da arquitectura posta em
causa;
3. ﯽA evolução depende assim das
tendências manifestadas ao longo
dos tempos, podendo:
ﯽDesaparecer ;
ﯽRenascer;
ﯽSobrepor-se;
ﯽOpor-se;
ﯽCompletar-se.
12. Fragmentos
anatómicos
A mão de Deus – Auguste A Catedral – Auguste
Rodin (1896) Rodin (1873)
Mármore. Museu Mármore
13. Características das suas
obras:
ىRealismo
ىSimbolismo
ىExpressividade
ىImpressionismo
ىMateriais: blocos de pedra
rugosos, salientes, de vários tamanhos e
formas e não polidos.
15. ﯽA 2ª metade do sec. XIX trouxe
perturbaçoes a Portugal, nomeadamente
durante a crise económica-financeira:
-atraso estrutural do país (anivel
economico, social e cultural);
-atraso nas novas correntes artísticas (
realismo , naturalismo, impressionismo).
16. ﯽO Naturalismo foi a corrente artística com
maior aceitação em Portugal ;
ﯽNaturalismo sentimental e romântico qe
prevaleceu nas artes plasticas
portuguesas até meados do sec. XX;
ﯽIntrodutores do Naturalismo: Marques
Oliveira e Silva Porto, ambos professores
e impressionistas.
17. ﯽDestacam-se na continuação da obra
de Marques Oliveira e Silva Porto :
-Malhoa:
pintor de carácter sentimental e
-
popular;
-denota influência de
Impressionismo.
José Malhoa, O Fado, 1910
19. ﯽColumbano:
-individualista e autoditada;
-retratista;
-irónico e anedótico (caricatura);
Columbano, Retrato de Antero
de Quental, 1889
20. Escultura
ىNa escultura o naturalismo chegou no final do
século XIX com:
Soares dos Reis (artista com maior
destaque):
-sensibilidade poética + próxima do Romantismo
que do Naturalismo;
- fixa no marmore os sentimentos do ser
humano;
-influências clássicas;
-jogos de luz e sombra;
Soares dos Reis, O Desterrado
21. Simões Almeida:
“ ىmistura” entre Naturalismo, Classicismo e
Realismo nas suas obras.
Estátua da caridade (em Pina
Manique),
Simões de Almeida, 1877
22. Teixeira Lopes:
ىespecialista em obras religiosas;
ىretratista
ىdeixou uma extensa obra qe incentivou a
produção do séc. XX
Teixeira Lopes, Caim, 1889
25. Engenheiros
ىPreocupação com a finalidade dos
edifícios;
ىAcompanharam a época (inovando);
ىPreocupação com as obras públicas;
ىTentativa de corresponder às
necessidades da população.
27. ﱮNovas espécies de construção
- Pontes em ferro
- Prédios e edifícios altos
- Armazéns e gares
ﱮCom o fim de a população beneficiar
dos mesmos
28. Avanços da
época
ٲEspecialização em ramos como a física
mecânica, geometria, matemática, entre
outros;
ٲNovos materiais produzidos
industrialmente e por isso mais baratos.
São exemplos o tijolo
cozido, ferro, vidro, entre outros.
ٲVisão pragmática, racionalista e
funcionalista;
ٲNovos sistemas construtivos (Maquinaria)
29. Preferência do ferro
devido a:
ٲ Funcionalidade;
ٲ Baixo custo;
ٲ Nova estética;
ٲ Resistência;
ٲ Fácil montagem;
ٲ Adaptação a todas as dimensões e
formas.
30. Ponte Coalbrookdale
(1777/1779)
Primeira
ponte
inteiramente
construída
em ferro por
Abraham
31. ﺂA funcionalidade e a resistência do ferro
possibilitou aos engenheiros usarem estas
estruturas para cobrir grandes vãos.
Pormenor da cúpula feita
em vidro do Mercado de Mercado do Trigo
Trigo, Paris,
32. Na segunda metade do século, utilizou-se
para cobrir os pátios internos dos edifícios
estruturas de:
ﺂFerro
ﺂVidro
Pormenor da
Biblioteca Santa
33. Invenção da “viga-mestra em
ferro” , em 1830, por Polonceau.
ﺂPermitiu que se generalizasse o emprego
de ferro nas construções com o fim de:
- Aligeirar os suportes (mais finos e mais
afastados;
- Reforço de alicerces, vigas e paredes-
mestras;
- Utilizado nas construções em altura
35. Em muitas situações, as vigas metálicas
ficavam invisíveis atrás de estruturas de
pedra, mármore e tijolo, ou então, eram
também usadas como adornos.
Labrouste usou finas
colunas de ferro
fundido como
sustentação, conseg
uindo: uniformizar o es
- ar e
- amplidistribuição da
Biblioteca Nacional de
Paris, 1857-67, Henri
Labrouste
36. Palácio de Cristal, de
Joseph Paxton
ﺂEstruturas
metálicas
pintadas em azul
e vermelho;
ﺂParedes
formadas por
amplas e
continuas
vidraças
transparentes;
37. Na segunda metade do século
XIX, assistiu-se ao aparecimento
de novas construções em ferro e
vidro.
ﺂ Mercados municipais;
ﺂ Galerias municipais;
ﺂ Fábricas;
ﺂ Jardins de inverno (em mansões
particulares);
ﺂVilas operárias.
38. Duas tendências inovadoras
desta arquitetura:
ﺂModernização dos sistemas e
processos construtivos;
ﺂDesenvolvimento
de novos gostos
e outros
conceitos
estéticos.
39. Modernização dos sistemas e
processos construtivos:
ﺂEsqueleto construtivo em ferro, que
libertou as paredes (fachadas) da sus
função estrutural;
ﺂConstrução modular;
ﺂElementos (prefabricados e
Funcionalidade e resistência
estandardizados).
Construção em altura;
Novas tipologias;
Rapidez das construções.
40. Desenvolvimento de novos
gostos e outros conceitos
estéticos
ﺂGrande linearidade dinâmica e estrutural
das barras que aliadas ao vidro
desmaterializam os volumes
arquitetónicos interpenetrando-os de luz e
ar.
41. Artes Aplicadas –
Movimento Arts and Crafts
ﯽSurge na segunda metade do século XIX
em Inglaterra;
ﯽRevalorização da arte;
ﯽSeparação total entre arte e indústria;
ﯽOriginalidade;
ﯽQualidade estética e rigor na execução
técnica.
ﯽMentores e dinamizadores do movimento:
42. William Morris
ﯽMaior dinamizador das artes aplicadas;
ﯽAdepto do socialismo, atribui à arte uma
função social importante;
ﯽParticipou na fundação do Museu de Artes
Decorativas de South Kensington;
ﯽFundou uma firma artesanal e mais tarde
43. Atelier
ﯽReuniam artistas plásticos e mestres
artesãos;
ﯽProdução de obras no campo da:
– Arquitectura;
– Mobiliário;
– Tapeçaria;
– Papel de parede (imagem);
– Vidros;
– Joalharia;
– Encadernação e ilustração de livros.
ﯽInfluenciaram a criação da Arte nova e
44. Na
Arquitectura
ﯽConstrução de moradias familiares
rústicas;
ﯽInfluências da idade Média;
ﯽUtilização de processos construtivos
tradicionais;
ﯽMateriais naturais: tijolo, madeira, pedra;
ﯽExteriores irregulares e telhados de águas
pronunciadas;
ﯽInteriores funcionais;
46. Nas artes
Aplicadas
ﯽCritérios de simplicidade e
pureza formais;
ﯽMotivos decorativos
inspirados nas plantas, nos
pássaros e noutros animais;
ﯽDensos e complexos padrões William
de desenho plano e linear. Morris, Tapeçaria
48. História
ﴅConstruído no reinado de D. Manuel I
(1511), começou por ser um mosteiro
entregue à Ordem de São Jerónimo;
ﴅEm 1743 é abandonado, seguindo-se
em 1755 o terramoto que o deixa
destruído;
ﴅEntre 1833-34 é posto à venda, sendo
49. D. Fernando II
ﴅSegundo marido de D.
Maria II;
ﴅConsiderado Rei-Artista;
ﴅRecuperou, preservou e
restaurou muito do
património artístico nacional;
ﴅFascínio pela Idade
Média, pela Arte Gótica e
pelo Manuelino.
ﴅProjectou o restauro do
50. Claustro, Capela, sacri
stia e coro mantiveram
Planta
características
renascentistas (1528-
32).
Sala Árabe
(exemplar da
51. Sala
Árabe
ﴅGosto pelo fantasioso;
ﴅPropiciador de sonhos;
ﴅRelevos em estuque e pinturas em trompe-l’oeil
da autoria de Paolo Pizzi (1854);
ﴅMotivos arquitectónicos e
52. Panorâmica de parte do
corpo do Palácio Novo
Pórtico Alegórico da
criação do mundo
encimado por uma
concha com um tritão
(desenhado por D.
Contrafortes do túnel de
Fernando II).
acesso inspirados na