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 A definição de uma política ultramarina que
conduzisse à paz;
 A extinção da Polícia Política (PIDE/DGS);
 A extinção da Mocidade e da Legião
Portuguesa;
 A abolição da Censura e do Exame Prévio;
 A libertação dos presos políticos;
 A autorização do regresso dos exilados;
 A legalização dos partidos políticos e dos
sindicatos livres.
 Durante a revolução há a lamentar a morte de 4 pessoas
resultantes de disparos efetuados por elementos da PIDE sobre
um grupo que se manifestava à porta das suas instalações em
Lisboa.
o O cravo simboliza a Revolução de Abril de 1974. Com o
amanhecer, as pessoas começaram a juntar – se nas ruas, solidárias
com os soldados revoltosos e, segundo consta, embora existam
várias versões, uma florista, contratada para levar cravos para a
abertura de um hotel, foi vista por um soldado que lhe pediu um
cravo para pôr no cano da espingarda, sendo seguido por todos os
outros.
O governo provisório, chefiado por Adelino da Palma Carlos,
nomeado pelo General Spínola, incluía figuras, como Sá
Carneiro, Álvaro Cunhal e Mário Soares, representantes das
várias forças políticas. A Revolução foi legitimada pela
população nas comemorações do 1º de Maio com enormes
manifestações de apoio, que, em Lisboa, por exemplo,
reuniram cerca de um milhão de pessoas.
http://prezi.com/hwrmrj9xfmev/indepen
dencia-das-colonias-e-retorno-de-
nacionais/
A necessidade de definir uma via política que conduzisse ao fim da
guerra colonial foi encarada como sendo prioritária com a revolução
de Abril. Desde logo se iniciaram negociações com os vários
movimentos nacionalistas com o objetivo claro de se iniciar um
processo de descolonização e consequente independência. Guiné,
Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Angola viram assim
as suas reivindicações alcançadas e o Mundo assistiu ao surgimento
de cinco novos países independentes.
Guiné Bissau
Moçambique Cabo Verde
Timor foi invadido e anexado pela Indonésia, ato fortemente
contestado por Portugal e pela ONU. Só passados 27 anos, em 2002,
os Timorenses alcançaram a tão ambicionada independência. Macau,
por sua vez, manteve – se sob administração portuguesa até 1999.
Nesse ano voltou a ser parte integrante do território chinês,
conforme havia sido acordado anteriormente em Portugal.
Um processo de descolonização, pouco ponderado quanto às
consequências para os milhares de portugueses que viviam nas ex –
colónias, e que resultou num apressado regresso cerca de 800 mil
pessoas despojadas de todos os deus pertences, o que constituiu um
problema acrescido para o novo Governo português.
Em resultado das primeiras eleições livres para a Assembleia
Constituinte, foi elaborada uma nova Constituição democrática
que só foi aprovada, por maioria, em 2 de Abril de 1976. Esta
nova Constituição assegurava os direitos e as liberdades
fundamentais dos cidadãos que podiam agora participar
ativamente e livremente na escolha dos seus representantes para
a Presidência da República, Assembleia da República e Governo.
Estava consagrada ainda a autonomia regional dos arquipélagos
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  • 1.
  • 2.  A definição de uma política ultramarina que conduzisse à paz;  A extinção da Polícia Política (PIDE/DGS);  A extinção da Mocidade e da Legião Portuguesa;  A abolição da Censura e do Exame Prévio;  A libertação dos presos políticos;  A autorização do regresso dos exilados;  A legalização dos partidos políticos e dos sindicatos livres.
  • 3.  Durante a revolução há a lamentar a morte de 4 pessoas resultantes de disparos efetuados por elementos da PIDE sobre um grupo que se manifestava à porta das suas instalações em Lisboa. o O cravo simboliza a Revolução de Abril de 1974. Com o amanhecer, as pessoas começaram a juntar – se nas ruas, solidárias com os soldados revoltosos e, segundo consta, embora existam várias versões, uma florista, contratada para levar cravos para a abertura de um hotel, foi vista por um soldado que lhe pediu um cravo para pôr no cano da espingarda, sendo seguido por todos os outros.
  • 4. O governo provisório, chefiado por Adelino da Palma Carlos, nomeado pelo General Spínola, incluía figuras, como Sá Carneiro, Álvaro Cunhal e Mário Soares, representantes das várias forças políticas. A Revolução foi legitimada pela população nas comemorações do 1º de Maio com enormes manifestações de apoio, que, em Lisboa, por exemplo, reuniram cerca de um milhão de pessoas.
  • 5. http://prezi.com/hwrmrj9xfmev/indepen dencia-das-colonias-e-retorno-de- nacionais/ A necessidade de definir uma via política que conduzisse ao fim da guerra colonial foi encarada como sendo prioritária com a revolução de Abril. Desde logo se iniciaram negociações com os vários movimentos nacionalistas com o objetivo claro de se iniciar um processo de descolonização e consequente independência. Guiné, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Angola viram assim as suas reivindicações alcançadas e o Mundo assistiu ao surgimento de cinco novos países independentes. Guiné Bissau Moçambique Cabo Verde
  • 6. Timor foi invadido e anexado pela Indonésia, ato fortemente contestado por Portugal e pela ONU. Só passados 27 anos, em 2002, os Timorenses alcançaram a tão ambicionada independência. Macau, por sua vez, manteve – se sob administração portuguesa até 1999. Nesse ano voltou a ser parte integrante do território chinês, conforme havia sido acordado anteriormente em Portugal. Um processo de descolonização, pouco ponderado quanto às consequências para os milhares de portugueses que viviam nas ex – colónias, e que resultou num apressado regresso cerca de 800 mil pessoas despojadas de todos os deus pertences, o que constituiu um problema acrescido para o novo Governo português.
  • 7. Em resultado das primeiras eleições livres para a Assembleia Constituinte, foi elaborada uma nova Constituição democrática que só foi aprovada, por maioria, em 2 de Abril de 1976. Esta nova Constituição assegurava os direitos e as liberdades fundamentais dos cidadãos que podiam agora participar ativamente e livremente na escolha dos seus representantes para a Presidência da República, Assembleia da República e Governo. Estava consagrada ainda a autonomia regional dos arquipélagos dos Açores e da Madeira e o poder autárquico demonstrando uma vontade de descentralização do poder.