O documento fornece informações sobre o Banco do Brasil e seu papel no agronegócio brasileiro. O Banco do Brasil detém a maior parte do crédito rural no país, tem 1,4 milhões de clientes rurais, e aplicou R$ 39 bilhões na safra 2010/2011. O documento também detalha vários programas de crédito rural oferecidos pelo
2. Banco do Brasil e o Agronegócio
• 61,6% do Crédito Rural/Agroindustrial no País
(SNCR – 30.09.2011);
• 77% dos valores aplicados no Pronaf (SNCR);
• 1,4 milhões de clientes produtores rurais;
• R$ 39 bilhões aplicados na safra 2010/2011;
• 20,6% da carteira de crédito do BB, com saldo de
R$ 83 bilhões (30.09.2011);
• Mais de 4 mil agências operadoras.
3. Banco do Brasil e o Agronegócio
Plano Safra 2011-2012:
R$ 107,2 bilhões destinados para o Crédito Rural –
BB 45,60 bilhões;
R$ 20,5* bilhões destinados para Investimento –
BB 10,5 bilhões;
* R$ 3,15 Bilhões destinados para ABC (Agricultura
de Baixo Carbono) – BB R$ 850 milhões.
5. O Programa ABC
• Programa lançado na safra 2010/2011
• Dotação do Programa: R$ 2 bilhões
• Fonte de Recursos: BNDES
• Pouca procura pelo crédito
• Poucas operações em todo o Sistema Nacional de
Crédito Rural
6. Problemas / Dificuldades identificados
• Desconhecimento da existência da linha de crédito por
parte dos produtores e técnicos;
• Desconhecimento de algumas das tecnologias
difundidas pelo programa;
• Despreparo de parte dos técnicos para adoção das
tecnologias difundidas pelo programa;
• Despreparo de parte dos técnicos na elaboração de
projetos que atendam as exigências do Programa;
7. Problemas / Dificuldades identificados (continuação)
• Mudança de paradigma: ao contrário das linhas comuns
do crédito rural, o ABC não financia apenas itens de
investimento, mas finalidades;
• Em algumas regiões há dificuldades de ordem legal
(problemas fundiários e /ou ambientais);
• Há necessidade de maior divulgação da linha pelo
Governo Federal;
• Pouca atuação dos órgãos estaduais na divulgação do
Programa;
• Código Florestal em revisão: após aprovação do novo
Código, deve haver um aumento na procura por
financiamentos do ABC.
9. Programa ABC no Banco do Brasil
Público: Produtores rurais e suas cooperativas, que
sejam clientes com cadastro e limite de crédito
aprovados.
É exigido Projeto Técnico elaborado por profissional
habilitado, conforme modelo definido pelo Banco.
Fontes de Recursos:
- Poupança Rural (recursos do BB) – R$ 850 milhões
- BNDES
10. Programa ABC no Banco do Brasil
Encargos Financeiros:
- Poupança Rural e BNDES: juros efetivos de 5,5%
ao ano;
Prazo:
Até 05 anos, incluídos até 02 anos de carência.
11. Programa ABC no Banco do Brasil
Valor Financiável:
- Poupança Rural e BNDES: até R$ 1 milhão por
beneficiário, por ano-safra, independentemente de
outros créditos concedidos ao amparo de recursos
controlados do crédito rural;
12. Programa ABC no Banco do Brasil
Garantias: as usuais exigidas no Crédito Rural.
Forma de Pagamento: Em parcelas semestrais ou
anuais, de acordo com o projeto técnico e com o
fluxo de receitas da propriedade beneficiada.
Liberação do Crédito: De acordo com o cronograma do
projeto técnico.
13. Finalidades
Investimentos destinados a:
• Renovação de cafezal;
• implantação de sistemas orgânicos de produção
agropecuária;
• implantação e melhoramento de sistemas de plantio
direto "na palha";
• implantação de sistemas de integração lavoura-
pecuária, lavoura-floresta, pecuária-floresta ou
lavoura-pecuária-floresta;
• implantação de planos de manejo florestal
sustentável;
14. Finalidades (continuação)
• adequação ou regularização das propriedades rurais
frente à legislação ambiental, inclusive recuperação da
reserva legal, de áreas de preservação permanente, e o
tratamento de dejetos e resíduos, entre outros;
15. Funcafé financiamento destinado ao custeio das despesas da
colheita e dos tratos culturais das lavouras cafeeiras.
Público Alvo Cafeicultores, em operações diretas ou mediante repasse por
cooperativas de crédito rural.
Encargos
6,75% a.a.
Financeiros
Teto de até R$ 4 mil por hectare de cafezal respeitado o limite de R$ 400 mil
Financiamento por produtor.
Tratos Culturais - máximo de 45 dias, contados após colheita,
Prazo respeitada data-limite de 30 de novembro de cada ano;
Colheita - máximo de 90 dias, contados após colheita, respeitada
data-limite de 30 de dezembro do ano de contratação.
16. Promover o desenvolvimento das atividades rurais dos
PRONAMP médios produtores e proporcionar o aumento da
renda e a geração de emprego no campo.
• produtor rural proprietário, posseiro, arrendatário ou parceiro;
• tenha, no mínimo, 80% de sua renda originária da atividade
Público Alvo
agropecuária ou extrativa vegetal;
• possua renda bruta anual de até R$ 500 mil.
Encargos
Financeiros 6,25% a.a.
Teto de até R$ 400 mil por beneficiário, por safra e limitado ao teto de
Financiamento recursos controlados.
Limite Financiável até 70% da receita prevista para o empreendimento a ser financiado.
• Custeio Agrícola – até 2 anos, observando o ciclo do
Prazo empreendimento financiado.
17. MCR 6.2 e 6.4 financiamento das despesas normais de custeio da
produção agrícola e pecuária.
Controlado
• produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas;
• cooperativas de produtores rurais e suas centrais;
Público Alvo • empresas agroindustriais (exploração de avicultura e suinocultura);
• pessoa física ou jurídica que se dedique à exploração da pesca (cultivo ou captura)
com fins comerciais.
Encargos • Recursos Controlados - 6,75% a.a.
Financeiros
Teto de Custeio Agrícola
Financiamento R$ 650 mil por CPF
Prazo • Custeio Agrícola – uma safra, com vencimento 60 dias após a
colheita.
18. financiar as despesas normais de custeio agrícola.
Pronaf
agricultores familiares enquadrados no Pronaf, exceto os participantes
Público Alvo dos Grupos A e B, que apresentem a DAP.
• 1,5% a.a. para valores de até R$ 5 mil (Grupo A/C);
Encargos • 1,5% a.a. para valores de até R$ 10 mil;
Financeiros • 3,0% a.a. para valores acima de R$ 10 mil e até R$ 20 mil;
• 4,5% a.a. para valores acima de R$ 20 mil e até R$ 50 mil.
Teto de
de R$ 5 mil (Grupo A/C) até R$ 50 mil (Agricultura Familiar).
Financiamento
• Custeio Agrícola – Até 2 anos, com vencimento até 60 dias após a
colheita.
Prazo
19. Outras Linhas de Crédito:
Comercialização
EGF: Destinado ao financiamento da estocagem
do café.
Prazo: Até 180 dias
Encargos: 6,75% a.a.
Funcafé Aquisição de Café e capital de giro para
Indústria de café solúvel.
Prazo: Aquisição Café: Até 01 anos, dividido em
Parcelas semestrais,
Capital Giro: Até 24 meses
20. Outras Linhas de Crédito:
Investimentos:
Finame Rural PSI: Financiamento de Máquinas
e Equipamentos Agrícolas Nacionais.
Encargos: 6,50% a.a.
Prazo: Até 120 meses.
BNDES Moderagro: Financiamento para correção
de solo.
Encargos: 6,75% a.a.
Prazo: Até 120 meses, incluídos até 03 anos de
carência.
21. Outras Linhas de Crédito:
Investimentos:
Finame Moderinfra: Financiamento de Máquinas
e Equipamentos destinados à irrigação e sistemas
de armazenagem.
Encargos: 6,75% a.a.
Prazo: Até 144 meses, incluídos até 03 anos de
carência.
Pronamp Investimento: Financiamento de inves-
timentos em geral.
Encargos: 6,25% a.a.
Prazo: Até 08 anos, incluídos até 03 anos de
carência.