A teoria do aparelho psíquico de Freud descreve três partes: o Id, regido pelo prazer instantâneo e impulsos; o Ego, que media entre o Id e a realidade externa; e o Superego, que representa os valores morais e ideais internalizados.
1. A 2ª Teoria do Aparelho
Psíquico
Id: é a parte mais primitiva do
ser humano, sendo formado
pelos instintos sexuais e
agressivos.
O Id também é regido pelo
princípio do prazer. O ID A todo
momento tenta realizar os
desejos e pulsões nele contidos Ali está tudo o que se refere a
vida e a morte, ou seja que estão
retidos no plano do inconsciente
– desejos e traumas
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2. A 2ª Teoria do Aparelho
Psíquico
EGO: serve de mediador entre o id e o meio exterior. O
ego representa o eu, a racionalidade, e ajuda as
pessoas a pensarem, ajuda-as a não agirem pelos
impulsos do id. Nosso contato com a realidade por meio
da consciência.
SUPEREGO: é a parte controladora do pensamento, ou
seja, representa a moral e os ideais que são funções do
superego. O conteúdo do superego refere-se às
exigências sociais e culturais. O superego é constituído
pelos julgamentos que estão presentes na mentalidade
dos indivíduos e são formados por meio de valores
morais e sociais transmitidos pela cultura.
Moral, valores e regras – enviadas pelo ID.
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6. ID PROCESSOS
PRIMÁRIOS
Reservatório dos instintos, fonte da energia
psíquica, princípio do prazer
Diretamente relacionado com a satisfação
das necessidades corporais
Atua para aumentar o prazer e diminuir a
tensão da necessidade
Só conhece a gratificação instantânea
Primitivo, insistente, impulsivo
Pulsões da vida e da morte
Inconsciente Estrutural – Inconsciente
propriamente dito
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8. EGO Processos
Secundários
Razão ou racionalidade - mediação
entre o id e a realidade (isto é, préconsciência e realidade);
Decide quando e como os instintos do
ID
podem
ser
satisfeitos:
momentos, lugares e objetos adequados
Adia ou redireciona impulsos em função
da realidade. Opera de acordo com o
princípio da realidade – contato direto
com a realidade externa.
Equilíbrio – Mecanismos de Defesa
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10. SUPEREGO
Inconsciente – construída a partir das primeiras
experiências da criança
Conjunto de ordens ou crenças - Conceito de
certo/errado, critica ações do EGO. Valor e moral.
Aspecto moral da personalidade - Introjeção de
valores e padrões da família e da sociedade
Intenso, irracional, insistente no objetivo de inibir as
demandas do id, especialmente as relativas ao
sexo e à agressão
Grilo falante
Versão internalizada dos limites externos
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12. MECANISMOS DE DEFESA
Processos realizados pelo ego e são
inconscientes, ocorrem independentemente
da vontade do indivíduo
Exclue da consciência os conteúdos
indesejáveis, protegendo assim o aparelho
psíquico
Ego mobiliza estes mecanismos
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13.
RECALQUE – não vê, não ouve. É como ler uma
página, sem haver uma linha ou palavra. O mais radical dos
mecanismos de defesa. É exemplo disso um paciente se
esquecer de fazer uma tarefa geradora de ansiedade que o
terapeuta lhe recomendou.
FORMAÇÃO REATIVA – Ternura excessiva, superproteção
– que escondem o seu oposto, no caso, um desejo
agressivo intenso. É o caso da mãe que superprotege o
filho, do qual tem muita raiva, porque atribuiu a ele muitas
de suas dificuldades pessoais.
REGRESSÃO – o individuo retorna ás etapas anteriores de
seu desenvolvimento. Ex: enfrentar situações difíceis com
bastante ponderação, e ao ver um barata, sobe na
mesa, aos berros
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14.
PROJEÇÃO – é uma confluência de distorções do
mundo externo e interno. É um mecanismo de uso
frequente e observável na vida cotidiana. Ex: é o jovem
que critica os colegas por serem extremamente
competitivos e não se dá conta de que também o é, às
vezes até mais que os colegas.
RACIONALIZAÇÃO – o indivíduo constrói uma
argumentação intelectual convincente e aceitável. Uma
defesa que justifica as outras. Na racionalização o
EGO, coloca a razão a serviço do irracional e utiliza para
isto o material oferecido pela cultura. Ex: o pudor
excessivo (formação reativa), justificando com
argumentos morais; e as justificativas ideológicas para
os impulsos destrutivos que eclodem na guerra, no
preconceito e na defesa da pena de morte.
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15. ATENÇÃO
Existem muitos outros mecanismos de
defesa, contudo elucidei um pouco da
complexidade do nosso aparelho psíquico
e as estratégias por ele usado quando nos
confrontamos com conflitos que visam
atingir a integridade do nossa estrutura, do
nosso ego.
Estas estratégias defensivas ocorrem a um
nível inconsciente.
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16. TODOS NÓS OS UTILIZAMOS EM NOSSA
VIDA COTIDIANA, ISTO É, DEFORMAMOS
A REALIDADE PARA NOS DEFENDER DOS
PERIGOS INTERNOS OU EXTERNOS, REAIS
E OU IMAGINÁRIOS. O USO DESTE
MECANISMOS NÃO É, EM
SI, PATOLÓGICO, CONTUDO DISTORCE A
REALIDADE, E SÓ O SEU
DESVENDAMENTO PODE NOS FAZER
SUPERAR ESSA FALSA CONSCIÊNCIA, OU
MELHOR, VER A REALIDADE COMO ELA É.
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