2. Tristania apareceu para mim depois do Nightwish. Confesso que
no começo tinha uma certa resistência em ouvir. Eu tinha
apenas umas músicas, que havia baixado, mas nunca tinha tido
coragem de trair o Nightwish.
Então, não sei bem o porquê, acho que foi um amigo, que me
disse que sempre que ele e seu grupo de RPG se reuniam,
rolava o som do Tristania, eu comecei a ficar intrigada.
3. Qual foi a música? My Lost Lenore.
Algo tão triste. É a capacidade que bandas voltadas para o Doom têm.
Colocar em questão sentimentos tão inexplicáveis nas melodias.
Eu me identifiquei sim, claro. O gutural sendo rasgado no mesmo
compasso que meu sentimentos de raiva, ou de paixão não
correspondida rasgavam em meu peito.
4. Por tua promessa lamentada
Pelos seus olhos de rapina
Pela sua beleza e um nascer do sol escarlate
Possa teu rio sepultar suas lágrimas prateadas
Um anjo caído...
Conservado como relíquia em mares enluarados
Deixando a vitalidade
Tão serena cria-se minha escuridão
Suplicando ventos de inverno
Ainda que eu parta... eu abraço a ti
Noite de inverno
Oculte tua preciosa sabedoria angelical
Eu segrego minha alma
Sob tuas asas do sofrimento
Escuridão eu abraço teus olhos
Viagem perdida no estreito caminho da vida
Eu revelo meu coração
Para esta beleza vestida de preto
[...]
5. Não me recordo de datas; sei apenas que eu a conheci.
Então, feito louca, fui atrás de álbuns. Hoje em dia acredito que os tenho
em totalidade.
6. O álbum que eu mais gosto e mais ouço é o 3º deles, o Beyond the Veil.
A última faixa, Dementia, é a que mais me deixou intrigada. Ela possui um
pouco mais do que 2 minutos e tem um letra doentia, ao meu ver.
“ Ressurreição de um terrível sonho
Mistura de sangue e intenso desejo..
Putrificar...
Desprezível.. surreal .”
Lembro-me que foi por causa desta música que eu escrevi uma coisa
minha, chamada Vermes.
7. Nunca o Tristania veio ao nosso estado. Epica e Nightwish, bandas que
não são tão semelhantes assim, mas que se enquadram dentro de
uma mesma classificatória (será?), já vieram e não foram capazes, não
por incompetência, nem nada deste tipo, fazer um público muito
grande. Isso tem a ver com outros fatores, mas não entrarei nesta
discussão.
É uma pena, para mim. Adoraria ter visto a Vibeke entoar qualquer uma
das canções do Tristania.
Lá vem a Bruna com seu saudosismo disfarçado. Mas é engraçado. Não
sou tão assim. Mas são os fatos. Eu queria e pronto!
9. Querer ainda é poder? Ou nunca foi?
Que pena não saber muito sobre isso.
O Tristania com a Vibeke acabou.
Não posso mais.
Só em pensamentos.
Tá bom. Não custa imaginar.