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 Cassia
CABEÇA PROPORCIONA UMA COBERTURA
      PROTETORA PARA O CÉREBRO E OS ÓRGÃOS
             DOS SENTIDOS ESPECIAIS.

O CRÂNIO CONSISTE EM SETE OSSOS
 (DOIS FRONTAIS,DOIS
 PARIETAIS,DOIS TEMPORAIS E UM
 OCCIPTAL) FUNDIDOS EM CONJUNTO
 E COBERTOS PELO COURO
 CABELUDO.
ANATOMIA DO CRÂNIO




As regiões da cabeça derivam seus nomes dos ossos do crânio
Ex: área frontal
AVALIAÇÃO DO CRÂNIO

O CRÂNIO É EM GERAL ARREDONDADO, COM
    PROEMINÊNCIA NA ÁREA FRONTAL
     ANTERIORMENTE E NA OCCIPTAL
           POSTERIORMENTE.
AVALIAÇÃO DO
           ENFERMEIRO
   Conhecimento: REVER DOENÇAS
    INFECCIOSAS, SISTEMA IMUNE, FUNÇÃO
    NEUROLÓGICA, TCE.

   Experiência: PALPAÇÃO DE LINFONODOS E DA
    GLÃNDULA TIREÓIDE REQUER MUITA PRÁTICA.

   Padrões: DEVE SER METÓDICA AO EXAMINAR
    CADEIA LINFONODOS DE AMBOS OS LADOS
    DO PESCOÇO.
AVALIAÇÃO DO CLIENTE


 Histórico
          de Enfermagem;
 Preparação do cliente;


 Técnicas    de avaliação
   CABEÇA: QUANDO POSSÍVEL SENTADO
EXAME DA CABEÇA
 DEVE SER OBSERVADA POSIÇÃO DA CABEÇA.
 DEVE ESTAR ERETA EM EQUILÍBRIO,NA LINHA
  MÉDIA DO TRONCO; SEM MOVIMENTOS
  INVOLUNTÁRIOS OU TREMORES (SUGEREM
  PARKINSONISMO)
 ALTERAÇÃO DA POSTURA, INCLINAÇÃO PARA
  FRENTE OU PARA TRÁS (DOENÇAS DO
  PESCOÇO OU MENINGES).
 LIGEIRAMENTE CAIDA PARA O LADO (PERDA
  AUDITIVA OU VISUAL UNILATERAL);
 OBSERVAR CABELOS: DISTRIBUIÇÃO,
  QUANTIDADE, ASPECTO, HIGIENE, PRESENÇA
  DE PARASITAS.
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

Sistematização das informações;
EXAME FÍSICO CRANIO - INSPEÇÃO

         Tamanho
         Forma
         Posição
         Movimentos
CRÂNIO: INSPEÇÃO
   Forma:
       Dolicocéfalo – a largura é < comprimento
       Mesocéfalo – medidas semelhantes
       Braquicéfalo - a largura é > comprimento

   Tamanho: microcefalia, macrocefalia

   Posição: torcicolo=inclinação lateral da cabeça

   Movimentos:
            tiques
            tremores
CRÂNIO: INSPEÇÃO

   Palpação do crânio:
    Abaulamentos ou retrações
    Pontos dolorosos
    Estado das fontanelas
    Tumor do couro cabeludo ou ósseo
PESCOÇO
          O pescoço normalmente e cilíndrico e de contorno
           regular sem abaulamento ou retrações a posição
           fisiológica e' mediana e acompanha o grande
           eixo da coluna. A mobilidade deve ser livre e
           indolor os batimentos artérias são rítmicos fortes,
           amplos,com movimentos de expansão e retração.


Linfonodos: é um gânglio linfático,
órgão responsável pela barreira entre as
bactérias e células neoplásicas que
migram pelo sistema linfático.
Tínea do corpo. Agente etiológico: fungos dos gêneros
Microsporum, Epidermophyton e Trichophyton.
AVALIAÇÃO DO PESCOÇO

   Devemos nos posicionar em pé atrás do pcte
    sentado;
   Verificamos amplitude e movimento do pescoço, com
    as seguintes manobras:
   Tocar o tórax com o queixo,
   Virar a cabeça para ambos os lados,
   Tocar cada orelha com o ombro,
   Hiperextender a cabeça;
PESCOÇO
AVALIAÇÃO DO
        ENFERMEIRO
           Avaliação subjetiva:

 Dados biográficos;
 Fonte da anamnese;
 Motivos por buscar o atendimento;
 História da doença atual;
 História pregressa;
 História familiar;
 Inspeção e palpação.
PREPARAÇÃO DO CLIENTE

   Preparo do ambiente;
   Preparo físico e psicológico do pcte;
   Posicionar o pcte, sentado, em supinação ou
    decúbito dorsal;
   Explicar o procedimento em linguagem simples.
EXAME DO PESCOÇO
    Exame: inspeção, palpação e ausculta
    Inspeção:
    forma e volume             Batimentos arteriais e venosos
    posição                    Pele
    mobilidade

    Palpação:
    musculatura- contratura no torcicolo e hipertonia na
    síndrome meníngea
    tireóide
    glândula salivar (submandibular)
    parótida (quando aumentadas de volume)
    vasos
    linfonodos

    Ausculta:
    trajeto dos vasos cervicais
    área da tireóide
EXAME DO PESCOÇO
   Inspeção:

   Forma e volume: aumento tireóide, linfonodos, parótidas,
    tumorações

   Posição :
    normal – mediana, seguindo eixo da coluna
              alterações – torcicolo
              afecções da coluna cervical (fraturas,luxações)

   Mobilidade:
    movimentação ativa e
    passiva:flexão,extensão,rotação,lateralidade
    = anotar a existência de contratura,resistência e dor

   Batimentos arteriais e venosos:pulsos carotídeos e venoso

   Pele:sinais inflamatórios (edema,calor,rubor e dor)
Abcesso na face lateral direita do pescoço
Fonte: http://sfghed.ucsf.edu/clinicimages/clinneckabcess1.1.jpg
TÉCNICA DO EXAME DO
        PESCOÇO - LINFONODOS
POSIÇÃO SENTADA, COM A CABEÇA ERGUIDA DURANTE
  TODO EXAME;
EXPOR O PESCOÇO POR COMPLETO;
PALPAR LINFONODOS, POSICIONANDO-SE ATRÁS OU NA
  FRENTE DELE.


           Palpar os linfonodos:

        •   1. Pré-auriculares           6. Submentonianos
        •   2. Auriculares posteriores   7. Cervicais superficiais
        •   3. Occipitais                8. Cadeia cervical posterior
        •   4. Amigdalianos              9. Cadeia cervical Profunda
        •   5. Submandibulares           10. Supraclaviculares
LINFONODOS DA CABEÇA
      E PESCOÇO
   a) Retroccipitais e retroauriculares:lesões
    infecciosa do couro cabeludo,pavilhão da orelha e
    ouvido externo,exemplo rubéola.
   b) Cadeia submaxilar:processo infeccioso da
    orofaringe ou odontológico,lesões inflamatórias e
    neoplasicas da língua lábios e glândulas salivares.
   c) Cadeia cervical: lateral também a processo
    infecciosos da orofaringe ou neoplasicos da laringe
    ou da tireóide.exemplo tuberculose
Assimetria de face provocada por parotidite
LINFONODOS
AVALIAÇAO E PALPAÇÃO

   Posicionar o pcte sentado com a cabeça erguida
    expondo o pescoço por completo;
   Nos posicionando atrás ou na frente do pcte usando:
   A polpa digital dos três dedos médios,
   Palpando a região com movimentos rotatórios suaves.
TECNICADO EXAME DO
PESCOÇO -LINFONODOS
TRAQUÉIA
                Traqueia é o tubo de aproximadamente 1,5 centímetros de
                 diâmetro por 10-12 centímetros de comprimento que bifurca-se
                 no seu interior, ligando a laringe aos brônquios, para levar o ar
                 aos pulmões durante a respiração. A traqueia é constituída por
                 músculo liso, revestida internamente por um epitélio ciliado e
                 externamente encontra-se reforçada por anéis de cartilagem.
                 Esse muco ciliar adere partículas de poeira e bactérias presentes
                 no ar inalado, e que graças ao movimento dos cílios são varridas
                 para fora e expelidas ou engolidas

   Localizada na linha média.
   Para detectar possíveis desvios palpá-la com o
    dedo indicador, comparando espaços entre a
    traquéia e o músculo esternocleidomastóide;
   Possíveis desvios de traquéia podem significar:
    aneurisma da aorta, aumento unilateral do lobo da
    tireóide.
Traquéia
                                  Inspeção:desvios em relação a posição na linha
                                  média
                                  Palpação: palpar o espaço entre a traquéia e o
                                  esternomastóideo bilateral.Devem ser simétricos



A cartilagem tireóide, cricóide e a glândula tireóide elevam-se durante a deglutição
O aumento da glândula tireóide pode indicar
disfunção ou tumor da tireóide .
      Massa ou nódulos podem ser indícios de doença de
hashimoto ou malignidade.
       Uma tireóide aumentada e sensível em geral indica
tireoidite.



                               Crescimento da tireóide
                               O crescimento da glândula tireoidiana,
                               ou bócio, pode ser causado por
                               deficiência do iodo, o que é uma causa
                               freqüente em países em
                               desenvolvimento.
TIREÓIDE
       A glândula tireoidiana se situa na frente do
    pescoço, entre a pele e a caixa vocal. Ela possui
    um lobo direito e um lobo esquerdo com
    aproximadamente 5 cm de comprimento, unidos
    no meio.
       A tireóide e pequena, lisa e sem nódulos.Em
    pacientes magros e facilmente palpável.
      A tireóide se move sob os dedos a medida
    que o paciente deglute.
TIREÓIDE-TÉCNICA DE
    AVALIAÇÃO

   Foco de luz ao lado do cliente;

   Cliente deglute um gole de água com a cabeça
    hiperextendida;

   É normal a glândula se deslocar para cima, ela é
    lisa e sem nódulos;
TIREÓIDE –TÉCNICA DE
         AVALIAÇÃO
   Acesso posterior:
   Se posicionar atrás do cliente sentado, com a
    cabeça para frente e para o lado direito
    (relaxamento dos músculos);
   Os dedos da mão E empurram a traquéia em
    direção ao lado direito.
   Com dedos da mão D entre a traquéia e o
    esternomastóide, o cliente toma um gole de água:
    sente-se a traquéia mover.
        O aumento da glândula tireóide pode indicar
    disfunção ou tumor da tireóide .
        Massa ou nódulos podem ser indícios de
    doença de hashimoto ou malignidade.
        Uma tireóide aumentada e sensível em geral
    indica tireoidite.




                                   Crescimento da tireóide
                                   O crescimento da glândula tireoidiana,
                                   ou bócio, pode ser causado por
                                   deficiência do iodo, o que é uma causa
                                   freqüente em países em
                                   desenvolvimento.
ARTÉRIA CARÓTIDA
            Exame: inspeção,palpação e ausculta

        Inspeção: paciente de pé ou sentado

Palpação do pulso carotídeo:
       pulso carotídeo direito é palpado com a polpa do polegar
esquerdo
       (ou dedo indicador e o médio esquerdo).
        No lado esquerdo a mesma técnica.

Importância:detectar estenose ou insuficiência da
valva aórtica


Ausculta: pesquisa de sopros.
VEIA JUGULAR
   Inspeção:

   Pulso venoso: pulsações observadas na base do pescoço, dependentes
    de modificações de volume nas veias jugulares internas.
    Refletem modificações de pressão no interior do átrio direito.

   Importância: indicador da função cardíaca das câmeras direitas

 Estado de turgência das jugulares externas:
  Normal – tornam-se túrgidas apenas quando paciente está em decúbito.
  Posição semi-sentada(45º) = ingurgitamento jugular
 Causas de ingurgitamento: compressão da veia cava superior
                       insuficiência ventricular direita
Estase de veia jugular não pulsátil causada por Síndrome
da veia cava superior.
NÃO PERCA A CABEÇA ELA É
  MUITO IMPORTANTE !!!!!
FACE: INSPEÇÃO



 É importante observar alterações na coloração da
pele que indiquem patologias, como por exemplo,
palidez, cianose ou icterícia.
 As manchas localizadas podem caracterizar algumas
doenças como o eritema nas regiões malares,
produzido pelo lupus eritematoso (sinal da asa de
borboleta).
FACE: INSPEÇÃO


 Fácies Típica
Paralisia Facial: assimetria (paralisia do VII par)

 Infecções: erisipela, herpes zoster
Eritema tipo asa de borboleta no Lupus

 Queda da Sombrancelha: sífilis, Hanseníase,
hipotireoidismo (madarose).
DOENÇAS




 Herpes Zoster
DOENÇAS




 Lupus Eritematoso:
Eritema em forma de
asa de borboleta.
FASCIES TÍPICAS




                   Paralisia Facial
                  Direita.
FASCIES TÍPICAS




                   Síndrome
                  de Down
FASCIES TÍPICAS




                   Acromegalia
FASCIES TÍPICAS

             Fáscie Leonina:
            - Pele espessa
            - Grande número de
            lepromas de tamanhos
            variados e confluentes, a
            maior parte na fronte
            - Supercílios caem
            - Nariz espessado
            - Bochechas e mento se
            deformam pelo
            aparecimento de nódulos
            - Lábios mais grossos
            - Aspecto de “cara de
            leão”
ANATOMIA E FISIOLOGIA
Cada um dos órgãos da visão está contido, em uma
órbita óssea na frente do crânio, incluso em gordura
orbitária e inervado por um par de nervos ópticos a
partir dos lobos occipitais do cérebro. A luz entra no
olho através da córnea transparente.
A íris altera o tamanho da pupila para controlar o brilho da
luz que entra. O cristalino(ou lente) muda de forma para
focalizar a luz sobre uma camada de bastonetes e cones
que constituem a retina. Os impulsos criados pelas células
nervosas especializadas da retina transmitem uma
imagem visual ao longo do nervo óptico para o cérebro.
As pálpebras externas protegem os olhos contra a
poeira e outros objetos estranhos, lesão e luz forte. A
parte exposta do olho tem a conjuntiva transparente
para a proteção. A córnea transparente protege a íris.
AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO


 O exame do olho abrange a avaliação de quatro
áreas: acuidade visual, campos visuais, movimentos
extra-oculares e estruturas externas.
 A enfermeira determina a presença de sintomas
visuais que possam indicar a existência de distúrbios
oculares específicos.
SINAIS E SINTOMAS DE DISTURBIOS OCULARES


Podem representar sintomas de lesões ou patologia
acometendo estruturas visuais, ou ainda indicar lesão
neurológica ao segundo nervo craniano, em qualquer
lugar ao longo de seu trajeto da retina até o lobo
occipital do cérebro. O acometimento do nervo causa
alterações em um dos campos visuais do cliente. Deve-
se considerar o conhecimento da anatomia ocular e
neurológica ao fazer a avaliação.
PADRÕES DE EXAME OCULAR


Durante um exame ocular, aplicar os seguintes
princípios:
 Ser muito delicado durante um exame ocular, pois as
estruturas oculares externas e internas podem ser
lesadas com facilidade.
 Os clientes têm muito medo de perder a visão.
 Dedicar tempo extra para explicar o que será feito
durante o exame e explicar seus achados.
MATERIAL NECESSÁRIO


- Jornal ou revista
- Cartão ou plástico protetor para os olhos
- Gráfico de Snellen ou tela iluminada com
gráfico
- Aplicador com algodão na ponta (cotonete)
- Lanterna pequena
- Oftalmoscópio
- Régua pequena
- Luvas descartáveis (caso haja secreção)
PREPARAÇÃO DO CLIENTE


 Durante todo o exame o cliente é solicitado
a sentar-se ou ficar de pé.
 A sala deve ficar na penumbra durante o
exame do reflexo corneano e oftalmoscópico.
DOENÇAS


 Nistagmo: São movimentos repetitivos e rítmicos dos
olhos.
 Diplopia: Quando o paciente desenvolve um desvio
ocular. O cliente relata, então, visão dupla. Pode ser mono ou
binocular.
 Fotofobia: Hipersensibilidade à luz e comumente devida a
inflamação corneana, afacia (ausência de cristalino), irite e
albinismo ocular.
 Blefarite: É uma inflamação não contagiosa das
pálpebras.
DOENÇAS


Terçol: É a infecção de uma pequena glândula da
pálpebra,podendo ser interno ou externo com a glândula
atingida.
Epífora: Ou lacrimejamento, traduz o excesso de
secreção de lagrima ou distúrbio do mecanismo de
drenagem.
 Escotomas: Os escotomas podem se uni ou bilaterais e
devem ser investigados quanto a posição, forma, tamanho,
intensidade, uniformidade, início e evolução.
ANORMALIDADES DA PUPILA


 Anisocoria são dimensões diferentes do
diâmetro pupilar na mesma intensidade de
luz.
 Miose é o diâmetro pupilar menor que 2
milímetros.
 Midríase é o diâmetro pupilar maior que 4
milímetros.
TÉCNICA DE AVALIAÇÃO: ACUIDADE VISUAL
É mantida pelos movimentos oculares reflexos ou
voluntários, coordenados pelos nervos oculomotores. A perda
de visão (amaurose) pode estar presente em um ou nos dois
olhos. Ocorre por problemas estruturais do olho, metabólicos
ou emocionais. É importante relatar há quanto tempo o
paciente vem percebendo alteração na acuidade visual.
CAMPO DE VISÃO


 A percepção periférica no ser humano é em torno de 180
graus se tivermos a falar dos dois olhos mas uma campimetria
faz-se monocularmente o que reduz para 160º, isto porque
temos a cana do nariz que não nos deixa perceber a 180º. Em
muitas doenças esta visão espacial é reduzida e a única
maneira de detectar esta perda seria estudando o campo de
visão.
ALINHAMENTO DOS OLHOS:
           MOVIMENTOS EXTRA OCULARES
Equilíbrio dos músculos extra- oculares. Incidindo a luz de
uma pequena lanterna sobre a ponte nasal do cliente a
cerca de 30 cm de distancia em uma sala na penumbra.
Dizer ao cliente que olhe para algum objeto mais próximo,
mas não para a luz. Fazer o teste da venda. Pedir ao
cliente que olhe fixamente a frente para um ponto fixo
próximo. Cobrir um dos olhos do cliente e observar o
movimento do olho descoberto enquanto o cliente dirige o
olhar para a frente. Retirar a venda e verificar o movimento
do olho descoberto novamente, a medida que ele se fixa
no objeto. Repetir com o outro olho.
EXTRUTURAS OCULARES EXTERNAS

Fique de pé ou sentada diretamente na frente do cliente, no
nível de cada olho, e peça-lhe para olhar para seu rosto.
Inspecione a posição dos olhos, um com relação ao outro.
Verifique a simetria, extensão, espessura dos pelos das
sobrancelhas. Questionar se o paciente depila as
sobrancelhas. Inspecionar margens palpebrais. Observar
reflexo de piscar. Inspecionar pálpebras superiores, se existe
edema, lesões, se cobre ou não todo olho. Inspecionar cor, se
há lesões ou edema na esclera.
ANATOMIA

    A boca e cavidade bucal é constituída pela rima
    bucal (exterior);lábios (anterior);faringe
    (posterior);palato (superior) e assoalho da boca
    (inferior) .

   Cavidade bucal: O vestíbulo é em forma de meia
    lua,entre a bochecha e os dentes ,na cavidade bucal
    é onde se encontra a língua.
   Lábios : duas pregas cutâneos musculares .
   Bochechas: formada pelo músculo bucinador e
    mas- séter mais um bloco de tecido gorduroso
    chamado de bola de bichat .
   Palato: é o teto da cavidade bucal.
ANATOMIA
   Istmo das fauces: onde se comunica a cavidade
    bucal com a faringe.

   Língua: órgão muscular revestida por mucosa
    importante na mastigação e deglutição ,é o órgão
    gustativo importante na articulação das palavras .

   Dentes: estruturas rijas esbranquiçadas implantadas
    na maxila e mandíbula .São compostos por três
    partes : Raiz-implantadas no alvéolo .
            Coroa- parte livre
             Colo-circundado pela gengiva
ANATOMIA

   Glândulas salivares: são anexos responsáveis pela
    secreção de saliva. São elas: parótida,submandibular
    e sublingual .

   Faringe: comunica-se com a cavidade bucal pelo
    istmo das fauces e a parte larìngica pela laringe.

   Papila gustativa: é o receptor sensorial do paladar
HISTÓRICO DE
          ENFERMAGEM
 Se usa próteses ou aparelhos ortodôntico
 Se houve alterações recentes no apetite
 Como é a pratica de higiene dentária
 Freqüências do controle odontológico
 Se uso de tabaco e álcool
 Se há queixa de dor ou percepções de lesões na
  boca
 Se há dificuldade para mastigar
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO E
          PALPAÇÃO

   Lábios: Pedir ao paciente para fechar a boca em
    inspecionar os lábios de uma extremidade a outra.
    Verificar a assimetria dos lábios, a cor da mucosa
    labial, textura, estado de hidratação, integridade.
    Pedir para o paciente sorrir e avaliar a assimetria
    labial em movimento.
   Bochechas: Palpar com o dedos ao longo do
    revestimento; externos em busca de nódulos
    profundos ou ulcerações.
Alterações da bochecha
   Palidez: Anemia e insuficiência vascular periférica.
   Enantemas: Doenças infecciosas
   Gengivas: Pedir para o paciente abrir a boca e
    então retrair o lábio inferior afastando-o dos dentes.
    Fazer o mesmo como lábio superior.Se houver
    lesões palpa-las com a mão enluvada verificando
    sensibilidade tamanho e consistência.
   Dentes: Pedir para o paciente trincar os dentes e
    sorrir.
    Avaliar a oclusão dentaria inspecionar as condições
    dos dentes, pedir para o paciente abrir a boca e
    relaxar-los.
    ligeiramente. Pode ser necessário retrair os lábios e
    bochechas com uma espátula para visualizar todos
    os molares.
   Língua: Pedir para o paciente relaxar a boca e
    exteriorizar a língua, observar desvio, tremor,
    limitação de movimento.Com auxilio de uma lanterna
    avaliar cor, tamanho, textura posição das papilas e
    integridade.
   Palpação da língua: Segurar a ponta com uma
    compressa de gaze e empurra-la para o lado,
    palpando-a em toda a extensão inclusive a base em
    busca de áreas endurecidas ou ulcerações.
   Garganta: È necessário utilizar um abaixador de
    língua na inspeção. Coloca-se o abaixador no terço
    médio do dorso da língua e pedindo para o paciente
    para emitir um Ahhh, e assim expor a região a ser
    inspecionada. Observa-se o aspecto das pregas ou
    papilares os quais delimitam um espaço onde
    localizam-se as amígdalas. O tamanho das
    amígdalas podem variar de acordo com idade,
    hipertrofia, hipotrofia e fisiologia.
   Mucosa Oral : Palpar com o dedo ao longo da
    mucosa interna e o polegar ao longo do revestimento
    externo em busca de nódulos ou ulcerações .Retrair
    as bochechas verificando a cor, se há edema,
    sangramento ou lesões.

   Halitose : Odor desagradável na respiração e esta
    associada á condições da cavidade orofaringe.
   Faringe: Inspecionar o arco formado pelos papilares
    anterior e posterior, o palato mole e a úvula. As
    amígdalas podem ser vistas na cavidade entre os
    papilares. Inspecionar a faringe posterior alem dos
    papilares .
ESTRUTURA E FUNÇÃO DO NARIZ




   Primeiro segmento do sistema respiratório;

   Umidifica e filtra o ar inalado;

   Órgão sensorial do olfato.
NARIZ EXTERNO
INTERNAMENTE




   A cavidade nasal é maior do que a parte externa
    possa indicar.

    A cavidade nasal é dividida em três passagens
    possuindo três projeções paralelas: as conchas
    nasais superior, médio e inferior.
ESTRUTURA
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

    Ja sofreu algum tipo de traumatismo recente ou
    cirurgia no nariz?

    Se tem alergias, corrimento nasal

   Se usa spray ou gotas nasais

   Se ronca á noite

   Investigar se usa cocaína ou inala fumaças em
    aerosol

   Resfriados Freqüentes?
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM


   Dor nos seios paranasais? Sinusite? Como é
    tratada?

   Epitaxe (Hemorragia nasal). Freqüente? De uma
    narina ou de ambas?

   Alguma alergia ? A que é alérgico, por ex.: poeira,
    animais domésticos? Em que tipo de ambiente
    piora? Pode evitar a exposição?

   Alteração do olfato. Vivenciou alguma alteração no
    olfato?
MATERIAL UTILIZADO



   Espéculo nasal

   Luz para exame

   Lanterna

   Luvas
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO: NARIZ

   Inspecionar a forma do nariz externo, tamanho, cor e
    presença de deformidade ou inflamação

   Observar se há secreção nas narinas ou se estão
    dilatadas

   Avaliar a potência das narinas.

   Inspecinar a mucosa visível quanto a cor, lesões,
    secreção, tumefação e evidência de sangramento.
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO




   Paciente com SNE, SNG verificar rotineiramente se
    há escoriações na mucosa do nariz.

   Verificar alinhamento do septo e se há perfusão.
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO: SEIOS NASAIS



   Palpar externamente as áreas frontal, maxilar, seio
    frontal exercendo pressão com o polegar acima e
    sob a sobrancelha e seios maxilares acima e abaixo
    do processo zigomático, para detectar sensibilidade.
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
ALTERAÇÕES DO OLFATO



   Hiposmia: Diminuição do olfato.

   Anosmia: Ausência de olfato.

   Hiperosmia: Aumento do olfato.
ALTERAÇÕES DO OLFATO


   Cacosmia: Mau cheiro.

   Parosmia: Percepção do olfato.

   Epistaxe: Hemorragia nasal.

   Rinorréia: Corrimento nasal
PATOLOGIAS DO NARIZ E DIAGNÓSTICO


   Os carcinomas e as ceratoses.

   Rosáceas e Lúpos eritematoso são doenças
    inflamatórias que levam ao desfiguramento bolhoso
    denominado Rinofima, particularmente em homens
    idosos. Diagnosticado por nódulos firmes e claros,
    mas a forma mais segura é através da biópsia de
    excisão.
PATOLOGIAS DO NARIZ E DIAGNÓSTICO


   Deformidades estruturais adquiridas são quase
    invariavelmente resultantes de traumatismos.

   Formação de hematoma;

   Desvio de septo;

   Desvio do nariz.
PATOLOGIAS DO NARIZ E NASOFARINGE:
                 DIAGNÓSTICO

   A rinite é o sintoma nasal mais comum da pratica
    clinica.

   A rinite infecciosa, comumente é viral em origem, no
    resfriado comum e gripe.

   A rinite alérgica, reação de hipersensibilidade a
    substâncias inaladas como pólen de plantas e flores.
PATOLOGIAS DO NARIZ E NASOFARINGE:
                 DIAGNÓSTICO



   Sangramentos nasais (epistaxe): tem como causa
    traumatismos, hipertensão, etc.

   Perda de sentido olfatório (anosmia): tem como
    causa sinusite aguda e crônica, pólipos nasais,
    tumores, etc. são queixas comuns.
AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA


   Externamente verificar simetria e posicionamento na
    linha média vertical da face.

   Narinas devem mover-se o mínimo possível, pois a
    dilatação é sinal de dificuldade respitarória.

   Anomalias congênitas podem ser relevadas por um
    nariz em forma de sela com ponte baixa e base larga
    ou um nariz curto e pequeno.

   Corriemnto de uma narina e odor fétido podem ser
    causados por um corpo estranho.
CONSIDERAÇÕES GERONTOLÓGICAS


    Nariz do Idoso


   O idoso pode apresentar obstrução nasal, que
    decorrente de fatores como:

   Atrofia da mucosa: ressecamento, crostas mucosas,
    drenagem posterior.

    Degeneração do tecido conjuntivo, perda da
    cartilagem que sustenta a válvula nasais.
PARTES DO OUVIDO
 Ouvido Externo
    Pavilhão auricular
    Canal auditivo externo
    Tímpano
 Ouvido Médio
    Ossículos: martelo, bigorna e estribo
                                             Órgão de Corti
    Tuba auditiva
 Ouvido Interno
    Vestibular = utrículo e sáculo
    Cóclea
    Canais semicirculares
TIPO DE PERDAS AUDITIVAS

   Condutiva: as ondas sonoras são interrompidas
    antes de chegar ao ouvido interno.

   Sensorineural: envolve o ouvido interno, o nervo
    auditivo ou o centro auditivo cerebral.

   Mista: é a combinação da perda condutiva e da
    sensorineural.
AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO

 Determinar a integridade das estruturas auriculares e
  a condição da audição.

Distúrbios podem ser devido:
 A disfunção mecânica (cerume, ou corpo estranho);

 Traumatismo (corpos estranhos, exposição aos
  ruídos);
AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO


   Distúrbios neurológicos (danos no nervo auditivo);

   Doenças agudas (infecções virais);

   Efeitos tóxicos de medicamentos.
PADRÃO DO EXAME DE OUVIDO: PRINCÍPIOS



   Durante o exame

   O cliente de estar sentado

   Cuidado ao palpar ou introduzir o otoscópio

   Falar com o cliente sempre em tom normal.
MATERIAL NECESSÁRIO


   Otoscópio;

   Espéculo Auricular;

   Diapasão;

   Luvas Descartáveis.
PREPARAÇÃO DO CLIENTE


   O cliente adulto deve estar sentado durante o
    exame.

   Explicar as etapas do procedimento em particular ao
    introduzir o otoscópio e tranquilizar o paciente no
    sentido que o procedimento normalmente não é
    doloroso.
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM


O Cliente teve:
    Dor de ouvido (otalgia);
    Prurido,secreção;
    Tinido (zumbido nos ouvidos);
    Vertigem;
    Alteração na audição?

Anotar início e duração.
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

 Avaliar os riscos de problema auditivo:

 Adultos:
    Exposição a ruídos industriais;
    Doença;
    Genética;
    Distúrbios neurodegenerativos.
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

 Observar comportamento indicativo de perda
  auditiva:
    Ausência de resposta quando solicitado;
    Desatenção em crianças;
    O uso tom de voz monótono ou alto.

 Se o cliente teve perda auditiva recente, observar o
  ouvido acometido, o início, os fatores contribuintes e
  o efeito no cotidiano.
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

   Cliente usa aparelho auditivo

   Exposição do cliente a ruídos altos e a
    disponibilidade de dispositivos protetores.

   Quais medicamentos o paciente está tomando?
    Foram usados antibióticos? Por quanto tempo?

   Como o cliente limpa os ouvidos
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

 Doenças anteriores:

    Existe história de alergias?
    Há doenças imunossupressoras, como diabetes
     mellitus, câncer, HIV?
    Ocorreu algum trauma?
    Há história de rinite, sinusite ou infecções de
     ouvido?
    Consta história familiar de problema ou câncer de
     otorrinolaringológicos?
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

 Inspeção

   Aurícula examinar: tamanho, formato, coloração,
    lesões e massas;
   Canal auditivo externo, examinar com o
    otoscópio: secreção, cerume impactado,
    inflamação, massas ou corpos estranhos;
   Membrana timpânica, observar: coloração, brilho,
    formato, posição, transparência, integridade e
    fibrose;
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

   Mover suavemente o otoscópio, para observar todo o
    tímpano. A presença de cerume pode dificultar a
    avaliação da membrana timpânica.

   Pontos de referência, avaliar o cone de luz, o umbo,
    o cabo e o processo curto do martelo, a parte flácida
    e a parte tensa.
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO



 Se clientre refererir dor na inspeção:

    Puxar delicadamente a aurícula, pressionar sobre
    o trago e palpar atrás da orelha sobre o processo
    mastóide para verificar se há sensibilidade,
    tumefação e nódulos.
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

   Canais auditivos e membranas timpânicas usa-se
    otoscópio para examinar estruturas auditivas mais
    profundas.

   Há espéculos de diferentes tamanhos para se
    adaptarem ao canal auditivo.

   Antes de introduzir o otoscópio, verificar se há
    corpos estranhos na abertura do canal.

   Instruir o cliente a não movimentar a cabeça.
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

   Girar o otoscópio, rodando o disco na extremidade
    do tubo da bateria. Pedir ao cliente para inclinar a
    cabeça em direção ao ombro oposto.

   Segurar o otoscópio entre o polegar e o indicador,
    apoiado no dedo médio( mão direita para orelha
    direita e esquerda para orelha esquerda, estabilizar o
    aparelho com o lado ulnar da mão apoiando contra o
    lado da cabeça do cliente.
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

   Empurrar a aurícula para a frente, para trás e
    ligeiramente para fora, tornando o canal auditivo
    mais reto.
   Inserir o espéculo para baixo e para frente, 1 ou 1,5
    cm no canal.
   Inspecionar o canal auditivo até a membrana
    timpânica
   Observar sua cor que deve ser rosada
    uniformemente, com pouco cerume e com pêlos
    finos em seu terço externo.
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO


   Inspecionar a membrana timpânica movendo
    lentamente o otoscópio para ver toda ela e sua
    periferia.
   Mudar a direção da luz do otoscópio.
   Inspecionar a cor que deve ser translúcida, brilhante
    e cinza perolada,
   Posição dos ossículos e presença do cone de luz.
   Um anel de cartilagem circunda a membrana oval. O
    umbo fica perto do centro da membrana, e a
    inserção do martelo está atrás dele.
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

   Anormalidades da membrana

   Uma membrana rosa ou vermelha indica inflamação,
    pode haver sangue atrás da membrana já uma cor
    branca revela pús atrás dela. É anormal aparecerem
    perfurações ou cicatrizes.
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

   Acuidade auditiva
   Orientar retirada do aparelho auditivo se fizer uso do
    mesmo.
   Observar respostas do cliente a perguntas durante a
    conversação normal.
   Se houver suspeita de perda auditiva:
   Verificar a resposta do clienta a voz sussurrante,
   Testar um ouvido de cada vez, enquanto o cliente
    cobre o outro com a própria mão .
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

   De pé 30 a 60 cm do ouvido testado, cubrir sua boca
    para que o cliente não leia seus lábios, recite
    palavras ao acaso, acentuando as sílabas
    igualmente, o cliente deve repetir corretamente pelo
    menos metade das palavras, se necessário aumente
    o tom de voz gradualmente, teste o outro ouvido para
    avaliar diferenças.
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

 Para evitar problemas de comunicação com clientes
  com audição prejudicada posicionar-se sempre
  lateralmente ao cliente respeitando o lado com o qual
  ele ouve melhor, falar em tom de voz claro e normal
  de frente para que ele possa ver seus lábios e seu
  rosto.
INFECÇÕES DE OUVIDO
 Otite Externa:
    É a inflamação do conduto auditivo externo.
    É unilateral, porém pode ser bilateral.
    Causada por bactérias ou fungos
 Sinais e Sintomas:
    Otalgia, prurido e drenagem branca, amarelada
     ou esverdeada.
    Inflamação do canal auditivo externo e das
     estruturas.
    Dor quando a orelha é manipulada.
INFECÇÕES DE OUVIDO

 Os fatores de risco compreendem:

   Natação freqüente, especialmente em piscinas
    cloradas.
   Inserção de objetos dentro do canal auditivo.
   Otite média aguda com perfuração da membrana
    timpânica;
   Tubos de ventilação com drenagem.
INFECÇÕES DE OUVIDO

 Avaliação Diagnóstica:

   Exame otoscópio; pode ser difícil por causa da
    dor intensa e edema;
   Mostra rubor, edema e drenagem no canal;
   A membrana timpânica parece normal.
   Geralmente não são necessárias as culturas.
TERMOS

   Otorréia: Corrimento mucoso ou purulento pela
    orelha.

   Otorragia: Sangramento pela orelha.

   Disacusia: Qualquer distúrbio da função auditiva.
TERMOS

   Hipoacusia: Diminuição da acuidade auditiva.

   Anacusia: Ausência de resposta comportamental ou
    fisiológica a todo estímulo auditivo, perda total da
    capacidade auditiva.
TERMOS

 Surdez: Incapacidade de percepção dos sons; pode
  ser total ou parcial(hipoacusia).

 Hoje distinguem-se três tipos de surdez:
    Surdez de transmissão
    Surdez de recepção
    Surdez mista, conforme a localização das lesões
     responsáveis pela anomalia.
TERMOS
   A surdez de transmissão é devida a alterações dos
    orgãos internos destinados ao transporte das ondas
    sonoras.

   A surdez de recepção é causada por lesões do
    ouvido interno, do nervo acústico ou da zona do
    cérebro aonde chegam as fibras nervosas.

   A surdez mista é devido a lesões tanto nos orgãos
    de transmissão como nos de recepção.
VERTIGEM

   É a ilusão de movimento do corpo ou do ambiente
    algumas vezes definida adicionalmente como
    rotatória ou unidirecional.

   Grande parte das vertigens tem origem no ouvido
    interno, mais precisamente no vestíbulo), órgão que
    analisa as vibrações provocadas pelos movimentos
    da cabeça.
EXPOSIÇÃO A RUÍDOS

   Quanto maior o nível do ruído, maior será o grau de
    perda de audição.

   Quanto maior o tempo de exposição do ruído,
    também maior será o grau perda de audição
AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA
   Avalia-se a capacidade auditiva do lactente,
    observando seu comportamento e suas respostas ao
    som:

   Nascimento aos 3 meses: reflexo de alarme, choro,
    cessação da respiração em resposta a ruído súbito;

   4 - 6 meses: vira a cabeça na direção da fonte do
    som, mas pode não localizá-lo; responde a voz dos
    pais;
AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA


   6 - 10 meses: responde ao próprio nome, ao soar do
    telefone, à voz da pessoa: começa a localizar o som
    acima e abaixo;

   10 - 12 meses: reconhece e lateraliza fontes de som.
AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA



   Antes de proceder o exame com o otoscópio, certificar-se
    de que a criança não tem algum corpo estranho no
    ouvido. A criança deve ficar com a cabeça imóvel;
    lactentes em posição de supina, com a cabeça virada
    para o lado e bem segura;
AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA



   Ao introduzir o otoscópio, cuidar para que o mesmo fique
    contra a bochecha da criança, para evitar movimento
    acidental; movê-lo em torno da margem externa, para
    acostumar a criança a sentir algo no ouvido.Examinar
    primeiro o ouvido ileso, depois ao dolorido;
AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA

   Em menores de 3 anos de idade, puxar o pavilhão
    auricular para baixo e para trás, para que o canal
    auditivo fique reto.

   Deixar que crianças maiores brinquem com o
    otoscópio antes de introduzi-lo, isso diminui a
    ansiedade delas.
AVALIAÇÃO GERONTOLÓGICA

   Orientar os clientes idosos para evitarem de coçar ou
    esfregar excessivamente as orelhas, pois isso pode
    ocasionar inflamação;

   Com o envelhecimento, o canal auditivo externo fica
    mais estreito porque sua parede o invade.os cílios
    ficam mais grosseiros e rígidos e ocorre alterações
    nas glândulas sebáceas;
AVALIAÇÃO GERONTOLÓGICA

   A membrana timpânica pode ter um aspecto maciço,
    retraído, branco ou cinzento;

   Alterações degenerativas na cóclea e nos neurônios
    das vias auditivas superiores resultam em
    presbiacusia, uma perda auditiva sensorineural
    bilateral progressiva que começa na meia-idade;
AVALIAÇÃO GERONTOLÓGICA

   Os idosos em geral têm uma capacidade diminuída
    de ouvir sons de alta freqüência e consoantes como
    S, Z, T e G. Mas são tipicamente capazes de ouvir
    palavras sussurradas suavemente com 50% de
    acurácia à distância de 30-60 cm;

   Avalia-se observando todos os itens citados acima.
ORIENTAÇÕES AO CLIENTE

   Instruir o cliente sobre a maneira adequada de limpar
    o ouvido externo com uma toalha úmida;

   Dizer ao cliente para não inserir objetos pontiagudos
    no canal auditivo;
ORIENTAÇÕES AO CLIENTE

   As crianças devem ter os ouvidos examinados
    rotineiramente.

   Pessoas com mais de 65 anos devem submeter-se
    a um exame dos ouvidos regularmente. Explicar que
    uma redução da audição é parte normal do
    envelhecimento;
ORIENTAÇÕES AO CLIENTE

   Instruir familiares de clientes com diminuição da
    acuidade a falarem num tom de voz normal e de
    frente para a pessoa;

   Instruir clientes com perda de acuidade a tomarem
    medidas de segurança,

   Levantar a possibilidade de uso de um aparelho
    auditivo com o cliente. Caso ele já o tenha, orientar
    como cuidá-lo.

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Avaliação da cabeça e pescoço

  • 2. CABEÇA PROPORCIONA UMA COBERTURA PROTETORA PARA O CÉREBRO E OS ÓRGÃOS DOS SENTIDOS ESPECIAIS. O CRÂNIO CONSISTE EM SETE OSSOS (DOIS FRONTAIS,DOIS PARIETAIS,DOIS TEMPORAIS E UM OCCIPTAL) FUNDIDOS EM CONJUNTO E COBERTOS PELO COURO CABELUDO.
  • 3. ANATOMIA DO CRÂNIO As regiões da cabeça derivam seus nomes dos ossos do crânio Ex: área frontal
  • 4. AVALIAÇÃO DO CRÂNIO O CRÂNIO É EM GERAL ARREDONDADO, COM PROEMINÊNCIA NA ÁREA FRONTAL ANTERIORMENTE E NA OCCIPTAL POSTERIORMENTE.
  • 5. AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO  Conhecimento: REVER DOENÇAS INFECCIOSAS, SISTEMA IMUNE, FUNÇÃO NEUROLÓGICA, TCE.  Experiência: PALPAÇÃO DE LINFONODOS E DA GLÃNDULA TIREÓIDE REQUER MUITA PRÁTICA.  Padrões: DEVE SER METÓDICA AO EXAMINAR CADEIA LINFONODOS DE AMBOS OS LADOS DO PESCOÇO.
  • 6. AVALIAÇÃO DO CLIENTE  Histórico de Enfermagem;  Preparação do cliente;  Técnicas de avaliação  CABEÇA: QUANDO POSSÍVEL SENTADO
  • 7. EXAME DA CABEÇA  DEVE SER OBSERVADA POSIÇÃO DA CABEÇA.  DEVE ESTAR ERETA EM EQUILÍBRIO,NA LINHA MÉDIA DO TRONCO; SEM MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS OU TREMORES (SUGEREM PARKINSONISMO)  ALTERAÇÃO DA POSTURA, INCLINAÇÃO PARA FRENTE OU PARA TRÁS (DOENÇAS DO PESCOÇO OU MENINGES).  LIGEIRAMENTE CAIDA PARA O LADO (PERDA AUDITIVA OU VISUAL UNILATERAL);  OBSERVAR CABELOS: DISTRIBUIÇÃO, QUANTIDADE, ASPECTO, HIGIENE, PRESENÇA DE PARASITAS.
  • 8. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM Sistematização das informações; EXAME FÍSICO CRANIO - INSPEÇÃO  Tamanho  Forma  Posição  Movimentos
  • 9. CRÂNIO: INSPEÇÃO  Forma: Dolicocéfalo – a largura é < comprimento Mesocéfalo – medidas semelhantes Braquicéfalo - a largura é > comprimento  Tamanho: microcefalia, macrocefalia  Posição: torcicolo=inclinação lateral da cabeça  Movimentos: tiques tremores
  • 10. CRÂNIO: INSPEÇÃO  Palpação do crânio: Abaulamentos ou retrações Pontos dolorosos Estado das fontanelas Tumor do couro cabeludo ou ósseo
  • 11. PESCOÇO  O pescoço normalmente e cilíndrico e de contorno regular sem abaulamento ou retrações a posição fisiológica e' mediana e acompanha o grande eixo da coluna. A mobilidade deve ser livre e indolor os batimentos artérias são rítmicos fortes, amplos,com movimentos de expansão e retração. Linfonodos: é um gânglio linfático, órgão responsável pela barreira entre as bactérias e células neoplásicas que migram pelo sistema linfático.
  • 12. Tínea do corpo. Agente etiológico: fungos dos gêneros Microsporum, Epidermophyton e Trichophyton.
  • 13. AVALIAÇÃO DO PESCOÇO  Devemos nos posicionar em pé atrás do pcte sentado;  Verificamos amplitude e movimento do pescoço, com as seguintes manobras:  Tocar o tórax com o queixo,  Virar a cabeça para ambos os lados,  Tocar cada orelha com o ombro,  Hiperextender a cabeça;
  • 15. AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO Avaliação subjetiva:  Dados biográficos;  Fonte da anamnese;  Motivos por buscar o atendimento;  História da doença atual;  História pregressa;  História familiar;  Inspeção e palpação.
  • 16. PREPARAÇÃO DO CLIENTE  Preparo do ambiente;  Preparo físico e psicológico do pcte;  Posicionar o pcte, sentado, em supinação ou decúbito dorsal;  Explicar o procedimento em linguagem simples.
  • 17. EXAME DO PESCOÇO  Exame: inspeção, palpação e ausculta  Inspeção: forma e volume Batimentos arteriais e venosos posição Pele mobilidade  Palpação: musculatura- contratura no torcicolo e hipertonia na síndrome meníngea tireóide glândula salivar (submandibular) parótida (quando aumentadas de volume) vasos linfonodos  Ausculta: trajeto dos vasos cervicais área da tireóide
  • 18. EXAME DO PESCOÇO  Inspeção:  Forma e volume: aumento tireóide, linfonodos, parótidas, tumorações  Posição : normal – mediana, seguindo eixo da coluna alterações – torcicolo afecções da coluna cervical (fraturas,luxações)  Mobilidade: movimentação ativa e passiva:flexão,extensão,rotação,lateralidade = anotar a existência de contratura,resistência e dor  Batimentos arteriais e venosos:pulsos carotídeos e venoso  Pele:sinais inflamatórios (edema,calor,rubor e dor)
  • 19. Abcesso na face lateral direita do pescoço Fonte: http://sfghed.ucsf.edu/clinicimages/clinneckabcess1.1.jpg
  • 20. TÉCNICA DO EXAME DO PESCOÇO - LINFONODOS POSIÇÃO SENTADA, COM A CABEÇA ERGUIDA DURANTE TODO EXAME; EXPOR O PESCOÇO POR COMPLETO; PALPAR LINFONODOS, POSICIONANDO-SE ATRÁS OU NA FRENTE DELE.  Palpar os linfonodos: • 1. Pré-auriculares 6. Submentonianos • 2. Auriculares posteriores 7. Cervicais superficiais • 3. Occipitais 8. Cadeia cervical posterior • 4. Amigdalianos 9. Cadeia cervical Profunda • 5. Submandibulares 10. Supraclaviculares
  • 21. LINFONODOS DA CABEÇA E PESCOÇO  a) Retroccipitais e retroauriculares:lesões infecciosa do couro cabeludo,pavilhão da orelha e ouvido externo,exemplo rubéola.  b) Cadeia submaxilar:processo infeccioso da orofaringe ou odontológico,lesões inflamatórias e neoplasicas da língua lábios e glândulas salivares.  c) Cadeia cervical: lateral também a processo infecciosos da orofaringe ou neoplasicos da laringe ou da tireóide.exemplo tuberculose
  • 22. Assimetria de face provocada por parotidite
  • 24. AVALIAÇAO E PALPAÇÃO  Posicionar o pcte sentado com a cabeça erguida expondo o pescoço por completo;  Nos posicionando atrás ou na frente do pcte usando:  A polpa digital dos três dedos médios,  Palpando a região com movimentos rotatórios suaves.
  • 26. TRAQUÉIA  Traqueia é o tubo de aproximadamente 1,5 centímetros de diâmetro por 10-12 centímetros de comprimento que bifurca-se no seu interior, ligando a laringe aos brônquios, para levar o ar aos pulmões durante a respiração. A traqueia é constituída por músculo liso, revestida internamente por um epitélio ciliado e externamente encontra-se reforçada por anéis de cartilagem. Esse muco ciliar adere partículas de poeira e bactérias presentes no ar inalado, e que graças ao movimento dos cílios são varridas para fora e expelidas ou engolidas  Localizada na linha média.  Para detectar possíveis desvios palpá-la com o dedo indicador, comparando espaços entre a traquéia e o músculo esternocleidomastóide;  Possíveis desvios de traquéia podem significar: aneurisma da aorta, aumento unilateral do lobo da tireóide.
  • 27.
  • 28. Traquéia Inspeção:desvios em relação a posição na linha média Palpação: palpar o espaço entre a traquéia e o esternomastóideo bilateral.Devem ser simétricos A cartilagem tireóide, cricóide e a glândula tireóide elevam-se durante a deglutição
  • 29. O aumento da glândula tireóide pode indicar disfunção ou tumor da tireóide . Massa ou nódulos podem ser indícios de doença de hashimoto ou malignidade. Uma tireóide aumentada e sensível em geral indica tireoidite. Crescimento da tireóide O crescimento da glândula tireoidiana, ou bócio, pode ser causado por deficiência do iodo, o que é uma causa freqüente em países em desenvolvimento.
  • 30. TIREÓIDE  A glândula tireoidiana se situa na frente do pescoço, entre a pele e a caixa vocal. Ela possui um lobo direito e um lobo esquerdo com aproximadamente 5 cm de comprimento, unidos no meio.  A tireóide e pequena, lisa e sem nódulos.Em pacientes magros e facilmente palpável.  A tireóide se move sob os dedos a medida que o paciente deglute.
  • 31. TIREÓIDE-TÉCNICA DE AVALIAÇÃO  Foco de luz ao lado do cliente;  Cliente deglute um gole de água com a cabeça hiperextendida;  É normal a glândula se deslocar para cima, ela é lisa e sem nódulos;
  • 32. TIREÓIDE –TÉCNICA DE AVALIAÇÃO  Acesso posterior:  Se posicionar atrás do cliente sentado, com a cabeça para frente e para o lado direito (relaxamento dos músculos);  Os dedos da mão E empurram a traquéia em direção ao lado direito.  Com dedos da mão D entre a traquéia e o esternomastóide, o cliente toma um gole de água: sente-se a traquéia mover.
  • 33.
  • 34. O aumento da glândula tireóide pode indicar disfunção ou tumor da tireóide .  Massa ou nódulos podem ser indícios de doença de hashimoto ou malignidade.  Uma tireóide aumentada e sensível em geral indica tireoidite. Crescimento da tireóide O crescimento da glândula tireoidiana, ou bócio, pode ser causado por deficiência do iodo, o que é uma causa freqüente em países em desenvolvimento.
  • 35. ARTÉRIA CARÓTIDA  Exame: inspeção,palpação e ausculta Inspeção: paciente de pé ou sentado Palpação do pulso carotídeo: pulso carotídeo direito é palpado com a polpa do polegar esquerdo (ou dedo indicador e o médio esquerdo). No lado esquerdo a mesma técnica. Importância:detectar estenose ou insuficiência da valva aórtica Ausculta: pesquisa de sopros.
  • 36. VEIA JUGULAR  Inspeção:  Pulso venoso: pulsações observadas na base do pescoço, dependentes de modificações de volume nas veias jugulares internas. Refletem modificações de pressão no interior do átrio direito.  Importância: indicador da função cardíaca das câmeras direitas  Estado de turgência das jugulares externas: Normal – tornam-se túrgidas apenas quando paciente está em decúbito. Posição semi-sentada(45º) = ingurgitamento jugular  Causas de ingurgitamento: compressão da veia cava superior insuficiência ventricular direita
  • 37. Estase de veia jugular não pulsátil causada por Síndrome da veia cava superior.
  • 38. NÃO PERCA A CABEÇA ELA É MUITO IMPORTANTE !!!!!
  • 39.
  • 40. FACE: INSPEÇÃO  É importante observar alterações na coloração da pele que indiquem patologias, como por exemplo, palidez, cianose ou icterícia.  As manchas localizadas podem caracterizar algumas doenças como o eritema nas regiões malares, produzido pelo lupus eritematoso (sinal da asa de borboleta).
  • 41. FACE: INSPEÇÃO  Fácies Típica Paralisia Facial: assimetria (paralisia do VII par)  Infecções: erisipela, herpes zoster Eritema tipo asa de borboleta no Lupus  Queda da Sombrancelha: sífilis, Hanseníase, hipotireoidismo (madarose).
  • 43. DOENÇAS  Lupus Eritematoso: Eritema em forma de asa de borboleta.
  • 44. FASCIES TÍPICAS  Paralisia Facial Direita.
  • 45. FASCIES TÍPICAS  Síndrome de Down
  • 46. FASCIES TÍPICAS  Acromegalia
  • 47. FASCIES TÍPICAS  Fáscie Leonina: - Pele espessa - Grande número de lepromas de tamanhos variados e confluentes, a maior parte na fronte - Supercílios caem - Nariz espessado - Bochechas e mento se deformam pelo aparecimento de nódulos - Lábios mais grossos - Aspecto de “cara de leão”
  • 48.
  • 49. ANATOMIA E FISIOLOGIA Cada um dos órgãos da visão está contido, em uma órbita óssea na frente do crânio, incluso em gordura orbitária e inervado por um par de nervos ópticos a partir dos lobos occipitais do cérebro. A luz entra no olho através da córnea transparente.
  • 50. A íris altera o tamanho da pupila para controlar o brilho da luz que entra. O cristalino(ou lente) muda de forma para focalizar a luz sobre uma camada de bastonetes e cones que constituem a retina. Os impulsos criados pelas células nervosas especializadas da retina transmitem uma imagem visual ao longo do nervo óptico para o cérebro.
  • 51. As pálpebras externas protegem os olhos contra a poeira e outros objetos estranhos, lesão e luz forte. A parte exposta do olho tem a conjuntiva transparente para a proteção. A córnea transparente protege a íris.
  • 52. AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO  O exame do olho abrange a avaliação de quatro áreas: acuidade visual, campos visuais, movimentos extra-oculares e estruturas externas.  A enfermeira determina a presença de sintomas visuais que possam indicar a existência de distúrbios oculares específicos.
  • 53. SINAIS E SINTOMAS DE DISTURBIOS OCULARES Podem representar sintomas de lesões ou patologia acometendo estruturas visuais, ou ainda indicar lesão neurológica ao segundo nervo craniano, em qualquer lugar ao longo de seu trajeto da retina até o lobo occipital do cérebro. O acometimento do nervo causa alterações em um dos campos visuais do cliente. Deve- se considerar o conhecimento da anatomia ocular e neurológica ao fazer a avaliação.
  • 54. PADRÕES DE EXAME OCULAR Durante um exame ocular, aplicar os seguintes princípios:  Ser muito delicado durante um exame ocular, pois as estruturas oculares externas e internas podem ser lesadas com facilidade.  Os clientes têm muito medo de perder a visão.  Dedicar tempo extra para explicar o que será feito durante o exame e explicar seus achados.
  • 55. MATERIAL NECESSÁRIO - Jornal ou revista - Cartão ou plástico protetor para os olhos - Gráfico de Snellen ou tela iluminada com gráfico - Aplicador com algodão na ponta (cotonete) - Lanterna pequena - Oftalmoscópio - Régua pequena - Luvas descartáveis (caso haja secreção)
  • 56. PREPARAÇÃO DO CLIENTE  Durante todo o exame o cliente é solicitado a sentar-se ou ficar de pé.  A sala deve ficar na penumbra durante o exame do reflexo corneano e oftalmoscópico.
  • 57. DOENÇAS  Nistagmo: São movimentos repetitivos e rítmicos dos olhos.  Diplopia: Quando o paciente desenvolve um desvio ocular. O cliente relata, então, visão dupla. Pode ser mono ou binocular.  Fotofobia: Hipersensibilidade à luz e comumente devida a inflamação corneana, afacia (ausência de cristalino), irite e albinismo ocular.  Blefarite: É uma inflamação não contagiosa das pálpebras.
  • 58. DOENÇAS Terçol: É a infecção de uma pequena glândula da pálpebra,podendo ser interno ou externo com a glândula atingida. Epífora: Ou lacrimejamento, traduz o excesso de secreção de lagrima ou distúrbio do mecanismo de drenagem.  Escotomas: Os escotomas podem se uni ou bilaterais e devem ser investigados quanto a posição, forma, tamanho, intensidade, uniformidade, início e evolução.
  • 59. ANORMALIDADES DA PUPILA  Anisocoria são dimensões diferentes do diâmetro pupilar na mesma intensidade de luz.  Miose é o diâmetro pupilar menor que 2 milímetros.  Midríase é o diâmetro pupilar maior que 4 milímetros.
  • 60. TÉCNICA DE AVALIAÇÃO: ACUIDADE VISUAL É mantida pelos movimentos oculares reflexos ou voluntários, coordenados pelos nervos oculomotores. A perda de visão (amaurose) pode estar presente em um ou nos dois olhos. Ocorre por problemas estruturais do olho, metabólicos ou emocionais. É importante relatar há quanto tempo o paciente vem percebendo alteração na acuidade visual.
  • 61. CAMPO DE VISÃO  A percepção periférica no ser humano é em torno de 180 graus se tivermos a falar dos dois olhos mas uma campimetria faz-se monocularmente o que reduz para 160º, isto porque temos a cana do nariz que não nos deixa perceber a 180º. Em muitas doenças esta visão espacial é reduzida e a única maneira de detectar esta perda seria estudando o campo de visão.
  • 62. ALINHAMENTO DOS OLHOS: MOVIMENTOS EXTRA OCULARES Equilíbrio dos músculos extra- oculares. Incidindo a luz de uma pequena lanterna sobre a ponte nasal do cliente a cerca de 30 cm de distancia em uma sala na penumbra. Dizer ao cliente que olhe para algum objeto mais próximo, mas não para a luz. Fazer o teste da venda. Pedir ao cliente que olhe fixamente a frente para um ponto fixo próximo. Cobrir um dos olhos do cliente e observar o movimento do olho descoberto enquanto o cliente dirige o olhar para a frente. Retirar a venda e verificar o movimento do olho descoberto novamente, a medida que ele se fixa no objeto. Repetir com o outro olho.
  • 63. EXTRUTURAS OCULARES EXTERNAS Fique de pé ou sentada diretamente na frente do cliente, no nível de cada olho, e peça-lhe para olhar para seu rosto. Inspecione a posição dos olhos, um com relação ao outro. Verifique a simetria, extensão, espessura dos pelos das sobrancelhas. Questionar se o paciente depila as sobrancelhas. Inspecionar margens palpebrais. Observar reflexo de piscar. Inspecionar pálpebras superiores, se existe edema, lesões, se cobre ou não todo olho. Inspecionar cor, se há lesões ou edema na esclera.
  • 64.
  • 65. ANATOMIA A boca e cavidade bucal é constituída pela rima bucal (exterior);lábios (anterior);faringe (posterior);palato (superior) e assoalho da boca (inferior) .  Cavidade bucal: O vestíbulo é em forma de meia lua,entre a bochecha e os dentes ,na cavidade bucal é onde se encontra a língua.  Lábios : duas pregas cutâneos musculares .  Bochechas: formada pelo músculo bucinador e mas- séter mais um bloco de tecido gorduroso chamado de bola de bichat .  Palato: é o teto da cavidade bucal.
  • 66. ANATOMIA  Istmo das fauces: onde se comunica a cavidade bucal com a faringe.  Língua: órgão muscular revestida por mucosa importante na mastigação e deglutição ,é o órgão gustativo importante na articulação das palavras .  Dentes: estruturas rijas esbranquiçadas implantadas na maxila e mandíbula .São compostos por três partes : Raiz-implantadas no alvéolo . Coroa- parte livre Colo-circundado pela gengiva
  • 67. ANATOMIA  Glândulas salivares: são anexos responsáveis pela secreção de saliva. São elas: parótida,submandibular e sublingual .  Faringe: comunica-se com a cavidade bucal pelo istmo das fauces e a parte larìngica pela laringe.  Papila gustativa: é o receptor sensorial do paladar
  • 68. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM  Se usa próteses ou aparelhos ortodôntico  Se houve alterações recentes no apetite  Como é a pratica de higiene dentária  Freqüências do controle odontológico  Se uso de tabaco e álcool  Se há queixa de dor ou percepções de lesões na boca  Se há dificuldade para mastigar
  • 69. TÉCNICAS DE INSPEÇÃO E PALPAÇÃO  Lábios: Pedir ao paciente para fechar a boca em inspecionar os lábios de uma extremidade a outra. Verificar a assimetria dos lábios, a cor da mucosa labial, textura, estado de hidratação, integridade. Pedir para o paciente sorrir e avaliar a assimetria labial em movimento.
  • 70. Bochechas: Palpar com o dedos ao longo do revestimento; externos em busca de nódulos profundos ou ulcerações. Alterações da bochecha  Palidez: Anemia e insuficiência vascular periférica.  Enantemas: Doenças infecciosas  Gengivas: Pedir para o paciente abrir a boca e então retrair o lábio inferior afastando-o dos dentes. Fazer o mesmo como lábio superior.Se houver lesões palpa-las com a mão enluvada verificando sensibilidade tamanho e consistência.
  • 71. Dentes: Pedir para o paciente trincar os dentes e sorrir. Avaliar a oclusão dentaria inspecionar as condições dos dentes, pedir para o paciente abrir a boca e relaxar-los. ligeiramente. Pode ser necessário retrair os lábios e bochechas com uma espátula para visualizar todos os molares.
  • 72. Língua: Pedir para o paciente relaxar a boca e exteriorizar a língua, observar desvio, tremor, limitação de movimento.Com auxilio de uma lanterna avaliar cor, tamanho, textura posição das papilas e integridade.  Palpação da língua: Segurar a ponta com uma compressa de gaze e empurra-la para o lado, palpando-a em toda a extensão inclusive a base em busca de áreas endurecidas ou ulcerações.
  • 73. Garganta: È necessário utilizar um abaixador de língua na inspeção. Coloca-se o abaixador no terço médio do dorso da língua e pedindo para o paciente para emitir um Ahhh, e assim expor a região a ser inspecionada. Observa-se o aspecto das pregas ou papilares os quais delimitam um espaço onde localizam-se as amígdalas. O tamanho das amígdalas podem variar de acordo com idade, hipertrofia, hipotrofia e fisiologia.
  • 74. Mucosa Oral : Palpar com o dedo ao longo da mucosa interna e o polegar ao longo do revestimento externo em busca de nódulos ou ulcerações .Retrair as bochechas verificando a cor, se há edema, sangramento ou lesões.  Halitose : Odor desagradável na respiração e esta associada á condições da cavidade orofaringe.
  • 75. Faringe: Inspecionar o arco formado pelos papilares anterior e posterior, o palato mole e a úvula. As amígdalas podem ser vistas na cavidade entre os papilares. Inspecionar a faringe posterior alem dos papilares .
  • 76.
  • 77. ESTRUTURA E FUNÇÃO DO NARIZ  Primeiro segmento do sistema respiratório;  Umidifica e filtra o ar inalado;  Órgão sensorial do olfato.
  • 79. INTERNAMENTE  A cavidade nasal é maior do que a parte externa possa indicar.  A cavidade nasal é dividida em três passagens possuindo três projeções paralelas: as conchas nasais superior, médio e inferior.
  • 80.
  • 82. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM  Ja sofreu algum tipo de traumatismo recente ou cirurgia no nariz?  Se tem alergias, corrimento nasal  Se usa spray ou gotas nasais  Se ronca á noite  Investigar se usa cocaína ou inala fumaças em aerosol  Resfriados Freqüentes?
  • 83. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM  Dor nos seios paranasais? Sinusite? Como é tratada?  Epitaxe (Hemorragia nasal). Freqüente? De uma narina ou de ambas?  Alguma alergia ? A que é alérgico, por ex.: poeira, animais domésticos? Em que tipo de ambiente piora? Pode evitar a exposição?  Alteração do olfato. Vivenciou alguma alteração no olfato?
  • 84. MATERIAL UTILIZADO  Espéculo nasal  Luz para exame  Lanterna  Luvas
  • 85. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO: NARIZ  Inspecionar a forma do nariz externo, tamanho, cor e presença de deformidade ou inflamação  Observar se há secreção nas narinas ou se estão dilatadas  Avaliar a potência das narinas.  Inspecinar a mucosa visível quanto a cor, lesões, secreção, tumefação e evidência de sangramento.
  • 86. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO  Paciente com SNE, SNG verificar rotineiramente se há escoriações na mucosa do nariz.  Verificar alinhamento do septo e se há perfusão.
  • 87. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO: SEIOS NASAIS  Palpar externamente as áreas frontal, maxilar, seio frontal exercendo pressão com o polegar acima e sob a sobrancelha e seios maxilares acima e abaixo do processo zigomático, para detectar sensibilidade.
  • 89. ALTERAÇÕES DO OLFATO  Hiposmia: Diminuição do olfato.  Anosmia: Ausência de olfato.  Hiperosmia: Aumento do olfato.
  • 90. ALTERAÇÕES DO OLFATO  Cacosmia: Mau cheiro.  Parosmia: Percepção do olfato.  Epistaxe: Hemorragia nasal.  Rinorréia: Corrimento nasal
  • 91. PATOLOGIAS DO NARIZ E DIAGNÓSTICO  Os carcinomas e as ceratoses.  Rosáceas e Lúpos eritematoso são doenças inflamatórias que levam ao desfiguramento bolhoso denominado Rinofima, particularmente em homens idosos. Diagnosticado por nódulos firmes e claros, mas a forma mais segura é através da biópsia de excisão.
  • 92. PATOLOGIAS DO NARIZ E DIAGNÓSTICO  Deformidades estruturais adquiridas são quase invariavelmente resultantes de traumatismos.  Formação de hematoma;  Desvio de septo;  Desvio do nariz.
  • 93. PATOLOGIAS DO NARIZ E NASOFARINGE: DIAGNÓSTICO  A rinite é o sintoma nasal mais comum da pratica clinica.  A rinite infecciosa, comumente é viral em origem, no resfriado comum e gripe.  A rinite alérgica, reação de hipersensibilidade a substâncias inaladas como pólen de plantas e flores.
  • 94. PATOLOGIAS DO NARIZ E NASOFARINGE: DIAGNÓSTICO  Sangramentos nasais (epistaxe): tem como causa traumatismos, hipertensão, etc.  Perda de sentido olfatório (anosmia): tem como causa sinusite aguda e crônica, pólipos nasais, tumores, etc. são queixas comuns.
  • 95. AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA  Externamente verificar simetria e posicionamento na linha média vertical da face.  Narinas devem mover-se o mínimo possível, pois a dilatação é sinal de dificuldade respitarória.  Anomalias congênitas podem ser relevadas por um nariz em forma de sela com ponte baixa e base larga ou um nariz curto e pequeno.  Corriemnto de uma narina e odor fétido podem ser causados por um corpo estranho.
  • 96. CONSIDERAÇÕES GERONTOLÓGICAS Nariz do Idoso  O idoso pode apresentar obstrução nasal, que decorrente de fatores como:  Atrofia da mucosa: ressecamento, crostas mucosas, drenagem posterior.  Degeneração do tecido conjuntivo, perda da cartilagem que sustenta a válvula nasais.
  • 97.
  • 98. PARTES DO OUVIDO  Ouvido Externo  Pavilhão auricular  Canal auditivo externo  Tímpano  Ouvido Médio  Ossículos: martelo, bigorna e estribo Órgão de Corti  Tuba auditiva  Ouvido Interno  Vestibular = utrículo e sáculo  Cóclea  Canais semicirculares
  • 99. TIPO DE PERDAS AUDITIVAS  Condutiva: as ondas sonoras são interrompidas antes de chegar ao ouvido interno.  Sensorineural: envolve o ouvido interno, o nervo auditivo ou o centro auditivo cerebral.  Mista: é a combinação da perda condutiva e da sensorineural.
  • 100. AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO  Determinar a integridade das estruturas auriculares e a condição da audição. Distúrbios podem ser devido:  A disfunção mecânica (cerume, ou corpo estranho);  Traumatismo (corpos estranhos, exposição aos ruídos);
  • 101. AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO  Distúrbios neurológicos (danos no nervo auditivo);  Doenças agudas (infecções virais);  Efeitos tóxicos de medicamentos.
  • 102. PADRÃO DO EXAME DE OUVIDO: PRINCÍPIOS  Durante o exame  O cliente de estar sentado  Cuidado ao palpar ou introduzir o otoscópio  Falar com o cliente sempre em tom normal.
  • 103. MATERIAL NECESSÁRIO  Otoscópio;  Espéculo Auricular;  Diapasão;  Luvas Descartáveis.
  • 104. PREPARAÇÃO DO CLIENTE  O cliente adulto deve estar sentado durante o exame.  Explicar as etapas do procedimento em particular ao introduzir o otoscópio e tranquilizar o paciente no sentido que o procedimento normalmente não é doloroso.
  • 105. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM O Cliente teve:  Dor de ouvido (otalgia);  Prurido,secreção;  Tinido (zumbido nos ouvidos);  Vertigem;  Alteração na audição? Anotar início e duração.
  • 106. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM  Avaliar os riscos de problema auditivo:  Adultos:  Exposição a ruídos industriais;  Doença;  Genética;  Distúrbios neurodegenerativos.
  • 107. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM  Observar comportamento indicativo de perda auditiva:  Ausência de resposta quando solicitado;  Desatenção em crianças;  O uso tom de voz monótono ou alto.  Se o cliente teve perda auditiva recente, observar o ouvido acometido, o início, os fatores contribuintes e o efeito no cotidiano.
  • 108. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM  Cliente usa aparelho auditivo  Exposição do cliente a ruídos altos e a disponibilidade de dispositivos protetores.  Quais medicamentos o paciente está tomando? Foram usados antibióticos? Por quanto tempo?  Como o cliente limpa os ouvidos
  • 109. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM  Doenças anteriores:  Existe história de alergias?  Há doenças imunossupressoras, como diabetes mellitus, câncer, HIV?  Ocorreu algum trauma?  Há história de rinite, sinusite ou infecções de ouvido?  Consta história familiar de problema ou câncer de otorrinolaringológicos?
  • 110. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO  Inspeção  Aurícula examinar: tamanho, formato, coloração, lesões e massas;  Canal auditivo externo, examinar com o otoscópio: secreção, cerume impactado, inflamação, massas ou corpos estranhos;  Membrana timpânica, observar: coloração, brilho, formato, posição, transparência, integridade e fibrose;
  • 111. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO  Mover suavemente o otoscópio, para observar todo o tímpano. A presença de cerume pode dificultar a avaliação da membrana timpânica.  Pontos de referência, avaliar o cone de luz, o umbo, o cabo e o processo curto do martelo, a parte flácida e a parte tensa.
  • 112. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO  Se clientre refererir dor na inspeção:  Puxar delicadamente a aurícula, pressionar sobre o trago e palpar atrás da orelha sobre o processo mastóide para verificar se há sensibilidade, tumefação e nódulos.
  • 113. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO  Canais auditivos e membranas timpânicas usa-se otoscópio para examinar estruturas auditivas mais profundas.  Há espéculos de diferentes tamanhos para se adaptarem ao canal auditivo.  Antes de introduzir o otoscópio, verificar se há corpos estranhos na abertura do canal.  Instruir o cliente a não movimentar a cabeça.
  • 114. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO  Girar o otoscópio, rodando o disco na extremidade do tubo da bateria. Pedir ao cliente para inclinar a cabeça em direção ao ombro oposto.  Segurar o otoscópio entre o polegar e o indicador, apoiado no dedo médio( mão direita para orelha direita e esquerda para orelha esquerda, estabilizar o aparelho com o lado ulnar da mão apoiando contra o lado da cabeça do cliente.
  • 115. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO  Empurrar a aurícula para a frente, para trás e ligeiramente para fora, tornando o canal auditivo mais reto.  Inserir o espéculo para baixo e para frente, 1 ou 1,5 cm no canal.  Inspecionar o canal auditivo até a membrana timpânica  Observar sua cor que deve ser rosada uniformemente, com pouco cerume e com pêlos finos em seu terço externo.
  • 116. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO  Inspecionar a membrana timpânica movendo lentamente o otoscópio para ver toda ela e sua periferia.  Mudar a direção da luz do otoscópio.  Inspecionar a cor que deve ser translúcida, brilhante e cinza perolada,  Posição dos ossículos e presença do cone de luz.  Um anel de cartilagem circunda a membrana oval. O umbo fica perto do centro da membrana, e a inserção do martelo está atrás dele.
  • 118. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO  Anormalidades da membrana  Uma membrana rosa ou vermelha indica inflamação, pode haver sangue atrás da membrana já uma cor branca revela pús atrás dela. É anormal aparecerem perfurações ou cicatrizes.
  • 119. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO  Acuidade auditiva  Orientar retirada do aparelho auditivo se fizer uso do mesmo.  Observar respostas do cliente a perguntas durante a conversação normal.  Se houver suspeita de perda auditiva:  Verificar a resposta do clienta a voz sussurrante,  Testar um ouvido de cada vez, enquanto o cliente cobre o outro com a própria mão .
  • 120. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO  De pé 30 a 60 cm do ouvido testado, cubrir sua boca para que o cliente não leia seus lábios, recite palavras ao acaso, acentuando as sílabas igualmente, o cliente deve repetir corretamente pelo menos metade das palavras, se necessário aumente o tom de voz gradualmente, teste o outro ouvido para avaliar diferenças.
  • 121. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO  Para evitar problemas de comunicação com clientes com audição prejudicada posicionar-se sempre lateralmente ao cliente respeitando o lado com o qual ele ouve melhor, falar em tom de voz claro e normal de frente para que ele possa ver seus lábios e seu rosto.
  • 122. INFECÇÕES DE OUVIDO  Otite Externa:  É a inflamação do conduto auditivo externo.  É unilateral, porém pode ser bilateral.  Causada por bactérias ou fungos  Sinais e Sintomas:  Otalgia, prurido e drenagem branca, amarelada ou esverdeada.  Inflamação do canal auditivo externo e das estruturas.  Dor quando a orelha é manipulada.
  • 123. INFECÇÕES DE OUVIDO  Os fatores de risco compreendem:  Natação freqüente, especialmente em piscinas cloradas.  Inserção de objetos dentro do canal auditivo.  Otite média aguda com perfuração da membrana timpânica;  Tubos de ventilação com drenagem.
  • 124. INFECÇÕES DE OUVIDO  Avaliação Diagnóstica:  Exame otoscópio; pode ser difícil por causa da dor intensa e edema;  Mostra rubor, edema e drenagem no canal;  A membrana timpânica parece normal.  Geralmente não são necessárias as culturas.
  • 125. TERMOS  Otorréia: Corrimento mucoso ou purulento pela orelha.  Otorragia: Sangramento pela orelha.  Disacusia: Qualquer distúrbio da função auditiva.
  • 126. TERMOS  Hipoacusia: Diminuição da acuidade auditiva.  Anacusia: Ausência de resposta comportamental ou fisiológica a todo estímulo auditivo, perda total da capacidade auditiva.
  • 127. TERMOS  Surdez: Incapacidade de percepção dos sons; pode ser total ou parcial(hipoacusia).  Hoje distinguem-se três tipos de surdez:  Surdez de transmissão  Surdez de recepção  Surdez mista, conforme a localização das lesões responsáveis pela anomalia.
  • 128. TERMOS  A surdez de transmissão é devida a alterações dos orgãos internos destinados ao transporte das ondas sonoras.  A surdez de recepção é causada por lesões do ouvido interno, do nervo acústico ou da zona do cérebro aonde chegam as fibras nervosas.  A surdez mista é devido a lesões tanto nos orgãos de transmissão como nos de recepção.
  • 129. VERTIGEM  É a ilusão de movimento do corpo ou do ambiente algumas vezes definida adicionalmente como rotatória ou unidirecional.  Grande parte das vertigens tem origem no ouvido interno, mais precisamente no vestíbulo), órgão que analisa as vibrações provocadas pelos movimentos da cabeça.
  • 130. EXPOSIÇÃO A RUÍDOS  Quanto maior o nível do ruído, maior será o grau de perda de audição.  Quanto maior o tempo de exposição do ruído, também maior será o grau perda de audição
  • 131. AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA  Avalia-se a capacidade auditiva do lactente, observando seu comportamento e suas respostas ao som:  Nascimento aos 3 meses: reflexo de alarme, choro, cessação da respiração em resposta a ruído súbito;  4 - 6 meses: vira a cabeça na direção da fonte do som, mas pode não localizá-lo; responde a voz dos pais;
  • 132. AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA  6 - 10 meses: responde ao próprio nome, ao soar do telefone, à voz da pessoa: começa a localizar o som acima e abaixo;  10 - 12 meses: reconhece e lateraliza fontes de som.
  • 133. AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA  Antes de proceder o exame com o otoscópio, certificar-se de que a criança não tem algum corpo estranho no ouvido. A criança deve ficar com a cabeça imóvel; lactentes em posição de supina, com a cabeça virada para o lado e bem segura;
  • 134. AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA  Ao introduzir o otoscópio, cuidar para que o mesmo fique contra a bochecha da criança, para evitar movimento acidental; movê-lo em torno da margem externa, para acostumar a criança a sentir algo no ouvido.Examinar primeiro o ouvido ileso, depois ao dolorido;
  • 135. AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA  Em menores de 3 anos de idade, puxar o pavilhão auricular para baixo e para trás, para que o canal auditivo fique reto.  Deixar que crianças maiores brinquem com o otoscópio antes de introduzi-lo, isso diminui a ansiedade delas.
  • 136. AVALIAÇÃO GERONTOLÓGICA  Orientar os clientes idosos para evitarem de coçar ou esfregar excessivamente as orelhas, pois isso pode ocasionar inflamação;  Com o envelhecimento, o canal auditivo externo fica mais estreito porque sua parede o invade.os cílios ficam mais grosseiros e rígidos e ocorre alterações nas glândulas sebáceas;
  • 137. AVALIAÇÃO GERONTOLÓGICA  A membrana timpânica pode ter um aspecto maciço, retraído, branco ou cinzento;  Alterações degenerativas na cóclea e nos neurônios das vias auditivas superiores resultam em presbiacusia, uma perda auditiva sensorineural bilateral progressiva que começa na meia-idade;
  • 138. AVALIAÇÃO GERONTOLÓGICA  Os idosos em geral têm uma capacidade diminuída de ouvir sons de alta freqüência e consoantes como S, Z, T e G. Mas são tipicamente capazes de ouvir palavras sussurradas suavemente com 50% de acurácia à distância de 30-60 cm;  Avalia-se observando todos os itens citados acima.
  • 139. ORIENTAÇÕES AO CLIENTE  Instruir o cliente sobre a maneira adequada de limpar o ouvido externo com uma toalha úmida;  Dizer ao cliente para não inserir objetos pontiagudos no canal auditivo;
  • 140. ORIENTAÇÕES AO CLIENTE  As crianças devem ter os ouvidos examinados rotineiramente.  Pessoas com mais de 65 anos devem submeter-se a um exame dos ouvidos regularmente. Explicar que uma redução da audição é parte normal do envelhecimento;
  • 141. ORIENTAÇÕES AO CLIENTE  Instruir familiares de clientes com diminuição da acuidade a falarem num tom de voz normal e de frente para a pessoa;  Instruir clientes com perda de acuidade a tomarem medidas de segurança,  Levantar a possibilidade de uso de um aparelho auditivo com o cliente. Caso ele já o tenha, orientar como cuidá-lo.