SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 6
Descargar para leer sin conexión
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL
INOVAÇÃO E TECNOLOGIA - Cod. 2941
PROFESSORA MSc. CAMILA HAMDAN
NOTURNO
PROJETO CMP
(LINHA DE PESQUISA: Inovação em tecnologias móveis)
Projeto Conceitual
Gabriel Pontes Matrícula: 1312090
Gabriel Silva Matrícula: 1314033
Gizeli Correia Matrícula: 1313762
Guillermo Ribeiro Matrícula: 1316877
Larissa Costa Matrícula:
Lizandra Leão Matrícula: 1317211
Rodrigo Paz Matrícula:
Samuel Souza Matrícula: 1312634
Brasília - DF
1º. Semestre/2013
Resumo
Este projeto conceitual tem por objetivo descrever o projeto intitulado CMP - Chip de
Monitoramento Pessoal, da linha de pesquisa sobre inovação em tecnologias móveis, referente
à disciplina Inovação e Tecnologia (Cod. 2941) sob orientação da Profa. MSc. Camila Hamdan
(Mat. 30325) no Centro Universitário do Distrito Federal – UDF. Este documento foi concebido
com base nas aulas ministradas durante o primeiro semestre de 2013 e na pesquisa realizada
pelo grupo. Este é um projeto conceitual cuja proposta é definir os conceitos que regem a linha
de pesquisa escolhida, a(s) referência(s) de inovação em processos, produtos e/ou serviços
para a referida concepção de inovação nova ou melhorada em tecnologia. Nossa proposta visa
também, fornecer um documento para estudantes e profissionais em inovação e tecnologia.
Para tanto, este projeto foi dividido em quatro partes diferentes: 1. Conceito de transponders; 2.
Referência de Projeto; 3. O Projeto CMP 4. Considerações Finais.
Abstract
This conceptual project aims to describe the project titled CMP – Personal Monitor Chip , about
the discipline Innovation and Technology (Cod. 2941) under the guidance of Professor MSc.
Camila Hamdan (Mat. 30325) at the University Center of the Federal District – UDF, Brazil. This
document was designed based on the lessons taught during the first half of 2013 and the
research conducted by the group. This is a conceptual project whose purpose is to define the
concepts regulating the line of research chosen, the references for innovation in processes,
products and/or services for innovation new or improved technology. Our proposal also aims to
provide a document for students and professionals in innovation and technology. Therefore, this
project was divided into four different parts: 1. Concept; 2. Reference Project; 3. The Project
CMP; 4. Final Considerations.
1. CONCEITO DE TRANSPONDERS
Denominam-se transponders os microchips implantados em seres humanos com a
finalidade de arquivar e transmitir dados. Esses pequenos aparelhos de aproximadamente 12
milímetros são implantados sob a pele e, ao serem lidos por um dispositivo de scanner,
fornecem com rapidez informações sobre seu portador.
No início, os fabricantes desses microchips cutâneos divulgavam sua comercialização
como sistema de identificação em rebanhos e animais de estimação. Com o passar do tempo à
aplicação se voltou para a localização de pessoas desaparecidas. Mas a utilização de
transponders mais difundida atualmente é indiscutivelmente para fins medicinais.
O profissional que precisar tratar alguém que tenha implantado um dispositivo desse tipo
sob sua pele tem apenas que passar um leitor sobre o chip e terá acesso ao histórico médico
do paciente. Essa funcionalidade permite que hospitais e médicos tenham informações
precisas sobre cada paciente e sua condição de saúde.
2. REFERÊNCIA DE PROJETO
A partir de outubro de 2004, a FDA (Food and Drug Administration), agência que regula o
uso de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, liberou o implante de transponders em
seres humanos para fins de monitoramento clínico.
Logo uma empresa americana chamada Applied Digital Solutions se tornou líder nesse
mercado com a comercialização de seu produto, o VeriChip, utilizado para acessar informações
sobre pessoas portadoras de determinadas doenças. Após ser implantado, o VeriChip pode ser
lido por uma espécie de scanner, que identifica o código do portador e permite acesso através
da Internet a um grande banco de dados que armazena toda a ficha médica das pessoas
cadastradas, contendo, por exemplo, tipo sanguíneo, histórico de doenças e tratamentos
ministrados, etc.
Em Porto Rico os VeriChips foram implantados em alguns portadores do mal de
Alzheimer. Isso se deve ao fato de que a principal preocupação dos familiares de pessoas
portadoras dessa doença é a segurança deles. A utilização da tecnologia do VeriChip permite
prover tratamento adequado quando se perdem ou no caso de qualquer outra emergência, o
que costuma acontecer com frequência nos estágios avançados da doença. Assim, o VeriChip
pode ser uma ferramenta eficaz quando se busca oferecer segurança e velocidade na
identificação.
Nesse tipo de paciente, no entanto, os riscos à privacidade alcançam outro patamar de
preocupações. Toda pessoa que autoriza a implantação de um dispositivo como o VeriChip
precisa estar plenamente consciente do que faz, por causa do potencial de reflexos nocivos
sobre sua privacidade individual. O médico, portanto, tem que obter o consentimento do seu
paciente antes de realizar o processo de implantação do microchip. O problema é que os
pacientes de Alzheimer nem sempre estão em plenas condições de discernimento, dificultando-
se, por essa razão, a tomada do "consentimento informado".
Se a propagação desse tipo de tecnologia traz resultados altamente benéficos para a
sociedade, sempre é bom alertar para os riscos de sua utilização indevida. Quando nos
acostumarmos com seu uso em larga escala, a possibilidade de relegarmos ou esquecermos
os padrões de cuidados e regras rígidas de garantias que devem cercar sua utilização tende a
aumentar na mesma proporção. Sempre haverá o risco de as informações médicas serem
utilizadas para finalidades não permitidas, como discriminação no emprego, na contratação
com operadoras de planos de saúde, enfim, numa série de circunstâncias onde pessoas
portadoras de doenças e fraquezas físicas sejam desfavorecidas. Por essa razão, ao lado do
desenvolvimento de tecnologias invasivas, deve-se promover um reforço das normas e práticas
protetivas da privacidade humana.
Há rumores de que os VeriChips tem sido utilizado para propósitos de segurança em
áreas onde estão instaladas bases nucleares dos EUA com a implantação dos chips em
empregados para permitir o acesso a áreas restritas. Há previsão de que a utilização dos chips
seja disseminada para controlar o acesso de empregados de cassinos e hotéis, bem como há a
possibilidade de utilizá-los em braceletes para evitar que crianças se percam em centros
comerciais.
Segundo Victor Muiños Barroso Lima, Mestre em Engenharia de Sistemas e
Computação pela COPPE/UFRJ, a empresa ADS, fabricante do VeriChip, possui dois bancos
de dados conhecidos como Global VeriChip Subscriber Registry, que estão sediados na
Califórnia e em Maryland.
O VeriChip está sendo vendido por 200 dólares. O usuário ainda paga mais 40 dólares
mensais a título de manutenção do serviço. A operação de implante dura cerca de 20 minutos,
tempo necessário para aplicar uma anestesia local, injetar o dispositivo por meio de uma
seringa descartável e fazer o curativo.
O VeriChip contém um número codificado de 16 dígitos, que se lê mediante um scanner.
Funciona com a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID), por meio da qual se
permite identificar um objeto ou pessoa (na qual se tenha implantado o chip) e se conectar via
ondas de radiofrequência à base de dados informatizada (localizada nos EUA), onde estão
arquivadas as informações do histórico médico da pessoa.
O VeriChip, aproximadamente do
tamanho de um grão de arroz.
3. O PROJETO CMP
Levando a ideia do VeriChip além, pensando sobre as possíveis melhorias na qualidade
de vida das pessoas e considerando as deficiências do sistema de saúde em geral e a má
qualidade de atendimento dos planos de saúde, surgiu à ideia da utilização de um
chip/transponder que monitoraria a saúde dos pacientes seja onde eles estiverem.
Utilizando a mais avançada tecnologia, o CMP seria composto por dispositivos
eletrônicos extremamente pequenos, e diversos sensores com funções simples como os
guardar os dados do paciente, outras mais complexas como o monitoramento das funções
biológicas e também de geolocalização (GPS) que seria ativada apenas em caso de
emergência, prezando a privacidade dos pacientes que estiverem utilizando.
O CMP seria utilizado preferencialmente em pacientes com patologias crônicas como
diabetes, doenças cardiovasculares, obesidade, etc; e geraria periodicamente alguns relatórios
para verificar, por exemplo, índices de glicemia, colesterol, ácido úrico, faria o monitoramento
fisiológico de forma geral. Os resultados dos exames (relatórios) seriam automaticamente
disponibilizados para o médico que, se porventura notasse alguma alteração, poderia tomar as
devidas providências, seja orientando o paciente a tomar seu remédio, seja solicitando o
comparecimento ao hospital.
No caso de o paciente precisar ser socorrido em caráter de urgência, o CMP
automaticamente emitiria sinais eletrônicos que transmitiriam as informações por um sistema
sem fios (ondas de rádio), fazendo-as chegar como sinal de alerta até a equipe médica de
monitoramento que verificaria quais problemas estariam ocorrendo, podendo assim enviar o
atendimento apropriado independente da localização desse paciente.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo deste trabalho foi apresentar uma visão geral sobre os dispositivos móveis e
a sua relação com o mundo em que vivemos, as possibilidades de interação entre os
dispositivos que podem ser utilizados para os mais diversos fins, utilizando de forma eficiente
as tecnologias que estarão disponíveis futuramente.
A tecnologia como um todo, vem evoluindo numa velocidade impressionante nos
últimos anos e a tendência que já está se tornando uma realidade, é a informatização de todos
os dispositivos que temos contato e utilizamos no nosso dia-a-dia, com eles se comunicando a
todo o tempo e trocando todo o tipo de informação.
A utilização do CMP, aliado com a intercomunicação e informatização dos aparelhos e
dispositivos eletrônicos, possibilitaria benefícios incalculáveis para a qualidade de vida dos
pacientes, convenhamos que seria muito cômodo não haver a necessidade do paciente se
deslocar regularmente para fazer exames de rotina, já que as suas condições de saúde
estariam sendo monitoradas a todo momento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REINALDO FILHO, Demócrito. A implantação de chips em seres humanos para uso
médico e os riscos à privacidade. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1191, 5 out. 2006.
Disponível em http://jus.com.br/revista/texto/8721 Acesso em 10 de abr. 2013.
Redação do Site Inovação Tecnológica
Disponível em: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?
artigo=010165070914 Acesso em : 15 de abr. 2013
Redação do Site Inovação Tecnológica
Disponível em: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=bio-chip-
implantavel-libera-medicamento&id=010110120217 Acesso em : 15 de abr. 2013

Más contenido relacionado

Similar a Grupo 3 trabalho inovacao e tecnologias moveis

Formação de recursos humanos em saúde digital. ppt
Formação de recursos humanos em saúde digital. pptFormação de recursos humanos em saúde digital. ppt
Formação de recursos humanos em saúde digital. pptProf. Lobo
 
Formação de recursos humanos em saúde digital. ppt
Formação de recursos humanos em saúde digital. pptFormação de recursos humanos em saúde digital. ppt
Formação de recursos humanos em saúde digital. pptProf. Lobo
 
LOBO_Aula1_Curso_Saude_DIgital(Saude_4.0+Saude_Digital).pdf
LOBO_Aula1_Curso_Saude_DIgital(Saude_4.0+Saude_Digital).pdfLOBO_Aula1_Curso_Saude_DIgital(Saude_4.0+Saude_Digital).pdf
LOBO_Aula1_Curso_Saude_DIgital(Saude_4.0+Saude_Digital).pdfProf. Lobo
 
LOBO_Aula2_Curso_Saude_DIgital(Saude_4.0+Saude_Digital).pdf
LOBO_Aula2_Curso_Saude_DIgital(Saude_4.0+Saude_Digital).pdfLOBO_Aula2_Curso_Saude_DIgital(Saude_4.0+Saude_Digital).pdf
LOBO_Aula2_Curso_Saude_DIgital(Saude_4.0+Saude_Digital).pdfProf. Lobo
 
Apresentação - Inovação para Cursos Tecnicos.pptx
Apresentação - Inovação para Cursos Tecnicos.pptxApresentação - Inovação para Cursos Tecnicos.pptx
Apresentação - Inovação para Cursos Tecnicos.pptxBrunoBom
 
V2. Inteligência Cognitiva e Saúde Digital (4).pptx
V2. Inteligência Cognitiva e Saúde Digital (4).pptxV2. Inteligência Cognitiva e Saúde Digital (4).pptx
V2. Inteligência Cognitiva e Saúde Digital (4).pptxProf. Lobo
 
Materia rastreabilidade - Revista AbcFarma
Materia rastreabilidade - Revista AbcFarmaMateria rastreabilidade - Revista AbcFarma
Materia rastreabilidade - Revista AbcFarmaRodrigo Klein
 
Rio Info 2015 – Palestra introdutória As TICs e o seu impacto nos cuidados bá...
Rio Info 2015 – Palestra introdutória As TICs e o seu impacto nos cuidados bá...Rio Info 2015 – Palestra introdutória As TICs e o seu impacto nos cuidados bá...
Rio Info 2015 – Palestra introdutória As TICs e o seu impacto nos cuidados bá...Rio Info
 
Conheça a Portal Telemedicina
Conheça a Portal TelemedicinaConheça a Portal Telemedicina
Conheça a Portal TelemedicinaMaira Flores
 
Aula de BIG Data Perspectivas para a pratica
Aula de BIG Data Perspectivas para a praticaAula de BIG Data Perspectivas para a pratica
Aula de BIG Data Perspectivas para a praticaPedro Luis Moraes
 
Tecnologias De Informacao E Comunicacao Na Sau
Tecnologias De Informacao E Comunicacao Na SauTecnologias De Informacao E Comunicacao Na Sau
Tecnologias De Informacao E Comunicacao Na SauElisabete500
 
.INTELIGÊNCIA ARTIFICIAEVIDÊNCIAS DO MUNDO REAL - UFPI DEZ, 2022.ppt
.INTELIGÊNCIA ARTIFICIAEVIDÊNCIAS DO MUNDO REAL - UFPI DEZ, 2022.ppt.INTELIGÊNCIA ARTIFICIAEVIDÊNCIAS DO MUNDO REAL - UFPI DEZ, 2022.ppt
.INTELIGÊNCIA ARTIFICIAEVIDÊNCIAS DO MUNDO REAL - UFPI DEZ, 2022.pptProf. Lobo
 
Horizonte Tecnológico para o setor saúde - Marcelo
Horizonte Tecnológico para o setor saúde - Marcelo Horizonte Tecnológico para o setor saúde - Marcelo
Horizonte Tecnológico para o setor saúde - Marcelo Empreender Saúde
 
5 Novidades da Medicina - Teleimagem
5 Novidades da Medicina - Teleimagem5 Novidades da Medicina - Teleimagem
5 Novidades da Medicina - TeleimagemJohn Sakuma
 

Similar a Grupo 3 trabalho inovacao e tecnologias moveis (20)

Formação de recursos humanos em saúde digital. ppt
Formação de recursos humanos em saúde digital. pptFormação de recursos humanos em saúde digital. ppt
Formação de recursos humanos em saúde digital. ppt
 
Formação de recursos humanos em saúde digital. ppt
Formação de recursos humanos em saúde digital. pptFormação de recursos humanos em saúde digital. ppt
Formação de recursos humanos em saúde digital. ppt
 
LOBO_Aula1_Curso_Saude_DIgital(Saude_4.0+Saude_Digital).pdf
LOBO_Aula1_Curso_Saude_DIgital(Saude_4.0+Saude_Digital).pdfLOBO_Aula1_Curso_Saude_DIgital(Saude_4.0+Saude_Digital).pdf
LOBO_Aula1_Curso_Saude_DIgital(Saude_4.0+Saude_Digital).pdf
 
LOBO_Aula2_Curso_Saude_DIgital(Saude_4.0+Saude_Digital).pdf
LOBO_Aula2_Curso_Saude_DIgital(Saude_4.0+Saude_Digital).pdfLOBO_Aula2_Curso_Saude_DIgital(Saude_4.0+Saude_Digital).pdf
LOBO_Aula2_Curso_Saude_DIgital(Saude_4.0+Saude_Digital).pdf
 
Apresentação - Inovação para Cursos Tecnicos.pptx
Apresentação - Inovação para Cursos Tecnicos.pptxApresentação - Inovação para Cursos Tecnicos.pptx
Apresentação - Inovação para Cursos Tecnicos.pptx
 
V2. Inteligência Cognitiva e Saúde Digital (4).pptx
V2. Inteligência Cognitiva e Saúde Digital (4).pptxV2. Inteligência Cognitiva e Saúde Digital (4).pptx
V2. Inteligência Cognitiva e Saúde Digital (4).pptx
 
Materia rastreabilidade - Revista AbcFarma
Materia rastreabilidade - Revista AbcFarmaMateria rastreabilidade - Revista AbcFarma
Materia rastreabilidade - Revista AbcFarma
 
Rio Info 2015 – Palestra introdutória As TICs e o seu impacto nos cuidados bá...
Rio Info 2015 – Palestra introdutória As TICs e o seu impacto nos cuidados bá...Rio Info 2015 – Palestra introdutória As TICs e o seu impacto nos cuidados bá...
Rio Info 2015 – Palestra introdutória As TICs e o seu impacto nos cuidados bá...
 
tic
tictic
tic
 
Hospitais do futurot
Hospitais do futurotHospitais do futurot
Hospitais do futurot
 
Conheça a Portal Telemedicina
Conheça a Portal TelemedicinaConheça a Portal Telemedicina
Conheça a Portal Telemedicina
 
Aula de BIG Data Perspectivas para a pratica
Aula de BIG Data Perspectivas para a praticaAula de BIG Data Perspectivas para a pratica
Aula de BIG Data Perspectivas para a pratica
 
Tecnologias De Informacao E Comunicacao Na Sau
Tecnologias De Informacao E Comunicacao Na SauTecnologias De Informacao E Comunicacao Na Sau
Tecnologias De Informacao E Comunicacao Na Sau
 
.INTELIGÊNCIA ARTIFICIAEVIDÊNCIAS DO MUNDO REAL - UFPI DEZ, 2022.ppt
.INTELIGÊNCIA ARTIFICIAEVIDÊNCIAS DO MUNDO REAL - UFPI DEZ, 2022.ppt.INTELIGÊNCIA ARTIFICIAEVIDÊNCIAS DO MUNDO REAL - UFPI DEZ, 2022.ppt
.INTELIGÊNCIA ARTIFICIAEVIDÊNCIAS DO MUNDO REAL - UFPI DEZ, 2022.ppt
 
Gestão de Recursos no cenário da Enfermagem Futura
Gestão de Recursos no cenário da Enfermagem FuturaGestão de Recursos no cenário da Enfermagem Futura
Gestão de Recursos no cenário da Enfermagem Futura
 
Receita saúde
Receita saúdeReceita saúde
Receita saúde
 
Situação Atual das Frentes de Ação do DATASUS– SMS/SP
Situação Atual das Frentes de Ação do DATASUS– SMS/SPSituação Atual das Frentes de Ação do DATASUS– SMS/SP
Situação Atual das Frentes de Ação do DATASUS– SMS/SP
 
Horizonte Tecnológico para o setor saúde - Marcelo
Horizonte Tecnológico para o setor saúde - Marcelo Horizonte Tecnológico para o setor saúde - Marcelo
Horizonte Tecnológico para o setor saúde - Marcelo
 
Telemedicina
TelemedicinaTelemedicina
Telemedicina
 
5 Novidades da Medicina - Teleimagem
5 Novidades da Medicina - Teleimagem5 Novidades da Medicina - Teleimagem
5 Novidades da Medicina - Teleimagem
 

Más de Dra. Camila Hamdan

Introdução Arte, Cultura e Sociedade: Entendendo a Origem da Arte e Tecnologia
Introdução Arte, Cultura e Sociedade: Entendendo a Origem da Arte e TecnologiaIntrodução Arte, Cultura e Sociedade: Entendendo a Origem da Arte e Tecnologia
Introdução Arte, Cultura e Sociedade: Entendendo a Origem da Arte e TecnologiaDra. Camila Hamdan
 
Design Gráfico Para Web: Website checklist
Design Gráfico Para Web: Website checklistDesign Gráfico Para Web: Website checklist
Design Gráfico Para Web: Website checklistDra. Camila Hamdan
 
Design Gráfico para Web: HTML 5 - Multimídia
Design Gráfico para Web: HTML 5 - MultimídiaDesign Gráfico para Web: HTML 5 - Multimídia
Design Gráfico para Web: HTML 5 - MultimídiaDra. Camila Hamdan
 
AULA 5 e 6: princípios de modelagem digital para animação
AULA 5 e 6: princípios de modelagem digital para animaçãoAULA 5 e 6: princípios de modelagem digital para animação
AULA 5 e 6: princípios de modelagem digital para animaçãoDra. Camila Hamdan
 
AULA IV: APRESENTAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
AULA IV: APRESENTAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICAAULA IV: APRESENTAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
AULA IV: APRESENTAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICADra. Camila Hamdan
 
Portal periódicos CAPES: Guia - Maio 2015
Portal periódicos CAPES: Guia - Maio 2015Portal periódicos CAPES: Guia - Maio 2015
Portal periódicos CAPES: Guia - Maio 2015Dra. Camila Hamdan
 
Ergonomia e Usabilidade AULA 6.
Ergonomia e Usabilidade AULA 6.Ergonomia e Usabilidade AULA 6.
Ergonomia e Usabilidade AULA 6.Dra. Camila Hamdan
 
Ergonomia e Usabilidade AULA 4: Erro
Ergonomia e Usabilidade AULA 4: ErroErgonomia e Usabilidade AULA 4: Erro
Ergonomia e Usabilidade AULA 4: ErroDra. Camila Hamdan
 
WebDesign AULA 2: Introdução a HTML
WebDesign AULA 2: Introdução a HTMLWebDesign AULA 2: Introdução a HTML
WebDesign AULA 2: Introdução a HTMLDra. Camila Hamdan
 
Jogos em Realidade Aumentada (Projeto PIBITI 2015-2016)
Jogos em Realidade Aumentada (Projeto PIBITI 2015-2016)Jogos em Realidade Aumentada (Projeto PIBITI 2015-2016)
Jogos em Realidade Aumentada (Projeto PIBITI 2015-2016)Dra. Camila Hamdan
 
Ergonomia e Usabilidade AULA 3:
Ergonomia e Usabilidade AULA 3:Ergonomia e Usabilidade AULA 3:
Ergonomia e Usabilidade AULA 3:Dra. Camila Hamdan
 
Jogos em Realidade Virtual e Aumentada- 3º Congresso de IC - UDF 2013
Jogos em Realidade Virtual e Aumentada- 3º Congresso de IC - UDF 2013Jogos em Realidade Virtual e Aumentada- 3º Congresso de IC - UDF 2013
Jogos em Realidade Virtual e Aumentada- 3º Congresso de IC - UDF 2013Dra. Camila Hamdan
 
Maquete Virtual - UDF/4R (Tour Virtual) - Jogos em Realidade Virtual e Aument...
Maquete Virtual - UDF/4R (Tour Virtual) - Jogos em Realidade Virtual e Aument...Maquete Virtual - UDF/4R (Tour Virtual) - Jogos em Realidade Virtual e Aument...
Maquete Virtual - UDF/4R (Tour Virtual) - Jogos em Realidade Virtual e Aument...Dra. Camila Hamdan
 
Projeto: Mergulhador (Modelagem Digital)
 Projeto: Mergulhador (Modelagem Digital) Projeto: Mergulhador (Modelagem Digital)
Projeto: Mergulhador (Modelagem Digital)Dra. Camila Hamdan
 
Discriplina: Ergonomia e Usabilidade - 2o. semestre 2015 Cronograma
Discriplina: Ergonomia e Usabilidade - 2o. semestre 2015 CronogramaDiscriplina: Ergonomia e Usabilidade - 2o. semestre 2015 Cronograma
Discriplina: Ergonomia e Usabilidade - 2o. semestre 2015 CronogramaDra. Camila Hamdan
 
Ergonomia e Usabilidade AULA 2: Conceitos, Engenharia de Usabilidade
Ergonomia e Usabilidade AULA 2: Conceitos, Engenharia de UsabilidadeErgonomia e Usabilidade AULA 2: Conceitos, Engenharia de Usabilidade
Ergonomia e Usabilidade AULA 2: Conceitos, Engenharia de UsabilidadeDra. Camila Hamdan
 
Animação Digital AULA 12: CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. R...
Animação Digital AULA 12: CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. R...Animação Digital AULA 12: CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. R...
Animação Digital AULA 12: CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. R...Dra. Camila Hamdan
 
Animação Digital AULA 10: CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. P...
Animação Digital AULA 10: CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. P...Animação Digital AULA 10: CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. P...
Animação Digital AULA 10: CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. P...Dra. Camila Hamdan
 
Modelo para Apresentação (Avaliacao 1): Modelagem 3D_1o. semestre 2015
Modelo para Apresentação (Avaliacao 1): Modelagem 3D_1o. semestre 2015Modelo para Apresentação (Avaliacao 1): Modelagem 3D_1o. semestre 2015
Modelo para Apresentação (Avaliacao 1): Modelagem 3D_1o. semestre 2015Dra. Camila Hamdan
 
Animação Digital (Aula 9): CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. ...
Animação Digital (Aula 9): CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. ...Animação Digital (Aula 9): CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. ...
Animação Digital (Aula 9): CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. ...Dra. Camila Hamdan
 

Más de Dra. Camila Hamdan (20)

Introdução Arte, Cultura e Sociedade: Entendendo a Origem da Arte e Tecnologia
Introdução Arte, Cultura e Sociedade: Entendendo a Origem da Arte e TecnologiaIntrodução Arte, Cultura e Sociedade: Entendendo a Origem da Arte e Tecnologia
Introdução Arte, Cultura e Sociedade: Entendendo a Origem da Arte e Tecnologia
 
Design Gráfico Para Web: Website checklist
Design Gráfico Para Web: Website checklistDesign Gráfico Para Web: Website checklist
Design Gráfico Para Web: Website checklist
 
Design Gráfico para Web: HTML 5 - Multimídia
Design Gráfico para Web: HTML 5 - MultimídiaDesign Gráfico para Web: HTML 5 - Multimídia
Design Gráfico para Web: HTML 5 - Multimídia
 
AULA 5 e 6: princípios de modelagem digital para animação
AULA 5 e 6: princípios de modelagem digital para animaçãoAULA 5 e 6: princípios de modelagem digital para animação
AULA 5 e 6: princípios de modelagem digital para animação
 
AULA IV: APRESENTAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
AULA IV: APRESENTAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICAAULA IV: APRESENTAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
AULA IV: APRESENTAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
 
Portal periódicos CAPES: Guia - Maio 2015
Portal periódicos CAPES: Guia - Maio 2015Portal periódicos CAPES: Guia - Maio 2015
Portal periódicos CAPES: Guia - Maio 2015
 
Ergonomia e Usabilidade AULA 6.
Ergonomia e Usabilidade AULA 6.Ergonomia e Usabilidade AULA 6.
Ergonomia e Usabilidade AULA 6.
 
Ergonomia e Usabilidade AULA 4: Erro
Ergonomia e Usabilidade AULA 4: ErroErgonomia e Usabilidade AULA 4: Erro
Ergonomia e Usabilidade AULA 4: Erro
 
WebDesign AULA 2: Introdução a HTML
WebDesign AULA 2: Introdução a HTMLWebDesign AULA 2: Introdução a HTML
WebDesign AULA 2: Introdução a HTML
 
Jogos em Realidade Aumentada (Projeto PIBITI 2015-2016)
Jogos em Realidade Aumentada (Projeto PIBITI 2015-2016)Jogos em Realidade Aumentada (Projeto PIBITI 2015-2016)
Jogos em Realidade Aumentada (Projeto PIBITI 2015-2016)
 
Ergonomia e Usabilidade AULA 3:
Ergonomia e Usabilidade AULA 3:Ergonomia e Usabilidade AULA 3:
Ergonomia e Usabilidade AULA 3:
 
Jogos em Realidade Virtual e Aumentada- 3º Congresso de IC - UDF 2013
Jogos em Realidade Virtual e Aumentada- 3º Congresso de IC - UDF 2013Jogos em Realidade Virtual e Aumentada- 3º Congresso de IC - UDF 2013
Jogos em Realidade Virtual e Aumentada- 3º Congresso de IC - UDF 2013
 
Maquete Virtual - UDF/4R (Tour Virtual) - Jogos em Realidade Virtual e Aument...
Maquete Virtual - UDF/4R (Tour Virtual) - Jogos em Realidade Virtual e Aument...Maquete Virtual - UDF/4R (Tour Virtual) - Jogos em Realidade Virtual e Aument...
Maquete Virtual - UDF/4R (Tour Virtual) - Jogos em Realidade Virtual e Aument...
 
Projeto: Mergulhador (Modelagem Digital)
 Projeto: Mergulhador (Modelagem Digital) Projeto: Mergulhador (Modelagem Digital)
Projeto: Mergulhador (Modelagem Digital)
 
Discriplina: Ergonomia e Usabilidade - 2o. semestre 2015 Cronograma
Discriplina: Ergonomia e Usabilidade - 2o. semestre 2015 CronogramaDiscriplina: Ergonomia e Usabilidade - 2o. semestre 2015 Cronograma
Discriplina: Ergonomia e Usabilidade - 2o. semestre 2015 Cronograma
 
Ergonomia e Usabilidade AULA 2: Conceitos, Engenharia de Usabilidade
Ergonomia e Usabilidade AULA 2: Conceitos, Engenharia de UsabilidadeErgonomia e Usabilidade AULA 2: Conceitos, Engenharia de Usabilidade
Ergonomia e Usabilidade AULA 2: Conceitos, Engenharia de Usabilidade
 
Animação Digital AULA 12: CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. R...
Animação Digital AULA 12: CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. R...Animação Digital AULA 12: CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. R...
Animação Digital AULA 12: CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. R...
 
Animação Digital AULA 10: CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. P...
Animação Digital AULA 10: CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. P...Animação Digital AULA 10: CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. P...
Animação Digital AULA 10: CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. P...
 
Modelo para Apresentação (Avaliacao 1): Modelagem 3D_1o. semestre 2015
Modelo para Apresentação (Avaliacao 1): Modelagem 3D_1o. semestre 2015Modelo para Apresentação (Avaliacao 1): Modelagem 3D_1o. semestre 2015
Modelo para Apresentação (Avaliacao 1): Modelagem 3D_1o. semestre 2015
 
Animação Digital (Aula 9): CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. ...
Animação Digital (Aula 9): CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. ...Animação Digital (Aula 9): CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. ...
Animação Digital (Aula 9): CONFIGURANDO UM PERSONAGEM PARA ANIMAÇÃO NO MAYA. ...
 

Grupo 3 trabalho inovacao e tecnologias moveis

  • 1. CENTRO UNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL INOVAÇÃO E TECNOLOGIA - Cod. 2941 PROFESSORA MSc. CAMILA HAMDAN NOTURNO PROJETO CMP (LINHA DE PESQUISA: Inovação em tecnologias móveis) Projeto Conceitual Gabriel Pontes Matrícula: 1312090 Gabriel Silva Matrícula: 1314033 Gizeli Correia Matrícula: 1313762 Guillermo Ribeiro Matrícula: 1316877 Larissa Costa Matrícula: Lizandra Leão Matrícula: 1317211 Rodrigo Paz Matrícula: Samuel Souza Matrícula: 1312634 Brasília - DF
  • 2. 1º. Semestre/2013 Resumo Este projeto conceitual tem por objetivo descrever o projeto intitulado CMP - Chip de Monitoramento Pessoal, da linha de pesquisa sobre inovação em tecnologias móveis, referente à disciplina Inovação e Tecnologia (Cod. 2941) sob orientação da Profa. MSc. Camila Hamdan (Mat. 30325) no Centro Universitário do Distrito Federal – UDF. Este documento foi concebido com base nas aulas ministradas durante o primeiro semestre de 2013 e na pesquisa realizada pelo grupo. Este é um projeto conceitual cuja proposta é definir os conceitos que regem a linha de pesquisa escolhida, a(s) referência(s) de inovação em processos, produtos e/ou serviços para a referida concepção de inovação nova ou melhorada em tecnologia. Nossa proposta visa também, fornecer um documento para estudantes e profissionais em inovação e tecnologia. Para tanto, este projeto foi dividido em quatro partes diferentes: 1. Conceito de transponders; 2. Referência de Projeto; 3. O Projeto CMP 4. Considerações Finais. Abstract This conceptual project aims to describe the project titled CMP – Personal Monitor Chip , about the discipline Innovation and Technology (Cod. 2941) under the guidance of Professor MSc. Camila Hamdan (Mat. 30325) at the University Center of the Federal District – UDF, Brazil. This document was designed based on the lessons taught during the first half of 2013 and the research conducted by the group. This is a conceptual project whose purpose is to define the concepts regulating the line of research chosen, the references for innovation in processes, products and/or services for innovation new or improved technology. Our proposal also aims to provide a document for students and professionals in innovation and technology. Therefore, this project was divided into four different parts: 1. Concept; 2. Reference Project; 3. The Project CMP; 4. Final Considerations.
  • 3. 1. CONCEITO DE TRANSPONDERS Denominam-se transponders os microchips implantados em seres humanos com a finalidade de arquivar e transmitir dados. Esses pequenos aparelhos de aproximadamente 12 milímetros são implantados sob a pele e, ao serem lidos por um dispositivo de scanner, fornecem com rapidez informações sobre seu portador. No início, os fabricantes desses microchips cutâneos divulgavam sua comercialização como sistema de identificação em rebanhos e animais de estimação. Com o passar do tempo à aplicação se voltou para a localização de pessoas desaparecidas. Mas a utilização de transponders mais difundida atualmente é indiscutivelmente para fins medicinais. O profissional que precisar tratar alguém que tenha implantado um dispositivo desse tipo sob sua pele tem apenas que passar um leitor sobre o chip e terá acesso ao histórico médico do paciente. Essa funcionalidade permite que hospitais e médicos tenham informações precisas sobre cada paciente e sua condição de saúde. 2. REFERÊNCIA DE PROJETO A partir de outubro de 2004, a FDA (Food and Drug Administration), agência que regula o uso de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, liberou o implante de transponders em seres humanos para fins de monitoramento clínico. Logo uma empresa americana chamada Applied Digital Solutions se tornou líder nesse mercado com a comercialização de seu produto, o VeriChip, utilizado para acessar informações sobre pessoas portadoras de determinadas doenças. Após ser implantado, o VeriChip pode ser lido por uma espécie de scanner, que identifica o código do portador e permite acesso através da Internet a um grande banco de dados que armazena toda a ficha médica das pessoas cadastradas, contendo, por exemplo, tipo sanguíneo, histórico de doenças e tratamentos ministrados, etc. Em Porto Rico os VeriChips foram implantados em alguns portadores do mal de Alzheimer. Isso se deve ao fato de que a principal preocupação dos familiares de pessoas portadoras dessa doença é a segurança deles. A utilização da tecnologia do VeriChip permite prover tratamento adequado quando se perdem ou no caso de qualquer outra emergência, o que costuma acontecer com frequência nos estágios avançados da doença. Assim, o VeriChip pode ser uma ferramenta eficaz quando se busca oferecer segurança e velocidade na identificação. Nesse tipo de paciente, no entanto, os riscos à privacidade alcançam outro patamar de preocupações. Toda pessoa que autoriza a implantação de um dispositivo como o VeriChip precisa estar plenamente consciente do que faz, por causa do potencial de reflexos nocivos sobre sua privacidade individual. O médico, portanto, tem que obter o consentimento do seu paciente antes de realizar o processo de implantação do microchip. O problema é que os pacientes de Alzheimer nem sempre estão em plenas condições de discernimento, dificultando- se, por essa razão, a tomada do "consentimento informado". Se a propagação desse tipo de tecnologia traz resultados altamente benéficos para a sociedade, sempre é bom alertar para os riscos de sua utilização indevida. Quando nos acostumarmos com seu uso em larga escala, a possibilidade de relegarmos ou esquecermos
  • 4. os padrões de cuidados e regras rígidas de garantias que devem cercar sua utilização tende a aumentar na mesma proporção. Sempre haverá o risco de as informações médicas serem utilizadas para finalidades não permitidas, como discriminação no emprego, na contratação com operadoras de planos de saúde, enfim, numa série de circunstâncias onde pessoas portadoras de doenças e fraquezas físicas sejam desfavorecidas. Por essa razão, ao lado do desenvolvimento de tecnologias invasivas, deve-se promover um reforço das normas e práticas protetivas da privacidade humana. Há rumores de que os VeriChips tem sido utilizado para propósitos de segurança em áreas onde estão instaladas bases nucleares dos EUA com a implantação dos chips em empregados para permitir o acesso a áreas restritas. Há previsão de que a utilização dos chips seja disseminada para controlar o acesso de empregados de cassinos e hotéis, bem como há a possibilidade de utilizá-los em braceletes para evitar que crianças se percam em centros comerciais. Segundo Victor Muiños Barroso Lima, Mestre em Engenharia de Sistemas e Computação pela COPPE/UFRJ, a empresa ADS, fabricante do VeriChip, possui dois bancos de dados conhecidos como Global VeriChip Subscriber Registry, que estão sediados na Califórnia e em Maryland. O VeriChip está sendo vendido por 200 dólares. O usuário ainda paga mais 40 dólares mensais a título de manutenção do serviço. A operação de implante dura cerca de 20 minutos, tempo necessário para aplicar uma anestesia local, injetar o dispositivo por meio de uma seringa descartável e fazer o curativo. O VeriChip contém um número codificado de 16 dígitos, que se lê mediante um scanner. Funciona com a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID), por meio da qual se permite identificar um objeto ou pessoa (na qual se tenha implantado o chip) e se conectar via ondas de radiofrequência à base de dados informatizada (localizada nos EUA), onde estão arquivadas as informações do histórico médico da pessoa. O VeriChip, aproximadamente do tamanho de um grão de arroz.
  • 5. 3. O PROJETO CMP Levando a ideia do VeriChip além, pensando sobre as possíveis melhorias na qualidade de vida das pessoas e considerando as deficiências do sistema de saúde em geral e a má qualidade de atendimento dos planos de saúde, surgiu à ideia da utilização de um chip/transponder que monitoraria a saúde dos pacientes seja onde eles estiverem. Utilizando a mais avançada tecnologia, o CMP seria composto por dispositivos eletrônicos extremamente pequenos, e diversos sensores com funções simples como os guardar os dados do paciente, outras mais complexas como o monitoramento das funções biológicas e também de geolocalização (GPS) que seria ativada apenas em caso de emergência, prezando a privacidade dos pacientes que estiverem utilizando. O CMP seria utilizado preferencialmente em pacientes com patologias crônicas como diabetes, doenças cardiovasculares, obesidade, etc; e geraria periodicamente alguns relatórios para verificar, por exemplo, índices de glicemia, colesterol, ácido úrico, faria o monitoramento fisiológico de forma geral. Os resultados dos exames (relatórios) seriam automaticamente disponibilizados para o médico que, se porventura notasse alguma alteração, poderia tomar as devidas providências, seja orientando o paciente a tomar seu remédio, seja solicitando o comparecimento ao hospital. No caso de o paciente precisar ser socorrido em caráter de urgência, o CMP automaticamente emitiria sinais eletrônicos que transmitiriam as informações por um sistema sem fios (ondas de rádio), fazendo-as chegar como sinal de alerta até a equipe médica de monitoramento que verificaria quais problemas estariam ocorrendo, podendo assim enviar o atendimento apropriado independente da localização desse paciente. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo deste trabalho foi apresentar uma visão geral sobre os dispositivos móveis e a sua relação com o mundo em que vivemos, as possibilidades de interação entre os dispositivos que podem ser utilizados para os mais diversos fins, utilizando de forma eficiente as tecnologias que estarão disponíveis futuramente. A tecnologia como um todo, vem evoluindo numa velocidade impressionante nos últimos anos e a tendência que já está se tornando uma realidade, é a informatização de todos os dispositivos que temos contato e utilizamos no nosso dia-a-dia, com eles se comunicando a todo o tempo e trocando todo o tipo de informação. A utilização do CMP, aliado com a intercomunicação e informatização dos aparelhos e dispositivos eletrônicos, possibilitaria benefícios incalculáveis para a qualidade de vida dos pacientes, convenhamos que seria muito cômodo não haver a necessidade do paciente se deslocar regularmente para fazer exames de rotina, já que as suas condições de saúde estariam sendo monitoradas a todo momento.
  • 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS REINALDO FILHO, Demócrito. A implantação de chips em seres humanos para uso médico e os riscos à privacidade. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1191, 5 out. 2006. Disponível em http://jus.com.br/revista/texto/8721 Acesso em 10 de abr. 2013. Redação do Site Inovação Tecnológica Disponível em: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php? artigo=010165070914 Acesso em : 15 de abr. 2013 Redação do Site Inovação Tecnológica Disponível em: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=bio-chip- implantavel-libera-medicamento&id=010110120217 Acesso em : 15 de abr. 2013