2. Monitorando a aprendizagem
• 1. a) A ideia-chave desse autor é a do “homem
cordial” – tipo sociológico que age pela
emoção, abdica da formalidade e do respeito
aos esquemas universais e apoia-se na lógica
de favores. O “homem cordial” não diferencia
o espaço público do espaço privado, ou seja,
ele atua no espaço público com as mesmas
regras e valores utiliza na esfera privada.
3. Monitorando a aprendizagem
• 1. B) Porque o espaço público é tomado como
prolongamento do espaço privado. Essa confusão
de valores favorece a ocorrência de fenômenos
como o coronelismo, o apadrinhamento, o
“jeitinho” e a corrupção, em que os interesses
pessoais estão acima do bem comum. A essa
lógica o autor chamou de patrimonialismo: em
lugar de critérios universais e objetivos, o
“homem cordial” leva em consideração os laços
sentimentais e familiares.
4. Monitorando a aprendizagem
• 1. C) O objetivo é identificar no espaço urbano
algumas práticas identificadas ao
patrimonialismo e práticas relacionadas a normas
universais (modernas). Existem mudanças e
permanências. A vida urbana pede regras
universais e a sociedade brasileira as cria , porém
elas se combinam com a lógica patrimonialista.
Ex: a moderna legislação de trânsito e alguns
expedientes usados por muitos motoristas para
burlá-las é um exemplo.
5. Monitorando a aprendizagem
• Normas específicas para proteger segmentos
específicos (filas especiais para gestantes,
idosos e deficientes físicos).
• Esquemas que contrariam a normas universais
(furar fila).
6. Monitorando a aprendizagem
• “ A casa e a rua” são categorias que se prestam a
uma leitura da sociedade brasileira porque “casa”
e “rua” não se referem simplesmente a espaços
geográficos ou a coisas físicas. São noções que
exprimem valores morais e representam espaços
de ação social. A casa define tanto um espaço
íntimo e privativo de uma pessoa como um
espaço máximo e absolutamente público, como
quando os referimos ao Brasil como nossa casa.
7. Monitorando a aprendizagem
• A rua é vista como lugar do impessoal, do
isolamento e do desumano. É o espaço da
malandragem e do perigo, daquilo que não
tem dono (na rua se pode fazer tudo e de
qualquer forma). Estar em casa ou na rua
envolve mudanças de atitudes, gestos, roupas,
assuntos e mesmo de papéis sociais. É muito
comum que mesmo sujeito que faz questão
de manter sua casa limpa e organizada se
sinta à vontade para jogar lixo na calçada.
8. Monitorando a aprendizagem
• Para muitos brasileiros, atitudes como essa
não são vistas como contraditórias. É por isso
que o código da casa (pessoal e hierarquizado)
e o código da rua (individualista e igualitário)
são percebidos por nós como diferentes, mas
nem por isso exclusivas ou hegemônicas.
9. Assimilando conceitos
• Proibição: dirigir carro usando celular com
fone ou viva voz. (não pode).
• Desconforto da lei: suprimir a praticidade de
usar telefone celular quando e onde se quer
em prol da segurança do motorista,
passageiro e pedestre.
• Jeitinho: se a lei não menciona a proibição de
usar telefone público ao dirigir, o indivíduo
usa (isso pode).
10. Assimilando conceitos
• Modo pacífico de resolver problemas que não
corresponde à realidade social: mesmo se a
situação da charge fosse possível (dirigir e
usar um telefone público ao mesmo tempo), a
lógica da lei estaria em questão, pois seu
objetivo é a segurança do público. (“orelhão).