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Gabarito

Cap. 20 Interpretando o Brasil.
Monitorando a aprendizagem
• 1. a) A ideia-chave desse autor é a do “homem
  cordial” – tipo sociológico que age pela
  emoção, abdica da formalidade e do respeito
  aos esquemas universais e apoia-se na lógica
  de favores. O “homem cordial” não diferencia
  o espaço público do espaço privado, ou seja,
  ele atua no espaço público com as mesmas
  regras e valores utiliza na esfera privada.
Monitorando a aprendizagem
• 1. B) Porque o espaço público é tomado como
  prolongamento do espaço privado. Essa confusão
  de valores favorece a ocorrência de fenômenos
  como o coronelismo, o apadrinhamento, o
  “jeitinho” e a corrupção, em que os interesses
  pessoais estão acima do bem comum. A essa
  lógica o autor chamou de patrimonialismo: em
  lugar de critérios universais e objetivos, o
  “homem cordial” leva em consideração os laços
  sentimentais e familiares.
Monitorando a aprendizagem
• 1. C) O objetivo é identificar no espaço urbano
  algumas        práticas     identificadas         ao
  patrimonialismo e práticas relacionadas a normas
  universais (modernas). Existem mudanças e
  permanências. A vida urbana pede regras
  universais e a sociedade brasileira as cria , porém
  elas se combinam com a lógica patrimonialista.
  Ex: a moderna legislação de trânsito e alguns
  expedientes usados por muitos motoristas para
  burlá-las é um exemplo.
Monitorando a aprendizagem
• Normas específicas para proteger segmentos
  específicos (filas especiais para gestantes,
  idosos e deficientes físicos).
• Esquemas que contrariam a normas universais
  (furar fila).
Monitorando a aprendizagem
• “ A casa e a rua” são categorias que se prestam a
  uma leitura da sociedade brasileira porque “casa”
  e “rua” não se referem simplesmente a espaços
  geográficos ou a coisas físicas. São noções que
  exprimem valores morais e representam espaços
  de ação social. A casa define tanto um espaço
  íntimo e privativo de uma pessoa como um
  espaço máximo e absolutamente público, como
  quando os referimos ao Brasil como nossa casa.
Monitorando a aprendizagem
• A rua é vista como lugar do impessoal, do
  isolamento e do desumano. É o espaço da
  malandragem e do perigo, daquilo que não
  tem dono (na rua se pode fazer tudo e de
  qualquer forma). Estar em casa ou na rua
  envolve mudanças de atitudes, gestos, roupas,
  assuntos e mesmo de papéis sociais. É muito
  comum que mesmo sujeito que faz questão
  de manter sua casa limpa e organizada se
  sinta à vontade para jogar lixo na calçada.
Monitorando a aprendizagem
• Para muitos brasileiros, atitudes como essa
  não são vistas como contraditórias. É por isso
  que o código da casa (pessoal e hierarquizado)
  e o código da rua (individualista e igualitário)
  são percebidos por nós como diferentes, mas
  nem por isso exclusivas ou hegemônicas.
Assimilando conceitos
• Proibição: dirigir carro usando celular com
  fone ou viva voz. (não pode).
• Desconforto da lei: suprimir a praticidade de
  usar telefone celular quando e onde se quer
  em prol da segurança do motorista,
  passageiro e pedestre.
• Jeitinho: se a lei não menciona a proibição de
  usar telefone público ao dirigir, o indivíduo
  usa (isso pode).
Assimilando conceitos
• Modo pacífico de resolver problemas que não
  corresponde à realidade social: mesmo se a
  situação da charge fosse possível (dirigir e
  usar um telefone público ao mesmo tempo), a
  lógica da lei estaria em questão, pois seu
  objetivo é a segurança do público. (“orelhão).

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Interpretando o Brasil

  • 2. Monitorando a aprendizagem • 1. a) A ideia-chave desse autor é a do “homem cordial” – tipo sociológico que age pela emoção, abdica da formalidade e do respeito aos esquemas universais e apoia-se na lógica de favores. O “homem cordial” não diferencia o espaço público do espaço privado, ou seja, ele atua no espaço público com as mesmas regras e valores utiliza na esfera privada.
  • 3. Monitorando a aprendizagem • 1. B) Porque o espaço público é tomado como prolongamento do espaço privado. Essa confusão de valores favorece a ocorrência de fenômenos como o coronelismo, o apadrinhamento, o “jeitinho” e a corrupção, em que os interesses pessoais estão acima do bem comum. A essa lógica o autor chamou de patrimonialismo: em lugar de critérios universais e objetivos, o “homem cordial” leva em consideração os laços sentimentais e familiares.
  • 4. Monitorando a aprendizagem • 1. C) O objetivo é identificar no espaço urbano algumas práticas identificadas ao patrimonialismo e práticas relacionadas a normas universais (modernas). Existem mudanças e permanências. A vida urbana pede regras universais e a sociedade brasileira as cria , porém elas se combinam com a lógica patrimonialista. Ex: a moderna legislação de trânsito e alguns expedientes usados por muitos motoristas para burlá-las é um exemplo.
  • 5. Monitorando a aprendizagem • Normas específicas para proteger segmentos específicos (filas especiais para gestantes, idosos e deficientes físicos). • Esquemas que contrariam a normas universais (furar fila).
  • 6. Monitorando a aprendizagem • “ A casa e a rua” são categorias que se prestam a uma leitura da sociedade brasileira porque “casa” e “rua” não se referem simplesmente a espaços geográficos ou a coisas físicas. São noções que exprimem valores morais e representam espaços de ação social. A casa define tanto um espaço íntimo e privativo de uma pessoa como um espaço máximo e absolutamente público, como quando os referimos ao Brasil como nossa casa.
  • 7. Monitorando a aprendizagem • A rua é vista como lugar do impessoal, do isolamento e do desumano. É o espaço da malandragem e do perigo, daquilo que não tem dono (na rua se pode fazer tudo e de qualquer forma). Estar em casa ou na rua envolve mudanças de atitudes, gestos, roupas, assuntos e mesmo de papéis sociais. É muito comum que mesmo sujeito que faz questão de manter sua casa limpa e organizada se sinta à vontade para jogar lixo na calçada.
  • 8. Monitorando a aprendizagem • Para muitos brasileiros, atitudes como essa não são vistas como contraditórias. É por isso que o código da casa (pessoal e hierarquizado) e o código da rua (individualista e igualitário) são percebidos por nós como diferentes, mas nem por isso exclusivas ou hegemônicas.
  • 9. Assimilando conceitos • Proibição: dirigir carro usando celular com fone ou viva voz. (não pode). • Desconforto da lei: suprimir a praticidade de usar telefone celular quando e onde se quer em prol da segurança do motorista, passageiro e pedestre. • Jeitinho: se a lei não menciona a proibição de usar telefone público ao dirigir, o indivíduo usa (isso pode).
  • 10. Assimilando conceitos • Modo pacífico de resolver problemas que não corresponde à realidade social: mesmo se a situação da charge fosse possível (dirigir e usar um telefone público ao mesmo tempo), a lógica da lei estaria em questão, pois seu objetivo é a segurança do público. (“orelhão).