O documento descreve a expansão ultramarina portuguesa e a conquista do território brasileiro entre os séculos XV e XVII. Detalha as primeiras tentativas de colonização no litoral e seu avanço posterior para o interior com a ajuda de soldados, bandeirantes e jesuítas. Também discute a implantação do sistema de capitanias e do Governo Geral, assim como as ameaças externas durante a União Ibérica entre Portugal e Espanha.
Expansão ultramarina e conquista do território (1)
1. EXPANSÃO ULTRAMARINA E CONQUISTA DO TERRITÓRIO
A PRIMAZIA DE PORTUGAL, CONQUISTA DO TERRITÓRIO E AS
PRIMEIRAS TENTATIVAS DE COLONIZAÇÃO.
Portugal e Espanha foram os primeiros países a
aglomerarem condições aderentes para a fundação das
grandes viagens que procederam na colonização de novas
áreas, principalmente a conquista da América. Esses dois
países já havia passado por varias modificações , mas foi,
sobretudo o processo de centralização de poder que
beneficiou o grande empreendimento de colonização da
América.
2.
3. Até o final do Século XVI a população luso-
brasileira concentrava-se somente no
litoral, pela fato da dura resistência dos
indígenas á ocupação de suas terra e o difícil
acesso ao interior. No do século XVI a
colonização avançou tanto em direção ao
interior quanto no litoral. Entre os fatores
que favoreceram a colonização, se destacam
a ação dos soldados; as expedições
bandeirantes; a atuação dos jesuítas e os
criadores de gados.
4.
5. Os primeiros 30 anos da América portuguesa e a
criação do sistema de capitanias
O período abrangido como o da economia colonial vai
dos anos de 1500 a mais ou menos 1533, nesta fase
os portugueses se destinavam ao trafico do pau- Brasil e
as expedições conhecida como guarda –costa, isto é,
Portugal se aliou ao objetivo da exploração mercantil
através da exploração e do comercio do pau – Brasil,
com o de proteger o território da concorrência
estrangeira.
Para da continuidade á colonização, era preciso também
administrar e defender o território colonial, tarefas que
exigiam muito dinheiro como o governo português estava
em má situação financeira, decidiu transferir essa tarefas
a particulares. Então, dividiu o território colonial em
quinze grandes unidades administrativas, as capitanias e
confiou-as a doze homens, os capitães donatários, que
deviam cuidar delas e fazê-las progredir.
6.
7. Implantação do Governo-Geral
A decisão de implantar o governo geral se deu por volta do ano de 1548
depois da morte do donatário Pereira Coutinho como já foi referido. A
expectativa era de que o Governo funcionasse como um centro de
articulação entre as diversas regiões da América portuguesa. 1549,
chegava á Bahia o primeiro governador – Tomé de Sousa, homem
experiente nos assuntos coloniais, tendo servido na áfrica e Ásia, munido
do Regimento de 1548 que o rei D. João III mandou redigir, documento que
regulamentou a criação do Governo Geral. De acordo com esse regimento,
o governador Geral deveria, além de fundar uma cidade fortaleza capaz da
continua presença de estrangeiros da costa do Brasil do Brasil e garantir
a segurança dos colonos antes das constantes revoltas indígenas, doas
sesmarias a quem pudesse nela investir construindo engenhos fortificados
nas margens dos rios integrados á Baía, ordenar a construção de
embarcações que fossem utilizadas em serviços gerais e na defesa,
estabelecer feiras semanais onde os cristãos pudessem realizar troca com
os índios, sem que fosse necessário ir até suas aldeias, explorar o sertão,
etc.
8.
9. AUnião Ibérica e as ameaças externas na
América portuguesa.
Entre os anos de 1580 á 1640, em conseqüência da crise
dinástica pelo fato da morte do rei D. Sebastião Portugal
foi anexado pela coroa espanhola, dando inicio a uma
monarquia dualista, na qual se reconhecia a existência de
duas coroas nas mãos de um mesmo soberano.
A partir de 1580, os ataques estrangeiros aumentaram
bastante em decorrência da união Ibérica. A união das duas
coroas trouxe para Portugal e suas possessões os inimigos
da Espanha, como a própria França, a Inglaterra e a
Holanda. Fator este que levou a expansão dos ataques
planejado por inimigos, ataques estes que antes se
concentravam nas áreas de domínio espanhol, se
estenderam aos domínios portugueses na América