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Setembro de 2011                   TRIBUTAÇÃO
                                       TRIBUTAÇÃO




                                          ANO VIII Nº . 01
                                        FEVEREIRO / 2009




                   SETEMBRO 2011
                                               1
Setembro de 2011                                           TRIBUTAÇÃO




   DIRETOR-PRESIDENTE DA FIEPE: Jorge Côrte Real

   DIRETOR 1º VICE-PRESIDENTE: Ricardo Essinger

   1º DIRETOR-ADMINISTRATIVO: Felipe José Bezerra Coelho

   1º DIRETOR-FINANCEIRO: Severino Elias Paixão

   SUPERINTENDENTE OPERACIONAL: Camila Barreto

   ELABORAÇÃO: UNIDADE DE PESQUISAS TÉCNICAS - FIEPE

   COORDENADOR DA UNIDADE DE PESQUISAS TECNICAS: José André Freitas

   ECONOMISTA: Natacha Vasconcelos

   ASSESSORA TÉCNICA (ECONOMISTA): Danyelle Monteiro

   AUXILIARES ADMINISTRATIVOS: Adail de Melo Mendonça
                               Leonardo Luiz de Lima

   ESTAGIÁRIOS:

   Aislane Laíla Correia de Assunção
   Alba Valéria dos Santos Barros
   Élida Lourenço de Lima
   Maurício de Siqueira Silva
   Renan Cândido Oliveira
   Sylvia Karla Gomes Barbosa
   Vanessa de Cássia Lima da Silva

                                                                      2
Setembro de 2011                                                            TRIBUTAÇÃO
                   QUALIDADE DO SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

Empresariado pernambucano reprova sistema tributário
97,9%        dos        empresários                        91,7%        dos        empresários
pernambucanos          respondentes                        desaprovam o sistema tributário no
avaliaram como ruim ou muito ruim                          tocante à simplicidade.
a quantidade de tributos existentes.


95,9% revelaram que a tributação                           86,4% criticam o sistema tributário
excessiva é uma das principais                             brasileiro  no   que    tange     à
características      negativas dos                         transparência.
tributos brasileiros.


63,3% reprovam a tributação sobre                          65,2% dos empresários afirmaram
a folha de pagamento.                                      que     dentre   os    tributos e
                                                           contribuições pagos, os de maior
                                                           impacto são o ICMS e as
                                                           contribuições previdenciárias.


                               61,4% acreditam que a unificação
                               das alíquotas deve ser uma das
                               principais prioridades da reforma
                               tributária.


            Gráfico 1 - Qualidade do sistema tributário brasileiro no
            que diz respeito ao número de tributos – em PE




       Fonte: CNI / FIEPE (Sondagem Industrial)
       **Cálculo efetuado sobre o total de respondentes.



                                                                                                 3
Setembro de 2011                                                     TRIBUTAÇÃO

Tributação: problema histórico para a indústria pernambucana
A elevada carga tributária, que historicamente é apontada como o principal
problema para a indústria pernambucana, foi posta à avaliação mais detalhada
pela CNI em pesquisa de Setembro de 2011, realizada junto aos empresários
industriais.


Questões como simplicidade, direitos e garantias do contribuinte, número de
tributos, prazos de recolhimento dos tributos, estabilidade de regras, segurança
jurídica       e   transparência   foram   levantadas     e,   sob   nenhuma     dessas
características, o sistema tributário pernambucano foi bem avaliado.


Dentre todas as questões, a que apresentou pior avaliação pelos empresários
foi a que versa sobre o número de tributos, que atingiu 97,9% de respostas
“ruins” ou “muito ruins”, seguida pela análise referente à simplicidade, com
91,7% apontando como “ruim” ou “muito ruim” a estrutura tributária brasileira.


Seguindo o resultado computado a nível nacional, Pernambuco também
registrou o ICMS como o imposto mais prejudicial à competitividade industrial,
além das contribuições previdenciárias, que atingiu o mesmo número de
citações. As indústrias de pequeno porte são as que mais sofrem os impactos
negativos desses gargalos, sendo das mesmas o maior percentual de citação
em ambos os problemas.


Em síntese, os resultados da pesquisa mostram o retrato de uma estrutura
tributária ultrapassada e inadequada aos desafios atuais do mundo corporativo,
com sua alta exigência de competitividade e inovação, fazendo com que não só
o    Estado        de   Pernambuco    como   o   Brasil    perca     competitividade   e,
consequentemente, mercado.




                                                                                       4
Setembro de 2011                                          TRIBUTAÇÃO
É nesse contexto que urge a necessidade de uma ação mais enérgica e
dinâmica por parte do governo, o qual deve assumir, definitivamente, seu papel
no processo de viabilização da reforma tributária, que há quase duas décadas
vem sendo debatida no âmbito do Poder Legislativo. Enfim, os resultados
deixam claro que a atual carga tributária funciona como entrave ao
desenvolvimento sustentável não só da indústria, mas da economia como um
todo, rebatendo, fortemente, no mercado de trabalho.




                                                                            5
Setembro de 2011                                                                        TRIBUTAÇÃO
Sistema Tributário tem avaliação muito ruim
A maior parte dos empresários pernambucanos considera o sistema tributário
ruim ou muito ruim. A análise foi realizada sob uma série de características
como: transparência, segurança jurídica, estabilidade de regras, prazos de
recolhimento dos tributos, número de tributos, direitos e garantias do
contribuinte e simplicidade.


A elevada reprovação foi constatada sob todos os prismas avaliados, sendo as
empresas industriais de pequeno porte as que mais sofrem com os impactos
da tributação. Dentre as questões levantadas, o resultado mais desfavorável foi
em relação à quantidade de tributos, onde 81,2% dos empresários consultados
avaliaram como “muito ruim” e 16,7% como “ruim”.


Numa análise do menos favorável até o melhor avaliado, em segundo lugar no
ranking, ficou a questão relativa à simplicidade, com 64,6% dos empresários
respondentes informando que esse é um tópico “muito ruim”. Ademais, a
questão que se mostrou mais favorável ao empresariado pernambucano, ainda
que, assim, com baixo índice de aprovação, foi a dos prazos de recolhimento
dos tributos, onde o somatório das avaliações tidas como “ruins” e “muito ruins”
atingiu 73,5%.
               Gráfico 2 - Avaliação da qualidade do sistema tributário
                                      brasileiro
                             Percentual de respostas (%)




          Fonte: CNI / FIEPE (Sondagem Industrial) - **Cálculo efetuado sobre o total de respondentes.



                                                                                                         6
Setembro de 2011                                                           TRIBUTAÇÃO
O destaque dentre as características negativas dos tributos
brasileiros foi o número excessivo destes

Das empresas pernambucanas que responderam à pesquisa, 97,9% avaliaram
como “ruim” ou “muito ruim” a questão referente à quantidade excessiva de
tributos. A maior parte das empresas que realizou essa avaliação é de pequeno
porte, porém, esta questão, também, é avaliada negativamente pelas empresas
de médio e grande porte.
Tabela 1 - Principais características negativas dos tributos brasileiros –
avaliação de Pernambuco

                                              Muito                          Muito
                   Características                           Ruim   Bom
                                              ruim                           bom
          Simplicidade                         64,6          27,1    8,3      0,0
          Direitos e garantias                 39,6          45,8   14,6      0,0
          Número de tributos                   81,2          16,7    0,0      2,1
          Prazos de recolhimento               32,7          40,8   26,5      0,0
          Estabilidade de regras               48,9          40,4   10,7      0,0
          Segurança jurídica                   31,3          54,2   14,5      0,0
          Transparência                        47,7          38,7   13,6      0,0
         Fonte: CNI / FIEPE (Sondagem Industrial)
         **Cálculo efetuado sobre o total de respondentes.


        Gráfico 3 - Participação % das questões classificadas como
        muito ruins em Pernambuco




                                                                                     7
Setembro de 2011                                                           TRIBUTAÇÃO
Tributação excessiva também se destacou em Pernambuco
como a principal característica negativa dos tributos
brasileiros

A característica relativa à tributação excessiva foi a que obteve maior citação
como sendo a mais negativa para o setor industrial, seguida pela tributação
sobre a folha de pagamentos, conforme tabela abaixo:


                    Principais características negativas dos tributos brasileiros
                                                                Porte (em %)
                                                                                    Total
                                                             Peq. Médio Grande        %
         Total                                               46,9 28,6   24,5        100
         Tributação excessiva                                100    92,8   91,7     95,9
         Tributação desigual entre os setores industriais     26    14,3    8,3     18,4
         Tributação favorece importados                      17,4   21,4    8,3     16,3
         Tributação sobre a folha de pagamentos              69,5   42,8    75      63,3
         Tributação sobre o investimento                      8,7   14,2    8,3     10,2
         Tributação sobre as exportações                      4,3     0      0        2
         Tributos cumulativos ou em cascata                  34,8    50    41,7     40,8
         Custo elevado para recolhimento dos tributos         26    21,4   33,3     26,5
         Cálculo por dentro dos tributos (tributos
         incidentes sobre eles mesmos)                       26     21,4   33,3     26,5
         Fonte: CNI / FIEPE (Sondagem Industrial)

         *Por citação; somatório não corresponde a 100%.
         **Cálculo efetuado sobre o total de respondentes.


     Principais características negativas dos tributos brasileiros – em PE
                                 Em valores %




                                                                                            8
Setembro de 2011                                             TRIBUTAÇÃO
ICMS e contribuições previdenciárias são os tributos que
causam os piores impactos negativos ao setor industrial de
Pernambuco

Em lista de tributos estabelecida pela CNI, os empresários industriais
pernambucanos indicaram o ICMS e as contribuições previdenciárias como
sendo os tributos que mais causam impactos negativos sobre a competitividade
da indústria no Estado. No caso do ICMS, o percentual de citação foi de 65,2%,
idêntico ao percentual de citação referente às contribuições previdenciárias que
tanto oneram a folha de pagamento do setor.

O Cofins (56,5% de citação), o IRPJ (34,8% de citação) e o IPI ( também com
34,8% de citação) também obtiveram alto percentual de citação.

No tocante ao Cofins, contribuições previdenciárias, ICMS, IPI e IRPJ, o maior
percentual de citação foi computado por empresas de pequeno porte.



             Tributos/contribuições que causam impactos negativos na
                           competitividade das empresas




         Fonte: CNI / FIEPE (Sondagem Industrial)
         *Por citação; soma não computa 100%.
         **Cálculo efetuado sobre o total de respondentes.




                                                                              9
Setembro de 2011                                                TRIBUTAÇÃO
     Unificação das alíquotas do ICMS é prioridade também em
                            Pernambuco
A maior parte dos empresários industriais do Estado acredita que deveriam ser
feitas alterações no ICMS em uma reforma tributária, seguindo resultado a
nível Brasil.

Entre os industriais que registraram a necessidade de alteração no ICMS
através de uma reforma tributária, 61,4% priorizaram a unificação das alíquotas
entre os Estados, seguida pela questão relativa à simplificação dos
procedimentos e exigências, com 40,9% de citação. Ainda vale dizer que,
segundo os resultados, acabar com a antecipação na fronteira e com a
substituição tributária, também foram medidas citadas como de primordial
importância para o setor produtivo.



       ICMS: alterações deveriam ser prioritárias numa reforma tributária
    % de respostas das indústrias que manifestaram necessidade de alteração no ICMS
                                 numa reforma tributária




         Fonte: CNI / FIEPE (Sondagem Industrial)
         *Por citação; soma não computa 100%.
         **Cálculo efetuado sobre o total de respondentes.




                                                                                      10

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  • 1. Setembro de 2011 TRIBUTAÇÃO TRIBUTAÇÃO ANO VIII Nº . 01 FEVEREIRO / 2009 SETEMBRO 2011 1
  • 2. Setembro de 2011 TRIBUTAÇÃO DIRETOR-PRESIDENTE DA FIEPE: Jorge Côrte Real DIRETOR 1º VICE-PRESIDENTE: Ricardo Essinger 1º DIRETOR-ADMINISTRATIVO: Felipe José Bezerra Coelho 1º DIRETOR-FINANCEIRO: Severino Elias Paixão SUPERINTENDENTE OPERACIONAL: Camila Barreto ELABORAÇÃO: UNIDADE DE PESQUISAS TÉCNICAS - FIEPE COORDENADOR DA UNIDADE DE PESQUISAS TECNICAS: José André Freitas ECONOMISTA: Natacha Vasconcelos ASSESSORA TÉCNICA (ECONOMISTA): Danyelle Monteiro AUXILIARES ADMINISTRATIVOS: Adail de Melo Mendonça Leonardo Luiz de Lima ESTAGIÁRIOS: Aislane Laíla Correia de Assunção Alba Valéria dos Santos Barros Élida Lourenço de Lima Maurício de Siqueira Silva Renan Cândido Oliveira Sylvia Karla Gomes Barbosa Vanessa de Cássia Lima da Silva 2
  • 3. Setembro de 2011 TRIBUTAÇÃO QUALIDADE DO SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO Empresariado pernambucano reprova sistema tributário 97,9% dos empresários 91,7% dos empresários pernambucanos respondentes desaprovam o sistema tributário no avaliaram como ruim ou muito ruim tocante à simplicidade. a quantidade de tributos existentes. 95,9% revelaram que a tributação 86,4% criticam o sistema tributário excessiva é uma das principais brasileiro no que tange à características negativas dos transparência. tributos brasileiros. 63,3% reprovam a tributação sobre 65,2% dos empresários afirmaram a folha de pagamento. que dentre os tributos e contribuições pagos, os de maior impacto são o ICMS e as contribuições previdenciárias. 61,4% acreditam que a unificação das alíquotas deve ser uma das principais prioridades da reforma tributária. Gráfico 1 - Qualidade do sistema tributário brasileiro no que diz respeito ao número de tributos – em PE Fonte: CNI / FIEPE (Sondagem Industrial) **Cálculo efetuado sobre o total de respondentes. 3
  • 4. Setembro de 2011 TRIBUTAÇÃO Tributação: problema histórico para a indústria pernambucana A elevada carga tributária, que historicamente é apontada como o principal problema para a indústria pernambucana, foi posta à avaliação mais detalhada pela CNI em pesquisa de Setembro de 2011, realizada junto aos empresários industriais. Questões como simplicidade, direitos e garantias do contribuinte, número de tributos, prazos de recolhimento dos tributos, estabilidade de regras, segurança jurídica e transparência foram levantadas e, sob nenhuma dessas características, o sistema tributário pernambucano foi bem avaliado. Dentre todas as questões, a que apresentou pior avaliação pelos empresários foi a que versa sobre o número de tributos, que atingiu 97,9% de respostas “ruins” ou “muito ruins”, seguida pela análise referente à simplicidade, com 91,7% apontando como “ruim” ou “muito ruim” a estrutura tributária brasileira. Seguindo o resultado computado a nível nacional, Pernambuco também registrou o ICMS como o imposto mais prejudicial à competitividade industrial, além das contribuições previdenciárias, que atingiu o mesmo número de citações. As indústrias de pequeno porte são as que mais sofrem os impactos negativos desses gargalos, sendo das mesmas o maior percentual de citação em ambos os problemas. Em síntese, os resultados da pesquisa mostram o retrato de uma estrutura tributária ultrapassada e inadequada aos desafios atuais do mundo corporativo, com sua alta exigência de competitividade e inovação, fazendo com que não só o Estado de Pernambuco como o Brasil perca competitividade e, consequentemente, mercado. 4
  • 5. Setembro de 2011 TRIBUTAÇÃO É nesse contexto que urge a necessidade de uma ação mais enérgica e dinâmica por parte do governo, o qual deve assumir, definitivamente, seu papel no processo de viabilização da reforma tributária, que há quase duas décadas vem sendo debatida no âmbito do Poder Legislativo. Enfim, os resultados deixam claro que a atual carga tributária funciona como entrave ao desenvolvimento sustentável não só da indústria, mas da economia como um todo, rebatendo, fortemente, no mercado de trabalho. 5
  • 6. Setembro de 2011 TRIBUTAÇÃO Sistema Tributário tem avaliação muito ruim A maior parte dos empresários pernambucanos considera o sistema tributário ruim ou muito ruim. A análise foi realizada sob uma série de características como: transparência, segurança jurídica, estabilidade de regras, prazos de recolhimento dos tributos, número de tributos, direitos e garantias do contribuinte e simplicidade. A elevada reprovação foi constatada sob todos os prismas avaliados, sendo as empresas industriais de pequeno porte as que mais sofrem com os impactos da tributação. Dentre as questões levantadas, o resultado mais desfavorável foi em relação à quantidade de tributos, onde 81,2% dos empresários consultados avaliaram como “muito ruim” e 16,7% como “ruim”. Numa análise do menos favorável até o melhor avaliado, em segundo lugar no ranking, ficou a questão relativa à simplicidade, com 64,6% dos empresários respondentes informando que esse é um tópico “muito ruim”. Ademais, a questão que se mostrou mais favorável ao empresariado pernambucano, ainda que, assim, com baixo índice de aprovação, foi a dos prazos de recolhimento dos tributos, onde o somatório das avaliações tidas como “ruins” e “muito ruins” atingiu 73,5%. Gráfico 2 - Avaliação da qualidade do sistema tributário brasileiro Percentual de respostas (%) Fonte: CNI / FIEPE (Sondagem Industrial) - **Cálculo efetuado sobre o total de respondentes. 6
  • 7. Setembro de 2011 TRIBUTAÇÃO O destaque dentre as características negativas dos tributos brasileiros foi o número excessivo destes Das empresas pernambucanas que responderam à pesquisa, 97,9% avaliaram como “ruim” ou “muito ruim” a questão referente à quantidade excessiva de tributos. A maior parte das empresas que realizou essa avaliação é de pequeno porte, porém, esta questão, também, é avaliada negativamente pelas empresas de médio e grande porte. Tabela 1 - Principais características negativas dos tributos brasileiros – avaliação de Pernambuco Muito Muito Características Ruim Bom ruim bom Simplicidade 64,6 27,1 8,3 0,0 Direitos e garantias 39,6 45,8 14,6 0,0 Número de tributos 81,2 16,7 0,0 2,1 Prazos de recolhimento 32,7 40,8 26,5 0,0 Estabilidade de regras 48,9 40,4 10,7 0,0 Segurança jurídica 31,3 54,2 14,5 0,0 Transparência 47,7 38,7 13,6 0,0 Fonte: CNI / FIEPE (Sondagem Industrial) **Cálculo efetuado sobre o total de respondentes. Gráfico 3 - Participação % das questões classificadas como muito ruins em Pernambuco 7
  • 8. Setembro de 2011 TRIBUTAÇÃO Tributação excessiva também se destacou em Pernambuco como a principal característica negativa dos tributos brasileiros A característica relativa à tributação excessiva foi a que obteve maior citação como sendo a mais negativa para o setor industrial, seguida pela tributação sobre a folha de pagamentos, conforme tabela abaixo: Principais características negativas dos tributos brasileiros Porte (em %) Total Peq. Médio Grande % Total 46,9 28,6 24,5 100 Tributação excessiva 100 92,8 91,7 95,9 Tributação desigual entre os setores industriais 26 14,3 8,3 18,4 Tributação favorece importados 17,4 21,4 8,3 16,3 Tributação sobre a folha de pagamentos 69,5 42,8 75 63,3 Tributação sobre o investimento 8,7 14,2 8,3 10,2 Tributação sobre as exportações 4,3 0 0 2 Tributos cumulativos ou em cascata 34,8 50 41,7 40,8 Custo elevado para recolhimento dos tributos 26 21,4 33,3 26,5 Cálculo por dentro dos tributos (tributos incidentes sobre eles mesmos) 26 21,4 33,3 26,5 Fonte: CNI / FIEPE (Sondagem Industrial) *Por citação; somatório não corresponde a 100%. **Cálculo efetuado sobre o total de respondentes. Principais características negativas dos tributos brasileiros – em PE Em valores % 8
  • 9. Setembro de 2011 TRIBUTAÇÃO ICMS e contribuições previdenciárias são os tributos que causam os piores impactos negativos ao setor industrial de Pernambuco Em lista de tributos estabelecida pela CNI, os empresários industriais pernambucanos indicaram o ICMS e as contribuições previdenciárias como sendo os tributos que mais causam impactos negativos sobre a competitividade da indústria no Estado. No caso do ICMS, o percentual de citação foi de 65,2%, idêntico ao percentual de citação referente às contribuições previdenciárias que tanto oneram a folha de pagamento do setor. O Cofins (56,5% de citação), o IRPJ (34,8% de citação) e o IPI ( também com 34,8% de citação) também obtiveram alto percentual de citação. No tocante ao Cofins, contribuições previdenciárias, ICMS, IPI e IRPJ, o maior percentual de citação foi computado por empresas de pequeno porte. Tributos/contribuições que causam impactos negativos na competitividade das empresas Fonte: CNI / FIEPE (Sondagem Industrial) *Por citação; soma não computa 100%. **Cálculo efetuado sobre o total de respondentes. 9
  • 10. Setembro de 2011 TRIBUTAÇÃO Unificação das alíquotas do ICMS é prioridade também em Pernambuco A maior parte dos empresários industriais do Estado acredita que deveriam ser feitas alterações no ICMS em uma reforma tributária, seguindo resultado a nível Brasil. Entre os industriais que registraram a necessidade de alteração no ICMS através de uma reforma tributária, 61,4% priorizaram a unificação das alíquotas entre os Estados, seguida pela questão relativa à simplificação dos procedimentos e exigências, com 40,9% de citação. Ainda vale dizer que, segundo os resultados, acabar com a antecipação na fronteira e com a substituição tributária, também foram medidas citadas como de primordial importância para o setor produtivo. ICMS: alterações deveriam ser prioritárias numa reforma tributária % de respostas das indústrias que manifestaram necessidade de alteração no ICMS numa reforma tributária Fonte: CNI / FIEPE (Sondagem Industrial) *Por citação; soma não computa 100%. **Cálculo efetuado sobre o total de respondentes. 10