O documento discute a classificação e finalidades de diferentes tipos de suplementos alimentares de acordo com as normas brasileiras. Estes são divididos em: 1) Repositores hidroeletrolíticos para repor líquidos e sais perdidos com exercício; 2) Repositores energéticos ricos em carboidratos para manter níveis de energia; 3) Alimentos protéicos com mais de 51% de proteína de alto valor biológico para aumentar a ingestão de proteína.
Palestra a importância da rotulagem nutricional dos alimentos
Classificação e funções dos principais suplementos alimentares
1. ACTION
Suplementos nutricionais
CLASSIFICAÇÃO DOS SUPLEMENTOS ALIMENTARES:
Se você já consumiu ou consome algum tipo de suplemento (cápsula, comprimido, pó,
xarope, barra ou líquido) a base de vitaminas, minerais, aminoácidos, proteínas e etc., sua
aplicação foi ou está correta? Você foi ou é orientado a consumi-lo(s) por algum profissional
da área de Nutrição? Você percebeu ou percebe os efeitos propostos por estes produtos? E
sua alimentação está adequada ao seu dia-a-dia?
Na verdade, estes são apenas alguns questionamentos que os profissionais da área de
saúde (médicos, nutricionistas e professores de educação física) fazem em função do largo
consumo destes produtos, especialmente pelos chamados atletas recreacionais (pessoas
que fazem atividade física sem finalidade competitiva). Certamente estas perguntas são
feitas pela crescente preocupação com o consumo indiscriminado destes produtos, não só
por pessoas fisicamente ativas, mas também por aqueles que só em sonhar que fizeram
exercício acordam cansados!
Para tentar diminuir as dúvidas, que tal sabermos o que são estes produtos e para que se
destinam?
Primeiro devemos falar a mesma linguagem e não chamar todos estes produtos de
suplementos, pois nem todos são. De acordo com o Ministério da Saúde, em portaria
publicada em janeiro de 98, suplementos são somente de vitaminas e/ou minerais isolados
ou combinados entre si, desde que não ultrapassem 100% da IDR (ingestão diária
recomendada). Podem ser vendidos livremente quando ultrapassam em até 100% a IDR, e
vendidos somente com prescrição médica quando apresentam valores acima destes
limites. Assim percebemos que pelo controle sanitário só poderíamos comprar vitamina C
de 2g (3333% IDR) com receita médica - o que sabemos estar ainda hoje fora de controle,
pois quem não conhece um amigo ou vizinho que consome até 6g de vitamina C/dia sem
qualquer orientação, acreditando estar se prevenindo de gripes e resfriados?
E aqueles que nunca foram a um médico ortomolecular e dizem que consomem bastante
vitamina C para "combater" os Radicais Livres? Neste caso além de estarem jogando
dinheiro fora, pois grande parte da vitamina é eliminada na urina - os rins não têm
capacidade para reabsorver quantidades superiores a 150mg de vitamina C - estão se
expondo aos riscos de toxicidade causados pelo mau uso. Todos sabem que a vitamina C
atua como antioxidante, protegendo a integridade das células do "ataque" dos radicais
livres e melhora o sistema imunológico, agora somente o médico e o nutricionista
especializados na área poderão avaliar as reais necessidades e indicar as quantidades a
serem usadas, pois da mesma forma que a carência de vitaminas gera doenças, o seu
excesso também pode acarretar problemas.
Já produtos como albumina, hipercalóricos, bebidas isotônicas, produtos a base de
carboidratos, aminoácidos ramificados (os BCAA) e proteínas hidrolisadas (aminoácidos
na forma líquida) são considerados Alimentos para Praticantes de Atividade Física, uma
categoria de produtos com finalidade e público específicos - um subgrupo dos chamados
Alimentos para Fins Especiais.
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Neste ponto começa a grande confusão entre os produtos nacionais e os importados. Por
serem caracterizados como produtos com público específico, são exigidas séries de
informações e chamadas nos rótulos, bem como uma série de restrições - como por
exemplo não citar qualquer efeito orgânico ou fisiológico. Traduzindo, no rótulo não se pode
mencionar para que serve o produto e nem usar expressões como hipertrofia muscular, fat
burner, anabolizante e etc. Além de não ser permitida adição de qualquer nutriente que não
seja proteína, carboidrato, gordura, vitaminas e minerais. Deste modo, carnitina, creatina,
colina, inositol e qualquer outra substância fitoterápica ou estimulante do sistema nervoso
como a cafeína ou efedrina, não devem ser adicionadas pelos fabricantes nacionais. Isto
faz com que os consumidores acreditem que estes elaboram produtos de baixa qualidade e
não apresentam qualquer novidade. E por uma questão de aculturamento de nossa
população que valoriza muito mais tudo aquilo que vem de fora, considerando que os
produtos importados são melhores, o mercado nacional comporta atualmente uma vasta
quantidade de marcas de produtos deste segmento, com todas estas substâncias
atualmente proibidas pelo Ministério da Saúde e ajuda a desvalorizar nossa indústria.
Para os importados o Ministério obriga que sejam etiquetados com os dizeres em
português, principalmente data de fabricação, prazo de validade, ingredientes e modo de
usar. Sendo que o rótulo é original no seu idioma de origem, com todas estas expressões
que para nós brasileiros são proibidas. Assim, para os consumidores que não sabem ler em
inglês, por exemplo, o fato de o rótulo apresentar algum dizer indutivo de consumo
(estimula a hipertrofia muscular) ou ainda nos ingredientes conter ma huang que é fonte de
efedrina, não faz a menor diferença. Eles irão comprar o produto porque seu amigo disse
que é bom e é melhor que os nacionais, que passam a ser vistos como fracos, já que não
têm essas substâncias e não têm os apelos de marketing.
Em relação à competição desleal neste segmento de mercado e à segurança do
consumidor, espera-se um melhor controle a partir de setembro de 99, quando passa a
vigorar a obrigatoriedade do registro de produtos importados junto ao Ministério da Saúde,
que para entrarem no Brasil terão que apresentar seus rótulos em nosso idioma e
respeitando nossas normas, principalmente no que diz respeito às quantidades de
vitaminas e minerais (principalmente os americanos que ultrapassam em até 200 vezes as
IDR's).
No ano de 98 o Ministério da Saúde proibiu a comercialização de uma série de produtos (a
mais polêmica foi a das bebidas energéticas que contém cafeína), porém paralelamente a
estas proibições instituiu grupos de trabalho reunindo pesquisadores, professores
universitários e entidades representativas das indústrias e dos importadores e publicou 2
novas portarias . A primeira específica para regulamentação das “energéticas” e
posteriormente a que regulamenta os Alimentos com Alegação de Propriedades
Funcionais (na Europa e Estados Unidos são conhecidos como Alimentos Funcionais ou
Nutracêuticos). Com a regulamentação dos Alimentos Funcionais, substâncias como
Creatina, Carnitina, HMB, Glutamina e Picolinato de Cromo entre outras passam a poder
ser produzidas em nosso país, porém para fazê-lo o fabricante tem que comprovar que as
substâncias não são danosas à saúde e não possuem efeito ou indicação terapêutica - isso
é coisa de remédio!
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É bom também ressaltarmos que nos Estados Unidos, todos estes produtos (incluindo pré
hormônios como ANDROSTENEDIONE, DHEA e NOR ANDROSTENEDIONE entre
outros) são comercializados como suplementos dietéticos respaldados por um decreto lei
de 1994 que permite sua colocação no mercado sem necessidade da aprovação do FDA
(Food and Drug Administration). Porém isso não significa que não estejam na "mira" das
autoridades sanitárias.
Classificação dos Suplementos:
Agora para o bom entendimento de como os “suplementos” são, e para que servem,
vejamos:
Pelas normas brasileiras estes produtos são divididos somente em 5 categorias da
seguinte forma:
1- Repositores hidroeletrolíticos:
São produtos com concentrações variadas de carboidratos e eletrólitos (cloreto e sódio),
que podem ter a adição de vitaminas e/ou minerais, com o objetivo de repor o líquido e sais
perdidos na transpiração, durante a prática de exercícios.
Por serem excelente fonte de líquido e de fácil aceitação - devido ao agradável sabor - são
regularmente utilizadas em condições ambientais de calor, mesmo na ausência de
atividade física.
São conhecidos no mercado como isotônicos e apresentam-se prontos para o consumo
(líquido) ou em pó. Como exemplo podemos citar Gatorade, Maraton, SportDrinK,
SportFluid, Hydra Fuel, Frutorade e SportAde. Estas bebidas, apesar de serem
direcionadas para praticantes de atividade física - e aqui abrimos um parêntese para
enfatizar o grau de desconhecimento do consumidor, mesmo "aquele malhador
profissional" - vem ao longo dos anos sendo amplamente consumidas até por sedentários
em substituição aos refrigerantes, nos bares, lanchonetes e restaurantes. Em contrapartida
encontramos muitas pessoas que praticam exercícios vigorosos exaustivamente, e não
consomem o repositor hidroeletrolítico para não repor as calorias perdidas na "malhação".
Então o que se verifica é uma inversão total de papeis, ou seja, aquele para quem se
destina o produto não o consome com receio de engordar, e o outro que deveria preocupar-
se, o faz sem qualquer controle.
Existe para estes produtos o mito de que seu consumo excessivo leva a problemas renais
devido às elevadas concentrações de sais. Em relação a isso podemos comparar somente
o seguinte: Consumir 500 mL de SportDrink por exemplo você está ingerindo
aproximadamente 219mg de sódio enquanto um pedaço de bolo comum de 100 g,
aproximadamente 418 mg. Se compararmos a um “ingênuo” saquinho de pipoca salgada
de 100 g que contém cerca 1940 mg de sódio podemos pensar que após uma sessão de
cinema a pessoa tem que ir direto para uma sessão de diálise! Nada disso. Diante dos fatos
só se conclui que devemos sempre ter em mente que tudo aquilo que consumimos em
excesso pode ser prejudicial à saúde. Portanto mesmo que não haja esforço físico, um
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indivíduo em situação de exposição ao calor pode perfeitamente consumir uma garrafa de
bebida isotônica sem maiores preocupações, pois em outros alimentos regularmente
consumidos na alimentação diária concentram-se quantidades iguais ou maiores deste
eletrólito e de outros mais como potássio e cloreto. Mas é fundamental lembrar da palavra
MODERAÇÃO.
2- Repositores Energéticos:
São produtos que apresentam no mínimo 90% de carboidratos em sua composição,
podendo ser acrescidos de vitaminas e minerais, com a finalidade de manter os níveis
adequados de energia para atletas.
São encontrados no mercado os seguintes produtos: SportEnergy, Carbo Fuel, Carb Up,
Ultra Fuel, PowerAde, Exceed, Squeezy e Carboplex.
Nesta categoria de produtos, o consumo não é tão indiscriminado ou equivocado,
principalmente porque a população de modo geral ainda acredita que o carboidrato é um
grande vilão para aqueles que procuram manter seus corpos devidamente "sarados".
Geralmente quem os consome são corredores, ciclistas, lutadores de judô e jiu-jítsu,
jogadores de futebol e vôlei, ou seja, atletas mesmo.
3- Alimentos Protéicos:
São produtos com a predominância de proteínas (no mínimo 51%), sendo que existe a
obrigatoriedade de que pelo menos 65% seja de alto valor biológico (as provenientes de
alimentos de origem animal são as melhores fontes - leite e ovos principalmente). Estes
produtos podem conter carboidratos e gordura, desde que o somatório energético de
ambos não ultrapasse o das proteínas.
Neste grupo temos uma série de produtos sendo comercializados e consumidos numa
espécie de histeria coletiva, já que com a mídia através das novelas, programas esportivos,
entrevistas com estrelas da televisão e do cenário esportivo, o padrão estético vem se
modificando dia após dia. Até mesmo para o carnaval, uma festa popular nossa, que é uma
das poucas coisas que resta de nossa cultura, vemos alteração de comportamento. De que
forma?! Antigamente após a escolha do samba-enredo, o folião passava o resto do ano
ensaiando o samba para não atravessar na avenida. Hoje o folião mal sabe o refrão do
samba e passa o ano inteiro, inclusive minutos antes de entrar na passarela, "esculpindo"
sua musculatura para desfilar grande e bem definido. Neste processo enquadram-se
homens e mulheres. E claro, aí é que entram as chamadas "loucuras alimentares". Como?!
Partindo-se do pressuposto que gordura só faz mal à saúde - o que é uma inverdade, pois o
organismo também necessita de gordura - e acreditando que os carboidratos só ajudam a
engordar, as pessoas supervalorizam as proteínas de modo a consumi-las como o
nutriente número 1 da dieta. Muitos chegam a consumir de 20 a 30 claras de ovos por dia! E
voltando à questão das melhores fontes de proteína - proteínas de alto valor biológico, a
escolha é pelas proteínas em pó, pois mesmo que contenham carboidratos em sua
composição, a maioria não contém gordura.
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Os produtos incluídos neste grupo como Met-RX, Albumina Pura, Lean Body, Professional
Whey Protein e os aminoácidos provenientes das proteínas hidrolisadas como SportAmino
Líquid 30.000, Amino Fluid 35.800, Amino 2222 e Amino Fuel têm sido verdadeiros aliados
dos praticantes de fisiculturismo e culturismo em geral, que desejam aumentar a oferta de
proteína sem aumentar paralelamente o consumo de gordura - o que é muito comum
quando ingerimos maior quantidade de proteína de origem animal. Estes produtos
permitem o consumo deste importante nutriente (a proteína) sem elevar o volume das
refeições.
O mito de que o consumo destes produtos pode levar a problemas renais e hepáticos - já
ouvimos até a cirrose hepática.
Pois bem, lembremo-nos somente de que proteína é proteína e não importa de onde venha.
Existem pessoas que consomem quantidades absurdas deste nutriente, através da
ingestão excessiva de leite, carnes e/ou queijos, alimentos estes completamente
convencionais. Sabemos que pessoas que apresentam doenças renais não podem
consumir uma dieta rica em proteínas - isso só piora o quadro devido à sobrecarga sobre os
rins para filtrar os compostos nitrogenados provenientes dos aminoácidos! Contudo não
existem relatos na literatura científica de que pessoas saudáveis que ao consumir
proteínas ou aminoácidos em excesso tornaram-se doentes renais, até porque poderíamos
especular o mesmo para estas mesmas pessoas que consomem muita proteína através
dos alimentos convencionais.
Neste item, chamamos a atenção não para o erro em escolher um produto em pó (clara de
ovo, por exemplo), mas sim no erro de muitas pessoas deixarem de comer o alimento
convencional para usá-lo, ou o que é pior, consumi-lo em quantidades absurdamente
elevadas sem qualquer orientação de um profissional da área de nutrição.
Devemos lembrar neste item que pela praticidade de seu consumo, podem ser usados
como excelentes complementos na alimentação diária mesmo para pessoas sedentárias -
desde que bem orientadas. Assim é importante destacar que um bom exame bioquímico
analisando os níveis de uréia, ácido úrico e creatinina, juntamente com um exame de urina,
são excelentes instrumentos para avaliar se o consumo de proteína está adequado ou não.
4- Alimentos Compensadores:
São produtos que devem conter concentração variada de macronutrientes (proteínas,
carboidratos e gorduras), visando adequação destes nutrientes na dieta de praticantes de
atividade física. Podem ser acrescidos de vitaminas e minerais desde que não ultrapassem
as IDR's de adultos.
Portanto estes produtos se destinam a complementar a dieta de pessoas fisicamente
ativas, que por algum motivo não consigam satisfazer suas necessidades energéticas,
devido ao baixo consumo dos nutrientes citados.
Neste segmento enquadram-se principalmente os hipercalóricos e alimentos considerados
nutricionalmente completos (que contém todos os nutrientes permitidos pela norma). Como
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exemplo citamos Critical Mass 3500, Massa 2000, Massa 3000, Gainers Fuel, Mega Mass
2500, SportPro e SportFood.
Muitos desportistas evitam usá-los acreditando que podem engordar. Neste caso vale a
sugestão para os iniciantes usarem a dose mínima recomendada pelos fabricantes e
aumentarem a dose conforme a evolução da composição corporal (aumento da massa
muscular e/ou da gordura corporal).
Para os profissionais nutricionistas, são excelentes opções para complementarem dietas
de adolescentes que praticam atividade física e que têm dificuldade de que o peso
acompanhe o crescimento (muito comum na fase do chamado estirão entre 14 e 17 anos).
5- Aminoácidos de Cadeia ramificada:
São constituídos dos três aminoádicos essenciais (aqueles que nosso corpo não fabrica e
que, portanto, só podemos consumir através da alimentação.) leucina, isoleucina e valina,
que possuem ação energética no músculo esquelético. São consumidos principalmente
pelos praticantes de atividade física de longa duração como corrida e ciclismo. São
comercializados geralmente sob a forma de cápsulas ou comprimidos (seu sabor é
simplesmente horrível!) e, segundo nossa legislação, devem constituir no mínimo 70% do
produto, afinal para se fazer comprimidos é preciso utilizar os chamados coadjuvantes de
tecnologia (talco, amido, lactose, etc.). No mercado encontram-se os seguintes produtos:
Aminoácidos Ramificados NutriSport, BCAA 2000, Amino BCAA e Pro BCAA Bound.
Contudo esta mesma legislação não permite que os fabricantes recomendem em suas
rotulagens dosagens superior à IDR - o que para estes aminoácidos torna-se "irônico", pois
pesquisas científicas como a de Madsen e colaboradores (1996), fazem referência a
dosagens de 7g/L de solução (dez vezes mais que o permitido).
6- Pré hormonais:
Dentre os suplementos especiais os que merecem um destaque são os da classe dos pré-
hormonais, devido ao grande sucesso que vêm fazendo ultimamente. Eles são nada mais
do que precursores de hormônios, fazendo com que a produção desses no organismo
aumente. Os mais conhecidos são:
ANDROSTENEDIONE:
É um hormônio precursor direto da testosterona e considerado como estando um degrau
acima do DHEA. É naturalmente produzido no organismo. O aumento do nível de
testosterona no organismo pelo seu uso é bem maior do que o aumento pelo uso de DHEA.
Porém alguns estudos ao seu respeito revelaram que existem os efeitos androgênicos,
comuns aos esteróides.
DHEA:
Hormônio androgênico que aumenta o nível metabólico hormonal de produção de
testosterona. Conseqüentemente aumentando a força e massa muscular.
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PROHGH:
O hormônio do crescimento (GH) é um hormônio liberado naturalmente pela glândula
pituitária, ou seja, é produzido naturalmente pelo corpo. Após os 20 anos, sua produção
começa a diminuir e atualmente já se sabe que os sintomas do envelhecimento estão
diretamente ligados a esta diminuição. O hormônio do crescimento sofre rápida
metabolização no fígado e produz IGF - 1, a qual é a substância responsável pelo aumento
da massa muscular, diminuição do percentual de gordura, crescimento dos nervos e ossos.
A administração de PROHGH estimula a produção de IGRF – 1 o que retarda o processo de
envelhecimento e revertem muitos dos problemas causados pela idade, inclusive a
redução da massa muscular.
SUPER GROWTHER ENHANCER:
Composto de aminoácidos de Arginina e Ornitina da Optimum. É um excelente suplemento.
O ideal é tomá-lo 30 min. antes de malhar e 1 hora antes de dormir, com no mínimo 2 horas
depois da última refeição. Seus princípios fazem a liberação do hormônio do crescimento
pela glândula pituitária.
Quem pratica atividade física e procura o profissional certo pode se valer de uma dieta
equilibrada e ajustada ao seu treinamento, com a inclusão de produtos que foram e são
criados justamente para atender suas necessidades, sem colocar sua saúde em risco.
Atletas de elite devem ter muito cuidado na hora de comprar estes produtos, especialmente
se não querem problemas nos testes anti dopping - lembre-se que alguns produtos
importados contêm em sua composição pré-hormônios, cafeína e/ou efedrina!
Portanto na hora de fazer a aquisição de qualquer produto que se enquadre no que foi
exposto acima, leia atentamente os rótulos e em caso de dúvidas ligue para os respectivos
Centros de Atendimento ao Consumidor, onde as empresas nacionais que trabalham sério,
têm um(a) nutricionista para prestar informações seguras quanto a utilização do(s)
mesmo(s).
Fonte:
http://alimentosesuplementos.blogspot.com/2008/07/classificao-dos-suplementos-alimentares.html
Data da postagem: sexta-feira, 11 de Julho de 2008
Data da retirada: 18/11/2011