Animação Digital (Aula 9): CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. ...
Grupo 3 trabalho inovacao e tecnologias moveis
1. CENTRO UNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL
INOVAÇÃO E TECNOLOGIA - Cod. 2941
PROFESSORA MSc. CAMILA HAMDAN
NOTURNO
PROJETO CMP
(LINHA DE PESQUISA: Inovação em tecnologias móveis)
Projeto Conceitual
Gabriel Pontes Matrícula: 1312090
Gabriel Silva Matrícula: 1314033
Gizeli Correia Matrícula: 1313762
Guillermo Ribeiro Matrícula: 1316877
Larissa Costa Matrícula:
Lizandra Leão Matrícula: 1317211
Rodrigo Paz Matrícula:
Samuel Souza Matrícula: 1312634
Brasília - DF
2. 1º. Semestre/2013
Resumo
Este projeto conceitual tem por objetivo descrever o projeto intitulado CMP - Chip de
Monitoramento Pessoal, da linha de pesquisa sobre inovação em tecnologias móveis, referente
à disciplina Inovação e Tecnologia (Cod. 2941) sob orientação da Profa. MSc. Camila Hamdan
(Mat. 30325) no Centro Universitário do Distrito Federal – UDF. Este documento foi concebido
com base nas aulas ministradas durante o primeiro semestre de 2013 e na pesquisa realizada
pelo grupo. Este é um projeto conceitual cuja proposta é definir os conceitos que regem a linha
de pesquisa escolhida, a(s) referência(s) de inovação em processos, produtos e/ou serviços
para a referida concepção de inovação nova ou melhorada em tecnologia. Nossa proposta visa
também, fornecer um documento para estudantes e profissionais em inovação e tecnologia.
Para tanto, este projeto foi dividido em quatro partes diferentes: 1. Conceito de transponders; 2.
Referência de Projeto; 3. O Projeto CMP 4. Considerações Finais.
Abstract
This conceptual project aims to describe the project titled CMP – Personal Monitor Chip , about
the discipline Innovation and Technology (Cod. 2941) under the guidance of Professor MSc.
Camila Hamdan (Mat. 30325) at the University Center of the Federal District – UDF, Brazil. This
document was designed based on the lessons taught during the first half of 2013 and the
research conducted by the group. This is a conceptual project whose purpose is to define the
concepts regulating the line of research chosen, the references for innovation in processes,
products and/or services for innovation new or improved technology. Our proposal also aims to
provide a document for students and professionals in innovation and technology. Therefore, this
project was divided into four different parts: 1. Concept; 2. Reference Project; 3. The Project
CMP; 4. Final Considerations.
3. 1. CONCEITO DE TRANSPONDERS
Denominam-se transponders os microchips implantados em seres humanos com a
finalidade de arquivar e transmitir dados. Esses pequenos aparelhos de aproximadamente 12
milímetros são implantados sob a pele e, ao serem lidos por um dispositivo de scanner,
fornecem com rapidez informações sobre seu portador.
No início, os fabricantes desses microchips cutâneos divulgavam sua comercialização
como sistema de identificação em rebanhos e animais de estimação. Com o passar do tempo à
aplicação se voltou para a localização de pessoas desaparecidas. Mas a utilização de
transponders mais difundida atualmente é indiscutivelmente para fins medicinais.
O profissional que precisar tratar alguém que tenha implantado um dispositivo desse tipo
sob sua pele tem apenas que passar um leitor sobre o chip e terá acesso ao histórico médico
do paciente. Essa funcionalidade permite que hospitais e médicos tenham informações
precisas sobre cada paciente e sua condição de saúde.
2. REFERÊNCIA DE PROJETO
A partir de outubro de 2004, a FDA (Food and Drug Administration), agência que regula o
uso de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, liberou o implante de transponders em
seres humanos para fins de monitoramento clínico.
Logo uma empresa americana chamada Applied Digital Solutions se tornou líder nesse
mercado com a comercialização de seu produto, o VeriChip, utilizado para acessar informações
sobre pessoas portadoras de determinadas doenças. Após ser implantado, o VeriChip pode ser
lido por uma espécie de scanner, que identifica o código do portador e permite acesso através
da Internet a um grande banco de dados que armazena toda a ficha médica das pessoas
cadastradas, contendo, por exemplo, tipo sanguíneo, histórico de doenças e tratamentos
ministrados, etc.
Em Porto Rico os VeriChips foram implantados em alguns portadores do mal de
Alzheimer. Isso se deve ao fato de que a principal preocupação dos familiares de pessoas
portadoras dessa doença é a segurança deles. A utilização da tecnologia do VeriChip permite
prover tratamento adequado quando se perdem ou no caso de qualquer outra emergência, o
que costuma acontecer com frequência nos estágios avançados da doença. Assim, o VeriChip
pode ser uma ferramenta eficaz quando se busca oferecer segurança e velocidade na
identificação.
Nesse tipo de paciente, no entanto, os riscos à privacidade alcançam outro patamar de
preocupações. Toda pessoa que autoriza a implantação de um dispositivo como o VeriChip
precisa estar plenamente consciente do que faz, por causa do potencial de reflexos nocivos
sobre sua privacidade individual. O médico, portanto, tem que obter o consentimento do seu
paciente antes de realizar o processo de implantação do microchip. O problema é que os
pacientes de Alzheimer nem sempre estão em plenas condições de discernimento, dificultando-
se, por essa razão, a tomada do "consentimento informado".
Se a propagação desse tipo de tecnologia traz resultados altamente benéficos para a
sociedade, sempre é bom alertar para os riscos de sua utilização indevida. Quando nos
acostumarmos com seu uso em larga escala, a possibilidade de relegarmos ou esquecermos
4. os padrões de cuidados e regras rígidas de garantias que devem cercar sua utilização tende a
aumentar na mesma proporção. Sempre haverá o risco de as informações médicas serem
utilizadas para finalidades não permitidas, como discriminação no emprego, na contratação
com operadoras de planos de saúde, enfim, numa série de circunstâncias onde pessoas
portadoras de doenças e fraquezas físicas sejam desfavorecidas. Por essa razão, ao lado do
desenvolvimento de tecnologias invasivas, deve-se promover um reforço das normas e práticas
protetivas da privacidade humana.
Há rumores de que os VeriChips tem sido utilizado para propósitos de segurança em
áreas onde estão instaladas bases nucleares dos EUA com a implantação dos chips em
empregados para permitir o acesso a áreas restritas. Há previsão de que a utilização dos chips
seja disseminada para controlar o acesso de empregados de cassinos e hotéis, bem como há a
possibilidade de utilizá-los em braceletes para evitar que crianças se percam em centros
comerciais.
Segundo Victor Muiños Barroso Lima, Mestre em Engenharia de Sistemas e
Computação pela COPPE/UFRJ, a empresa ADS, fabricante do VeriChip, possui dois bancos
de dados conhecidos como Global VeriChip Subscriber Registry, que estão sediados na
Califórnia e em Maryland.
O VeriChip está sendo vendido por 200 dólares. O usuário ainda paga mais 40 dólares
mensais a título de manutenção do serviço. A operação de implante dura cerca de 20 minutos,
tempo necessário para aplicar uma anestesia local, injetar o dispositivo por meio de uma
seringa descartável e fazer o curativo.
O VeriChip contém um número codificado de 16 dígitos, que se lê mediante um scanner.
Funciona com a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID), por meio da qual se
permite identificar um objeto ou pessoa (na qual se tenha implantado o chip) e se conectar via
ondas de radiofrequência à base de dados informatizada (localizada nos EUA), onde estão
arquivadas as informações do histórico médico da pessoa.
O VeriChip, aproximadamente do
tamanho de um grão de arroz.
5. 3. O PROJETO CMP
Levando a ideia do VeriChip além, pensando sobre as possíveis melhorias na qualidade
de vida das pessoas e considerando as deficiências do sistema de saúde em geral e a má
qualidade de atendimento dos planos de saúde, surgiu à ideia da utilização de um
chip/transponder que monitoraria a saúde dos pacientes seja onde eles estiverem.
Utilizando a mais avançada tecnologia, o CMP seria composto por dispositivos
eletrônicos extremamente pequenos, e diversos sensores com funções simples como os
guardar os dados do paciente, outras mais complexas como o monitoramento das funções
biológicas e também de geolocalização (GPS) que seria ativada apenas em caso de
emergência, prezando a privacidade dos pacientes que estiverem utilizando.
O CMP seria utilizado preferencialmente em pacientes com patologias crônicas como
diabetes, doenças cardiovasculares, obesidade, etc; e geraria periodicamente alguns relatórios
para verificar, por exemplo, índices de glicemia, colesterol, ácido úrico, faria o monitoramento
fisiológico de forma geral. Os resultados dos exames (relatórios) seriam automaticamente
disponibilizados para o médico que, se porventura notasse alguma alteração, poderia tomar as
devidas providências, seja orientando o paciente a tomar seu remédio, seja solicitando o
comparecimento ao hospital.
No caso de o paciente precisar ser socorrido em caráter de urgência, o CMP
automaticamente emitiria sinais eletrônicos que transmitiriam as informações por um sistema
sem fios (ondas de rádio), fazendo-as chegar como sinal de alerta até a equipe médica de
monitoramento que verificaria quais problemas estariam ocorrendo, podendo assim enviar o
atendimento apropriado independente da localização desse paciente.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo deste trabalho foi apresentar uma visão geral sobre os dispositivos móveis e
a sua relação com o mundo em que vivemos, as possibilidades de interação entre os
dispositivos que podem ser utilizados para os mais diversos fins, utilizando de forma eficiente
as tecnologias que estarão disponíveis futuramente.
A tecnologia como um todo, vem evoluindo numa velocidade impressionante nos
últimos anos e a tendência que já está se tornando uma realidade, é a informatização de todos
os dispositivos que temos contato e utilizamos no nosso dia-a-dia, com eles se comunicando a
todo o tempo e trocando todo o tipo de informação.
A utilização do CMP, aliado com a intercomunicação e informatização dos aparelhos e
dispositivos eletrônicos, possibilitaria benefícios incalculáveis para a qualidade de vida dos
pacientes, convenhamos que seria muito cômodo não haver a necessidade do paciente se
deslocar regularmente para fazer exames de rotina, já que as suas condições de saúde
estariam sendo monitoradas a todo momento.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REINALDO FILHO, Demócrito. A implantação de chips em seres humanos para uso
médico e os riscos à privacidade. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1191, 5 out. 2006.
Disponível em http://jus.com.br/revista/texto/8721 Acesso em 10 de abr. 2013.
Redação do Site Inovação Tecnológica
Disponível em: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?
artigo=010165070914 Acesso em : 15 de abr. 2013
Redação do Site Inovação Tecnológica
Disponível em: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=bio-chip-
implantavel-libera-medicamento&id=010110120217 Acesso em : 15 de abr. 2013