SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 37
Prof: Otto
                    Barreto


   REFORMA

PROTESTANTE
Movimento de divisão da fé
cristã
Fatores:
1.       Estrutura arcaica da Igreja:
          Símbolo do feudalismo;
          Contraste com a sociedade moderna.
1.       Renascimento cultural:
          Transformação da mentalidade do homem europeu: Humanismo e
           Racionalismo;
          Criação da imprensa.
1.       Imoralidade da Igreja:
          Venda de indulgências (perdão);
          Venda de simonias (relíquias sagradas);
          Venda de cargos eclesiásticos;
          Nicolaísmo (desrespeito ao celibato)
          Nepotismo (cargos cedidos para familiares)
Fatores:
4. Conflitos entre doutrinas:
     AGOSTINIANA: o homem já está pré-destinado à salvação ou à
      condenação (fatalismo)
     TOMISMO: o homem poderia conseguir a salvação durante a vida.
4. Oposição da sociedade:
     REI: criticava a infalibilidade papal;
     NOBREZA: interessada nas terras da Igreja;
     BURGUESIA: criticava a condenação à usura (lucro com juros) –
      ideia tomista.
     POVO: revoltado com a imoralidade de Igreja.
4. Críticos da Igreja:
     Erasmo de Rotterdam
     Thomas Morus
Fatores:
7. Movimentos contra a Igreja:
        John Wyclif (1320-1384): defesa dos interesses nacionais contra as
         demandas do papado críticas abertas à Igreja. Sugeriu confisco dos
         bens do clero e voto de pobreza. O Estado deveria tomar posse de
         todas as propriedades da Igreja e encarregar-se diretamente do
         sustento do clero.
         Críticas ao papado de Avignon - FRA (1309-1378).
        Desenrolar da Guerra dos Cem Anos (1337-1453).

                           "Nosso papa é o Cristo“
      "A verdadeira autoridade emana da Biblia, que contém o suficiente
                             para governar o mundo"
Fatores:
8. Movimentos contra a Igreja:
   John Huss: Adotou as ideias de Wyclif na luta pela independência da
    Boêmia. pregava o Sacerdócio Universal dos Crentes, no qual qualquer
    pessoa pode comunicar-se com Deus sem a mediação sacramental e
    eclesial. Combate a remessa de dinheiro da Boêmia para o Clero.

 Antes de ser queimado, Hus disse as seguintes palavras ao carrasco: "Vocês
    hoje estão queimando um ganso, mas dentro de um século, encontrar-se-
                               ão com um cisne.”
LUTERANISM
O
Líder: Martinho Lutero (Alemanha):

 Inicia suas pregações na Universidade
 de Wittenberg;
 Em seus estudos sobre teologia
 inicia um desejo de promover uma
 mudança na mentalidade da igreja:
Origem do movimento:

Lutero se revolta contra a venda de indulgências por
 João Tetzel (inquisidor da Polônia e Saxônia) em todo
 o Sacro Império:
Lutero prega abertamente contra as Indulgências:
As 95 Teses (1517):
Lutero fixa suas idéias na igreja do castelo de
 Wittenberg como protesto direto contra a venda de
 indulgências e contra o comportamento imoral do
 clero.
O papa Leão X exige a retratação de
Lutero:

Lutero se encontra com o bispo de Roma, mas não
 nega seus dogmas;
Lutero recebe bula papal excomungando-o;
Queima a Bula:
vídeo
Características do Luteranismo:
1º momento: predestinação divina;
2º momento: salvação pela fé;
As escrituras sagradas eram a fonte dos verdadeiros
 dogmas;
Crítica ao celibato;
Crítica à hierarquia religiosa;
Interpretação livre da Bíblia;
Cultos em idioma local;
Submissão da Igreja ao Estado;
Aboliu o culto às imagens;
Manutenção de dois sacramentos: batismo e eucaristia.
Dieta de Worms (1520)
Leão X exige que o imperador Carlos V do Sacro
 Império puna Lutero;
O imperador convoca uma reunião com todos os
 príncipes do Sacro Império para julgá-lo;
É condenado como herege, porém recebe apoio da
 nobreza alemã interessada nas terras da igreja;
Se refugia na Saxônia no principado de Frederico,
 onde faz a primeira tradução da bíblia para o alemão.
Dieta de Spira (1529)
Expansão das idéias reformistas;
Carlos V tolera o Luteranismo nas regiões já
 convertidas;
Proíbe no resto do país;
A nobreza protesta a decisão – origem do termo
 “protestante”
Dieta de Augsburg (1530)
Lutero e Felipe Melanchton apresentam a “Confissão
 de Augsburg0”: Fundamentos da doutrina luterana;
Caros V tenta refutar o documento e inicia a guerra:


Carlos V          X            Liga de Smalkade
(católicos)                    (nobres luteranos)

A Paz de Augsburgo (1555): Cada príncipe, sua
  religião.
ANABATISMO
Local: Alemanha;
Origem: camponesa e pequenos artesãos;
Seguidores mais radicais de Lutero:
Líder: Thomas Munzer e Florian Geyer;
Dogmas: governo de 1000 anos em Cristo;
“A desigualdade política e social não era apenas
 injusta como pecaminosa”;
Objetivos: abolição da servidão e fim dos latifúndios;
Queimam castelos e conventos;
O movimento adquire caráter de lute de classes;
Lutero condena o movimento;
Repressão: exército da nobreza contém os revoltosos
 decapitando Munzer.
CALVINISMO
João Calvino (1509 – 1564):
Protestante francês refugiado em Genebra;
Em 1536 publica “Instituição da religião cristã”;
1.   Local, Suíça:
    Região com grande desenvolvimento social;
    Poder nas mãos da burguesia;
    A moral religiosa medieval atrapalhava o comércio.
Antecedentes:

1.    Pregações de Ulrich Zwinglio (1519):
      Defendia o rompimento com Roma;
      Eclode a guerra civil entre os cantões (Estados) suíços;
      Morte de Zwinglio;
      A Paz de Kappel: cada cantão com sua religião.

1.    Independência da Genebra:
      Burguesia derrota o Conde de Sabóia;
      Torna-se uma cidade-república independente;
      Calvino inicia sua pregação;
Dogmas calvinistas:
1.    Bases Luteranas:
      Manutenção de dois sacramentos: batismo e eucaristia;
      Aboliu o culto aos santos e às imagens;
      Livre exame da Bíblia;
      Salvação pela fé;
      Igreja nacional.

1.    Radicalização:
      Predestinação absoluta;
      Santifica o trabalho, a poupança e o lucro;
      Restabeleceu o dia de graças dos judeus (sábado);
     “Obs: o Calvinismo se torna religião oficial em Genebra;

1.    O consistório:
      Órgão calvinista que vigiava os costumes dos cidadãos.
Calvinistas pelo mundo:

Calvinistas: Suíça, Holanda e Dinamarca;
Puritanos: Inglaterra;
Huguenotes: França
Presbiterianos: Escócia.


Obs: ao defender valores burgueses, o Calvinismo se
 espalha rapidamente em regiões de comércio forte.
ANGLICANISMO
Local: Inglaterra,
 Rei: Henrique VIII
 ANTECEDENTES:
1.    Boa relação do rei com a Igreja:
      Doava dinheiro e terras;
      Henrique VIII condena os ensinamentos de Lutero;
      É nomeado “defensor da fé”.

2. Ruptura com a Igreja;
3. Henrique VIII pede anulação de seu casamento com
      Catarina de Aragão (Espanha):
      Burguesia e nobreza inglesas desejavam promover concorrência comercial e
       colonial com a Espanha;
      Catarina não gerou herdeiro homem;
      Henrique VIII possuía um amante, Ana Bolena.
      Sentia-se amaldiçoado por ter casado com viúva do irmão.
1.    O papa Clemente VII nega a anulação:
      Catarina era tia de Carlos V que lutava contra Lutero no Sacro Império Romano
       Germânico;
      A Espanha era o principal país católico e sustentava o papado.

1.    O Ato de supremacia (1531):
      Henrique VIII rompe relações com a Igreja;
      O parlamento o declara “protetor da Igreja inglesa”;
      Nasce a Igreja Anglicana.

1.    O papa excomunga o rei:
      Henrique VIII confisca os bens da Igreja e vende para a burguesia e nobreza.

1.    Dogmas do Anglicanismo:
      Neste momento não se difere do Catolicismo, exceto pela submissão ao Estado.
CONSOLIDAÇÃO:
1.   Eduardo VII (1547 – 1553):
        Aproximação do Anglicanismo ao Calvinismo.

2. Mary Tudor (1553 – 1558):
        Católica fervorosa;
        Obriga o parlamento o retorno ao Catolicismo;
        Casa-se com Felipe II (príncipe espanhol e católico fanático);
        Manda queimar 300 hereges protestantes (apelidada de Mary Blood);
        Aprisiona sua irmã Elizabeth na torre de Londres.

3. Elizabeth Tudor (1558 – 1603):
        2º ato de supremacia;
        Consolida o Anglicanismo como religião oficial;
        Nova doutrina anglicana: dois sacramentos (batismo e eucaristia) e salvação
         pela fé.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

La actualidad más candente (20)

Igreja e cultura medieval
Igreja e cultura medievalIgreja e cultura medieval
Igreja e cultura medieval
 
Renascimento cultural
Renascimento culturalRenascimento cultural
Renascimento cultural
 
A contrarreforma
A contrarreformaA contrarreforma
A contrarreforma
 
Império Romano
Império RomanoImpério Romano
Império Romano
 
A Revolução Inglesa
A Revolução InglesaA Revolução Inglesa
A Revolução Inglesa
 
Ficha formativa Cultura do Mosteiro
Ficha formativa Cultura do MosteiroFicha formativa Cultura do Mosteiro
Ficha formativa Cultura do Mosteiro
 
Idade média: Alta Idade Média (séc. v- x)
Idade média:   Alta Idade Média (séc. v- x)Idade média:   Alta Idade Média (séc. v- x)
Idade média: Alta Idade Média (séc. v- x)
 
Crise do feudalismo: as transformações no sistema feudal
Crise do feudalismo: as transformações no sistema feudalCrise do feudalismo: as transformações no sistema feudal
Crise do feudalismo: as transformações no sistema feudal
 
Cultura do mosteiro
Cultura do mosteiroCultura do mosteiro
Cultura do mosteiro
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismo
 
Arte Gótica
Arte GóticaArte Gótica
Arte Gótica
 
Idade media - Feudalismo.pptx
Idade media - Feudalismo.pptxIdade media - Feudalismo.pptx
Idade media - Feudalismo.pptx
 
Reforma Protestante e Contra Reforma
Reforma Protestante e Contra ReformaReforma Protestante e Contra Reforma
Reforma Protestante e Contra Reforma
 
Iluminismo
Iluminismo Iluminismo
Iluminismo
 
Ficha 1 cultura do mosteiro
Ficha 1  cultura do mosteiroFicha 1  cultura do mosteiro
Ficha 1 cultura do mosteiro
 
Maquiavel
MaquiavelMaquiavel
Maquiavel
 
A Filosofia da Religião
A Filosofia da ReligiãoA Filosofia da Religião
A Filosofia da Religião
 
A Idade Média
A Idade MédiaA Idade Média
A Idade Média
 
A contrarreforma
A contrarreformaA contrarreforma
A contrarreforma
 

Destacado

Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreformaLuteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreformaGuilherme Cardozo
 
Reforma protestante slide
Reforma protestante slideReforma protestante slide
Reforma protestante slideEduardo Gomes
 
Reforma protestante um resumo dos principais movimentos
Reforma protestante   um resumo dos principais movimentosReforma protestante   um resumo dos principais movimentos
Reforma protestante um resumo dos principais movimentosCarlos132Silva
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reformavr1a2011
 
Reforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaReforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaFatima Freitas
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestanteSilmei Petiz
 
Texto do projeto de capelania escolar 2ª edição
Texto do projeto de capelania escolar 2ª ediçãoTexto do projeto de capelania escolar 2ª edição
Texto do projeto de capelania escolar 2ª ediçãoElianXamar
 
1º tema - - Sociedade da Informação ou do conhecimento?
1º tema - - Sociedade da Informação ou do conhecimento?1º tema - - Sociedade da Informação ou do conhecimento?
1º tema - - Sociedade da Informação ou do conhecimento?monnavasconcelos
 
Projeto de Capelania Escolar 2011
Projeto de Capelania Escolar 2011Projeto de Capelania Escolar 2011
Projeto de Capelania Escolar 2011ElianXamar
 
Alemanha: (de) formação estatal
Alemanha: (de) formação estatal Alemanha: (de) formação estatal
Alemanha: (de) formação estatal Sylvia Lenz
 
Sociedade da informação
Sociedade da informaçãoSociedade da informação
Sociedade da informaçãoTom Lima
 
Sociedade de Informação
Sociedade de InformaçãoSociedade de Informação
Sociedade de InformaçãoEdmea Santos
 
A sociedade do conhecimento
A sociedade do conhecimentoA sociedade do conhecimento
A sociedade do conhecimentoKelber Albeche
 
A construção do conhecimento na sociedade da informação
A construção do conhecimento na sociedade da informaçãoA construção do conhecimento na sociedade da informação
A construção do conhecimento na sociedade da informaçãoElvis Fusco
 

Destacado (20)

Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreformaLuteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
 
Reforma protestante slide
Reforma protestante slideReforma protestante slide
Reforma protestante slide
 
Luteranismo
LuteranismoLuteranismo
Luteranismo
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
Reforma protestante um resumo dos principais movimentos
Reforma protestante   um resumo dos principais movimentosReforma protestante   um resumo dos principais movimentos
Reforma protestante um resumo dos principais movimentos
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reforma
 
Reforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaReforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reforma
 
Hist Piedade Modernidade
Hist Piedade ModernidadeHist Piedade Modernidade
Hist Piedade Modernidade
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
Texto do projeto de capelania escolar 2ª edição
Texto do projeto de capelania escolar 2ª ediçãoTexto do projeto de capelania escolar 2ª edição
Texto do projeto de capelania escolar 2ª edição
 
1º tema - - Sociedade da Informação ou do conhecimento?
1º tema - - Sociedade da Informação ou do conhecimento?1º tema - - Sociedade da Informação ou do conhecimento?
1º tema - - Sociedade da Informação ou do conhecimento?
 
Projeto de Capelania Escolar 2011
Projeto de Capelania Escolar 2011Projeto de Capelania Escolar 2011
Projeto de Capelania Escolar 2011
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
Alemanha: (de) formação estatal
Alemanha: (de) formação estatal Alemanha: (de) formação estatal
Alemanha: (de) formação estatal
 
Projeto Capelania
Projeto CapelaniaProjeto Capelania
Projeto Capelania
 
Sociedade da informação
Sociedade da informaçãoSociedade da informação
Sociedade da informação
 
Calvinismo
CalvinismoCalvinismo
Calvinismo
 
Sociedade de Informação
Sociedade de InformaçãoSociedade de Informação
Sociedade de Informação
 
A sociedade do conhecimento
A sociedade do conhecimentoA sociedade do conhecimento
A sociedade do conhecimento
 
A construção do conhecimento na sociedade da informação
A construção do conhecimento na sociedade da informaçãoA construção do conhecimento na sociedade da informação
A construção do conhecimento na sociedade da informação
 

Similar a Reforma protestante

Reforma protestante.pdf
Reforma protestante.pdfReforma protestante.pdf
Reforma protestante.pdfHist2021
 
Reforma religiosa
Reforma religiosaReforma religiosa
Reforma religiosaKarina Lima
 
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformaReforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformarakeloliveiraborges
 
Reforma e contra reforma religiosa
Reforma e contra reforma religiosaReforma e contra reforma religiosa
Reforma e contra reforma religiosaGrazi Oliveira
 
A reforma & a contra reforma religiosa
A reforma & a contra reforma religiosaA reforma & a contra reforma religiosa
A reforma & a contra reforma religiosaKelly Delfino
 
18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reformaAjudar Pessoas
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdfVítor Santos
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestanteElton Zanoni
 

Similar a Reforma protestante (20)

Reforma protestante e contrarreforma 2018
Reforma protestante e contrarreforma 2018Reforma protestante e contrarreforma 2018
Reforma protestante e contrarreforma 2018
 
Reformas 1 serie
Reformas   1 serieReformas   1 serie
Reformas 1 serie
 
Reforma religiosa contrarreforma
Reforma religiosa contrarreformaReforma religiosa contrarreforma
Reforma religiosa contrarreforma
 
05 reforma protestante
05   reforma protestante05   reforma protestante
05 reforma protestante
 
Reforma protestante.pdf
Reforma protestante.pdfReforma protestante.pdf
Reforma protestante.pdf
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
1º ano - Reforma Religiosa
1º ano - Reforma Religiosa1º ano - Reforma Religiosa
1º ano - Reforma Religiosa
 
Aula de reforma
Aula de reforma Aula de reforma
Aula de reforma
 
8
88
8
 
Reforma religiosa
Reforma religiosaReforma religiosa
Reforma religiosa
 
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformaReforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
 
Reforma e contra reforma religiosa
Reforma e contra reforma religiosaReforma e contra reforma religiosa
Reforma e contra reforma religiosa
 
A reforma & a contra reforma religiosa
A reforma & a contra reforma religiosaA reforma & a contra reforma religiosa
A reforma & a contra reforma religiosa
 
Aula reforma e contra-reforma religiosa2
Aula  reforma e contra-reforma religiosa2Aula  reforma e contra-reforma religiosa2
Aula reforma e contra-reforma religiosa2
 
18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
 
Polo centro reforma religiosa - ppt
Polo centro   reforma religiosa - pptPolo centro   reforma religiosa - ppt
Polo centro reforma religiosa - ppt
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 

Más de Thamires Bragança

Más de Thamires Bragança (9)

Os conflitos da nova ordem mundial (1)
Os conflitos da nova ordem mundial (1)Os conflitos da nova ordem mundial (1)
Os conflitos da nova ordem mundial (1)
 
A globalização
A globalizaçãoA globalização
A globalização
 
Guerra fria e o mundo bipolar
Guerra fria e o mundo bipolarGuerra fria e o mundo bipolar
Guerra fria e o mundo bipolar
 
Recursos minerais e política energética do brasil
Recursos minerais e política energética do brasilRecursos minerais e política energética do brasil
Recursos minerais e política energética do brasil
 
Revolução inglesa
Revolução inglesaRevolução inglesa
Revolução inglesa
 
Classificação geral dos solos e solos do brasil
Classificação geral dos solos e solos do brasilClassificação geral dos solos e solos do brasil
Classificação geral dos solos e solos do brasil
 
áGuas oceânicas
áGuas oceânicasáGuas oceânicas
áGuas oceânicas
 
Agricultura mundial
Agricultura mundialAgricultura mundial
Agricultura mundial
 
Agricultura brasileira
Agricultura brasileiraAgricultura brasileira
Agricultura brasileira
 

Reforma protestante

  • 1. Prof: Otto Barreto REFORMA PROTESTANTE Movimento de divisão da fé cristã
  • 2. Fatores: 1. Estrutura arcaica da Igreja:  Símbolo do feudalismo;  Contraste com a sociedade moderna. 1. Renascimento cultural:  Transformação da mentalidade do homem europeu: Humanismo e Racionalismo;  Criação da imprensa. 1. Imoralidade da Igreja:  Venda de indulgências (perdão);  Venda de simonias (relíquias sagradas);  Venda de cargos eclesiásticos;  Nicolaísmo (desrespeito ao celibato)  Nepotismo (cargos cedidos para familiares)
  • 3. Fatores: 4. Conflitos entre doutrinas:  AGOSTINIANA: o homem já está pré-destinado à salvação ou à condenação (fatalismo)  TOMISMO: o homem poderia conseguir a salvação durante a vida. 4. Oposição da sociedade:  REI: criticava a infalibilidade papal;  NOBREZA: interessada nas terras da Igreja;  BURGUESIA: criticava a condenação à usura (lucro com juros) – ideia tomista.  POVO: revoltado com a imoralidade de Igreja. 4. Críticos da Igreja:  Erasmo de Rotterdam  Thomas Morus
  • 4. Fatores: 7. Movimentos contra a Igreja:  John Wyclif (1320-1384): defesa dos interesses nacionais contra as demandas do papado críticas abertas à Igreja. Sugeriu confisco dos bens do clero e voto de pobreza. O Estado deveria tomar posse de todas as propriedades da Igreja e encarregar-se diretamente do sustento do clero.  Críticas ao papado de Avignon - FRA (1309-1378).  Desenrolar da Guerra dos Cem Anos (1337-1453). "Nosso papa é o Cristo“ "A verdadeira autoridade emana da Biblia, que contém o suficiente para governar o mundo"
  • 5. Fatores: 8. Movimentos contra a Igreja:  John Huss: Adotou as ideias de Wyclif na luta pela independência da Boêmia. pregava o Sacerdócio Universal dos Crentes, no qual qualquer pessoa pode comunicar-se com Deus sem a mediação sacramental e eclesial. Combate a remessa de dinheiro da Boêmia para o Clero. Antes de ser queimado, Hus disse as seguintes palavras ao carrasco: "Vocês hoje estão queimando um ganso, mas dentro de um século, encontrar-se- ão com um cisne.”
  • 7. Líder: Martinho Lutero (Alemanha): Inicia suas pregações na Universidade de Wittenberg; Em seus estudos sobre teologia inicia um desejo de promover uma mudança na mentalidade da igreja:
  • 8.
  • 9. Origem do movimento: Lutero se revolta contra a venda de indulgências por João Tetzel (inquisidor da Polônia e Saxônia) em todo o Sacro Império:
  • 10.
  • 11. Lutero prega abertamente contra as Indulgências:
  • 12.
  • 13. As 95 Teses (1517): Lutero fixa suas idéias na igreja do castelo de Wittenberg como protesto direto contra a venda de indulgências e contra o comportamento imoral do clero.
  • 14.
  • 15. O papa Leão X exige a retratação de Lutero: Lutero se encontra com o bispo de Roma, mas não nega seus dogmas; Lutero recebe bula papal excomungando-o; Queima a Bula:
  • 17. Características do Luteranismo: 1º momento: predestinação divina; 2º momento: salvação pela fé; As escrituras sagradas eram a fonte dos verdadeiros dogmas; Crítica ao celibato; Crítica à hierarquia religiosa; Interpretação livre da Bíblia; Cultos em idioma local; Submissão da Igreja ao Estado; Aboliu o culto às imagens; Manutenção de dois sacramentos: batismo e eucaristia.
  • 18. Dieta de Worms (1520) Leão X exige que o imperador Carlos V do Sacro Império puna Lutero; O imperador convoca uma reunião com todos os príncipes do Sacro Império para julgá-lo; É condenado como herege, porém recebe apoio da nobreza alemã interessada nas terras da igreja; Se refugia na Saxônia no principado de Frederico, onde faz a primeira tradução da bíblia para o alemão.
  • 19.
  • 20. Dieta de Spira (1529) Expansão das idéias reformistas; Carlos V tolera o Luteranismo nas regiões já convertidas; Proíbe no resto do país; A nobreza protesta a decisão – origem do termo “protestante”
  • 21. Dieta de Augsburg (1530) Lutero e Felipe Melanchton apresentam a “Confissão de Augsburg0”: Fundamentos da doutrina luterana; Caros V tenta refutar o documento e inicia a guerra: Carlos V X Liga de Smalkade (católicos) (nobres luteranos) A Paz de Augsburgo (1555): Cada príncipe, sua religião.
  • 23. Local: Alemanha; Origem: camponesa e pequenos artesãos; Seguidores mais radicais de Lutero: Líder: Thomas Munzer e Florian Geyer; Dogmas: governo de 1000 anos em Cristo; “A desigualdade política e social não era apenas injusta como pecaminosa”; Objetivos: abolição da servidão e fim dos latifúndios; Queimam castelos e conventos; O movimento adquire caráter de lute de classes; Lutero condena o movimento; Repressão: exército da nobreza contém os revoltosos decapitando Munzer.
  • 24.
  • 26. João Calvino (1509 – 1564): Protestante francês refugiado em Genebra; Em 1536 publica “Instituição da religião cristã”; 1. Local, Suíça:  Região com grande desenvolvimento social;  Poder nas mãos da burguesia;  A moral religiosa medieval atrapalhava o comércio.
  • 27. Antecedentes: 1. Pregações de Ulrich Zwinglio (1519):  Defendia o rompimento com Roma;  Eclode a guerra civil entre os cantões (Estados) suíços;  Morte de Zwinglio;  A Paz de Kappel: cada cantão com sua religião. 1. Independência da Genebra:  Burguesia derrota o Conde de Sabóia;  Torna-se uma cidade-república independente;  Calvino inicia sua pregação;
  • 28. Dogmas calvinistas: 1. Bases Luteranas:  Manutenção de dois sacramentos: batismo e eucaristia;  Aboliu o culto aos santos e às imagens;  Livre exame da Bíblia;  Salvação pela fé;  Igreja nacional. 1. Radicalização:  Predestinação absoluta;  Santifica o trabalho, a poupança e o lucro;  Restabeleceu o dia de graças dos judeus (sábado); “Obs: o Calvinismo se torna religião oficial em Genebra; 1. O consistório:  Órgão calvinista que vigiava os costumes dos cidadãos.
  • 29. Calvinistas pelo mundo: Calvinistas: Suíça, Holanda e Dinamarca; Puritanos: Inglaterra; Huguenotes: França Presbiterianos: Escócia. Obs: ao defender valores burgueses, o Calvinismo se espalha rapidamente em regiões de comércio forte.
  • 31.
  • 32. Local: Inglaterra, Rei: Henrique VIII ANTECEDENTES: 1. Boa relação do rei com a Igreja:  Doava dinheiro e terras;  Henrique VIII condena os ensinamentos de Lutero;  É nomeado “defensor da fé”. 2. Ruptura com a Igreja; 3. Henrique VIII pede anulação de seu casamento com Catarina de Aragão (Espanha):  Burguesia e nobreza inglesas desejavam promover concorrência comercial e colonial com a Espanha;  Catarina não gerou herdeiro homem;  Henrique VIII possuía um amante, Ana Bolena.  Sentia-se amaldiçoado por ter casado com viúva do irmão.
  • 33.
  • 34. 1. O papa Clemente VII nega a anulação:  Catarina era tia de Carlos V que lutava contra Lutero no Sacro Império Romano Germânico;  A Espanha era o principal país católico e sustentava o papado. 1. O Ato de supremacia (1531):  Henrique VIII rompe relações com a Igreja;  O parlamento o declara “protetor da Igreja inglesa”;  Nasce a Igreja Anglicana. 1. O papa excomunga o rei:  Henrique VIII confisca os bens da Igreja e vende para a burguesia e nobreza. 1. Dogmas do Anglicanismo:  Neste momento não se difere do Catolicismo, exceto pela submissão ao Estado.
  • 35.
  • 36.
  • 37. CONSOLIDAÇÃO: 1. Eduardo VII (1547 – 1553):  Aproximação do Anglicanismo ao Calvinismo. 2. Mary Tudor (1553 – 1558):  Católica fervorosa;  Obriga o parlamento o retorno ao Catolicismo;  Casa-se com Felipe II (príncipe espanhol e católico fanático);  Manda queimar 300 hereges protestantes (apelidada de Mary Blood);  Aprisiona sua irmã Elizabeth na torre de Londres. 3. Elizabeth Tudor (1558 – 1603):  2º ato de supremacia;  Consolida o Anglicanismo como religião oficial;  Nova doutrina anglicana: dois sacramentos (batismo e eucaristia) e salvação pela fé.