SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 14
P R I N C I P I O D E F U N C I O N A M E N TO

 É iniciado pela abertura do arco elétrico entre um eletrodo e uma peça metálica.
 Um fundente é então adicionado ao arco, de modo que,uma vez fundido,forme uma
  camada de escória que sirva de resistência elétrica e proteja a poça de fusão contra a
  contaminação pela atmosfera.
 Quando a poça de escória atinge um tamanho suficiente , o arco é extinto e a corrente
  elétrica flui através do eletrodo e da escória.
 Gerando calor suficiente para a fusão dos eletrodos e das superfícies das peças que serão
  unidas.
TIPOS DE OPERAÇÃO




   Com fio-eletrodo

   Com fita-eletrodo

   Com guia consumível

   Com guia não consumível

   Com guias nuas (necessita de revestimentos e plugs)
E Q U I PA M E N TO S

O equipamento é o mesmo para ambos os métodos do processo ESW, exceto o
projeto do tubos-guia dos eletrodos e as exigências para o deslocamento vertical. A
seguir estão listados os componentes mais importantes de equipamentos de solda
eletroescória:
(1) Alimentação de potência
(2) Alimentador do fio e oscilador
(3) Tubo-guia do eletrodo
(4) Controles da solda
(5) Cabeçote de solda
(6) Sapatas de retenção (barragens)
APLICAÇÕES


•Construções metálicas: Soldas em chapas grossas de topo.

• Construção naval: Solda de seções do navio e laterais de tanques.

• Construção de recipientes, vasos de pressão: Costuras longitudinais e circulares.

• Técnica nuclear: Partes de componentes para usinas nucleares.

• Construção de máquinas: Carcaças para turbinas, cilindros, eixos, bases para
máquinas.

• Construção de vagões ferroviários: superfícies de rolamento, jogos de rodas .
L I M I TA Ç Õ E S

 Geração de calor muito alta , o que resulta em taxa de refrigeração muito lenta,provocando
dessa forma reações na metalurgia dos materiais, como:
estrutura grosseira no metal de solda com propriedades mecânicas anisotrópicas
solidificação induzida pela alta textura de granulometria do material e segregação
de elementos que provocam trincas a quente no centro da solda
granulometria grosseira na ZTA que é mais susceptível a fratura frágil

Alguns materiais sensíveis ao calor não podem ser soldados, devido a alta geração de calor
associada ao processo ESW.

O processo ESW não pode ser usado para materiais com espessuras muito finas¾ in (19 mm).

Juntas devem ser soldadas na posição vertical ou próximo da posição vertical.

A velocidade de enchimento da junta é mais baixo, quando comparado com o
processo SAW para soldar chapas com espessura de 1 ½ in (38 mm).

Qualquer interrupção durante a soldagem no processo ESW é considerado crítico,
pois uma vez que o processo é reiniciado pode provocar defeitos na solda.

Reparos de solda no processo ESW, requer a utilização de outro processo de
soldagem para realizar a recuperação.
VA N TA G E N S



• Preparação do chanfro a baixo custo, por meio de oxicorte, pois não há tolerâncias
críticas a serem consideradas.
• O processo lento de solidificação é favorável, do ponto de vista metalúrgico, para as
reações químicas na poça de fusão. O metal depositado é bem desgaseificado e livre de
poros, tampouco mostra endurecimento, conferindo alta qualidade da junta soldada.
• Devido ao resfriamento lento surgem tensões próprias da solda consideravelmente
mais baixas do que em soldas executadas por outros processos.
• Solda sem distorções, o que evita trabalhos, de ajustamento, muito onerosos.
D E S VA N TA G E N S




 Granulação grosseira, com baixa resistência ao impacto, sendo necessário tratamento
térmico posterior.
Alto custo dos dispositivos de soldagem.
Mão de obra especializada é recomendada na operação.
A soldagem só pode ser feita na posição vertical ascendente, e tem que ser iniciada
preferencialmente a soldagem uma única vez.
Solda seções acima de 19 mm, tecnicamente falando de 20 á 75 ou um pouco a mais
de 75 mm.
TIPO DE CORRENTE


As fontes de energia típicas para o processo são similares as utilizadas no arco
submerso. com ciclo de trabalho de 100%, com tensões em vazio da ordem de 60 V e
tensões de trabalho de 30 a 55 V.
A soldagem por eletroescória pode ser realizada com corrente alternada ou contínua
Algumas vezes usa-se corrente alternada. Uma tensão de soldagem mais alta provoca
uma maior penetração na face. Com o aumento do avanço do eletrodo aumenta a
corrente, a profundidade da poça de fusão e a potência de fusão. Com velocidade
pendular mais alta, a formação da microestrutura será melhor.
CONSUMÍVEIS                                                 Fluidez
                                                             A escória em fusão deve ter fluidez
MATERIAL DE CONSUMO                                          suficiente para provocar convecção
                                                             rápida e boa circulação, necessárias
Fluxos ESW               Resistividade Elétrica             para distribuir o calor através da junção
são formulados para       Um fluxo de resistência elevada    da solda.Dependendo principalmente
refinar o metal de solda, puxará menos corrente, resultando de suas características químicas e da
                                                             temperatura operacional. O ponto de
revestir a superfície das em um poço de solda mais frio e
                                                             fusão de um fluxo deve ser abaixo
sapatas de                menor penetração no metal base. daquele do metal base, para que haja
retenção e o metal        Também permitirá que o fio         refino do poço de solda, e sua
soldado completado, e     penetre mais profundamente no      temperatura de ebulição deve ser mais
proteger o material       poço. Por outro lado, um fluxo de elevada que a temperatura operacional,
fundido contra oxidação baixa resistência pode puxar         a fim de evitar perdas por vaporização.
São invariavelmente       corrente excessiva, aumentando a Qualquer perda preferencial alterará a
fundidos em vez de        temperatura do banho até o         composição do banho, o que pode
                                                             alterar muito a fluidez da escória e a
aglomerados.Comparan processo se estabilizar com
                                                             condutividade elétrica, resultando em
do com os fluxos em       extensão mais curta do eletrodo.A blindagem inadequada. Fluidez baixa
solda a arco, os fluxos   resistência baixa demais, poderá   tenderá a capturar inclusões de escória
para ESW tem maior        ocorrer formação de arco entre o no metal de solda; fluidez
resistividade, devido ao eletrodo e a superfície do banho de excessiva provocará vazamento através
fato do arco ser extinto escória, especialmente com          do pequeno espaço entre a peça e as
logo após o processo se tensões mais elevadas. Menor         sapatas de retenção. Para unir as
tornar estável.           resistividade da escória pode      placas, fluxos de fluidez mais elevadas
                                                             são desejáveis para obter boa
                          resultar em operar a tensão mais
                                                             circulação no banho.
                           baixa.
Compatibilidade Metalúrgica
Finalmente, a escória deverá ser
metalurgicamente compatível com a liga sendo
soldada. Estes óxidos componentes
desempenham um papel importante na
blindagem e no refino do poço de solda.
Fluoreto de Cálcio (CaF2) é adicionado aos
óxidos ou silicatos básicos para alcançar
resistividade e fluidez apropriadas. Aumento de
CaF2 reduz viscosidade, ponto de fusão e
resistividade. Adições de TiO2 também reduzem
a resistividade, enquanto que Al2O3 a aumenta.
Entretanto TiO2 também aumenta a viscosidade
da escória. Aplicações especiais, tal como
controle de inclusão ou remoção de enxofre,
podem necessitar a adição de compostos de
terras raras. A capacidade de desprendimento da
escória após solidificação do metal de solda não
constitui problema maior na ESW. A adição de
grandes quantidades de TiO2, entretanto,
frequentemente resultará em remoção difícil da
escória. Adições de fluoretos melhoram o
desprendimento da escória.
Eletrodos ESW
Há várias técnicas de ESW disponíveis, dependendo do tipo de eletrodo e do mecanismo de
alimentação. Os eletrodos podem ser fios sólidos, tubulares comnúcleo de fluxo, eletrodos sólidos
de larga seção e eletrodos de larga seção com núcleo. As guias ou bicos podem ser consumíveis
ou não consumíveis. O método convencional utiliza guias não consumíveis, utilizando um
cabeçote móvel de alimentação, que é levantado verticalmente para corresponder à velocidade de
deslocamento do poço de solda. Se o mecanismo de alimentação do eletrodo for estacionário. o
bico será "consumido" . Consequentemente, os materiais utilizados nas guias consumíveis
geralmente correspondem à composição química do eletrodo ou do metal base. Uma guia
consumível pode ser um tubo de parede fina ou um conjunto de placas ou hastes com condutos
para alimentar o fio do eletrodo. Tubos guia em forma de aletas são preparados soldando tramas a
tubos guia de seção circular pra obter aquecimento mais uniforme do poço de solda. Entre os
diferentes tipos de eletrodos tipo fio e os eletrodos larga seção com núcleo requerem a utilização
de bicos para levar o eletrodo no gap da raiz. Guias nuas às vezes necessitam isolamento ao longo
de suas superfícies laterais, caso não possam ser exatamente alinhadas dentro da junção de
solda, sendo solucionado ao inserir plugs em locais críticos do conjunto. Bicos consumíveis
revestidos com fluxo estão disponíveis para minimizar o problema de isolar o conjunto do
eletrodo.
Erick G. Miranda
Bhrayan A. Sampaio

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

TS 02 TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM.pdf
TS 02 TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM.pdfTS 02 TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM.pdf
TS 02 TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM.pdfARLANFERREIRANUNES
 
Tratamento termico
Tratamento termicoTratamento termico
Tratamento termicoGeorge Mello
 
Apostila arco submerso
Apostila arco submersoApostila arco submerso
Apostila arco submersoOkutagawa
 
Processos de conformação
Processos de conformaçãoProcessos de conformação
Processos de conformaçãoLais Figueiredo
 
Curso De Soldagem Mig Mag
Curso De Soldagem Mig MagCurso De Soldagem Mig Mag
Curso De Soldagem Mig Magwendelrocha
 
Solda aula 1 - term e simb
Solda   aula 1 - term e simbSolda   aula 1 - term e simb
Solda aula 1 - term e simbRoberto Villardo
 
04 - PROCESSO MIG MAG.pdf
04 - PROCESSO MIG MAG.pdf04 - PROCESSO MIG MAG.pdf
04 - PROCESSO MIG MAG.pdfjulianocorrea17
 
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEMAPOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEMordenaelbass
 
Aula 3 atual. usinagem bruno
Aula 3 atual.   usinagem brunoAula 3 atual.   usinagem bruno
Aula 3 atual. usinagem brunoBruno Guedes
 
2º lista de exercícios de soldagem
2º lista de exercícios de soldagem 2º lista de exercícios de soldagem
2º lista de exercícios de soldagem paulofarina
 
Introdução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de SoldagemIntrodução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de Soldagemwendelrocha
 
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding Jailson Alves da Nobrega
 
Nbr 8800 lig sold_04
Nbr 8800 lig sold_04Nbr 8800 lig sold_04
Nbr 8800 lig sold_04Edson Silva
 
Solda aula 1 - term e simb
Solda   aula 1 - term e simbSolda   aula 1 - term e simb
Solda aula 1 - term e simbRoberto Villardo
 
Metalurgia - Soldagem
Metalurgia - SoldagemMetalurgia - Soldagem
Metalurgia - SoldagemEverton Costa
 

La actualidad más candente (20)

TS 02 TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM.pdf
TS 02 TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM.pdfTS 02 TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM.pdf
TS 02 TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM.pdf
 
Tratamento termico
Tratamento termicoTratamento termico
Tratamento termico
 
Apostila arco submerso
Apostila arco submersoApostila arco submerso
Apostila arco submerso
 
Processos de conformação
Processos de conformaçãoProcessos de conformação
Processos de conformação
 
Curso De Soldagem Mig Mag
Curso De Soldagem Mig MagCurso De Soldagem Mig Mag
Curso De Soldagem Mig Mag
 
Solda aula 1 - term e simb
Solda   aula 1 - term e simbSolda   aula 1 - term e simb
Solda aula 1 - term e simb
 
04 - PROCESSO MIG MAG.pdf
04 - PROCESSO MIG MAG.pdf04 - PROCESSO MIG MAG.pdf
04 - PROCESSO MIG MAG.pdf
 
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEMAPOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 3 AJUSTAGEM USINAGEM
 
Aula 3 atual. usinagem bruno
Aula 3 atual.   usinagem brunoAula 3 atual.   usinagem bruno
Aula 3 atual. usinagem bruno
 
2º lista de exercícios de soldagem
2º lista de exercícios de soldagem 2º lista de exercícios de soldagem
2º lista de exercícios de soldagem
 
Introdução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de SoldagemIntrodução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de Soldagem
 
Aula03 transformacoes nucleacao
Aula03 transformacoes nucleacaoAula03 transformacoes nucleacao
Aula03 transformacoes nucleacao
 
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
 
Nbr 8800 lig sold_04
Nbr 8800 lig sold_04Nbr 8800 lig sold_04
Nbr 8800 lig sold_04
 
Solda aula 1 - term e simb
Solda   aula 1 - term e simbSolda   aula 1 - term e simb
Solda aula 1 - term e simb
 
Soldagem pelo processo de Eletrodo Revestido
Soldagem pelo processo de Eletrodo RevestidoSoldagem pelo processo de Eletrodo Revestido
Soldagem pelo processo de Eletrodo Revestido
 
Defeitos de Soldagem
Defeitos de Soldagem Defeitos de Soldagem
Defeitos de Soldagem
 
Metalurgia - Soldagem
Metalurgia - SoldagemMetalurgia - Soldagem
Metalurgia - Soldagem
 
Solda tig aula
Solda tig aulaSolda tig aula
Solda tig aula
 
Soldagem ER
Soldagem ERSoldagem ER
Soldagem ER
 

Similar a Apresentação de soldagem por eletroescória

1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidosLukasSeize
 
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidosLukasSeize
 
Aula3 soldagem a arco elétrico
Aula3   soldagem a arco elétricoAula3   soldagem a arco elétrico
Aula3 soldagem a arco elétricoJoão Paulo sousa
 
Eletrodos revestidos mini curso pt
Eletrodos revestidos   mini curso ptEletrodos revestidos   mini curso pt
Eletrodos revestidos mini curso ptvitormdmendes
 
Apresentação sobre tig
Apresentação sobre tigApresentação sobre tig
Apresentação sobre tigJose Guerreiro
 
Questionário soldadura josé ortiz
Questionário soldadura josé ortizQuestionário soldadura josé ortiz
Questionário soldadura josé ortizDuarte Abreu
 
1901100rev0 apostila arcosubmerso
1901100rev0 apostila arcosubmerso1901100rev0 apostila arcosubmerso
1901100rev0 apostila arcosubmersoLukasSeize
 
Processos de soldagem 3
Processos de soldagem 3Processos de soldagem 3
Processos de soldagem 3Tiago Gomes
 
18 pf-soldagem por resistência
18 pf-soldagem por resistência18 pf-soldagem por resistência
18 pf-soldagem por resistênciaDiassis II
 
Abm 2000 hc9494_villar
Abm 2000 hc9494_villarAbm 2000 hc9494_villar
Abm 2000 hc9494_villarKarina Mello
 
10 aula tubos de aço e mangueiras de alta pressão
10 aula tubos de aço e mangueiras de alta pressão10 aula tubos de aço e mangueiras de alta pressão
10 aula tubos de aço e mangueiras de alta pressãoHomero Alves de Lima
 
Soldagem com eletrodo revestido
Soldagem com eletrodo revestidoSoldagem com eletrodo revestido
Soldagem com eletrodo revestidoLaís Camargo
 
Soldagemcomeletrodorevestido finalizado-120509142545-phpapp02
Soldagemcomeletrodorevestido finalizado-120509142545-phpapp02Soldagemcomeletrodorevestido finalizado-120509142545-phpapp02
Soldagemcomeletrodorevestido finalizado-120509142545-phpapp02Ginho_Neder
 

Similar a Apresentação de soldagem por eletroescória (20)

Exercícios solda
Exercícios soldaExercícios solda
Exercícios solda
 
Arco submerso trabalho
Arco submerso trabalhoArco submerso trabalho
Arco submerso trabalho
 
Tst aula 04
Tst   aula 04Tst   aula 04
Tst aula 04
 
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos
 
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos
1901097rev0 apostila eletrodosrevestidos
 
Aula3 soldagem a arco elétrico
Aula3   soldagem a arco elétricoAula3   soldagem a arco elétrico
Aula3 soldagem a arco elétrico
 
Brasagem Mecanica
Brasagem MecanicaBrasagem Mecanica
Brasagem Mecanica
 
Solda esab 1
Solda esab 1Solda esab 1
Solda esab 1
 
Eletrodos revestidos mini curso pt
Eletrodos revestidos   mini curso ptEletrodos revestidos   mini curso pt
Eletrodos revestidos mini curso pt
 
Apresentação sobre tig
Apresentação sobre tigApresentação sobre tig
Apresentação sobre tig
 
Apresentação sobre tig
Apresentação sobre tigApresentação sobre tig
Apresentação sobre tig
 
Questionário soldadura josé ortiz
Questionário soldadura josé ortizQuestionário soldadura josé ortiz
Questionário soldadura josé ortiz
 
Curso acetilenica.pdf
Curso acetilenica.pdfCurso acetilenica.pdf
Curso acetilenica.pdf
 
1901100rev0 apostila arcosubmerso
1901100rev0 apostila arcosubmerso1901100rev0 apostila arcosubmerso
1901100rev0 apostila arcosubmerso
 
Processos de soldagem 3
Processos de soldagem 3Processos de soldagem 3
Processos de soldagem 3
 
18 pf-soldagem por resistência
18 pf-soldagem por resistência18 pf-soldagem por resistência
18 pf-soldagem por resistência
 
Abm 2000 hc9494_villar
Abm 2000 hc9494_villarAbm 2000 hc9494_villar
Abm 2000 hc9494_villar
 
10 aula tubos de aço e mangueiras de alta pressão
10 aula tubos de aço e mangueiras de alta pressão10 aula tubos de aço e mangueiras de alta pressão
10 aula tubos de aço e mangueiras de alta pressão
 
Soldagem com eletrodo revestido
Soldagem com eletrodo revestidoSoldagem com eletrodo revestido
Soldagem com eletrodo revestido
 
Soldagemcomeletrodorevestido finalizado-120509142545-phpapp02
Soldagemcomeletrodorevestido finalizado-120509142545-phpapp02Soldagemcomeletrodorevestido finalizado-120509142545-phpapp02
Soldagemcomeletrodorevestido finalizado-120509142545-phpapp02
 

Apresentação de soldagem por eletroescória

  • 1.
  • 2. P R I N C I P I O D E F U N C I O N A M E N TO  É iniciado pela abertura do arco elétrico entre um eletrodo e uma peça metálica.  Um fundente é então adicionado ao arco, de modo que,uma vez fundido,forme uma camada de escória que sirva de resistência elétrica e proteja a poça de fusão contra a contaminação pela atmosfera.  Quando a poça de escória atinge um tamanho suficiente , o arco é extinto e a corrente elétrica flui através do eletrodo e da escória.  Gerando calor suficiente para a fusão dos eletrodos e das superfícies das peças que serão unidas.
  • 3. TIPOS DE OPERAÇÃO  Com fio-eletrodo  Com fita-eletrodo  Com guia consumível  Com guia não consumível  Com guias nuas (necessita de revestimentos e plugs)
  • 4. E Q U I PA M E N TO S O equipamento é o mesmo para ambos os métodos do processo ESW, exceto o projeto do tubos-guia dos eletrodos e as exigências para o deslocamento vertical. A seguir estão listados os componentes mais importantes de equipamentos de solda eletroescória: (1) Alimentação de potência (2) Alimentador do fio e oscilador (3) Tubo-guia do eletrodo (4) Controles da solda (5) Cabeçote de solda (6) Sapatas de retenção (barragens)
  • 5.
  • 6. APLICAÇÕES •Construções metálicas: Soldas em chapas grossas de topo. • Construção naval: Solda de seções do navio e laterais de tanques. • Construção de recipientes, vasos de pressão: Costuras longitudinais e circulares. • Técnica nuclear: Partes de componentes para usinas nucleares. • Construção de máquinas: Carcaças para turbinas, cilindros, eixos, bases para máquinas. • Construção de vagões ferroviários: superfícies de rolamento, jogos de rodas .
  • 7. L I M I TA Ç Õ E S  Geração de calor muito alta , o que resulta em taxa de refrigeração muito lenta,provocando dessa forma reações na metalurgia dos materiais, como: estrutura grosseira no metal de solda com propriedades mecânicas anisotrópicas solidificação induzida pela alta textura de granulometria do material e segregação de elementos que provocam trincas a quente no centro da solda granulometria grosseira na ZTA que é mais susceptível a fratura frágil Alguns materiais sensíveis ao calor não podem ser soldados, devido a alta geração de calor associada ao processo ESW. O processo ESW não pode ser usado para materiais com espessuras muito finas¾ in (19 mm). Juntas devem ser soldadas na posição vertical ou próximo da posição vertical. A velocidade de enchimento da junta é mais baixo, quando comparado com o processo SAW para soldar chapas com espessura de 1 ½ in (38 mm). Qualquer interrupção durante a soldagem no processo ESW é considerado crítico, pois uma vez que o processo é reiniciado pode provocar defeitos na solda. Reparos de solda no processo ESW, requer a utilização de outro processo de soldagem para realizar a recuperação.
  • 8. VA N TA G E N S • Preparação do chanfro a baixo custo, por meio de oxicorte, pois não há tolerâncias críticas a serem consideradas. • O processo lento de solidificação é favorável, do ponto de vista metalúrgico, para as reações químicas na poça de fusão. O metal depositado é bem desgaseificado e livre de poros, tampouco mostra endurecimento, conferindo alta qualidade da junta soldada. • Devido ao resfriamento lento surgem tensões próprias da solda consideravelmente mais baixas do que em soldas executadas por outros processos. • Solda sem distorções, o que evita trabalhos, de ajustamento, muito onerosos.
  • 9. D E S VA N TA G E N S  Granulação grosseira, com baixa resistência ao impacto, sendo necessário tratamento térmico posterior. Alto custo dos dispositivos de soldagem. Mão de obra especializada é recomendada na operação. A soldagem só pode ser feita na posição vertical ascendente, e tem que ser iniciada preferencialmente a soldagem uma única vez. Solda seções acima de 19 mm, tecnicamente falando de 20 á 75 ou um pouco a mais de 75 mm.
  • 10. TIPO DE CORRENTE As fontes de energia típicas para o processo são similares as utilizadas no arco submerso. com ciclo de trabalho de 100%, com tensões em vazio da ordem de 60 V e tensões de trabalho de 30 a 55 V. A soldagem por eletroescória pode ser realizada com corrente alternada ou contínua Algumas vezes usa-se corrente alternada. Uma tensão de soldagem mais alta provoca uma maior penetração na face. Com o aumento do avanço do eletrodo aumenta a corrente, a profundidade da poça de fusão e a potência de fusão. Com velocidade pendular mais alta, a formação da microestrutura será melhor.
  • 11. CONSUMÍVEIS Fluidez A escória em fusão deve ter fluidez MATERIAL DE CONSUMO suficiente para provocar convecção rápida e boa circulação, necessárias Fluxos ESW Resistividade Elétrica para distribuir o calor através da junção são formulados para Um fluxo de resistência elevada da solda.Dependendo principalmente refinar o metal de solda, puxará menos corrente, resultando de suas características químicas e da temperatura operacional. O ponto de revestir a superfície das em um poço de solda mais frio e fusão de um fluxo deve ser abaixo sapatas de menor penetração no metal base. daquele do metal base, para que haja retenção e o metal Também permitirá que o fio refino do poço de solda, e sua soldado completado, e penetre mais profundamente no temperatura de ebulição deve ser mais proteger o material poço. Por outro lado, um fluxo de elevada que a temperatura operacional, fundido contra oxidação baixa resistência pode puxar a fim de evitar perdas por vaporização. São invariavelmente corrente excessiva, aumentando a Qualquer perda preferencial alterará a fundidos em vez de temperatura do banho até o composição do banho, o que pode alterar muito a fluidez da escória e a aglomerados.Comparan processo se estabilizar com condutividade elétrica, resultando em do com os fluxos em extensão mais curta do eletrodo.A blindagem inadequada. Fluidez baixa solda a arco, os fluxos resistência baixa demais, poderá tenderá a capturar inclusões de escória para ESW tem maior ocorrer formação de arco entre o no metal de solda; fluidez resistividade, devido ao eletrodo e a superfície do banho de excessiva provocará vazamento através fato do arco ser extinto escória, especialmente com do pequeno espaço entre a peça e as logo após o processo se tensões mais elevadas. Menor sapatas de retenção. Para unir as tornar estável. resistividade da escória pode placas, fluxos de fluidez mais elevadas são desejáveis para obter boa resultar em operar a tensão mais circulação no banho. baixa.
  • 12. Compatibilidade Metalúrgica Finalmente, a escória deverá ser metalurgicamente compatível com a liga sendo soldada. Estes óxidos componentes desempenham um papel importante na blindagem e no refino do poço de solda. Fluoreto de Cálcio (CaF2) é adicionado aos óxidos ou silicatos básicos para alcançar resistividade e fluidez apropriadas. Aumento de CaF2 reduz viscosidade, ponto de fusão e resistividade. Adições de TiO2 também reduzem a resistividade, enquanto que Al2O3 a aumenta. Entretanto TiO2 também aumenta a viscosidade da escória. Aplicações especiais, tal como controle de inclusão ou remoção de enxofre, podem necessitar a adição de compostos de terras raras. A capacidade de desprendimento da escória após solidificação do metal de solda não constitui problema maior na ESW. A adição de grandes quantidades de TiO2, entretanto, frequentemente resultará em remoção difícil da escória. Adições de fluoretos melhoram o desprendimento da escória.
  • 13. Eletrodos ESW Há várias técnicas de ESW disponíveis, dependendo do tipo de eletrodo e do mecanismo de alimentação. Os eletrodos podem ser fios sólidos, tubulares comnúcleo de fluxo, eletrodos sólidos de larga seção e eletrodos de larga seção com núcleo. As guias ou bicos podem ser consumíveis ou não consumíveis. O método convencional utiliza guias não consumíveis, utilizando um cabeçote móvel de alimentação, que é levantado verticalmente para corresponder à velocidade de deslocamento do poço de solda. Se o mecanismo de alimentação do eletrodo for estacionário. o bico será "consumido" . Consequentemente, os materiais utilizados nas guias consumíveis geralmente correspondem à composição química do eletrodo ou do metal base. Uma guia consumível pode ser um tubo de parede fina ou um conjunto de placas ou hastes com condutos para alimentar o fio do eletrodo. Tubos guia em forma de aletas são preparados soldando tramas a tubos guia de seção circular pra obter aquecimento mais uniforme do poço de solda. Entre os diferentes tipos de eletrodos tipo fio e os eletrodos larga seção com núcleo requerem a utilização de bicos para levar o eletrodo no gap da raiz. Guias nuas às vezes necessitam isolamento ao longo de suas superfícies laterais, caso não possam ser exatamente alinhadas dentro da junção de solda, sendo solucionado ao inserir plugs em locais críticos do conjunto. Bicos consumíveis revestidos com fluxo estão disponíveis para minimizar o problema de isolar o conjunto do eletrodo.