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Disciplina: Dinâmica dos Processos Espaciais
Estudantes: Calisto da Paz
Lor Mussagy
Carlos Mujovo
Berlmiro Soares
Germias Raso
Dionisio Mugabe
Introdução
Os lugares centrais sugeridos pelo Walter Christaller,
surgem no contexto das teorias de localização
baseando-se em princípios que determinam a
distribuição e priorização dos espaços urbanos e o
dinamismo, em função da própria distribuição da
população e da oferta de bens e serviços à mesma.
Conti.
Interessa a este trabalho fazer uma análise da
hierarquização das cidades, a qual varia em função do
tipo de serviço oferecido e do grau de importância
económica

das

mesmas,

tendo

em

conta

a

concentração da população, influenciada pela existência
de alguns serviços e de actividades económicas,
(Comércio e Indústria).
Objectivos
Geral
 Analisar a teoria do modelo de Lugares Centrais de
Walter Christaller.
Específicos
 Apresentar o historial da teoria de lugares centrais;
 Explicar o modelo de localização de lugares centrais;
 Avaliar a aplicabilidade do modelo na realidade
Moçambicana.
Metodologia
No acto da realização do trabalho usou-se a metodologia de
pesquisa Bibliográfica de obras e artigos através da internet, que
abordam a teoria de localização sobre lugares centrais.
O trabalho compreendeu várias etapas dentre elas: leituras,
análise e interpretação de modelo, bem como a sua aplicabilidade

no contexto Moçambicano.
Durante o processo de leitura e análise de obras que abordam a
teoria de localização de Lugares Centrais, fez-se uma selecção de
conteúdo necessário para a compilação do trabalho.
Enquadramento Teórico
Conurbação pode ser entendida como a fusão de duas ou
mais áreas urbanas em uma única, fisicamente interligadas de
forma contínua, e em que os limites entre as cidades não são

bem definidos, e não estão inteligíveis para os habitantes e
usuários do espaço, (BENTES, 2008).
De acordo com Harvey (1972), apud CORRÊA, (1997) citado
pelo Ribeiro, cidade pode ser considerada como a expressão
concreta de processos sociais na forma de um ambiente físico
construído sobre o espaço geográfico
Cont.
A Vila seria um aglomerado populacional de tamanho intermédio entre
a aldeia e a cidade, dotado de uma economia em que o sector terciário

(comércio e serviços) tem uma importância relevante.
Espaço é um território no qual grupos com representações diferentes
actuam para fazer valer as suas práticas sociais e espaciais, (ARAÚJO, 2006)

Lugar Central é um lugar de oferta de bens e serviços, podendo ser
pequeno ou grande. Lugares centrais seriam aqueles mais elevados
hierarquicamente, justamente por disporem de maior dotação de bens e
serviços de mais alta especificidade, (UNIMOTES, S/D APUD SILVA, 2011)
Cont.
Espaço Urbano é o conjunto de diferentes usos da terra justapostos entre si. Tais

usos definem áreas, como: o centro da cidade, local de concentração de
actividades comerciais, de serviço e de gestão; áreas industriais e residenciais,
distintas em termos de forma e conteúdo social; áreas de lazer; e, entre outras,

aquelas de reserva para futura expansão, (CORRÊA, 1995).
Espaço Rural, segundo Araújo (1997), várias podem ser as definições de Rural,
mas a maior parte das vezes, considera-se como Rural tudo aquilo que não se
encaixa dentro dos critérios adoptados para definir Urbano, isto é Rural define se
pela negativa.
Historial de Walter Christaller fundador da Teoria de Lugares Centrais

Nascido em 1893 próximo do rio Reno, Walter Christaller, é um
Geógrafo Alemão fundador da teoria de Lugares Centrais

desenvolvida em sua tese de Doutoramento em 1932 e publicada
em 1933 intitulada ‘’Os Lugares centrais no sul de Alemanha’’.
Christaller, participou na organização territorial da Polónia e
contribuiu para a organização e liquidação de várias regiões
seguindo as suas directrizes sobre lugares centrais, (BRAGA, 1999)
Teoria de Localização: Lugares Centrais
 Esta teoria, tenta explicar, a partir de certos princípios gerais a distribuição e
priorização dos espaços urbanos, oferecendo determinados serviços à
população de uma área em torno de uma circular ou, para pontos onde alguns

serviços são prestados, (MANCERA, S/d).
 Tenta mostrar que a distribuição da população pode afectar o desenvolvimento
das localidades

centrais pois,

as áreas de população

dispersa,

o

desenvolvimento das localidades centrais é menor do que onde a população
está concentrada, (ALVES, 2011).
Christaller

propôs a centralidade como um princípio de ordem espacial. ‘’A

centralização é um princípio de ordem natural e que os assentamentos humanos

segue-o’’. A teoria também sugere que existem leis que determinam o número,
tamanho e distribuição das cidades, (MANCERA, S/d).
 Com enfoque populacional de um planeamento das cidades, a teoria de
centralidade destaca alguns elementos importantes para a questão do espaço
Rural e Urbano, como a divisão de espaço em sector de influência das
actividades económicas da cidade, suprindo as actividades agrícolas, (ALVES,

2011).
 A teoria mostra uma organização espacial da população de acordo com a
importância e dinamismo das actividades económicas principalmente da
Indústria e comércio. A proximidade dos centros industrias faz com que a
distribuição da população, se dê em torno desses pólos aglutinadores ou seja

uma polarização ou redes desses centros urbanos, (ALVES, 2011).
 O espaço urbano é bem definido no modelo teórico de Christaller,

no qual é

representada na hierarquia urbana (vila, centro, cidade e conurbação) onde há uma

concentração e densidade populacional e presença de actividades comerciais e
industriais, enquanto o espaço rural é definido como um lugar pouco habitado e com
actividades pouco dinâmicas, dispersas e com baixa polarização, (ALVES, 2011).

 Para o centro compreende a reunificação, em um lugar de empresas com áreas de
mercado comparáveis. A população tende a concentrar-se perto dos lugares centrais
onde os serviços são mais barato, e assim começar a criar as cidades, (MANCERA,

S/d). O Ponto fundamental, da teoria dos lugares centrais na análise da relação entre
o espaço Rural e Urbano, está na elaboração de um modelo que posiciona a cidade
como um local central para o controlo de toda relação com o campo, sendo

subordinadas as decisões socioeconómicas, oriundas do espaço Urbano. O campo é
apenas um reflexo das decisões da cidade, (ALVES, 2011).
Pressupostos de Walter Christaller
De acordo com LOPES, (1987) citado por DERREUAU, (1977) a
construção da teoria dos lugares centrais está ligada a um conjunto

de pressupostos:
 A população distribui-se num espaço de forma homogénea;
 A oferta encontra-se espacialmente concentrada num sistema de
lugares centrais;
 A procura de bens e serviços oferecidos nesses lugares é assegurada
pela população que nele vive e pela complementar;
 A ordem dos bens e serviços oferecidos no centro, está associada á

própria ordem de importância do local central;
.
 Um centro que desempenha funções de ordem superior
também desempenha as de ordem inferior;
 Bens e serviços são obtidos no lugar central mais próximo de
forma a minimizar a distância percorrida (custos de transporte);
 Todos os consumidores têm a mesma renda e demanda similar
pelos bens e serviços;
 Os bens e serviços são de ordens de importância variável, os
mais raramente procurados são os de ordem mais elevada;
Modelo de Lugares Centrais
A partir dos pressupostos, é possível admitir que a melhor

localização seria encontrada no centro geométrico de determinada
zona, (DERRUAU, 1977).
Desta forma, a cada centro corresponderia a um círculo, cujo raio de
influência seria determinado pela ponderação entre a força de
vontade do consumidor de frequentar esse centro e o seu esforço
de deslocação, medido pela distância ou custo de transporte.
.
Quando o esforço associado a deslocação igual a força da vontade
do consumidor, está encontrado o limite do círculo, (DERRUAU,
1977).

Com o aparecimento de novos centros inicia-se um processo de
sobreposição parcial dos círculos que dará a origem de zonas de
configuração hexagonal,

pois os consumidores

escolherão

certamente o centro que minimize o seu esforço de deslocação,
(DERRUAU, 1977).
Fig: 1 Modelo de Localização: Lugares Centrais de Walter Christaller

Legenda
Fronteiras
Centro
Conurbação

Fonte: ALVES & MAIA, 2009

Vila
Cidade
Hierarquização de Lugares centrais de Christaller
1.

No primeiro nível, (inferior) estão os lugares centrais que oferecem serviços básicos:
alimentação, bares, quiosques.

2.

No segundo nível, são o primeiro nível de serviços mais caros: vestuário e calçados, de
hardware e de construção, livrarias, presentes.

3.

No terceiro nível estão os serviços acima referidos, além de outras mais especializadas
relacionadas com a administração: prefeitura, escolas, bibliotecas, centros de saúde.

4.

No quarto nível são os serviços dos níveis anteriores de serviços mais especializados. Aparecem

as empresas que servem os bens aos níveis anteriores sobre os serviços mais especializados.
Aparecem e os bens a níveis mais baixos, a sede dos bancos da zona, hospitais.

5.

Em quinto lugar estão os serviços dos níveis mais baixos e também o negócio de tomada de
decisão das instituições e da administração política: autogoverno.

6.

Em sexto lugar estão as empresas de serviços que fornecem serviços para regiões remotas, por

vezes, além do espaço que está sendo analisado.
7.

Em sétimo lugar, é a administração central do Estado.
Cont.
Esta classificação é dada em países desenvolvidos, como eles
são bem organizados e distribuídos por seus respectivos
territórios, enquanto que nos países subdesenvolvidos essa
hierarquia é quebrada em favor de um centro lotado. Existe

uma regra que relaciona a população ao nível do lugar central
que merece. O nível mais elevado deve ter uma quantidade
maior de pessoas, o lado mais pequeno tem uma população
de meio e na sequência de um terceiro e assim por diante,
(MANCERA, S/d).
A heterogeneidade dos bens, produtos ou serviços, fornecidos

pelas funções centrais permite a construção de uma hierarquia
da sua ordem de importância, de acordo com a frequência com
que são adquiridos, estando no topo da hierarquia os bens que
são mais raramente procurados, ou seja, os bens mais
especializados. Assim, uma função será tão mais central
quanto mais especializada, (INE.PT, 2002).
Baseando-se nos princípios gerais da distribuição e priorização dos espaços
urbanos, oferecendo determinados serviços à população de uma área, para

pontos onde alguns serviços são prestados e o conceito de conurbação que é a
juncão das cidades pelo crescimento horizontal das mesmas criando uma ligação
entre as duas, defendidas pela teoria de lugares centrais, o

grupo estabeleceu

uma escala de 1 a 4 para classificar as funções de acordo com a limitação de
acesso e o princípio de especialidade que significa serviço raramente
procurado. Estabeleceu também as seguintes categorias das funções: MA (Muito
Especializada), E (Especializado), ME (Moderadamente Especializado) e PE

(Pouco Especializado) com base no princípio do tipo de serviço, grau de
importância e o nível de procura (raramente).
Tabela 1. Categorização das funções
Categoria de Função

Tipo e Número de funções

Área da Função

Muito especializada(MA)

1(universidade)

Educação

Especializada (E)

1(ensino Técnico)

Educação

1(Hospital central)

Saúde

1(Formal)

Comércio

1(Ensino secundário)

Educação

1( Hospital Geral)

Saúde

1(Ensino Primário)

Educação

2(Centro e Posto de saúde)

Saúde

1(Informal)

Comércio

Moderadamente Especializada (ME

Pouco Especializada (PE)
Tabela 2. Hierarquizaçãodo espaço Urbano e Rural
Hierarquia das

Cidade/Vila

Educação

Saúde

Comércio

1
ͣ

Cidade de Maputo

MA,E, ME,PE

E,ME,PE

E,PE

2
ͣ

Cidade de Matola

E,ME,PE

PE

E,PE

3
ͣ

Boane

E,ME,PE

PE

PE

4
ͣ

Marracuene

ME,PE

PE

PE

cidades/vilas

Assim torna se mais importante a cidade de Maputo pois, oferece os serviços de ensino

superior, de saúde considerados pelo grupo mais especializados (devido a hospital central e
Gerais, Universidade etc ) e o comércio informal, classificando-a como cidade e Lugar central.
Sendo Matola, também uma cidade que juntamente da cidade Maputo ou lugar central

concorrem para criação de uma conurbação, esta que e resultado da expansão espacial das
cidades de Matola e Maputo, por outro lado as vilas de Marracuene e Boane são centros de
nível inferior.
Fig: 1 Representação da aplicabilidade da teoria de Lugares Centrais no contexto
Moçambicano .

Boane (Vila)
Matola (Cidade)
C. Maputo (Cidade)
Marracuene (vila)
Conurbação

Área/raio de influência do Centro
Críticas a teoria de Lugares Centrais de Walter Christaller

A teoria dos lugares centrais tem o mérito essencial de conceber a localização de
empresa como expressão da função objectiva dos agentes, mas falha em rigor,
pois, assume implícita ou explicitamente, numerosas hipóteses simplificadoras
sobre a natureza e o funcionamento dos mercados e comportamentos dos agentes

económicos e retiram o realismo, (BEGUIN 1988:243 citado por DERRUAU, 1977).
Na acessibilidade aos pontos de venda medida em distância física ou tempo não
considera o grau de obstrução da via de acesso a loja, a facilidade de
estacionamento, a segurança e o conforto do trajecto ou a oferta de transportes
públicos: pelo que se torna difícil aceitar o desenho das áreas do mercado baseado

no conceito distância, (BEGUIN 1988:243 citado por, DERRUAU, 1977).
Os pontos de venda não são homogéneos uma vez que a actividade
comercial para ser competitiva, tem que procurar a diferenciação,

sendo de esperar que os retalhistas apresentem propostas
comerciais originais. O custo de deslocamento nem sempre é um
critério

exclusivo

na

escolha

de

ponto

de

venda,

pois

frequentemente interfere na decisão outros factores subjectivos
como a sensibilidade ás mensagens publicitárias e a procura de
novas experiências de compra. As pessoas nem sempre vão ao lugar

central como áreas mais próximas para acesso aos serviços,
(UNIMONTES, 2012).
Conclusão
Com a realização do trabalho, sobre teoria de lugares centrais de Walter Christaller, pode se
concluir que a teoria explana um modelo de rede espacial, enfatizando o espaço urbano, seu

dinamismo e a respectiva hierarquização.
Walter Chistaller, no seu modelo de centralidade procura demostrar que a distribuição da
população, tanto para a área de povoamento disperso como para área densamente

povoada, poderiam afectar o desenvolvimento das localidades.
No entanto, com enfoque populacional, a teoria faz uma hierarquização das cidades de
acordo com a sua importância dinamismo das actividades económicas, relativamente a
indústria e comércio.

O fundamental da teoria de centralidade no que concerne ao espaço Urbano e Rural é a
elaboração do modelo que posiciona a cidade como centro para o controle de toda a
relação com o campo.
Cont.
O

modelo

é

aplicável

no

contexto

moçambicano

especificamente na cidade de Maputo pois, concentra maior
número de serviços especializados e consequentemente, há
uma maior concentração da população em busca desses
serviços e as regiões circundantes como a cidade de Matola, Vila
de Boane e Marracuene dependem em certa medida da Cidade
Maputo embora a cidade da Matola tenha em parte alguns
serviços que existem na Cidade de Maputo.
•

ABREU, Rogério. Lugar Central. Braga. 2009.

•

ALVES, Flamarion. Notas Técnicas Metodológicas entre Geografia Económica e Desenvolvimento Regional. Brasília. 2011.

•

ARAÚJO, Manuel G. Mendes. O Espaço Geográfico.UEM.2006

•

ARAÚJO, Manuel G. Mendes. Geografia dos Povoamentos: Uma Análise Geográfica dos Assentamentos Humanos e Urbanos. Livraria
Universitária da UEM. Maputo.1997.

•

BENTES, Júlio Cláudio da Gama. Análise Ambiental-Urbana da Conurbação Volta Redonda-Barra Mansa, no Sul Fluminense. Brasília.
2008.

•

BRAGA, Roberto. Walter Cristaller: Notas sobre a Trajectória Intelectual do Criador da Teoria dos Lugares Centrais. Rio Claro. Pag. 7175.1999.

•
•

CLAVAL, Paulo.Geografia do Homem: Cultura- Economia- Sociedade. Livraria Almedina. Coimbra, 1987.
CORRȆA, Alberto Lobato. O Espaço Urbano. Ática. 3a ed., 1995. Pag. 1-16.

•

DERREUX, Max. 1977. Geografia humana. Editorial Presença. Portugal.

•
•

INE. Áreas de Influência da Cidade de Lisboa e Vale do Rio Tejo. Lisboa, 2002
RIBEIRO, Cris. Conceito de Cidade. 2001.

•

UNIFONTES. Economia Regional. Brasília, 2012.

•
•

VITRUVIUS, Qualidade Ambiental e Concepção Arquitectónica. Brasília. 2007.
VASCONCELOS, Victor Vieira. Analise Espacial. Brasília, 2009. Pag. 46-50.
Fim

‘’o sucesso depende da intuição, da capacidade de
ver as coisas de uma maneira que posteriormente se
constata ser verdadeira’’ (Schumpeter)
NB: O trabalho foi elaborado por estudantes no ambito da disciplina de Dinamica dos processos Espaciais Feita
no 3ano de Lincenciatura em Geografia na UniversidadeEduardo Mondlane em Maputo, Mozambique

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Análise da Teoria de Lugares Centrais de Walter Christaller

  • 1. Disciplina: Dinâmica dos Processos Espaciais Estudantes: Calisto da Paz Lor Mussagy Carlos Mujovo Berlmiro Soares Germias Raso Dionisio Mugabe
  • 2.
  • 3. Introdução Os lugares centrais sugeridos pelo Walter Christaller, surgem no contexto das teorias de localização baseando-se em princípios que determinam a distribuição e priorização dos espaços urbanos e o dinamismo, em função da própria distribuição da população e da oferta de bens e serviços à mesma.
  • 4. Conti. Interessa a este trabalho fazer uma análise da hierarquização das cidades, a qual varia em função do tipo de serviço oferecido e do grau de importância económica das mesmas, tendo em conta a concentração da população, influenciada pela existência de alguns serviços e de actividades económicas, (Comércio e Indústria).
  • 5. Objectivos Geral  Analisar a teoria do modelo de Lugares Centrais de Walter Christaller. Específicos  Apresentar o historial da teoria de lugares centrais;  Explicar o modelo de localização de lugares centrais;  Avaliar a aplicabilidade do modelo na realidade Moçambicana.
  • 6. Metodologia No acto da realização do trabalho usou-se a metodologia de pesquisa Bibliográfica de obras e artigos através da internet, que abordam a teoria de localização sobre lugares centrais. O trabalho compreendeu várias etapas dentre elas: leituras, análise e interpretação de modelo, bem como a sua aplicabilidade no contexto Moçambicano. Durante o processo de leitura e análise de obras que abordam a teoria de localização de Lugares Centrais, fez-se uma selecção de conteúdo necessário para a compilação do trabalho.
  • 7. Enquadramento Teórico Conurbação pode ser entendida como a fusão de duas ou mais áreas urbanas em uma única, fisicamente interligadas de forma contínua, e em que os limites entre as cidades não são bem definidos, e não estão inteligíveis para os habitantes e usuários do espaço, (BENTES, 2008). De acordo com Harvey (1972), apud CORRÊA, (1997) citado pelo Ribeiro, cidade pode ser considerada como a expressão concreta de processos sociais na forma de um ambiente físico construído sobre o espaço geográfico
  • 8. Cont. A Vila seria um aglomerado populacional de tamanho intermédio entre a aldeia e a cidade, dotado de uma economia em que o sector terciário (comércio e serviços) tem uma importância relevante. Espaço é um território no qual grupos com representações diferentes actuam para fazer valer as suas práticas sociais e espaciais, (ARAÚJO, 2006) Lugar Central é um lugar de oferta de bens e serviços, podendo ser pequeno ou grande. Lugares centrais seriam aqueles mais elevados hierarquicamente, justamente por disporem de maior dotação de bens e serviços de mais alta especificidade, (UNIMOTES, S/D APUD SILVA, 2011)
  • 9. Cont. Espaço Urbano é o conjunto de diferentes usos da terra justapostos entre si. Tais usos definem áreas, como: o centro da cidade, local de concentração de actividades comerciais, de serviço e de gestão; áreas industriais e residenciais, distintas em termos de forma e conteúdo social; áreas de lazer; e, entre outras, aquelas de reserva para futura expansão, (CORRÊA, 1995). Espaço Rural, segundo Araújo (1997), várias podem ser as definições de Rural, mas a maior parte das vezes, considera-se como Rural tudo aquilo que não se encaixa dentro dos critérios adoptados para definir Urbano, isto é Rural define se pela negativa.
  • 10. Historial de Walter Christaller fundador da Teoria de Lugares Centrais Nascido em 1893 próximo do rio Reno, Walter Christaller, é um Geógrafo Alemão fundador da teoria de Lugares Centrais desenvolvida em sua tese de Doutoramento em 1932 e publicada em 1933 intitulada ‘’Os Lugares centrais no sul de Alemanha’’. Christaller, participou na organização territorial da Polónia e contribuiu para a organização e liquidação de várias regiões seguindo as suas directrizes sobre lugares centrais, (BRAGA, 1999)
  • 11. Teoria de Localização: Lugares Centrais  Esta teoria, tenta explicar, a partir de certos princípios gerais a distribuição e priorização dos espaços urbanos, oferecendo determinados serviços à população de uma área em torno de uma circular ou, para pontos onde alguns serviços são prestados, (MANCERA, S/d).  Tenta mostrar que a distribuição da população pode afectar o desenvolvimento das localidades centrais pois, as áreas de população dispersa, o desenvolvimento das localidades centrais é menor do que onde a população está concentrada, (ALVES, 2011). Christaller propôs a centralidade como um princípio de ordem espacial. ‘’A centralização é um princípio de ordem natural e que os assentamentos humanos segue-o’’. A teoria também sugere que existem leis que determinam o número, tamanho e distribuição das cidades, (MANCERA, S/d).
  • 12.  Com enfoque populacional de um planeamento das cidades, a teoria de centralidade destaca alguns elementos importantes para a questão do espaço Rural e Urbano, como a divisão de espaço em sector de influência das actividades económicas da cidade, suprindo as actividades agrícolas, (ALVES, 2011).  A teoria mostra uma organização espacial da população de acordo com a importância e dinamismo das actividades económicas principalmente da Indústria e comércio. A proximidade dos centros industrias faz com que a distribuição da população, se dê em torno desses pólos aglutinadores ou seja uma polarização ou redes desses centros urbanos, (ALVES, 2011).
  • 13.  O espaço urbano é bem definido no modelo teórico de Christaller, no qual é representada na hierarquia urbana (vila, centro, cidade e conurbação) onde há uma concentração e densidade populacional e presença de actividades comerciais e industriais, enquanto o espaço rural é definido como um lugar pouco habitado e com actividades pouco dinâmicas, dispersas e com baixa polarização, (ALVES, 2011).  Para o centro compreende a reunificação, em um lugar de empresas com áreas de mercado comparáveis. A população tende a concentrar-se perto dos lugares centrais onde os serviços são mais barato, e assim começar a criar as cidades, (MANCERA, S/d). O Ponto fundamental, da teoria dos lugares centrais na análise da relação entre o espaço Rural e Urbano, está na elaboração de um modelo que posiciona a cidade como um local central para o controlo de toda relação com o campo, sendo subordinadas as decisões socioeconómicas, oriundas do espaço Urbano. O campo é apenas um reflexo das decisões da cidade, (ALVES, 2011).
  • 14. Pressupostos de Walter Christaller De acordo com LOPES, (1987) citado por DERREUAU, (1977) a construção da teoria dos lugares centrais está ligada a um conjunto de pressupostos:  A população distribui-se num espaço de forma homogénea;  A oferta encontra-se espacialmente concentrada num sistema de lugares centrais;  A procura de bens e serviços oferecidos nesses lugares é assegurada pela população que nele vive e pela complementar;  A ordem dos bens e serviços oferecidos no centro, está associada á própria ordem de importância do local central;
  • 15. .  Um centro que desempenha funções de ordem superior também desempenha as de ordem inferior;  Bens e serviços são obtidos no lugar central mais próximo de forma a minimizar a distância percorrida (custos de transporte);  Todos os consumidores têm a mesma renda e demanda similar pelos bens e serviços;  Os bens e serviços são de ordens de importância variável, os mais raramente procurados são os de ordem mais elevada;
  • 16. Modelo de Lugares Centrais A partir dos pressupostos, é possível admitir que a melhor localização seria encontrada no centro geométrico de determinada zona, (DERRUAU, 1977). Desta forma, a cada centro corresponderia a um círculo, cujo raio de influência seria determinado pela ponderação entre a força de vontade do consumidor de frequentar esse centro e o seu esforço de deslocação, medido pela distância ou custo de transporte.
  • 17. . Quando o esforço associado a deslocação igual a força da vontade do consumidor, está encontrado o limite do círculo, (DERRUAU, 1977). Com o aparecimento de novos centros inicia-se um processo de sobreposição parcial dos círculos que dará a origem de zonas de configuração hexagonal, pois os consumidores escolherão certamente o centro que minimize o seu esforço de deslocação, (DERRUAU, 1977).
  • 18. Fig: 1 Modelo de Localização: Lugares Centrais de Walter Christaller Legenda Fronteiras Centro Conurbação Fonte: ALVES & MAIA, 2009 Vila Cidade
  • 19. Hierarquização de Lugares centrais de Christaller 1. No primeiro nível, (inferior) estão os lugares centrais que oferecem serviços básicos: alimentação, bares, quiosques. 2. No segundo nível, são o primeiro nível de serviços mais caros: vestuário e calçados, de hardware e de construção, livrarias, presentes. 3. No terceiro nível estão os serviços acima referidos, além de outras mais especializadas relacionadas com a administração: prefeitura, escolas, bibliotecas, centros de saúde. 4. No quarto nível são os serviços dos níveis anteriores de serviços mais especializados. Aparecem as empresas que servem os bens aos níveis anteriores sobre os serviços mais especializados. Aparecem e os bens a níveis mais baixos, a sede dos bancos da zona, hospitais. 5. Em quinto lugar estão os serviços dos níveis mais baixos e também o negócio de tomada de decisão das instituições e da administração política: autogoverno. 6. Em sexto lugar estão as empresas de serviços que fornecem serviços para regiões remotas, por vezes, além do espaço que está sendo analisado. 7. Em sétimo lugar, é a administração central do Estado.
  • 20. Cont. Esta classificação é dada em países desenvolvidos, como eles são bem organizados e distribuídos por seus respectivos territórios, enquanto que nos países subdesenvolvidos essa hierarquia é quebrada em favor de um centro lotado. Existe uma regra que relaciona a população ao nível do lugar central que merece. O nível mais elevado deve ter uma quantidade maior de pessoas, o lado mais pequeno tem uma população de meio e na sequência de um terceiro e assim por diante, (MANCERA, S/d).
  • 21. A heterogeneidade dos bens, produtos ou serviços, fornecidos pelas funções centrais permite a construção de uma hierarquia da sua ordem de importância, de acordo com a frequência com que são adquiridos, estando no topo da hierarquia os bens que são mais raramente procurados, ou seja, os bens mais especializados. Assim, uma função será tão mais central quanto mais especializada, (INE.PT, 2002).
  • 22. Baseando-se nos princípios gerais da distribuição e priorização dos espaços urbanos, oferecendo determinados serviços à população de uma área, para pontos onde alguns serviços são prestados e o conceito de conurbação que é a juncão das cidades pelo crescimento horizontal das mesmas criando uma ligação entre as duas, defendidas pela teoria de lugares centrais, o grupo estabeleceu uma escala de 1 a 4 para classificar as funções de acordo com a limitação de acesso e o princípio de especialidade que significa serviço raramente procurado. Estabeleceu também as seguintes categorias das funções: MA (Muito Especializada), E (Especializado), ME (Moderadamente Especializado) e PE (Pouco Especializado) com base no princípio do tipo de serviço, grau de importância e o nível de procura (raramente).
  • 23. Tabela 1. Categorização das funções Categoria de Função Tipo e Número de funções Área da Função Muito especializada(MA) 1(universidade) Educação Especializada (E) 1(ensino Técnico) Educação 1(Hospital central) Saúde 1(Formal) Comércio 1(Ensino secundário) Educação 1( Hospital Geral) Saúde 1(Ensino Primário) Educação 2(Centro e Posto de saúde) Saúde 1(Informal) Comércio Moderadamente Especializada (ME Pouco Especializada (PE)
  • 24. Tabela 2. Hierarquizaçãodo espaço Urbano e Rural Hierarquia das Cidade/Vila Educação Saúde Comércio 1 ͣ Cidade de Maputo MA,E, ME,PE E,ME,PE E,PE 2 ͣ Cidade de Matola E,ME,PE PE E,PE 3 ͣ Boane E,ME,PE PE PE 4 ͣ Marracuene ME,PE PE PE cidades/vilas Assim torna se mais importante a cidade de Maputo pois, oferece os serviços de ensino superior, de saúde considerados pelo grupo mais especializados (devido a hospital central e Gerais, Universidade etc ) e o comércio informal, classificando-a como cidade e Lugar central. Sendo Matola, também uma cidade que juntamente da cidade Maputo ou lugar central concorrem para criação de uma conurbação, esta que e resultado da expansão espacial das cidades de Matola e Maputo, por outro lado as vilas de Marracuene e Boane são centros de nível inferior.
  • 25. Fig: 1 Representação da aplicabilidade da teoria de Lugares Centrais no contexto Moçambicano . Boane (Vila) Matola (Cidade) C. Maputo (Cidade) Marracuene (vila) Conurbação Área/raio de influência do Centro
  • 26. Críticas a teoria de Lugares Centrais de Walter Christaller A teoria dos lugares centrais tem o mérito essencial de conceber a localização de empresa como expressão da função objectiva dos agentes, mas falha em rigor, pois, assume implícita ou explicitamente, numerosas hipóteses simplificadoras sobre a natureza e o funcionamento dos mercados e comportamentos dos agentes económicos e retiram o realismo, (BEGUIN 1988:243 citado por DERRUAU, 1977). Na acessibilidade aos pontos de venda medida em distância física ou tempo não considera o grau de obstrução da via de acesso a loja, a facilidade de estacionamento, a segurança e o conforto do trajecto ou a oferta de transportes públicos: pelo que se torna difícil aceitar o desenho das áreas do mercado baseado no conceito distância, (BEGUIN 1988:243 citado por, DERRUAU, 1977).
  • 27. Os pontos de venda não são homogéneos uma vez que a actividade comercial para ser competitiva, tem que procurar a diferenciação, sendo de esperar que os retalhistas apresentem propostas comerciais originais. O custo de deslocamento nem sempre é um critério exclusivo na escolha de ponto de venda, pois frequentemente interfere na decisão outros factores subjectivos como a sensibilidade ás mensagens publicitárias e a procura de novas experiências de compra. As pessoas nem sempre vão ao lugar central como áreas mais próximas para acesso aos serviços, (UNIMONTES, 2012).
  • 28. Conclusão Com a realização do trabalho, sobre teoria de lugares centrais de Walter Christaller, pode se concluir que a teoria explana um modelo de rede espacial, enfatizando o espaço urbano, seu dinamismo e a respectiva hierarquização. Walter Chistaller, no seu modelo de centralidade procura demostrar que a distribuição da população, tanto para a área de povoamento disperso como para área densamente povoada, poderiam afectar o desenvolvimento das localidades. No entanto, com enfoque populacional, a teoria faz uma hierarquização das cidades de acordo com a sua importância dinamismo das actividades económicas, relativamente a indústria e comércio. O fundamental da teoria de centralidade no que concerne ao espaço Urbano e Rural é a elaboração do modelo que posiciona a cidade como centro para o controle de toda a relação com o campo.
  • 29. Cont. O modelo é aplicável no contexto moçambicano especificamente na cidade de Maputo pois, concentra maior número de serviços especializados e consequentemente, há uma maior concentração da população em busca desses serviços e as regiões circundantes como a cidade de Matola, Vila de Boane e Marracuene dependem em certa medida da Cidade Maputo embora a cidade da Matola tenha em parte alguns serviços que existem na Cidade de Maputo.
  • 30. • ABREU, Rogério. Lugar Central. Braga. 2009. • ALVES, Flamarion. Notas Técnicas Metodológicas entre Geografia Económica e Desenvolvimento Regional. Brasília. 2011. • ARAÚJO, Manuel G. Mendes. O Espaço Geográfico.UEM.2006 • ARAÚJO, Manuel G. Mendes. Geografia dos Povoamentos: Uma Análise Geográfica dos Assentamentos Humanos e Urbanos. Livraria Universitária da UEM. Maputo.1997. • BENTES, Júlio Cláudio da Gama. Análise Ambiental-Urbana da Conurbação Volta Redonda-Barra Mansa, no Sul Fluminense. Brasília. 2008. • BRAGA, Roberto. Walter Cristaller: Notas sobre a Trajectória Intelectual do Criador da Teoria dos Lugares Centrais. Rio Claro. Pag. 7175.1999. • • CLAVAL, Paulo.Geografia do Homem: Cultura- Economia- Sociedade. Livraria Almedina. Coimbra, 1987. CORRȆA, Alberto Lobato. O Espaço Urbano. Ática. 3a ed., 1995. Pag. 1-16. • DERREUX, Max. 1977. Geografia humana. Editorial Presença. Portugal. • • INE. Áreas de Influência da Cidade de Lisboa e Vale do Rio Tejo. Lisboa, 2002 RIBEIRO, Cris. Conceito de Cidade. 2001. • UNIFONTES. Economia Regional. Brasília, 2012. • • VITRUVIUS, Qualidade Ambiental e Concepção Arquitectónica. Brasília. 2007. VASCONCELOS, Victor Vieira. Analise Espacial. Brasília, 2009. Pag. 46-50.
  • 31. Fim ‘’o sucesso depende da intuição, da capacidade de ver as coisas de uma maneira que posteriormente se constata ser verdadeira’’ (Schumpeter) NB: O trabalho foi elaborado por estudantes no ambito da disciplina de Dinamica dos processos Espaciais Feita no 3ano de Lincenciatura em Geografia na UniversidadeEduardo Mondlane em Maputo, Mozambique