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Paisagens naturais brasileiras e
expressões culturais regionais.
• Estudaremos as diferentes paisagens naturais
que existem em no Brasil e as diferentes
formas de organização de vida dos grupos
humanos que habitam e convivem há muito
com essas formações vegetais.
Domínio morfoclimático e domínio amazônico.
• Na década de 1970, o geógrafo Aziz Ab’Sáber propôs
uma teoria sobre os domínios da natureza.
• Estes, resultam da interação dos fatores: relevo,
hidrografia, clima, solo e vegetação, que foram
denominados de domínios morfoclimáticos.
• As paisagens resultam destes fatores, sendo o relevo
e o clima que mais predominam na existencia da
paisagem.
• Um domínio morfoclimático manifesta-se em uma
área específica do território onde os fatores clima-
relevo propiciam uma homogeneidade paisagística.
Domínios morfoclimáticos brasileiros.
• Os domínios morfoclimáticos brasileiros são:
floresta amazônica; mares de morros; floresta
de araucária; cerrado; caatinga e campos
sulinos.
• A passagem de um domínio para outro é
gradual, as condições de clima e relevo vão se
alterando até que se estabeleça outro domínio.
• Entre eles, há uma faixa de transição de
tamanho variado. Como exemplo no domínio
amazônico para a caatinga há a presença da
mata dos cocais.
Domínio Amazônico.
• O domínio morfoclimático amazônico ocupa a quase totalidade da
porção norte do território brasileiro, com uma área de aproximadamente
5 milhões de Km², o que equivale a 60% do território nacional.
• A Amazônia, como também é chamado o domínio amazônico, é
extremamente influenciada pelo regime das cheias de seus rios.
• A existência dessa bacia fluvial pode ser explicada pelo soerguimento da
placa onde havia um mar raso ladeado por planaltos ao norte, sul e
oeste.
• O relevo é plano, com altas taxas de sedimentação pelas águas dos rios.
Os solos são pobres em nutriente minerais, mas ricos em materiais
orgânicos.
• O transporteb fluvial e o aéreo são muito utilizados devido as facilidades
encontradas nesse domíno.
• Um projeto, da década de 1970, procurou integrar a região por via
rodoviária, a “transamazônica”.
Domínio morfoclimático amazônico
• A vegetação predominante é a floresta Amazônica, um ambiente
cuja umidade possibilita a predominância de espécies arbóreas.
• Importante ressaltar que não é uma floresta única e uniforme,
abrigando uma grande diversidade de paisagens; um grande
número de grupos humanos, com especificidades culturais e
diferentes formas de se relacionar com a floresta.
• No domínio amazônico, o relevo e o regime das cheias impõem
uma variedade de ambientes, divididos em:
• a) os que recebem as cheias dos rios todos os anos;
• b) os que recebem cheias eventualmente em anos alternados ou
em ciclos de alguns anos;
• c) os que muito raramente inundam, ou nunca inundam, mas têm
elevada quantidade de umidade advinda das chuvas.
A mata de igapó
• Mata de áreas que permanecem inundadas
durante um curto período, até dois
meses,quase todos os anos.
• A diversidade de árvores é pequena, visto
que há a necessidade de se adaptar às
inundações periódicas e sazonais.
• As árvores atingem até 20 m de altura.
A mata de várzea
• As espécies crescem em terrenos relativamente
elevados, temporariamente alagados, com
composição vegetal variável.
• A quantidade de espécies vegetais é de cerca de
cem espécies por hectare e a fauna é bastante
variada. (seringueira, jatobá, coqueiro).
• Divide-se em três categorias:
• a) várzea baixa e intermediária: ambas com o
predomínio de palmeiras como açaizeiro e
buriti.
Açaizeiro.
buriti
• b) Várzea alta: apresenta o solo menos
influenciado pelas águas das enchentes.
Ocorrem espécies arbóreas como a
sumaúma, assacu, andiroba e copaíba.
sumaúma
andiroba
copaíba
Mata de terra firme
• As florestas deterra firme ocupam terras não inundáveis.Caracterizam-se
pelo grande porte das árvores e a formação de dossel (compacta e
permanente cobertura formada pelas copas das árvores.
• Possue muitas espécies arboreas em um único hectare (10 mil m²).
• A alta pluviosidade e temperaturas elevadas possibilita a existência de
uma grande diversidade de vida, desde fungos e bactérias, que
decompõem a matéria orgânica até árvores com altura entre 50 e 60 m.
• Dividem-se em florestas densas (as mais diversas e com mais diversidade
de madeira) e florestas abertas, que, pela maior incidência de luz,
acabam possibilitando a existência de uma variedade diferenciada de
vida.
• Algumas espécies representativas: castanha-do-pará, caucho, sapucaia,
maçaranduba, acapu, cedro, mogno, angelim-pedra, paxiúba (palmeira)
e figueira (mata-paus)
Castanha-do-pará; caucho; sapucaia
Maçaranduba; acapu; cedro.
Mogno; angelim-pedra; paxiuba.
Figueira mata-paus
A Mata Atlântica
• A vegetação predominante da costa brasileira é uma
floresta tropical que tem sua umidade advinda das
chuvas que vem do sul do planeta, trazidas por
massas de ar frio que se deslocam para a região
equatorial.
• A Mata Atlântica abrangia, quando da chegada dos
portugueses, uma área equivalente a 15% do
território brasileiro (1,36 milhão de km²) e estendia-
se ao longo de 17 estados (Rio Grande do Sul, Santa
Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do
Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo,
Bahia, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Rio
Grande do Norte, Ceará e Piauí).
A Mata atlântica
• A produção de açúcar e de café no Brasil, empreendida
em grandes latifúndios monocultores, deu-se às custas da
devastação da mata atlântica.
• Atualmente, vivem na área da mata atlântica
aproximadamente 62% da população brasileira, onde se
localizam as maiores cidades do país.
• Há uma diversidade cultural significativa, representada
por pequenos grupos sociais de população tradicional:
indígenas, quilombolas, caiçaras, ...
• Esses povos, de maneira geral, desenvolveram em seu
modo de vida sistemas de apropriação de recursos
naturais de baixo impacto ambiental.
Pescador caiçara
Quilombolas
Domínio morfoclimático de Mares de Morros
• Os mares de morros abrangem uma vasta área de
Norte a Sul da porção leste do Brasil, indo do litoral
dos estados da região sul passando pelo litoral de
todos os estados até a Paraíba. Ele encontra-se ainda
no interior dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro,
Minas Gerais e Espírito Santo.
• Neste domínio há um elevado índice de devastação,
uma vez que a paisagem é a de mata Atlântica.
• Da floresta original, resta pouco menos de 8% do
total.
Mares de Morros
• Ocorrem muitos morros de formas residuais e
curtos em sua convexidade, com movimentos de
massa generalizados, impedindo que a atividade
agrícola ou o desenvolvimento de cidades
ocupassem toda a área.
• A vegetação natural da mata Atlântica conta
com poucas áreas nativas preservadas nas
regiões onde a exarcerbação do extrativismo, a
agricultura e a sociedade urbano-industrial se
estabeleceram
Mares de Morros.
Manguezais
• Na faixa costeira, há a vegetação de mangue, que
constitui um riquíssimo sistema em decomposição de
matéria e ciclo de nutrientes para a base da
reprodução de espécies marinhas.
• O mangue é composto por espécies vegetais que
desenvolveram dispositivos para viver com alta
salinidade, uma vez que se situa na zona de marés,
onde a água doce se mistura à água do mar.
• As raízes não podem absorver o sal da água, o que
força a existência de duas formas distintas para a
respiração radicular.
Manguezais
• A primeira esta mais presente nas árvores
das bordas dos canais, elas são aéreas e a
respiração é realizada acima do nível de
inundação pelas marés.
• No segundo tipo, as raízes emergem do solo
alagado para retirar o oxigênio do ambiente.
Como uma parcela do sal entra na planta,
elas conseguem eliminá-lo pela transpiração
foliar.
Manguezal
Manguezais
• Os mangues estendem-se de Laguna, em Santa
Catarina, ao Amapá e abrigam uma variada
quantidade de fauna, constituindo-se na maior
porção contínua de todo o planeta.
• No Norte, o peixe-boi marinho, espécie em risco de
extinção, vêm ao mangue alimentar-se de gramíneas
que nele brotam.
• Este ambiente vem sendo devastado pela ocupação
urbana de bairros, portos, indústrias, estradas,
oleodutos, gasodutos, condomínios de alto luxo,
residências de veraneio, além de sofrer com a
poluição.
Peixe-boi marinho
Manguezais
Domínios morfoclimáticos brasileiros
Cerrado
• O cerrado constitui uma transição entre as florestas
(constituídas predominantemente de árvores) e os
domínios áridos (onde os arbustos e as gramíneas
dominam a paisagem.
• Estão situados nas porções interiores do Brasil central,
onde os solos são resultado do intemperismo acentuado.
• É no domínio do cerrado que muitas nascentes de grandes
rios se originam, como o rio São Francisco, o rio Paraná e
muitos das margens direita do rio Amazonas.
• O relevo é de planaltos antigos com feição de chapadas
dos mais diversos tamanhos e morros testemunhos de
antigos planaltos que hoje se rebaixaram pela ação da
erosão.
Cerrado
Cerrado
• A vegetação apresenta-se muito variada, indo dos campos
formados basicamente por gramíneas, até uma floresta.
• As árvores têm troncos tortuosos e folhas coriáceas
(parecendo couro, com porosidade embaixo das folhas e
lustrosas na parte superior), para diminuir a perda de
água.
• Por serem solos profundos, as raízes são longas para obter
a água subterrânea.
• O fogo é uma constante no período seco, daí os caules
serem protegidos por cascas grossas.
• A tortuosidade do caule das plantas se dá pela
precariedade mineral do solo e toxidez do alumínio.
Vegetação do Cerrado
Domínio morfoclimático das caatingas
• As caatingas encontram-se em uma área do planeta
onde a circulação atmosférica não favorece a
circulação de ventos úmidos, na porção interior do
Nordeste brasileiro.
• Apesar do aspecto de solo pobre, a caatinga nos
engana,pois necessita apenas de irrigação para
florescer e desenvolver a cultura implantada, uma vez
que seus solos possuem alta quantidade de sais
minerais.
• Este solo quando mal usado , pode acelerar um
processo natural ocorrido nos climas mais secos: a
salinização.
Biomas
Caatinga
• Os rios são em sua maioria temporários,
ocorrendo num curto intervalo durante o ano.
• Destaca-se, com exceção, o rio São
Francisco,cujas águas são largamente utilizadas
para irrigar a agricultura.
• A palavra caatinga tem sua origem no tupi, e
significa “mata branca”. A razão reside no fato
dela se apresentar verde somente no inverno,
de curta duração. No restante do ano ela fica,
inteira ou parcialmente, sem folhas,
apresentando-se clara.
Vegetação da caatinga
Domínio morfoclimático da Mata de
Araucárias.
• As floresta de araucárias, ou pinheiro-do-paraná ou
pinheiro-brasileiro (Araucária angustifolia) estenden-se
pelas terras de planaltos da região sul (planalto
Meridional) a uma faixa planáltica na região sudeste,
ocupando uma área aproximada de 400mil km², na qual
as altitudes variam de 500 a pouco mais de 1.200 m. Em
seus domínios ergueram-se cidades importantes como
Curitiba, Ponta Grossa, Lages, Caxias do Sul, Passo Fundo,
Chapecó e Cascavel.
• No interior do estado do Paraná e Centro-Sul de São
Paulo, a araucária aparece entre o domínios do Cerrado e
dos Mares de Morros.
• Sua vegetação é a floresta, onde o pinheiro esta presente
entre canelas, erva-mate, imbuias, jacarandá,...
Araucária
Mata de Araucária
Domínio morfoclimático da Mata de
Araucárias.
• Poucas áreas existem, remanescentes, desse domínio.
Agricultura, urbanização, indústrias de celulose,
madeireiras, podem ser apontados como responsáveis
pelo desaparecimento total dessa mata em algumas
áreas. O que restou, ficou relegado a áreas de relevo mais
inclinado.
• A floresta possui árvores de até 30 metros de altura.
• O domínio das araucárias tem uma excelente rede de
drenagem, com muitos rios e bacias hidrográficas que se
interligam até desaguarem no rio Paraná.
• Devido a isso,há um grande aproveitamento hidrelétrico e
um acelerado processo de industrialização.
Sustentabilidade
• A araucária é protegida por lei estadual no
Paraná e no restante do Brasil (Parques,
estações ecológicas, reservas biológicas).
• Uma solução ecológica adotada pela agricultura,
mais por uma visão de lucro, que por uma visão
ecológica, é o plantio direto desta floresta nos
solos esgotados pelo uso intensivo, além disso,
há a aplicação da lei que briga a manutenção de
20% das terras agropecuárias em estado natural.
Mata de Araucária
Domínio morfoclimático das
Pradarias
• A região dos Pampas, como é conhecida, esta na porção sul do
Brasil, no sudeste gaucho, segundo Ab’Sáber, e compreende uma
extensão de 80 mil km².
• Predomina a faixa climática subtropical com zonas temperadas
úmidas e subúmidas, a região é sujeita a estiagem durante o ano,
em qualquer estação.
• O solo é pouco espesso e apresenta ocorrência de seixos
(pedregulhos).
• A vegetação é predominantemente de gramíneas com algumas
manchas de árvores em baixadas.
• Os campos secam no inverno sob o vento minuano (frio e veloz),
apodrecendo as folhas e enriquecendo o solo com matéria
orgânica.
• O relevo é de colinas suaves de altitudes moderadas, conhecidas
como coxilhas.
Região dos Pampas
Domínio morfoclimático das
Pradarias
Ocupação das Pradarias
• A ocupação deu-se com a interiorização do
sul do país, promovida pelos portugueses
que vieram da ilha dos Açores, sucedendo os
jesuítas, que haviam buscado as margens do
rio da Prata para catequizar os indígenas.
• A atividade desenvolvida foi a pecuária
extensiva que perdura até os dias atuais,em
forma de latifúndios agropastoris.
Degradação das Pradarias
• A atividade de pecuária extensiva, vem
causando extrema degradação ambiental nos
Pampas, com o aparecimento de voçorocas,
erosões, ravinas.
• Em algumas áreas vem ocorrendo o acúmulo de
sedimentos arenosos em dunas, isto é, a
arenização, um processo que deixa a paisagem
parecida com a de um deserto.
• Nos dias atuais, algumas áreas são preservadas
sob a forma de parques e reservas biológicas
Voçoroca
Ravina
Erosão
Faixas de Transição
• Os domínios se separam por zonas de
transição, onde a característica de um e de
outro se juntam e outras aparecem.
• Vejamos alguns de seus aspectos:
Faixas de transição das florestas para
a Caatinga
• Nessa área encontramos duas faixas de
transição, o Agreste, que esta próximo do
litoral e transita entre o domínio de Mares de
Morro, e a Caatinga e a Faixa dos Cocais, que
separa a Amazônia.
O Agreste
• Apresenta um clima menos seco que o da
Caatinga e menos úmido que o do litoral,
dominado pela passagem das chuvas que
vêm do Pólo Sul, e possui vegetação com
espécies dos dois domínios que ele separa.
• As cactáceas são bem menos presentes e o
elemento arbóreo é bastante expressivo.
• Atualmente, essa área vem sendo utilizada
pela agricultura de hortifrutigranjeiros.
O Agreste
Agreste
Mata de Cocais
• Os estados do Maranhão e do Piauí, são os que
encerram a maior parte dessa faixa de transição.
• Apresenta árvores de babaçu, carnaúba e
coqueiros que, devido à pratica da agricultura,
acabaram por se tornar predominantes em
alguns pontos.
• Essas palmeiras representam uma importante
fonte de renda para a população nordestina
(extração dos cocos, óleos, ceras, alimentação,
cobertura (palha), e esteios (tronco) de casas).
Carnaúba
Babaçu
Coqueiro
O Pantanal
• O Pantanal Mato-Grossense é uma das
principais zonas de transição encontradas no
Brasil, pois compreende uma grande diversidade
de fauna e flora.
• Encontra-se entre os planaltos da parte central
do Brasil e a serra da Bodoquena, no Mato
Grosso do Sul, em uma depressão de formação
geológica recente, que se deu com a elevação da
placa tectônica que antes servia de solo ao mar.
• Alguns rios de sua drenagem têm importância
expressiva: Cuiabá, Taquari, Negro e o Paraguai.
Pantanal
Pantanal
• O clima é típico de Cerrado, com duas estações climáticas
durante o ano, a seca e as cheias dos rios.
• Esse regime sazonal ocasiona vastas áreas alagadas durante
as cheias, deixando poucas terras acima do nível das águas,
e nas lagoas provoca acúmulo de saia quando secam.
• A principal atividade nessa faixa é a pecuária, que tem o
manejo facilitado pelos dois ciclos.
• Os nutrientes trazidos pelas águas adubam as áreas mais
baixas, que são usadas no período seco, quando os pastos
verdejam.
• Durante as cheias, o gado vai para as cordilheiras (áreas mais
altas que não sofrem alagamentos) que, reservadas durante
o período seca, estão cobertas de gramíneas
Pantanal durante o período da seca
Pantanal durante o período das
cheias
Pantanal durante o período das
cheias
Pantanal
• O Pantanal sofre consequências ambientais dramáticas:
• A agricultura intensiva do domínio dos Cerrados, nos
planaltos, assoreia os rios e suas margens; a exploração
mineral polui intensamente os rios; a caça predatória de
algumas espécies e o uso pela pecuária vêm diminuindo e
até pondo em risco alguns animais.
• Outra grande ameaça é a navegação por comboios de
barcaças (transportando produtos advindos da mineração,
industrialização e incorporação de novas áreas à
agricultura moderna, como a soja), que pode levar à
diminuição das cheias, pois existe a necessidade de
remoção dos meandros dos rios, o que facilita o
escoamento das águas.
Faixa de transição da região Sul
brasileira
• Essa faixa de transição está em contato entre
as Pradarias e o domínio das Araucárias.
• Situa-se em terras altas onde os campos se
misturam ao pinheiro araucária e algumas
espécies de Cerrado.
Faixa de transição da região sul
brasileira
Faixa de transição da região sul
brasileira
Paisagens naturais e culturas do Brasil

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Paisagens naturais e culturas do Brasil

  • 1.
  • 2. Paisagens naturais brasileiras e expressões culturais regionais. • Estudaremos as diferentes paisagens naturais que existem em no Brasil e as diferentes formas de organização de vida dos grupos humanos que habitam e convivem há muito com essas formações vegetais.
  • 3. Domínio morfoclimático e domínio amazônico. • Na década de 1970, o geógrafo Aziz Ab’Sáber propôs uma teoria sobre os domínios da natureza. • Estes, resultam da interação dos fatores: relevo, hidrografia, clima, solo e vegetação, que foram denominados de domínios morfoclimáticos. • As paisagens resultam destes fatores, sendo o relevo e o clima que mais predominam na existencia da paisagem. • Um domínio morfoclimático manifesta-se em uma área específica do território onde os fatores clima- relevo propiciam uma homogeneidade paisagística.
  • 4. Domínios morfoclimáticos brasileiros. • Os domínios morfoclimáticos brasileiros são: floresta amazônica; mares de morros; floresta de araucária; cerrado; caatinga e campos sulinos. • A passagem de um domínio para outro é gradual, as condições de clima e relevo vão se alterando até que se estabeleça outro domínio. • Entre eles, há uma faixa de transição de tamanho variado. Como exemplo no domínio amazônico para a caatinga há a presença da mata dos cocais.
  • 5.
  • 6. Domínio Amazônico. • O domínio morfoclimático amazônico ocupa a quase totalidade da porção norte do território brasileiro, com uma área de aproximadamente 5 milhões de Km², o que equivale a 60% do território nacional. • A Amazônia, como também é chamado o domínio amazônico, é extremamente influenciada pelo regime das cheias de seus rios. • A existência dessa bacia fluvial pode ser explicada pelo soerguimento da placa onde havia um mar raso ladeado por planaltos ao norte, sul e oeste. • O relevo é plano, com altas taxas de sedimentação pelas águas dos rios. Os solos são pobres em nutriente minerais, mas ricos em materiais orgânicos. • O transporteb fluvial e o aéreo são muito utilizados devido as facilidades encontradas nesse domíno. • Um projeto, da década de 1970, procurou integrar a região por via rodoviária, a “transamazônica”.
  • 7.
  • 8. Domínio morfoclimático amazônico • A vegetação predominante é a floresta Amazônica, um ambiente cuja umidade possibilita a predominância de espécies arbóreas. • Importante ressaltar que não é uma floresta única e uniforme, abrigando uma grande diversidade de paisagens; um grande número de grupos humanos, com especificidades culturais e diferentes formas de se relacionar com a floresta. • No domínio amazônico, o relevo e o regime das cheias impõem uma variedade de ambientes, divididos em: • a) os que recebem as cheias dos rios todos os anos; • b) os que recebem cheias eventualmente em anos alternados ou em ciclos de alguns anos; • c) os que muito raramente inundam, ou nunca inundam, mas têm elevada quantidade de umidade advinda das chuvas.
  • 9. A mata de igapó • Mata de áreas que permanecem inundadas durante um curto período, até dois meses,quase todos os anos. • A diversidade de árvores é pequena, visto que há a necessidade de se adaptar às inundações periódicas e sazonais. • As árvores atingem até 20 m de altura.
  • 10.
  • 11.
  • 12. A mata de várzea • As espécies crescem em terrenos relativamente elevados, temporariamente alagados, com composição vegetal variável. • A quantidade de espécies vegetais é de cerca de cem espécies por hectare e a fauna é bastante variada. (seringueira, jatobá, coqueiro). • Divide-se em três categorias: • a) várzea baixa e intermediária: ambas com o predomínio de palmeiras como açaizeiro e buriti.
  • 15. • b) Várzea alta: apresenta o solo menos influenciado pelas águas das enchentes. Ocorrem espécies arbóreas como a sumaúma, assacu, andiroba e copaíba.
  • 19. Mata de terra firme • As florestas deterra firme ocupam terras não inundáveis.Caracterizam-se pelo grande porte das árvores e a formação de dossel (compacta e permanente cobertura formada pelas copas das árvores. • Possue muitas espécies arboreas em um único hectare (10 mil m²). • A alta pluviosidade e temperaturas elevadas possibilita a existência de uma grande diversidade de vida, desde fungos e bactérias, que decompõem a matéria orgânica até árvores com altura entre 50 e 60 m. • Dividem-se em florestas densas (as mais diversas e com mais diversidade de madeira) e florestas abertas, que, pela maior incidência de luz, acabam possibilitando a existência de uma variedade diferenciada de vida. • Algumas espécies representativas: castanha-do-pará, caucho, sapucaia, maçaranduba, acapu, cedro, mogno, angelim-pedra, paxiúba (palmeira) e figueira (mata-paus)
  • 24. A Mata Atlântica • A vegetação predominante da costa brasileira é uma floresta tropical que tem sua umidade advinda das chuvas que vem do sul do planeta, trazidas por massas de ar frio que se deslocam para a região equatorial. • A Mata Atlântica abrangia, quando da chegada dos portugueses, uma área equivalente a 15% do território brasileiro (1,36 milhão de km²) e estendia- se ao longo de 17 estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí).
  • 26. • A produção de açúcar e de café no Brasil, empreendida em grandes latifúndios monocultores, deu-se às custas da devastação da mata atlântica. • Atualmente, vivem na área da mata atlântica aproximadamente 62% da população brasileira, onde se localizam as maiores cidades do país. • Há uma diversidade cultural significativa, representada por pequenos grupos sociais de população tradicional: indígenas, quilombolas, caiçaras, ... • Esses povos, de maneira geral, desenvolveram em seu modo de vida sistemas de apropriação de recursos naturais de baixo impacto ambiental.
  • 29. Domínio morfoclimático de Mares de Morros • Os mares de morros abrangem uma vasta área de Norte a Sul da porção leste do Brasil, indo do litoral dos estados da região sul passando pelo litoral de todos os estados até a Paraíba. Ele encontra-se ainda no interior dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. • Neste domínio há um elevado índice de devastação, uma vez que a paisagem é a de mata Atlântica. • Da floresta original, resta pouco menos de 8% do total.
  • 30. Mares de Morros • Ocorrem muitos morros de formas residuais e curtos em sua convexidade, com movimentos de massa generalizados, impedindo que a atividade agrícola ou o desenvolvimento de cidades ocupassem toda a área. • A vegetação natural da mata Atlântica conta com poucas áreas nativas preservadas nas regiões onde a exarcerbação do extrativismo, a agricultura e a sociedade urbano-industrial se estabeleceram
  • 32. Manguezais • Na faixa costeira, há a vegetação de mangue, que constitui um riquíssimo sistema em decomposição de matéria e ciclo de nutrientes para a base da reprodução de espécies marinhas. • O mangue é composto por espécies vegetais que desenvolveram dispositivos para viver com alta salinidade, uma vez que se situa na zona de marés, onde a água doce se mistura à água do mar. • As raízes não podem absorver o sal da água, o que força a existência de duas formas distintas para a respiração radicular.
  • 33. Manguezais • A primeira esta mais presente nas árvores das bordas dos canais, elas são aéreas e a respiração é realizada acima do nível de inundação pelas marés. • No segundo tipo, as raízes emergem do solo alagado para retirar o oxigênio do ambiente. Como uma parcela do sal entra na planta, elas conseguem eliminá-lo pela transpiração foliar.
  • 35. Manguezais • Os mangues estendem-se de Laguna, em Santa Catarina, ao Amapá e abrigam uma variada quantidade de fauna, constituindo-se na maior porção contínua de todo o planeta. • No Norte, o peixe-boi marinho, espécie em risco de extinção, vêm ao mangue alimentar-se de gramíneas que nele brotam. • Este ambiente vem sendo devastado pela ocupação urbana de bairros, portos, indústrias, estradas, oleodutos, gasodutos, condomínios de alto luxo, residências de veraneio, além de sofrer com a poluição.
  • 39. Cerrado • O cerrado constitui uma transição entre as florestas (constituídas predominantemente de árvores) e os domínios áridos (onde os arbustos e as gramíneas dominam a paisagem. • Estão situados nas porções interiores do Brasil central, onde os solos são resultado do intemperismo acentuado. • É no domínio do cerrado que muitas nascentes de grandes rios se originam, como o rio São Francisco, o rio Paraná e muitos das margens direita do rio Amazonas. • O relevo é de planaltos antigos com feição de chapadas dos mais diversos tamanhos e morros testemunhos de antigos planaltos que hoje se rebaixaram pela ação da erosão.
  • 41. Cerrado • A vegetação apresenta-se muito variada, indo dos campos formados basicamente por gramíneas, até uma floresta. • As árvores têm troncos tortuosos e folhas coriáceas (parecendo couro, com porosidade embaixo das folhas e lustrosas na parte superior), para diminuir a perda de água. • Por serem solos profundos, as raízes são longas para obter a água subterrânea. • O fogo é uma constante no período seco, daí os caules serem protegidos por cascas grossas. • A tortuosidade do caule das plantas se dá pela precariedade mineral do solo e toxidez do alumínio.
  • 43. Domínio morfoclimático das caatingas • As caatingas encontram-se em uma área do planeta onde a circulação atmosférica não favorece a circulação de ventos úmidos, na porção interior do Nordeste brasileiro. • Apesar do aspecto de solo pobre, a caatinga nos engana,pois necessita apenas de irrigação para florescer e desenvolver a cultura implantada, uma vez que seus solos possuem alta quantidade de sais minerais. • Este solo quando mal usado , pode acelerar um processo natural ocorrido nos climas mais secos: a salinização.
  • 45. Caatinga • Os rios são em sua maioria temporários, ocorrendo num curto intervalo durante o ano. • Destaca-se, com exceção, o rio São Francisco,cujas águas são largamente utilizadas para irrigar a agricultura. • A palavra caatinga tem sua origem no tupi, e significa “mata branca”. A razão reside no fato dela se apresentar verde somente no inverno, de curta duração. No restante do ano ela fica, inteira ou parcialmente, sem folhas, apresentando-se clara.
  • 47. Domínio morfoclimático da Mata de Araucárias. • As floresta de araucárias, ou pinheiro-do-paraná ou pinheiro-brasileiro (Araucária angustifolia) estenden-se pelas terras de planaltos da região sul (planalto Meridional) a uma faixa planáltica na região sudeste, ocupando uma área aproximada de 400mil km², na qual as altitudes variam de 500 a pouco mais de 1.200 m. Em seus domínios ergueram-se cidades importantes como Curitiba, Ponta Grossa, Lages, Caxias do Sul, Passo Fundo, Chapecó e Cascavel. • No interior do estado do Paraná e Centro-Sul de São Paulo, a araucária aparece entre o domínios do Cerrado e dos Mares de Morros. • Sua vegetação é a floresta, onde o pinheiro esta presente entre canelas, erva-mate, imbuias, jacarandá,...
  • 50. Domínio morfoclimático da Mata de Araucárias. • Poucas áreas existem, remanescentes, desse domínio. Agricultura, urbanização, indústrias de celulose, madeireiras, podem ser apontados como responsáveis pelo desaparecimento total dessa mata em algumas áreas. O que restou, ficou relegado a áreas de relevo mais inclinado. • A floresta possui árvores de até 30 metros de altura. • O domínio das araucárias tem uma excelente rede de drenagem, com muitos rios e bacias hidrográficas que se interligam até desaguarem no rio Paraná. • Devido a isso,há um grande aproveitamento hidrelétrico e um acelerado processo de industrialização.
  • 51. Sustentabilidade • A araucária é protegida por lei estadual no Paraná e no restante do Brasil (Parques, estações ecológicas, reservas biológicas). • Uma solução ecológica adotada pela agricultura, mais por uma visão de lucro, que por uma visão ecológica, é o plantio direto desta floresta nos solos esgotados pelo uso intensivo, além disso, há a aplicação da lei que briga a manutenção de 20% das terras agropecuárias em estado natural.
  • 53. Domínio morfoclimático das Pradarias • A região dos Pampas, como é conhecida, esta na porção sul do Brasil, no sudeste gaucho, segundo Ab’Sáber, e compreende uma extensão de 80 mil km². • Predomina a faixa climática subtropical com zonas temperadas úmidas e subúmidas, a região é sujeita a estiagem durante o ano, em qualquer estação. • O solo é pouco espesso e apresenta ocorrência de seixos (pedregulhos). • A vegetação é predominantemente de gramíneas com algumas manchas de árvores em baixadas. • Os campos secam no inverno sob o vento minuano (frio e veloz), apodrecendo as folhas e enriquecendo o solo com matéria orgânica. • O relevo é de colinas suaves de altitudes moderadas, conhecidas como coxilhas.
  • 56. Ocupação das Pradarias • A ocupação deu-se com a interiorização do sul do país, promovida pelos portugueses que vieram da ilha dos Açores, sucedendo os jesuítas, que haviam buscado as margens do rio da Prata para catequizar os indígenas. • A atividade desenvolvida foi a pecuária extensiva que perdura até os dias atuais,em forma de latifúndios agropastoris.
  • 57. Degradação das Pradarias • A atividade de pecuária extensiva, vem causando extrema degradação ambiental nos Pampas, com o aparecimento de voçorocas, erosões, ravinas. • Em algumas áreas vem ocorrendo o acúmulo de sedimentos arenosos em dunas, isto é, a arenização, um processo que deixa a paisagem parecida com a de um deserto. • Nos dias atuais, algumas áreas são preservadas sob a forma de parques e reservas biológicas
  • 61. Faixas de Transição • Os domínios se separam por zonas de transição, onde a característica de um e de outro se juntam e outras aparecem. • Vejamos alguns de seus aspectos:
  • 62. Faixas de transição das florestas para a Caatinga • Nessa área encontramos duas faixas de transição, o Agreste, que esta próximo do litoral e transita entre o domínio de Mares de Morro, e a Caatinga e a Faixa dos Cocais, que separa a Amazônia.
  • 63. O Agreste • Apresenta um clima menos seco que o da Caatinga e menos úmido que o do litoral, dominado pela passagem das chuvas que vêm do Pólo Sul, e possui vegetação com espécies dos dois domínios que ele separa. • As cactáceas são bem menos presentes e o elemento arbóreo é bastante expressivo. • Atualmente, essa área vem sendo utilizada pela agricultura de hortifrutigranjeiros.
  • 66. Mata de Cocais • Os estados do Maranhão e do Piauí, são os que encerram a maior parte dessa faixa de transição. • Apresenta árvores de babaçu, carnaúba e coqueiros que, devido à pratica da agricultura, acabaram por se tornar predominantes em alguns pontos. • Essas palmeiras representam uma importante fonte de renda para a população nordestina (extração dos cocos, óleos, ceras, alimentação, cobertura (palha), e esteios (tronco) de casas).
  • 70. O Pantanal • O Pantanal Mato-Grossense é uma das principais zonas de transição encontradas no Brasil, pois compreende uma grande diversidade de fauna e flora. • Encontra-se entre os planaltos da parte central do Brasil e a serra da Bodoquena, no Mato Grosso do Sul, em uma depressão de formação geológica recente, que se deu com a elevação da placa tectônica que antes servia de solo ao mar. • Alguns rios de sua drenagem têm importância expressiva: Cuiabá, Taquari, Negro e o Paraguai.
  • 72. Pantanal • O clima é típico de Cerrado, com duas estações climáticas durante o ano, a seca e as cheias dos rios. • Esse regime sazonal ocasiona vastas áreas alagadas durante as cheias, deixando poucas terras acima do nível das águas, e nas lagoas provoca acúmulo de saia quando secam. • A principal atividade nessa faixa é a pecuária, que tem o manejo facilitado pelos dois ciclos. • Os nutrientes trazidos pelas águas adubam as áreas mais baixas, que são usadas no período seco, quando os pastos verdejam. • Durante as cheias, o gado vai para as cordilheiras (áreas mais altas que não sofrem alagamentos) que, reservadas durante o período seca, estão cobertas de gramíneas
  • 73. Pantanal durante o período da seca
  • 74. Pantanal durante o período das cheias
  • 75. Pantanal durante o período das cheias
  • 76. Pantanal • O Pantanal sofre consequências ambientais dramáticas: • A agricultura intensiva do domínio dos Cerrados, nos planaltos, assoreia os rios e suas margens; a exploração mineral polui intensamente os rios; a caça predatória de algumas espécies e o uso pela pecuária vêm diminuindo e até pondo em risco alguns animais. • Outra grande ameaça é a navegação por comboios de barcaças (transportando produtos advindos da mineração, industrialização e incorporação de novas áreas à agricultura moderna, como a soja), que pode levar à diminuição das cheias, pois existe a necessidade de remoção dos meandros dos rios, o que facilita o escoamento das águas.
  • 77. Faixa de transição da região Sul brasileira • Essa faixa de transição está em contato entre as Pradarias e o domínio das Araucárias. • Situa-se em terras altas onde os campos se misturam ao pinheiro araucária e algumas espécies de Cerrado.
  • 78. Faixa de transição da região sul brasileira
  • 79. Faixa de transição da região sul brasileira