2. Ir p/ primeira página
Introdução
A reprodução é regulada por uma
integração extraordinária entre o
sistema nervoso e o endócrino.
O controle nervoso é exercido por:
reflexos neural simples
reflexos neuroendocrino.
A fundamental responsabilidade do sistema
nervoso é transmitir e traduzir os estímulos
externos em sinais neurais que controlam os
processos fisiológicos de tecidos ou órgãos
reprodutivos.
4. Um exemplo de um reflexo neural simples é a
ejaculação. Um estimulo originado nas
glândulas do pênis é reconhecido pelos
neurônios, estes sinais são transmitidos a
medula espinhal onde suas synapses com
nervos eferentes causam uma serie de
contrações musculares altamente
coordenadas resultando na expulsão do
Ir p/ primeira página
sêmen
Outro exemplo de um reflexo neural simples
com impacto na reprodução envolve neurônios
sensíveis a temperatura no escroto.
5. Ir p/ primeira página
Reflexos neuroendocrino
Estes reflexos também iniciam nos neurônios
sensitivos. As synapses possuem interneuronios
na medula espinhal. Neurônios eferentes viajam
da synapse na medula espinhal para o
hipotalamo.
Os neuronios hipotalamicos liberam os
neurohormonios nos capilares que viajam até os
tecidos alvos.
Um exemplo clássico do reflexo neuroendocrino
é o reflexo da amamentação.
7. Neurônios inibitório (neurotransmisor inibitório)
bloqueiam ou param a ação de outros neurônios
excitatório.
Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
8. Ir p/ primeira página
Neurônios
inibitório
(neurotransmi
sor inibitório)
bloqueiam ou
param a ação
de outros
neurônios
excitatório.
9. Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
O hipotalamo é
um centro de
controle neural
dos hormônios
reprodutivos.
10. Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
Os neurônios do
hipotalamo se
comunicam com
a adeno-hipofise
utilizando uma
circulação
especial
conhecida como
sistema porta
hipotalamo-hipófise
11. Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
O lobo posterior
da hipófise não
tem um sistema
portal.
Os neurônios são
depositados
diretamente em
capilares no lobo
posterior da
hipófise (neuro-hipófise)
12. O controle endocrino é geralmente lento,
porem sua ação é mais demorada do que o
Ir p/ primeira página
controle neural.
O sistema endocrino usa hormônios para
causar as respostas
hormônios são substancias químicas produzidas
por tecidos específicos (glândulas endocrinas)
transportados em baixas concentrações pelo
sistema vascular para agir em outros tecidos
alvos.
Endocrinologia
da reprodução
13. Os órgãos alvos alteram seu metabolismo,
atividades sintéticas e secretoras.
Quantidades extremamente pequenas podem
causar resposta fisiológicas dramáticas.
Hormônios atuam no sangue em níveis que
variam de nanogramas (10-9 ) a picogramas (10-
Ir p/ primeira página
12 ) por ml de sangue.
Endocrinologia
da reprodução
15. MECANISMO DE CONTROLE POR FEED-BACK
Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
O controle mais importante dos hormônios é o sistema de
feedback negativo, no qual as concentrações aumentadas
de hormônio resultam na sua maior produção, geralmente
através da interação com o hipotalamo ou com a hipófise.
Os padrões secretários endocrinos podem ser
influenciados por fatores como o sono ou a luz e podem
produzir ritmos circadianos.
16. Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
MECANISMO DE CONTROLE POR FEED-BACK
17. Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
Hormônios reprodutivos:
Atuam em quantidades extremamente pequenas.
Apresentam meia vida curta.
ligam-se a receptores específicos.
regulam reações bioquímicas intracelular.
18. Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
Hormônios reprodutivos podem ser classificados
pela suas:
Fonte de origem.
Modo primário de ação.
Classificação bioquímica.
21. Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
Hormônios reprodutivos podem ser classificados pelo seu:
Modo primário de ação.
Neurohormonios - Ocitocina
Hormonios liberadores - GnRH
Gonadotropinas - FSH e LH
Promotores sexuais- estrogenos, progesterona,
testosterona
Gonadotropina extra-hipofisarias- hCG, eCG (embrião
precoce)
Hormônios da prenhez - progesterona
Lactogenio placental
hormonios metabolicos gerais- Tiroxina, adrenal corticoides
e somatotropina
22. Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
Hormônios reprodutivos podem ser classificados pela sua:
Estrutura bioquímica.
PEPTIDIOS- GnRH
GLICOPROTEINAS -polipeptidios e carbohidratos - FSH,
LH Inibina, ativina e prolactina
ESTEROIDES- estrogenos, progesterona, testosterona-nucleo
molecular ciclopentanoperhidrofenantreno
PROSTAGLADINA- Acido Graxo insaturado -20 carbono
23. Ir p/ primeira página
PEPTIDIOS- GnRH
Endocrinologia
da reprodução
GnRH- Neurônios Hipotalamicos, são moléculas pequenas
decapeptidios
24. Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
Hormônios reprodutivos podem ser classificados pela sua:
Estrutura bioquímica.
GLICOPROTEINAS -polipeptidios e carbohidratos - FSH, LH, Inibina,
ativina e prolactina
25. Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
Hormônios reprodutivos
podem ser classificados
pela sua:
Estrutura bioquímica.
PROSTAGLADINA-Acido
Graxo insaturado
-20 carbono
26. Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
Hormônios reprodutivos
podem ser classificados
pela sua: Estrutura
bioquímica.
ESTEROIDES-
Estrogenos, Progesterona,
testosterona-
nucleo molecular
CICLOPENTANOPERHIDROFENANTRENO
29. Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
A SINTESE DOS HORMONIOS
Os hormônios protéicos são inicialmente sintetizados como
pré--pró-hormônios, que são clivados no
reticuloendoplasmatico rugoso para formar pró hormônios
e no aparelho de Golgi para formar hormônios ativos, que
são armazenados em grânulos antes de serem liberados por
meios exocitose
Os esteroides são sintetizados a partir do colesterol, que é
sintetizado pelo fígado; esteroides não são armazenados e
sim liberados quando sintetizados.
31. Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
O TRANSPORTE DE HORMONIOS NO SANGUE
Os hormônios protéicos são hidrofilicos e transportados
no plasma na forma dissolvida
Os hormônios esteroides e da tireóide são lipofilicos e
transportados no plasma em associação a proteínas de
ligação especifica e não especifica; a quantidade de
hormônio ativo não-ligado é relativamente pequena
32. Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
INTERAÇÃO HORMONIO-CELULA
Os hormônios protéicos possuem receptores específicos
sobre as membranas plasmaticas de tecidos-alvo, ao passo
que os esteroides possuem receptores específicos no
citoplasma ou núcleo.
Os hormônios esteroides interagem diretamente com os
núcleos celulares através da formação de um complexo
com seu receptor citossólico, enquanto os hormônios
protéicos necessitam de um mensageiro porque não podem
penetrar na célula.
34. Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
Hormônios protéicos : etapas do mecanismo de ação
Etapa;1 ligação hormônio = receptor
O hormônio difundido no sangue entra ao interstício e liga-se
ao receptor especifico, asparsamente distribuídos na
superfície das membrana nas células alvos. (2.000 a 20.000
de LH e FSH presentes nas células dos foliculos
Etapa;2 ativação adenil ciclase
O complexo receptor+ hormônio na membrana ativa uma
proteina G que transformada, ativa a enzima adenil ciclase.
A forma ativa da enzima converte ATP em AMP ciclico
dentro do citoplasma da célula. O AMP ciclco é denominado
de segundo mensageiro.
35. O AMP ciclo ativa uma família de controle de enzimas no
citoplasma chamada de proteinas kinase. A proteina
kinase consiste de uma unidade reguladora e outra
catalítica que converte substancias em produtos. A
reguladora liga-se cAMP e desta ligação iniciam a
conversão de substratos existente em novos produtos.
Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
Hormônios protéicos : etapas do mecanismo de ação
Etapa; 3 ativação da proteína kinase
Etapa;4 ativação da adenil ciclase
Síntese de novos produtos: estes produtos produzidos são
secretados e tem função especificas que intensificam os
processos reprodutivos.
38. Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
HORMÔNIOS ESTEROIDES : etapas do mecanismo de ação
Etapa;1 Transporte
Os esteroides são transportados no sangue por um sistema
complexo, são insolúveis e não podem ser transportados como
moléculas livres. Eles, ligam-se a uma variedade de proteínas
plasmatica de maneira não especificas. As proteínas transportam os
esteroides pelo sangue , fluido intersticial e membranas celulares
de todas as células
Etapa; 2 movimento através da membrana e citoplasma
No interstício celular o esteroide se dissocia-se da proteína do
plasma e difusiona-se pela membranas pois são lipossoluveis e
depois difusiona-se pelo citoplasma até ao nucleo.
39. Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
HORMÔNIOS ESTEROIDES : etapas do mecanismo de ação
Etapa;3 ligação do esteroide ao receptor nuclear
Na célula alvo, os esteroides ligam-se receptor nuclear especifico
(Fator de transcrição) e inicia a sintese de RNA mensageiro no
DNA-transcrisor (transcrição)
Etapa; 4 RNA-mensageiro e síntese de proteinas
O recente RNAm sintetizado sair do nucleo e liga-se aos
ribossomas onde de forma direta promove a sintese de
proteinas especificas que intensificam os processos
reprodutivos.
40. Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
HORMÔNIOS ESTEROIDES : etapas do mecanismo de ação
A potência ou intensidade de ação dos esteroides depende:
• Padrão e duração da secreção
• Meia-vida
• Densidade do receptor
•Afinidade do receptor ao hormônio
41. •Padrão e duração da secreção (secreção episodica- controle nervoso)
Ir p/ primeira página
42. Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
HORMÔNIOS ESTEROIDES : etapas do mecanismo de ação
A potência ou intensidade de ação dos esteroides depende:
• Meia-vida: Quanto maior a meia-vida, maior o período de ação,
maior o potencial biológico. Ex. PGF2µ (segundos) tem meia-vida
curta o eCG (dias) tem meia-vida longa.
Densidade do receptor: promoção (up-regulation) ou inibição
(down- regulation). Fatores: condição corporal influenciar no
numero de receptores. Quanto maior o grau de popularização da
celular alvo com receptores, mais alto é grau de resposta.
43. Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
HORMÔNIOS ESTEROIDES : etapas do mecanismo de ação
A potência ou intensidade de ação dos esteroides depende:
• Meia-vida: Quanto maior a meia-vida, maior o período de ação,
maior o potencial biológico. Ex. PGF2µ (segundos) tem meia-vida
curta o eCG (dias) tem meia-vida longa.
Densidade do receptor: promoção (up-regulation) ou inibição
(down- regulation). Fatores: condição corporal influenciar no
numero de receptores. Quanto maior o grau de popularização da
celular alvo com receptores, mais alto é grau de resposta.
44. Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
HORMÔNIOS PROTEICOS : Metabolismo
A meia-vida das gonadotrofinas hipofisarias é muito curta (20 a
120 minutos) as extra hipofisarias a meia-vida é mais longa. A
remoção da cadeia de polissacarideos reduz sua meia-vida.
(glicolização) moleculas de gonadotrofinas que perderam sua
glicolização, ligam-se a células do figado, são internalizadas e
degradas no citoplasma dos hepatocitos.
A administração oral de hormônios protéicos não é efetivo, pois
são desnaturado no trato gastrointestinal e perdem sua
potencialidade biológica, pois são quebrados em fragmentos de
aminoacidos.
45. Ir p/ primeira página
Endocrinologia
da reprodução
Hormônios podem ser
detectados em fluidos
fisiológicos (sangue,
saliva, urina, linfa ,
fezes, lagrimas)
usando
Radioimunoenssaio
(RIA) e
Enzimaimopnuenssaio
(ELISA)
46. Endocrinologia
da reprodução HORMÔNIOS ESTEROIDES : Metabolismo
Ir p/ primeira página
Os hormônios
esteroides são
metabolizados no
fígado, reduzindo
a molecula
original, tornando-os
mais solúveis
em água e portanto
eliminados na
urina e nas fezes.