2. Modo de produção capitalista
• Sistema econômico: justo ou injusto.
• Economia: extração, produção, distribuição, consumo e descarte de
bens e serviços.
• Modo de vida e modo de produzir a vida material.
• Autor de referência entre os clássicos da Ciências Sociais: Karl Marx.
• Definição:
• MODO DE PRODUÇÃO seria o modo das sociedades produzirem sua
existência, sua vida material, ou seja, suas mercadorias ou bens
para consumo, como explicitamos. E todo Modo de Produção,
segundo este autor, apresentaria as seguintes características:
3. MODO DE PRODUÇÃO
•
•Meios de Produção, como máquinas,
ferramentas e a própria fábrica: propriedades do
patrão.
•Força de Trabalho, que o trabalhador vende em
troca de um salário.
•Relações Sociais de Produção, entre aqueles
que detém os meios de produção e os que detém
a força de trabalho.
4. Modos de produção
• Feudalismo: a produção em grande feudos, ou seja, em largas
propriedades (meio de produção da época), onde os senhores feudais
viviam com suas famílias e utilizavam a força de trabalho dos servos ou
camponeses para a produção de alimentos, fundamentalmente.
• Capitalismo: A PROPRIEDADE PRIVADA, segundo o autor, é a questão
central para compreendê-las. Enquanto conceito, este termo pode ser
definido como um direito, que assegura ao seu titular poderes de usar e
dispor da mesma, a principio de modo absoluto, exclusivo e perpétuo.
Seria este elemento que dividiria a sociedade em dois grandes blocos:
aqueles que detém a propriedade privada dos meios de produção
(Burguesia) e aqueles que NÃO detém propriedade, mas somente sua
força de trabalho para vendê-la em troca de um salário (Proletariado) - a
relação de dominação da burguesia para com o proletariado se inicia
neste momento, bem como o conflito entre eles, sendo esta a função
social da propriedade privada no contexto do modo de produção
capitalista.
• Socialismo
• Comunismo
5. Propriedade privada
• Se antes deste modelo de produção, o artesão ou trabalhador
reconhecia o fruto do seu trabalho, uma vez que o produzia por
inteiro, quase sempre sozinho ou somente com a ajuda de um
aprendiz, agora a burguesia cria um novo mecanismo de
dominação: ela divide o trabalho e especializa o trabalhador numa
determinada função, o que faz com que ele considere que produz
somente um “pedaço” da mercadoria, não merecendo ser
remunerado pela produção da mercadoria como um todo,
diminuindo o salário dos trabalhadores, sem que os mesmos
questionem a decisão.
6. Alienação
• A este processo, que decorre da DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO,
Karl Marx denominou ALIENAÇÃO DO TRABALHADOR, uma vez que
o mesmo não reconhece o fruto do mesmo ou o valor real da sua
produção. O resultado disto não é somente salários mais baixos,
como também maior rapidez na produção, maior produção em si,
menos custos e mais LUCRO para o burguês: a fórmula de eficiência
do capitalismo.
7. MAIS-VALIA
• MAIS-VALIA, que consiste no LUCRO extraído da EXPLORAÇÃO do
trabalhador em sua jornada de trabalho.
• Uma reflexão importante a se fazer, tendo em vista esta noção, é a
de que o trabalhador, neste contexto, além de produzir
mercadorias, se torna também uma destas, contudo com uma
característica peculiar: É A ÚNICA MERCADORIA CAPAZ DE GERAR
MAIS-VALOR PARA O BURGUÊS, e por isso, é a mais necessária para
alimentar este modo de produção.
8. A mais - valia
•Uma coisa é o valor
da força de trabalho,
isto é, o salário, e
outra é quanto esse
trabalho rende ao
capitalista. Esse valor
excedente produzido
pelo operário é o que
Marx chama de mais-
valia.
9. A mais - valia
• Custo de um par de sapatos na jornada de trabalho
de 3 horas
• Meios de produção + salário → 120
+ 30 = 150
• (100 moedas de matéria prima, mais 20 moedas com o
desgaste dos instrumentos, mais 30 de salário diário
pago a cada trabalhador).
10. A mais - valia
•Custo de um par de sapatos na jornada de
trabalho de 3 horas (numa jornada de 9h)
Meios de produção + salário → 120 x 3 = 360
; 360 + 30 = 390 ;
390 / 3 = 130
cálculo do valor dos três pares, a quantia
investida em meios de produção também foi
multiplicada por três, mas a quantia relativa ao
salário – correspondente a um dia de trabalho –
permaneceu constante. Desse modo o custo de
cada par de sapatos se reduziu a 130 moedas.
11. A mais - valia
• Acabamos de confirmar matematicamente que uma coisa é o
valor da força de trabalho, isto é, o salário, e outra é o
quanto esse trabalho rende à/ao capitalista. Esse valor
excedente produzido pelo operário é o que Marx chama de
mais-valia.
12. Propriedade privada
• Ao refletirmos sobre as estratégias de manutenção do sistema
capitalista de produção, nos deparamos com um fato essencial à
reflexão: a propriedade privada, ao estabelecer uma relação entre
aqueles que a detém, e aqueles que são explorados por não detê-la,
cria, necessariamente, uma relação de desigualdade em nossa
sociedade. A princípio de caráter material, essa desigualdade vai
assumindo na dinâmica social, outras faces, se expressando,
inclusive, na ocupação dos espaços na cidade.